Cidades são alvos de mega operação da PF e mira suspeitos de abuso sexual contra crianças e adolescentes

A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), deflagraram na manhã de hoje, 18/10/2023, a Operação Mais Fortes que o Mal no combate aos crimes de abuso sexual infantojuvenil.

A PF cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, expedidos pelo Juízo da Justiça Federal mineira, sendo 2 mandados pela Superintendência Regional sediada em Belo Horizonte, 2 pela Delegacia em Divinópolis, 2 pela Delegacia em Ipatinga, 3 pela Delegacia em Juiz de Fora, 3 pela Delegacia em Montes Claros, 2 pela Delegacia em Uberaba, 1 pela Delegacia em Uberlândia e 2 pela Delegacia em Varginha.

A PCMG também cumpriu, nesta data, mandados contra os mesmos crimes, só que expedidos pela Justiça Estadual mineira. Foram 10 mandados, sendo 9 de busca e apreensão e um de prisão, cumpridos por equipes do Departamento Estadual Investigação, Orientação e Proteção à Família e do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes. Na ação, foram cumpridos 2 mandados em Belo Horizonte, 1 em Pará de Minas, 1 em Nova Serrana, 2 em Ipatinga, 1 em Cataguases, 1 em Juiz de Fora, 1 em Carandaí, 3 em Montes Claros, 2 em Uberaba, 1 em Coromandel e 2 em Varginha.

As investigações seguirão com análises dos materiais apreendidos na data de hoje, com o fim de buscar identificar eventuais vítimas que se encontram retratadas nos arquivos de imagem e vídeo encontrados, bem como para responsabilização de todos os usuários. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes, cujas penas máximas somadas podem chegar a até 10 anos de prisão.

PCMG indicia líder religioso por abuso sexual a mulheres e menores

Em depoimento, vítimas relataram que suspeito se aproveitava para tocar o corpo delas durante sessões espirituais.
Nessa quarta-feira (23/8), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou um homem de 73 anos, líder religioso, suspeito por atos libidinosos cometidos contra mulheres e adolescentes que frequentavam seu templo. Os crimes teriam ocorrido em Santos Dumont, na Zona da Mata mineira.
As investigações apontaram que o indivíduo teria se aproveitado da condição de líder religioso para cometer os abusos, sendo identificadas até o momento quatro vítimas, duas adultas e duas menores de idade. Em depoimento, elas relataram que o suspeito se aproveitava para tocar o corpo delas durante sessões.
O investigado foi ouvido e negou os fatos, porém, com base nas provas reunidas pela PCMG, foi indiciado com base no artigo 215 do Código Penal: “Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima”.

https://youtu.be/uN-__exKElM

PCMG indicia líder religioso por abuso sexual a mulheres e menores

Em depoimento, vítimas relataram que suspeito se aproveitava para tocar o corpo delas durante sessões espirituais.
Nessa quarta-feira (23/8), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou um homem de 73 anos, líder religioso, suspeito por atos libidinosos cometidos contra mulheres e adolescentes que frequentavam seu templo. Os crimes teriam ocorrido em Santos Dumont, na Zona da Mata mineira.
As investigações apontaram que o indivíduo teria se aproveitado da condição de líder religioso para cometer os abusos, sendo identificadas até o momento quatro vítimas, duas adultas e duas menores de idade. Em depoimento, elas relataram que o suspeito se aproveitava para tocar o corpo delas durante sessões.
O investigado foi ouvido e negou os fatos, porém, com base nas provas reunidas pela PCMG, foi indiciado com base no artigo 215 do Código Penal: “Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima”.

https://youtu.be/uN-__exKElM

Enfermeira do Hospital aciona PM por suspeita de abuso sexual em criança

Uma criança de dois anos deu entrada no Hospital Nossa Senhora das Mercês, em São João del-Rei (MG) e enfermeira acionou a Polícia Militar, desconfiando tratar-se de um possível caso de abuso sexual. O caso aconteceu na noite de quinta-feira (29), quando um menino foi atendido na UPA e transferido para o Hospital apresentando inchaço no órgão sexual e um pequeno sangramento. 

Segundo relatou aos policiais, a enfermeira do Hospital Nossa Senhora das Mercês contou que desconfiou que os sintomas pareciam de um caso de abuso sexual contra um menor de idade. A criança foi atendida pelo médico e será feito acompanhamento para esclarecer o que poderia ter acontecido.

Em contato com a mãe da criança, ela relatou que na segunda-feira (26), o menino ficou em uma creche, e após ele ter chegado em casa visualizou o inchaço e o sangramento. De acordo com mãe, ao perceber esses sintomas, ainda teria perguntado a duas funcionárias da creche sobre o fato, mas a resposta foi de que não teria ocorrido qualquer situação estranha, que elas tenham percebido.

Com informações: Rádio Emboabas

Homem é assassinado a tiros por enteado e abuso sexual seria a motivação do crime

Um homicídio foi registrado nesta sexta-feira (03) em São João del-Rei (MG), no bairro Tejuco por volta de 16h. A PM foi chamada para checar uma ocorrência de disparo de arma de fogo no interior da residência. Quando chegaram, encontraram a residência aberta, e nos fundos da casa as equipes encontraram um homem de 59 anos caído sem os sinais vitais.

Moradores do bairro ouviram apenas os disparos e chamaram a Polícia. A princípio levantou-se a possibilidade do crime ser um latrocínio, visto que a vítima havia feito um empréstimo a poucos dias no valor de R$10 mil, mas no bolso da vítima, na presença de um familiar, foram encontrados no momento da perícia mais de R$4. mil e um comprovante de saque. Segundo a assessoria da Polícia, os militares foram informados também de que a vítima seria usuário de drogas, o que poderia ter motivado também a sua morte.

Durante a perícia, constatou-se dois disparos de arma de fogo no corpo, um no braço direito e outro no braço esquerdo, sendo que ambos os projéteis atravessaram os braços. O projétil do braço esquerdo atravessou o membro e reentrou no corpo da vítima na altura do tórax. Imediatamente após o fato, equipes policiais iniciaram rastreamento com o intuito de identificar e capturar o suposto autor do crime, e por volta das 16h45, uma ligação anônima, denunciou que a autoria do crime recaía em um homem de 39 anos, enteado da vítima.

Foi apurado que a vítima, em data passada, foi  acusado de ter praticado abuso sexual na irmã do enteado, fato que poderia ter motivado o suposto autor a executar a vítima. A PM recebeu também informações de que o enteado estaria albergado na APAC, o que foi confirmado após consulta. Em contato com o enteado, após ser colocado a par dos fatos, primeiramente negou envolvimento no delito, mas posteriormente confessou a autoria do crime, e relatou que diante do abalo emocional de ter perdido sua mãe, que faleceu no ano de 2007, além dos abusos sexuais que sua irmã sofreu, supostamente praticado pela vítima do homicídio, foi em sua bicicleta até a casa da vítima, portanto um revólver calibre, 32 efetuou seis disparos em sua direção, e logo em seguida, fugiu novamente na sua bicicleta.

Quanto a conduta e participação de um menor no crime ele preferiu se manter em silêncio. Porém, no último domingo (05), o menor foi abordado por equipes policiais do 38º BPM, e ao ser questionado sobre a sua participação no homicídio, assumiu ter participado. A arma do crime não foi localizada, porém com o menor a PM encontrou a réplica de uma pistola, e ele foi encaminhado à Delegacia de Plantão. O acusado também foi levado à Delegacia.

PM é acionada por suspeita de abuso sexual contra bebê em creche

Uma criança de 1 ano e cinco meses pode ter sido vítima de abuso sexual em um Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) de Nova Serrana, no Centro-Oeste de Minas. O caso foi denunciado na segunda-feira (2), mas divulgado nesta quinta (5). 

Segundo a PM, a solicitação foi feita por um enfermeiro que atendeu a criança no hospital. A mãe da vítima, de 29 anos, contou que o filho estava irritado durante o banho, e não permitia que as nádegas eram tocadas. 

A mulher então percebeu que a genitália da criança apresentava lesões, e por isso procurou atendimento médico. Os militares foram até a instituição de ensino que a vítima frequenta, e ouviram das profissionais que a rotina de trato para com a criança estava dentro da normalidade. Disseram ainda que, dias antes, a mãe solicitou que não fossem dados banhos no filho na instituição.

A ocorrência foi registrada junto à Polícia Civil, que acompanha o caso. Em nota, a prefeitura se sensibilizou com a família da vítima, e confirmou que tomará as medidas administrativas cabíveis ao fim da investigação, que será acompanhada pela entidade. (Itatiaia)

Polícia investiga padre por suspeita de abuso sexual

A Polícia Civil investiga mais um padre na região metropolitana de Belo Horizonte por suspeita de abuso sexual. O inquérito analisa possíveis crimes cometidos pelo padre Bernardino Batista dos Santos, da paróquia Cristo Rei, no bairro Amazonas, em Contagem.

Os abusos teriam acontecido há, pelo menos, 20 anos, quando ele era pároco da Igreja Santa Luzia, no bairro Paraíso, em Belo Horizonte. A advogada Ana Carolina Campos Oliveira acompanha as vítimas. “Eu fui procurada por uma das vítimas na semana passada. A partir disso, inúmeras vítimas começaram a me procurar”, conta.

Conforme advogada, as vítimas relataram similaridades nos abusos. “A maioria delas tinha entre sete e oito anos. Existem fatos muito antigos, que iniciaram na década de 80, e existem fatos recentes”.

Após as denúncias, a arquidiocese de Belo Horizonte afastou o padre. Em nota,  a Comissão Arquidiocesana para a Proteção de Crianças, Adolescentes e Vulneráveis de Belo Horizonte disse ter aberto processo de apuração interno. Segundo a Polícia Civil, o procedimento está sob sigilo. 

Outro caso na Grande BH

Conforme a Itatiaia vem informando, em Santa Luzia, também na Grande BH, o padre José Carlos Pereira, da paróquia do bairro São Benedito, é investigado pela polícia por abuso sexual. Ele foi denunciado por fiéis e funcionárias do colégio de propriedade do padre.

As vítimas relataram terem sofrido abusos sexuais há anos. O religioso é suspeito de passar a mão nas partes íntimas das mulheres e beijá-las na boca. Após as denúncias, o padre foi afastado das atividades da igreja. A previsão é que o inquérito seja finalizado até semana que vem. 

PM procura suspeito de abusar sexualmente pessoa com deficiência

Na data de ontem (4), compareceu na sede do Pelotão da Polícia Militar de Ressaquinha uma senhora, acompanhada da psicóloga do CREAS do município, que relatou para a Polícia Militar que no dia 29 de outubro seu irmão, de 51 anos, que é portador de necessidades especiais estava em casa quando, foi até lá um cidadão, da região de Vargem do Amargoso.

Segundo a senhora, o homem já tinha o hábito de frequentar a casa da vítima. Quando ela chegou em casa, ela alegou que visualizou o irmão mantendo relação sexual na condição passiva com esse sujeito. 

A mulher informou ainda que não acionou a PM na data dos fatos porque seu irmão já é assistido pelo CREAS. 

O autor foi identificado e a Polícia Militar continua em rastreamento para localizá-lo. 

A Tenente Lidiane, chamou atenção para que as pessoas, principalmente as que são garantidoras, se atentem e que cuidem das pessoas mais vulneráveis, que são aquelas que não tem condição de consentir. Ela pediu ainda para que as pessoas se atentem para a presença de estranhos nas suas residências e inclusive parentes com conduta duvidosa, uma vez que na maioria dos casos, esses tipos de abuso são praticados por pessoas conhecidas.

Com informações de Tenente Lidiane. 

FONTE BARBACENA TEM

Ex-funcionária de colégio religioso denuncia padre por assédio sexual

Ela contou à polícia que trabalhou no colégio durante dois anos e conviveu com as investidas do religioso semanalmente. O padre nega as acusações

Uma mulher denunciou o padre José Carlos Pereira por assédio sexual, nesta quinta-feira (28). Ele é dono do colégio onde ela trabalhou por dois anos, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a vítima, o padre sempre se aproximava às sextas-feiras com alguma forma de assédio ou importunação sexual.

“Ele tocou meu seio. Só que eu pensei que teria sido um esbarrão. Teve um episódio que ele me chamou na porta do colégio e ele beijou o canto da minha boca. E aí eu percebi que não era sem querer. Aconteceu de novo. Ele me chamou, na hora de se despedir, tentou beijar minha boca”, descreveu a mulher que não quis se identificar.

A mãe da vítima contou que está arrasada.

“A gente que é mãe nunca está preparada para ver os filhos da gente passar por situações humilhantes, ainda mais nas condições que a minha filha passou. Eu diria que, assim, de todas as decepções que eu passei na minha vida, nada se compara a essa”, desabafou.

Outras vítimas

A mulher que fez a denúncia à Polícia Civil contou que outras funcionárias também passaram por situações semelhantes.

“A gente compartilhava experiências ruins. A gente sempre contava uma para a outra o que que acontecia. Aí foi assim que eu descobri que eu não estava sozinha”, alertou.

A polícia informou que a investigação é feita na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Santa Luzia. O caso tramita em segredo de Justiça para não prejudicar as apurações.

A reportagem da TV Globo conversou com o padre. Ele não quis gravar entrevista, mas afirmou estar surpreso com a denúncia, sobre a qual não tinha conhecimento.

A Arquidiocese de Belo Horizonte informou que confia no adequado processo de apuração das denúncias. a instituição afirmou que busca a verdade em parceria com as autoridades e que, diante da seriedade da questão, é importante ter rapidez nas apurações para que tudo se esclareça.

FONTE G1

Filhos da dor: quase duas mil crianças engravidaram após estupro

Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que, entre 2011 e 2016, 1.875 meninas entre 10 e 14 anos ficaram grávidas em decorrência de abuso sexual

Perverso, covarde, o abuso sexual de crianças e adolescentes está sendo discutido em horário nobre, na novela O Outro Lado do Paraíso, das 21h, da Globo, com o drama da jovem Laura (Bella Piero), que foi molestada pelo padrasto na infância, quanto tinha 8 anos.  “Não foi uma nem duas vezes, foram várias…”, contou a angustiada personagem, entre lágrimas, revelando uma das facetas do crime: em grande parte dos casos, a agressão acontece mais de uma vez. Entre 2011 e 2016, o Brasil registrou mais de 32 mil casos de estupro de garotas entre 10 e 14 anos – 1.875 delas acabaram engravidando de seus algozes. Não se sabe quantas dessas gestações foram até o fim. Mas o fato é que meninas que tiveram a infância usurpada pelo abuso sexual, além de lidar com as consequências do trauma, como a depressão, descobriram que carregavam no ventre um fruto da dor. Na maioria dos casos (68,5%),  o autor da violência que resultou em gravidez foi um parente ou alguém em quem a vítima confiava.


O fato de grande parte dos estupros que resultam em gravidez acontecer dentro de casa, por um parente ou alguém próximo, faz com que as notificações sejam muito baixas

Maria de Fátima MarinhoMédica, diretora do Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, do Ministério da Saúde.

No mesmo período (entre 2011 e 2016), 16.680 adolescentes entre 15 e 19 anos foram estupradas. Embora o número seja menor do que os de vítimas de violência sexual até 14 anos, a quantidade de casos em que a agressão resultou em gravidez foi maior: 2.387. Os números são da pesquisa “Estupro e gravidez de adolescentes no Brasil: características e implicações na saúde gestacional, no parto e no nascimento”, coordenada por Maria de Fátima Marinho, diretora do Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, do Ministério da Saúde. Os dados servem como base para a formulação de políticas para enfrentar o problema, mas sabe-se que são aquém da realidade.

O quadro é mais sombrio do que os registros oficias deixam revelar. O fato de grande parte dos estupros que resultam em gravidez acontecer dentro de casa, por um parente ou alguém próximo, faz com que as notificações sejam muito baixas. “Por ano, nascem 25 mil bebês de menores de 15 anos. O que podemos afirmar, com certeza, que foi em decorrência de um estupro ainda é muito pouco, justamente porque muitos casos são intrafamiliares”, diz Maria de Fátima.

As notificações de estupro são maiores entre a população mais pobre. Mas isso não significa afirmar que a violência sexual contra adolescentes seja tão menor nas classes mais abastadas.  “A notificação de nascidos vivos em todo o país é obrigatória, mas temos um maior controle nos hospitais públicos, para onde vão as famílias com menos recursos. Uma família de classe média ou classe alta pode esconder mais facilmente uma gravidez por estupro”, diz Maria de Fátima, que coordenou a pesquisa do Ministério da Saúde.

O estudo também mostra que a maioria das crianças e adolescentes que sofreram abuso sexual no país é negra (58,1% das meninas estupradas entre 10 e 14 anos; 53,5% das vítimas entre 15 e 19 anos). Ele também aponta que muitas das meninas que engravidaram antes dos 14 anos (em decorrência de estupro, ou não) começaram o pré-natal tardiamente – apenas 53,4% começaram a fazer as consultas e exames de acompanhamento da gestação ainda no primeiro trimestre. Entre elas, 21,8% tiveram parto prematuro.  É um ciclo vicioso: a vítima é estuprada dentro de casa, a família esconde, ela não tem acesso ao aborto legal, nem ao acompanhamento médico para sua gravidez. O estrupo só é notificado quando esta menina vai dar à luz. “Em muitos casos a mãe sabe, mas acaba suportando esta situação porque ela também é vítima de violência doméstica”, afirma Maria de Fátima.  “Essas meninas são prisioneiras desta situação”, lamenta.

O Nordeste apareça como a região onde há mais casos de gravidez de meninas entre 10 e 14 anos – 37,6%, do total -, seguido pelo Sudeste (26,3%) e o Norte, 18,7%. A pesquisa também mostra que, em todo país, em cinco anos, nasceram 3.276 bebês de mães, até 14 anos, com notificação de estupro, embora, como ressalva da Dra. Fátima, os nascimentos “não necessariamente estejam relacionados à notificação”. Por lei, o sexo ou “qualquer ato libidinoso” envolvendo adultos e menores de 14 anos é considerado estupro de vulnerável, mesmo com consentimento da vítima. O Ministério da Saúde quer propor que toda menina menor de 15 anos que dê à luz gere um alerta para uma investigação.  A ideia é que um agente comunitário vá à casa dela para verificar em que condições vive aquela família. Embora a lei garanta o acesso ao aborto legal a todas as vítimas de violência sexual, a maioria dessas meninas sequer sabe disto. “Elas não têm autonomia, informação, nem cuidado. É preciso uma interferência externa para tirá-las desse ciclo de violência em que vivem, criar um sistema de apoio e proteção”, conclui Fátima Marinho.

FONTE PROJETO COLABORA

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