Categoria: Comunidade

A tribuna na noite do dia 23 foi palco de críticas diretas ao serviço prestado pela Viação Presidente em Lafaiete, como também o aumento aprovado na semana passada pelo Conselho Municipal de Transporte na tarifa urbana passando de R$2,60 a R$2,90.

Na reunião deu entrada a planilha de custos que justificam o aumento da passagem enviada pela Viação Presidente. “Estamos em plena crise e este aumento vai penalizar os mais pobres. Sei que houve aumentos diversos como óleo, pneus, etc, mas não podemos deixar passar este aumento”, sugeriu o vereador Benito Laporte (PROS).

Os vereadores aprovaram um requerimento do vereador João Paulo Pé Quente (PSB) em que cobra ao executivo o envio de documentos em relação ao controle do número de passageiros das linhas e itinerários do transporte coletivo urbano e sobre os valores e lucros obtidos pela concessionária em 2015. “Queremos saber em que planilha de custos a empresa pede esta aumento. Segundo a nossa legislação cabe ao município manter o controle atualizado sobre o valor dos componentes tarifários para promover o reajuste da tarifa”, explicou Pé Quente.

A aprovação da nova tarifa ainda depende da realização de uma audiência pública que referende o aumento e em seguida a assinatura do decreto pelo prefeito Ivar Cerqueira. A audiência já está marcada para o próximo dia 2 de março, a partir das 15:00 horas na Câmara Municipal em que  analisará o pedido de reajuste e revisão tarifária, tanto para o coletivo como também para os taxistas.

Foto de capa:Arquivo

Pista já está liberada para tráfego de veículos

Está em fase de conclusão o serviço de contenção na rua Santa Efigênia, início da estrada de acesso a Ouro Branco, realizado pela Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, por meio da Secretaria Municipal de Obras. Uma grande erosão tomou conta de quase metade da pista, causada pelo rompimento de uma adutora de água da Copasa.

De acordo com o secretário adjunto de Obras, Jackson Weser de Souza, além do serviço de contenção com a utilização de terra e matacões, doados por vários colaboradores, a rede pluvial também foi recuperada e a pista já está totalmente liberada para o tráfego de veículos. “As obras de contenção e drenagem pluvial, terraplanagem e preparação da base para recebimento do pavimento asfáltico no trecho danificado já estão concluídas”, informou. A equipe da prefeitura trabalha agora na execução do meio-fio e das sarjetas A previsão é que o trabalho seja concluído até o fim de semana com a recuperação da pavimentação asfáltica no local.

Jackson informou ainda que a Copasa recuperou a adutora que havia se rompido. Porém, foi notificada pela prefeitura,  após não atender  solicitação da recuperação da pista. “Como não houve resposta da concessionária de água e esgoto a prefeitura atuou de forma emergencial, já que havia riscos de acidentes na via que possui intenso tráfego de veículos”, concluiu Jackson de Souza.

Foto de capa:Divulgação

 

Vídeo causou repercussão nas redes sociais; polícia conclui que ele atropelou animal propositalmente

 

O Delegado Mauricio Carrapatoso concluiu o procedimento investigatório sobre atropelamento de um cão da raça Golden Retriever, no bairro São Dimas, na data de 29 de janeiro, em Conselheiro Lafaiete, por um coletivo da empresa de transportes “Viação Presidente”.

O vídeo postado nas redes sociais pela dona do animal, Rafaela Oliveira Matia, ganhou repercussão em que o motorista propositalmente passa com o ônibus por cima do cachorra.

A Polícia Civil de Minas Gerais durante as apurações foi possível concluir que o atropelamento do animal foi causado pelo suspeito identificado pelo motorista D.A.S.

O autor alegou que teria freado o veículo para que o cão saísse da frente do veículo, esclarecendo. “Eu achei que ele tivesse passado pela lateral do ônibus, quando ouvi o ganido”. Na ocasião, o suspeito alegou que também não percebeu que as rodas traseiras do ônibus passaram por cima do animal.

Por ter assumido o risco do atropelamento, agindo, portanto, com dolo eventual, o suspeito foi indiciado pelo delito de maus tratos com pena de três meses a um ano, majorada de um sexto a um terço, em decorrência da morte do animal e também pelo delito de dano cuja a pena é de detenção de um a seis meses.

Delegado Mauricio Carrapatoso

Após o indiciamento, o procedimento investigatório foi devidamente encaminhado para a justiça. Rafaela disse ter ficado muito triste com o ocorrido com seu cachorro de nome “TOBIAS”  e que irá buscar seus direitos junto a justiça.

Veja o vídeo na íntegra no link: Atropelamento TOBIAS

 

 

Após 6 meses de investigação, a Comissão Especial, instalada para apurar possíveis irregularidades nos pagamentos feitos pelo município ao presidente da (FAMOCOL), Federação da Associação de Moradores de Conselheiro Lafaiete, Ângelo de Souza Júnior, apresentou seu relatório final na noite do dia 17 de fevereiro.  A comissão foi formada por Tarciano Franco (presidente), Divino Pereira, Antônio Severino, José Ricardo Sírio e Washington Bandeira.

A comissão apontou, segundo os documentos encaminhados a Câmara, de que houve irregularidades nos pagamentos efetuados ao presidente entre os períodos 2005 a 2008, na gestão petista de Júlio Barros. A comissão apontou que Ângelo era funcionário público do Estado de Minas Gerais e também era vinculado a secretaria municipal de saúde no cargo de analista de atenção básica e para tal acumulava os dois salários.

Ao mesmo tempo, que também ocupava a presidência da FAMOCOL.

Pelo teor do relatório, a comissão concluiu que há “várias evidências de supostas irregularidades no recebimento dos vencimentos pelo investigado, entre 2005 a 2008, em relação aos contratos de prestação de serviços junto ao município”.

 

Depoimentos

Em depoimento à Comissão, Ângelo Júnior confirmou que exerceu mo cargo no período investigado e confirmou que não havia vínculo empregatício entre a entidade que comandava e a prefeitura.  Ele disse que à época havia repasses para as associações para limpeza dos bairros através da FAMOCOL. Ele afirmou que não recordava de ter assinado contrato de prestação de serviços e disse que houve apenas complementação de seu salário.

Os vereadores apresentaram documentos em que atestavam que Ângelo recebia da prefeitura através de contratos em diferentes cargos. Ele alegou que não ser recordava da assinatura destes contratos. Ângelo afirmou que trabalhava como assessor na área de saúde.

Questionado acerca dos horários de trabalho, ele afirmou que era voluntário na FAMOCOL e que seu tempo era dedicado a prefeitura.

A Comissão analisou o depoimento e concluiu que houve contradições nas falas do presidente da entidade em que ao mesmo tempo afirma não ter assinado os contratos com a prefeitura, em outra passagem dos depoimentos reconhece suas assinaturas nos contratos.

Ao longo da fase das declarações junto a promotoria, solicitadas pela Comissão, o ex secretário municipal de saúde, João Pires, frisou que Ângelo “nunca prestou qualquer serviço à Secretaria ou a outra unidade de saúde mas que ele recordava que Ângelo participava ativamente como conselheiro do conselho municipal de saúde”.

O relatório foi encaminhado à promotoria que também instalou um inquérito civil público para investigar o caso.

 

“Ela gosta muito de estudar, está sentindo muita falta”. Essa é a situação que atormenta há mais de 15 dias, uma moradora de Conselheiro Lafaiete, na região Central de Minas Gerais, que não conseguiu matricular a filha de 20 anos, em uma escola estadual, devido a jovem ser cega. No Estado, o ano letivo começou no dia 11 de fevereiro e adolescente, que vai cursar o 1º ano do Ensino Médio teve a matrícula negada.

“A minha filha sempre estudou em escola pública e sempre deu certo. Ela precisa de uma máquina braile, as folhas especiais para a máquina, soroban (instrumento para cálculo) e de um professor auxiliar dentro da sala. E vaga, eles me falaram que tem, mas que não iam matricular por enquanto, porque precisavam ver como iriam atendê-la”, desabafou a mãe Weliane Neiva de Paula Egg.

Sem saber o que fazer para ajudar a filha a se manter nos estudos, a família tem pedido ajuda pelas redes sociais.

“Ela (a filha) já entrou na escola, devido a este problema, quatro anos mais tarde do que deveria. E isso não foi porque ela tomou bomba, mas devido a inclusão, que veio mais tarde”, lembrou a mãe.

A Escola Estadual Geraldo Bitencourt, no bairro Sagrado Coração de Jesus, é a instituição mais perto da casa da família, que mora no bairro São Judas Tadeu. A mãe solicitou a matrícula uma semana antes do Carnaval e até hoje não obteve nenhuma resposta.

A legislação brasileira obriga as instituições de ensino, sejam elas públicas ou particulares, a aceitarem todos os alunos, como explica a advogada Ana Lúcia de Oliveira, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG).

“Nós temos a lei da diretrizes e bases da educação, temos o plano nacional da educação e a lei brasileira da inclusão de 2015. A educação é direito da pessoa com deficiência. Não se pode negar a matrícula e inclusive tem que ter apoio pedagógico. A discriminação é crime. Os professores devem receber uma capacitação”.

Segundo a advogada, a escola pode ser processada pela família da estudante e a direção pode responder administrativamente e também nas esferas civil e criminal.

“A mãe deve fazer um boletim de ocorrência e levar o caso para a Secretaria de Educação, para que tomem uma medida. Também pode procurar o Ministério Público para denunciar, já que é o órgão fiscal da lei. Ainda, a família pode procurar um advogado e entrar com uma ação por danos morais, porque a estudante está sendo prejudicada, na violação do direto. Mas é importante que família tenha tudo por escrito, documentado, para ter prova ou até gravar as conversas”, orienta.

Ana Lúcia lembra ainda que não há um limite de vagas para pessoas com deficiência nas escolas e que a instituição tem que oferecer os materiais e profissionais para atender as necessidades de cada aluno.

Outro lado

Em contrapartida, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) afirma que, “de acordo com a direção da escola, em momento algum foi negada a vaga para a estudante”.

Ainda conforme o Estado, a direção alegou que a mãe da aluna esteve na escola para saber sobre as vagas disponíveis e adquirir informações sobre o processo de matrícula. No entanto, segundo a secretaria, ela não teria levado a documentação e o laudo, que atesta a deficiência da jovem, necessários para o cadastramento da aluna na unidade de ensino.

Na versão apresentada pela Secretaria de Educação, a mãe teria sido informada de que a estudante teria sim a possibilidade de se matricular na escola. A instituição ainda afirma que a direção teria tentado contato com a mulher, mas não teria obtido retorno.

Por fim, a direção da escola afirmou estar aberta e disponível para receber a matrícula da estudante e para todos os esclarecimentos necessários.

A Secretaria de Estado de Educação afirmou, por meio de nota, que todas as escolas da rede estão abertas para receberem matrículas dos estudantes com deficiência. A pasta embasou sua resposta afirmando que a inclusão na escola está prevista na legislação vigente, onde todos têm direito de acesso ao conhecimento sem nenhuma forma de discriminação.

Escola

A Escola Estadual Geraldo Bittencourt conta com 870 alunos matriculados nos três turnos. Esse número envolve os estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Curso Normal Pós-Médio e Técnico de Informática.

Ao ser questionada se há o material e professor auxiliar para atender as necessidades da aluna, a SEE explicou que para casos de deficiência visual, não estão previstos professores. A pasta argumentou que não disponibiliza este profissional uma vez que o objetivo é realizar a inclusão do estudante, e estimular a autonomia e a independência do mesmo.

No entanto, afirmou que são disponibilizados materiais de suporte, como notebook com leitores, ampliadores de tela e sintetizadores de voz para pessoas cegas ou com baixa capacidade visual para estes alunos.

Esses materiais são disponibilizados para o estudante, segundo a SEE, a partir de um laudo apresentado no momento da matrícula atestando o tipo da sua deficiência. Em seguida, a escola faz a solicitação à Superintendência Regional de Ensino dos equipamentos.

Em Minas

Segundo os dados do Educacenso (2014), em todo o Estado, 33.874 estudantes matriculados na Educação Especial, sendo 29.508 matrículas em 2.859 escolas inclusivas (escolas regulares). A maior incidência, segundo a Secretaria de Educação, é refere-se à deficiência intelectual.

A rede estadual conta com 33 escolas especiais, com 4.366 estudantes matriculados nas escolas exclusivas (escolas que atendem somente estudantes com deficiência), segundo informou o governo do Estado.

Fonte:Jornal o Tempo

Imagem:Reprodução

 

A Secretaria Municipal de Saúde de Conselheiro Lafaiete anunciou nesta segunda-feira, 22/02 a transferência de parte do Centro de Reabilitação do Instituto São Dimas para o prédio da UBS Albinópolis. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Marcos Prates, além da otimização do serviço haverá a melhoria no atendimento à população quanto ao trabalho de reabilitação ortopédica por meio da fisioterapia.

O secretário ressaltou que na UBS Albinópolis o atendimento de reabilitação será destinado apenas aos adultos e idosos.  Crianças e adolescentes continuarão recebendo o atendimento no Instituto São Dimas. Prates afirmou ainda que existe um planejamento para que o Centro de Reabilitação do Instituto São Dimas vá para o prédio onde funciona a Secretaria de Saúde, que terá as suas atividades transferidas para o prédio do antigo fórum. “O prédio da Secretaria de Saúde que tem aproximadamente 700 metros quadrados vai se transformar num grande Centro de Reabilitação com a prestação de vários serviços que facilitará o acesso da população por ficar próximo do centro da cidade”, disse Marcos Prates.

A chefe de Seção de Reabilitação Do município, Rosane Maria da Silva, explicou que o serviço de fisioterapia na UBS Albinópolis será destinado à pacientes com idade acima de 18 anos.  Porém o acesso ao serviço será feito após análise do pedido enviado pelas unidades de PSF.

Já a fisioterapeuta Viviane Pereira Barbosa destacou que os novos equipamentos que estarão sendo utilizados no Centro de Reabilitação vão dar condições aos fisioterapeutas de atender melhor os pacientes. “A Secretaria de Saúde conseguiu adquirir equipamentos novos. O objetivo é atender o maior número de pacientes possível”, afirmou Viviane.

O serviço do Cento de Reabilitação na UBS Albinópolis já está em funcionamento.

Foto:divulgação/PMCL

 

Em meio à polêmica envolvendo a cobrança do alvará sanitário, os empresários do ramo hoteleiro se reuniram na tarde do dia 17 com os vereadores. A intenção foi fazer pressão e tentar reduzir a taxa que neste ano teve um aumento de 2.000% em alguns casos. Após os debates foi definido um novo valor da taxa cuja tabela será enviada ao prefeito Ivar Cerqueira.

Os empresários esperam que ainda este ano a prefeitura reveja os valores cobrados cujas guias já estão sendo entregues ao comércio em geral.

O setor hoteleiro fez críticas ao valor do alvará sanitário e questionaram a destinação dos recursos. “Não sabemos o que está sendo cobrado. Temos apenas uma fiscalização por ano”, disseram os empresários.

Na Câmara os vereadores criticaram a antecipação da cobrança da taxa que venceria apenas a partir de maio.

 Fotos:Correio de Minas 

Lafaiete vai receber em maior o maior evento sertanejo de Minas Gerais e do Brasil. O Clube do Cavalo já está preparando e organizando a festa e prevê que um número recorde de público.

A entidade se mobiliza em torno do tradicional evento e já tem contato com empresários do ramo para promoção da festa, em especial a contratação de artistas de peso.

Segundo informações exclusivas já está pré-agendado 3 nomes de projeção nacional. Para o dia 5, Lafaiete deve receber Eduardo Costa; no dia 6, o maior sucesso do momento: Wesley Safadão pela primeira vez na região. No dia 7, Gustavo Lima traz sua banda para o delírio dos fãs.

O Clube do Cavalo espera esta semana definir junto a prefeitura a cessão do Parque de Exposições para abrigar o mega evento, o maior já acontecido em Lafaiete.

Em tempos de crise, o evento vai movimentar a economia de Lafaiete além de colocar a cidade no calendário das grandes festas do interior de Minas.

Em breve o CORREIO DE MINAS  trará mais detalhes do evento.

Fotos:Reprodução