Vítima conseguiu fugir quando suspeito foi tomar banho. Ela foi levada para atendimento médico
Um homem, de 48 anos, foi preso por sequestrar, torturar e estuprar uma vizinha, de 35, por um dia no bairro Cristina, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito foi preso nessa quinta-feira (2/5).
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima relatou que foi mantida em cárcere privado na casa do suspeito desde quarta-feira (1º/5). Ela afirmou que foi estuprada diversas vezes, ameaçada e agredida.
Ela voltava para casa na quarta-feira quando foi parada pelo suspeito com uma faca de cozinha. Ele obrigou a vítima ir até a casa dele e, na residência do homem, foi submetida a todo tipo de violência sexual.
A mulher afirmou que gritou por socorro diversas vezes, mas não recebeu ajuda. O suspeito ainda espancou a vítima, a deixou sem se alimentar e a ameaçou caso contasse sobre o crime à polícia.
A vítima conseguiu fugir na noite de ontem quando o homem foi tomar banho. A Polícia Militar foi acionada na UPA São Benedito, onde a mulher deu entrada com diversas lesões no rosto e hematomas nos olhos.
A vítima conseguiu fugir na noite de ontem quando o homem foi tomar banho. A Polícia Militar foi acionada na UPA São Benedito, onde a mulher deu entrada com diversas lesões no rosto e hematomas nos olhos.
O homem, que já tem passagens, foi preso e levado para a Delegacia de Polícia Civil.
Homem, de 73 anos, atraía as vítimas para sua casa com promessas de alimentos
Minas Gerais – Um idoso, de 73 anos, foi preso nesta terça-feira (23) suspeito de estuprar três crianças com idades entre 4 e 12 anos. O caso aconteceu na cidade de Itacarambi, no norte do estado. Além da prisão, os policiais também cumpriram mandado de busca e apreensão na residência dele e apreenderam celulares e dispositivos eletrônicos.
A investigação da Polícia Civil iniciou no mês de março deste ano, depois que o Conselho Tutelar do município denunciou que um idoso, residente na comunidade de Remanso, estaria molestando crianças. Logo depois, a diretora da escola onde uma das vítimas está matriculada também procurou a delegacia para contar que havia percebido uma alteração comportamental na menor que, em tese, indicava que ela poderia estar sofrendo abusos.
Durante os levantamentos, os policiais descobriram que o investigado usava uma adolescente para atrair as vítimas para sua residência com promessas de doar doces, alimentos, e ainda, permitindo que elas fizessem uso do seu Wi-Fi. Com isso, ele convencia as vítimas a manter relações com ele.
Segundo apurado, essa adolescente se beneficiava do idoso com presentes e recarga de celular. Em contrapartida, ela convidava as crianças para frequentar a casa do idoso. Ao todo, três vítimas foram identificadas e confirmaram os abusos. São crianças que possuem carência financeira e eram atraídas pelo que o investigado oferecia a elas.
Segundo o delegado William Araújo, a investigação pontual permitiu reunir elementos subjetivos e objetivos de provas que comprovam a autoria e o crime praticado pelo idoso. “Além das provas testemunhais e elementos técnicos coletados, a PCMG também teve acesso a áudios onde o suspeito relata que gosta de ‘novinhas’ e que pagaria com dinheiro, alimentos, além de outros objetos para saciar sua lascívia e manter relações com elas”, explicou Willian, acrescentando que no procedimento instaurado a conduta da adolescente também é investigada por ato infracional.
O idoso foi preso na casa dele e, após os trabalhos de polícia judiciária, encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.
Prisão em flagrante do investigado de 31 anos aconteceu nesta quarta-feira (17).
Um homem de 31 anos foi preso em flagrante nesta quarta-feira (17), em Araguari, no Triângulo Mineiro, por armazenamento de imagens e vídeos de abuso sexual infantojuvenil. A informação foi divulgada pela Polícia Federal (PF).
Ainda segundo a PF, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, foram apreendidos HDs nos quais foi identificado programa de compartilhamento de imagens e vídeo de abuso sexual infantojuvenil.
Todo o material será periciado na busca por novos elementos de prova para somarem às já existentes, visto que os equipamentos utilizados guardam vestígios fundamentais para a comprovação da autoria delitiva.
Segundo a PF, o investigado poderá responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantojuvenil, cujas penas máximas somadas podem chegar a 12 anos de reclusão.
Em um 2º caso de violência contra uma mulher, homem descumpre medida protetiva e ameaça ex-companheira.
Nesta quinta (11/4), a Polícia Civil (PC) de MG divulgou que foram presos em Belo Horizonte dois homens investigados por crimes de violência contra mulheres. Um dos presos, de 32 anos, responderá por tortura, cárcere privado, registro não autorizado da intimidade sexual e violação de dispositivo informático. O outro, de 29 anos, foi preso preventivamente pela prática reiterada de descumprimento de medida protetiva.
1º caso
Foragido desde sábado (6/4), o suspeito de 32 anos teve o mandado cumprido na quarta (10/4), depois que a namorada, de 33 anos, compareceu à Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher (Depam) e relatou os crimes sofridos no bairro São José, região da Pampulha.
De acordo com a delegada Aline Lourenço, “a vítima relatou que foi mantida em cárcere privado na residência dele durante a madrugada de sexta para sábado. No período, o homem a obrigou a se despir e a gravar vídeos íntimos. Ele ainda a ameaçou com uma faca e utilizou essa faca para cortar os cabelos dela, além de agredi-la fisicamente”.
Ainda segundo Aline, “ele usou de tamanha violência, que em um dos atos esganou a mulher e ela chegou a perder a consciência. Ele liberou a vítima sob a ameaça de que se ela procurasse a polícia ele iria divulgar os vídeos”.
2º caso
Já o homem de 29 anos foi localizado na tarde de terça (9/4), no Centro da capital, depois de invadir a casa da ex-companheira, de 24, no Barreiro. O fato ocorreu no domingo (7/4), quando o investigado também teria ameaçado a vítima.
No momento do crime, a mulher estava com o filho que teve com o suspeito, um recém-nascido de um mês. Assim que a mulher procurou a PC, foi requerida a prisão preventiva do suspeito.
Além de ter descumprido medidas protetivas, como explica a chefe da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso e à Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância (Demid), delegada Danúbia Quadros, o investigado tem passagens por roubo e tráfico de drogas.
A jovem, de 28 anos, solicitou a corrida após uma festa, na Cidade Alta, no último fim de semana
A Polícia Civil investiga o caso de estupro sofrido por uma mulher, de 28 anos, no qual um motorista de aplicativo, de 23, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. No último sábado (6), o condutor foi denunciado pela vítima. Ela procurou a delegacia no dia seguinte da viagem, quando acordou com a perna e o órgão genital sujo de sêmem.
A reportagem da Itatiaia teve acesso ao boletim de ocorrência. No documento consta que a mulher estava em uma festa na Cidade Alta, na região Oeste do município, quando chamou pela corrida.
A polícia verificou que, ao invés de a corrida ter sido feita da região até a região central, o trajeto foi alterado para um endereço, também na Cidade Alta, no apartamento do motociclista. A ida dos dois ao apartamento foi confirmada pela polícia, por câmeras de segurança, porém sem nenhum indício de intimidade entre os dois.
A mulher foi encaminhada para o protocolo de atendimento de risco biológico no HPS e o material será encaminhado para análise. Segundo consta no BO, inicialmente, não foram verificados sinais de violência, mas a perita afirmou que não pode antecipar se teria havido ou não conjunção carnal.
A vítima informou à polícia que estava em uma festa com amigos e havia ingerido bebida alcoólica e não se lembra do que teria ocorrido na noite anterior. Lembra apenas que chegou em casa amparada por alguém é que havia vomitado.
A versão do denunciado
Aos militares, o motorista disse que estava em seu horário de trabalho, quando pegou a passageira e a mesma disse que queria transar. Ele foi até a farmácia, comprou preservativos e foram para o apartamento dele, onde tiveram relação sexual. Porém, a mulher começou a passar mal e pediu para ser levada para casa.
O homem havia sido preso em flagrante por estupro de vulnerável, já que a vítima estaria embriagada e não tinha livre consciência do ato sexual.
Ouvido e liberado
Conforme a corporação, inicialmente, o caso foi recebido na Delegacia de Plantão, onde a autoridade policial realizou diligências preliminares, ouvindo os envolvidos.
O suspeito foi liberado. O caso ficará com a Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher.
O aplicativo
A 99 informou, por meio de nota, que lamenta “profundamente o ocorrido e, assim que a denúncia foi registrada na Central de Segurança, o motorista foi bloqueado da plataforma.”
Segundo a empresa, uma equipe especializada foi mobilizada e realizou o acolhimento da passageira e forneceu o suporte e orientações cabíveis. “A empresa está à disposição para colaborar com as investigações das autoridades”, finalizou a nota.
Autor conheceu a vítima no local de trabalho dela e a convidou para jantar. Ele foi preso pela PCDF em Minas Gerais
Investigadores da 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante) desencadearam, nesta quarta-feira (¾), a operação Predador e prenderam um homem acusado de estuprar uma jovem de 25 anos no Distrito Federal. Durante quase um mês, o agressor, identificado como Henrique, assediou a vítima e a coagiu para que ela não denunciasse o fato à polícia. Ele foi preso em Minas Gerais.
Henrique, morador de Uberlândia (MG), traçou um plano para se aproximar da jovem. Os dois se conheceram no local de trabalho da vítima e, para ela, ele disse ser empresário e que estava em Brasília a negócios. Em 13 de fevereiro, o homem convidou a mulher para jantar e chegou a buscá-la na residência.
Segundo as investigações, no dia do jantar, Henrique estava acompanhado da namorada, de 15 anos. A menina foi apresentada à vítima como sendo funcionária dele. O homem afirmou, ainda, que precisaria levar a “funcionária” até o hotel onde estavam hospedados. Na chegada do estabelecimento, o autor persuadiu a vítima a acompanhá-lo.
Ao chegar no quarto, a jovem foi agredida fisicamente, despida à força e violentada sexualmente. A adolescente presenciou todo o crime. Ainda de acordo com a apuração policial, Henrique gravou todo o estupro com o intuito de ameaçá-la.
Divulgação
Temendo a exposição, a jovem foi torturada psicologicamente por quase um mês. Em 26 de fevereiro, o autor aproximou-se da mãe da vítima e, apresentando-se como seu namorado, conseguiu o número de celular dela. Por mensagem, ele enviou o vídeo do estupro dias depois.
Os policiais da 11ª DP requereram na Justiça a prisão preventiva de Henrique, a qual foi cumprida nesta tarde. “A Polícia Civil do Distrito Federal reitera a importância de as mulheres denunciarem crimes sexuais, pois somente dessa maneira é possível efetivar a justiça, a responsabilização criminal, proteger as vítimas, prevenir futuras ocorrências e promover mudanças sociais por meio de políticas públicas, legislação e aperfeiçoamento dos serviços de apoio”, afirmou o delegado à frente do caso, Bruno Endo.
Suspeito foi denunciado por familiares das vítimas em Divinópolis, na região Centro-Oeste
Um homem de 40 anos é procurado pela polícia após ter sido denunciado por estuprar a própria filha, de 13 anos, e uma amiga dela, de 22 anos, ambas com deficiência intelectual. Os abusos sexuais teriam sido cometidos neste domingo (24) em Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas.
Familiares das vítimas, que moram no bairro Jardim Copacabana, acionaram a Polícia Militar para denunciar o caso. Segundo testemunhas, o homem ainda teria ameaçado a filha de morte caso ela denunciasse o estupro para a mãe ou outras pessoas.
O suspeito não foi localizado até o momento e segue sendo procurado pela Polícia Militar. Informações podem ser repassadas de forna anônima pelos telefones 190 ou 181.
Um homem, de 48 anos, foi preso, nessa quarta-feira (13), suspeito de abusar sexualmente de seis adolescentes, com idades entre 12 e 15 anos, em Aguanil, região Oeste de Minas Gerais.
Conforme a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o suspeito era monitor de ônibus escolar e as vítimas eram alunas de escola pública da cidade. Investigações apontam que os crimes ocorreram em setembro de 2023 por dez vezes.
O inquérito foi concluído em 1º de março deste ano, com indiciamento do investigado por estupro de vulnerável, tentativa de estupro de vulnerável e importunação sexual.
O cumprimento da Lei da Ficha Limpa figura como o principal motivo para a cassação, seguido pela compra de votos e o abuso de poder econômico e político
A sete meses das eleições municipais, levantamento feito pelo GLOBO aponta que pelo menos 96 prefeitos eleitos em 2020 perderam seus mandatos, o equivalente a dois chefes de Executivo por mês desde que assumiram seus postos. O cumprimento da Lei da Ficha Limpa figura como o principal motivo para a cassação, seguido pela compra de votos e o abuso de poder econômico e político. O estado com o maior número de trocas é São Paulo. Já os partidos que mais perderam municípios foram o MDB e o PSDB. Para especialistas, apesar da morosidade da Justiça e os muitos recursos apresentados pelas defesas dos políticos, o número de cassações é considerado expressivo.
De acordo com o levantamento, que teve como base informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a realização de eleições suplementares, 56 prefeitos eleitos em 2020 foram enquadrados na Lei da Ficha Limpa. As irregularidades que levaram à inelegibilidade dos candidatos passaram pela rejeição de contas de governos anteriores, condenações por improbidade administrativa, danos ao Erário e penas criminais, além do uso irregular dos meios de comunicação.
“Resultado expressivo”
A compra de votos também desponta como uma prática enraizada nas eleições municipais. Ao menos 15 investigações resultaram em cassação. Já o abuso de poder político e econômico, como gastos de campanha que superaram o previsto pela legislação eleitoral, renderam 12 cassações. Há também entre os motivos para as condenações questões como irregularidades na prestação de contas de campanha e nos registros de candidaturas e partidos. A desincompatibilização de cargos públicos fora do prazo determinado pela legislação e os chamados grupos familiares — quando parentes diretos são eleitos e configuram um terceiro mandato consecutivo, o que é proibido — também pesaram nas decisões da Justiça Eleitoral.
— A julgar pela morosidade da Justiça, conseguir condenar quase 100 prefeitos é um resultado expressivo. Situações como a compra de votos estão ainda muito forte nas eleições, assim como as comunidades “fechadas eleitoralmente” com o crime, como as regiões dominadas pelas milícias — afirma a professora e doutora em Políticas Públicas pela Uerj, Mônica Rodrigues.
Os municípios consideradas pequenos, com até 50 mil habitantes — de acordo com a classificação do IBGE —, lideram o ranking da dança das cadeiras. No total, 38 cidades com populações entre 10 mil e 50 mil habitantes tiveram mudanças na prefeitura; seguidas pelas de 5 mil a 10 mil, com 29 cassados, e as de até 5 mil moradores, 16. O montante dos três grupos representa 86% dos municípios que tiveram novos prefeitos motivados por cassações. As cidades com população entre 50 mil e 100 mil somaram dez substituições, e as com mais de 100 mil, três.
— Infelizmente, as cidades menores são mais vulneráveis porque não existe trabalho e o maior empregador é a prefeitura, através de cargos comissionados, em que o concurso não é necessário. Isso só alimenta o ciclo do clientelismo — afirma Mônica, ao destacar a importância do voto. — O dia em que o eleitor entender e acreditar que o voto é a melhor arma para “fazer justiça”, teremos chegado a uma sociedade melhor. Tem gente que se orgulha de não votar porque os políticos são ruins. Isso só ajuda os piores a se manterem no poder.
O levantamento feito GLOBO também indica que MDB e PSDB foram os partidos com mais prefeitos que perderam mandatos: ao todo 14 cada. Em seguida estão PL e PSD, com 11 cada; PP, dez; seguido pelo antigo DEM, com oito; Republicanos e PDT, cinco cada. Já entre os estados, São Paulo lidera o ranking, totalizando 20 prefeitos cassados; Rio Grande do Sul, dez; Minas Gerais, oito; Santa Catarina, Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro cinco cada.
De dinheiro a novilhas
A prática de compra de votos foi comprovada em 15 ações que renderam a cassação de prefeitos. Com apenas 2,3 mil habitantes, Cerro Grande, no Rio Grande do Sul, é uma das cidades em que houve eleição suplementar. Valmor José Capeletti (PP), eleito em 2020, perdeu o mandato após ação em que o Ministério Público Eleitoral ) acusou sua chapa de compra de votos e abuso de poder econômico. As investigações chegaram a um grupo de cabos eleitorais que teria feito ameaças e praticado violência contra eleitores para obrigar o voto em Capeletti. Onze pessoas foram denunciadas. À época, o prefeito cassado negou ilegalidade.
Na pequena cidade catarinense de Presidente Castello Branco, com cerca de 1,6 mil habitantes, o então prefeito Tarcílio Secco (PL) também foi acusado de compra de votos e abuso de poder econômico. As denúncias davam conta de entrega de dinheiro vivo a brita para construção. À época, Secco negou as acusações.
Já em Itapemirim, cidade de 35 mil habitantes do Espírito Santo, o TSE cassou por unanimidade o então prefeito reeleito Thiago Peçanha (Republicanos), por abuso de poder político. Em troca de apoio político para sua reeleição, o político teria feito contrações irregulares de funcionários para a prefeitura em seu último ano de governo em benefício à sua candidatura e aumentado propositalmente os investimentos em um programa de distribuição de novilhas para pequenos produtores, com o mesmo objetivo. Peçanha negou as acusações.
Troca de benefícios
Para Mayra Goulart, professora de Ciência Política da UFRJ e coordenadora Laboratório de Partidos Eleições e Política Comparada — grupo que publicou no no ano passado o primeiro volume do Guia de Eleições Municipais com informações sobre o Estado do Rio —, existem candidatos com uma estrutura de campanha que sustenta essa prática antiga de trocar benefícios por votos. Mas a pesquisadora alerta que hoje, muito além da compra de votos, as eleições têm como desafio a violência e a coação contra eleitores, funcionando também como uma forma de controle das urnas e abuso de poder:
— Muitos políticos têm equipes de trabalho que cuidam dessa questão da compra de votos. Cabos eleitorais organizam a entrega de benefícios, e a compra de votos acaba incluindo uma gama de produtos e serviços que vão desde a entrega de uma camisa a cestas básicas ou dinheiro. Mas hoje a compra de votos vai além disso e também passou a envolver a violência, a ameaça, a coação contra os eleitores que não votarem em determinados candidatos. São práticas muito perigosas que também têm de ser pensadas.
Para Mayra, a eleição municipal é o momento em que o político está mais próximo dos eleitores e que a cassação de um mandato representa não só a perda de mandato, mas também a interferência do Judiciário em uma vontade do eleitor, expressa pelo voto:
— É importante também destacar o risco de interferência na vontade da população. O voto é precioso.
Após a cassação dos prefeitos, os eleitores dos municípios de Massaranduba (PB), Pedro Velho (RN) e Dom Expedito Lopes (PI) voltaram ontem às urnas para escolherem os novos titulares do Executivo municipal. Até o fim do mês, será a vez de os eleitores de Armação de Búzios, na Região dos Lagos, e Analândia (SP) escolherem um novo prefeito.
Mãe do menino, que presenciou toda a ação, também foi indiciada por omissão em Uberlândia, no Triângulo Mineiro
O homem de 40 anos que obrigou o enteado de 8 anos a comer mato e brita foi indiciado pela Polícia Civil pelo crime de tortura em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A agressão teria sido motivada pelo fato da criança pedir mais comida após o almoço. A mãe do menino, de 34 anos, que presenciou toda a ação, também foi indiciada por omissão.
A ação, que ocorreu em 12 de fevereiro no estacionamento do prédio onde eles moram no bairro Esperança, foi filmada por um vizinho, que denunciou o caso para a polícia. As imagens mostram o homem caminhando em direção ao canteiro do estacionamento e pegando uma quantidade de mato, que ordenou que o enteado ingerisse.
Diante da recusa do menino, ele o agrediu com um tapa no rosto e o forçou a mastigar o material. Posteriormente, obrigou o menino a comer britas, desferindo novas agressões quando a criança resistiu.
O vizinho que denunciou o caso relatou que toda a ação foi acompanhada pela mãe do menino, que inicialmente negou os fatos, mas acabou confessando após assistir às imagens. O padrasto também assumiu as agressões, alegando que ficou irritado com o enteado após o menino pedir mais comida após o almoço.
Ambos foram presos em flagrante e conduzidos para a delegacia da Polícia Civil, ainda na época do crime. Segundo o boletim de ocorrência, eles afirmaram ser usuários de drogas. O garoto foi encaminhado para uma casa de acolhimento da cidade.
FONTE O TEMPO
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