Fundação oferece bolsas de até R$ 6.729 por mês para mestrado e doutorado na Alemanha

Um auxílio de R$ 6.710 é garantido nas bolsas de mestrado e doutorado na Alemanha. As inscrições seguem até outubro. Confira a relação de documentos.

A Fundação Rosa Luxemburgo está com inscrições abertas para bolsas de mestrado e doutorado. Quem deseja estudar na Alemanha, por exemplo, tem até o dia 1 de outubro para garantir a inscrição. A ajuda oferecida é de até R$ 6.710 por mês. Saiba quem pode participar para garantir uma das vagas.

Para as bolsas de mestrado, o programa paga 830 €, cerca de R$ 4.388, além de uma ajuda adicional para seguro saúde e enfermagem. Os estudantes de doutorado ganham a bolsa mensal de 1.300 euros €. Na cotação atual, esse número chega a valer uma média de R$ 6.710.

Bolsas de mestrado e doutorado

O critério de seleção para as vagas para fazer mestrado e doutorado na Europa é o bom desempenho acadêmico e proficiência na língua alemã. Os interessados em concorrer devem enviar um certificado de matrícula em alguma instituição de ensino da Alemanha.

É preciso apresentar ainda uma carta de recomendação de um professor universitário, além do currículo, diploma de graduação e a comprovação de ter proficiência em alemão.

Os interessados nas bolsas de doutorado e mestrado devem estar de acordo com os princípios da Fundação Rosa Luxemburgo, ou seja, a experiência em grupos políticos, organizações não governamentais (ONGs) e comitês universitários.

Os alunos devem ter ainda um visto de estudo para a Alemanha ou uma autorização de residência no país. Quem não estiver com esse documento pronto na data de inscrição terá um pouco mais de tempo para enviá-lo à instituição. O prazo termina em 1 de abril de 2023.

No site da Fundação Rosa Luxemburgo, a relação completa de documentos de inscrição para os estudantes internacionais está disponível. Todos eles devem ser enviados no formato PDF. O prazo final para envio de todas as informações exigidas para o site oficial da Fundação é até 1 de outubro.

Saiba mais

A Fundação Rosa Luxemburgo foi criada em Berlim em 1990. É uma instituição nacional de educação política, sendo reconhecida como um fórum de discussão para o pensamento crítico e centro de pesquisa para o desenvolvimento social progressivo.

FONTE EDITAL CONCURSOS

Covid: por que Europa voltou a ser epicentro das infecções por coronavírus no mundo

OMS alerta para mais de 500 mil mortes no continente até fevereiro, à medida que casos aumentam; autoridades culpam ceticismo contra vacinas

A Europa está mais uma vez “no epicentro” da pandemia da covid-19, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS), à medida que os casos disparam em todo o continente.

Em uma entrevista coletiva a jornalistas, o diretor-regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, disse que o continente pode ter mais meio milhão de mortes até fevereiro.

Ele culpou o ceticismo contra as vacinas pelo aumento.

“Devemos mudar nossas táticas, de reagir aos surtos de covid-19 para evitar que eles aconteçam”, disse ele.

A taxa de vacinação diminuiu em todo o continente nos últimos meses. Enquanto cerca de 80% das pessoas na Espanha estão totalmente imunizadas com pelo menos duas doses, na Alemanha, essa taxa é de apenas 66% — e, em alguns países do leste europeu, ela é ainda menor. Apenas 32% dos russos estavam totalmente vacinados em outubro de 2021.

O cenário contrasta com o do Brasil, onde, com mais da metade da população totalmente vacinada, infecções e mortes vêm caindo gradativamente.

Kluge também culpou o relaxamento das medidas de saúde pública pelo aumento das infecções na região europeia da OMS, que abrange 53 países, incluindo partes da Ásia Central. Até agora, a OMS registrou 1,4 milhão de mortes em toda a região.

A líder técnica da OMS para a covid-19, Maria Van Kerkhove, disse que nas últimas quatro semanas os casos na Europa aumentaram mais de 55%, apesar de um “amplo suprimento de vacinas e ferramentas”, enquanto o diretor-executivo do programa de emergências da entidade, Mike Ryan, disse que a experiência na Europa foi “um tiro de aviso para o mundo”.

Na sexta-feira passada, a Alemanha registrou mais de 37 mil casos de covid-19, um recorde pelo segundo dia consecutivo. A taxa de incidência da doença por 100 mil pessoas é agora mais alta do que em abril, de 169,9, mas bem abaixo do nível do Reino Unido.

Autoridades de saúde pública alemãs estão preocupadas de que uma quarta onda de infecção possa levar a um grande número de mortes e pressão sobre o sistema de saúde. Nas últimas 24 horas, foram registradas 154 mortes, contra 121 há uma semana.

Lothar Wieler, do instituto RKI da Alemanha, falou na quinta-feira sobre números assustadores.

“Se não tomarmos contramedidas agora, esta quarta onda trará ainda mais sofrimento”, disse ele.

Entre os muitos alemães que não foram vacinados, há mais de 3 milhões de pessoas com mais de 60 anos, em situação de risco particular.

Mas, como Hans Kluge apontou, o aumento de casos não se limita à Alemanha.

Os aumentos mais dramáticos nas mortes ocorreram na semana passada na Rússia, onde mais de 8,1 mil mortes foram registradas, e na Ucrânia, com 3,8 mil mortes. Ambos os países têm taxas de vacinação muito baixas e a Ucrânia anunciou um recorde de 27.377 novos casos nas últimas 24 horas.

A situação não é diferente em outros países do leste europeu.

Na Romênia, foi registrado o maior número de mortes em 24 horas nesta semana, 591, enquanto que na Hungria as infecções diárias de covid mais do que dobraram na semana passada, para 6.268. O uso da máscara só é necessário em transporte público e em hospitais.

“No momento, parece que estamos determinados a dizer que a pandemia acabou, que só precisamos vacinar mais algumas pessoas. Não é o caso”, disse Mike Ryan, da OMS, que pediu a todos os países que “tapassem os buracos” em sua resposta à doença.

Nesta semana, o governo holandês disse que iria reimpor o uso de máscaras e o distanciamento social em muitos ambientes públicos, após a divulgação de que as internações hospitalares aumentaram 31% em uma semana.

A Croácia teve 6.310 novos casos na quinta-feira (4/11), o maior número até agora. Já a Eslováquia registrou o segundo maior número de casos e as infecções no país voltaram aos níveis vistos pela última vez na primavera.

O vice-médico-chefe da Inglaterra, Jonathan Van-Tam, disse na quarta-feira que muitas pessoas acreditavam que a pandemia havia acabado.

No entanto, em países que mais vacinam, as taxas de infecção ainda são relativamente baixas.

A Itália tem uma das maiores taxas de vacinação para maiores de 12 anos, mas mesmo ali os novos casos aumentaram 16,6% na semana passada.

Em Portugal, o país com a maior taxa de vacinação completa do mundo (87,39% da população está totalmente imunizada), as novas infecções passaram de 1 mil pela primeira vez desde setembro.

A Espanha é um dos poucos países que não viu um aumento na transmissão, com 2.287 casos registrados na quarta-feira.

FONTE ESTADO DE MINAS

O protesto de ginastas alemãs contra a sexualização no esporte

Com gesto inédito, atletas alemãs se posicionam contra sexualização das mulheres no esporte e promovem a liberdade de escolha. Até então, vestimentas longas eram usadas nos Jogos somente por motivos religiosos.

A equipe alemã de ginástica feminina optou neste domingo (25/07) por usar trajes de corpo inteiro nas sessões classificatórias dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com o gesto, as ginastas se posicionam contra a sexualização das mulheres no esporte, promovem a liberdade de escolha e encorajam as mulheres a usar roupas que as deixem confortáveis.

A equipe, formada por Sarah Voss, Pauline Schaefer-Betz, Elisabeth Seitz e Kim Bui, competiu usando macacões vermelhos e brancos que combinam collant e leggings que se estendem até os tornozelos.

Elas haviam usado roupas semelhantes durante o treino da última quinta-feira e afirmaram que poderiam usar novamente o traje no evento esportivo. A ginasta Sarah Voss afirmou que a equipe discutiu a escolha da vestimenta antes de competir no domingo e decidiu pelo macacão.

“Nós nos reunimos hoje [domingo] e dissemos: ok, queremos fazer uma grande competição. É muito difícil se acostumar com o nosso novo corpo quando estamos crescendo como mulheres”, afirmou a jovem de 21 anos.

“Queremos ter a certeza de que todas se sintam confortáveis e mostramos a todas que elas podem usar o que quiserem e ter uma aparência incrível, uma sensação incrível, seja com um traje longo ou curto”, acrescentou. 

Voss afirmou que a equipe alemã – que usou macacões de corpo inteiro no campeonato europeu, em abril, em um gesto que visa conter a sexualização do esporte – está ansiosa para que a tendência emplaque no futuro.

“Queremos ser um exemplo para que todos tenham a coragem de nos seguir”, disse Voss.

A decisão das alemãs de usar macacões lhes rendeu elogios de outros competidores em Tóquio.

“Acho muito legal que elas tenham a coragem de estar numa arena tão grande e mostrar às meninas de todo o mundo que você pode usar o que quiser”, disse a ginasta norueguesa Julie Erichsen. “Eu as aplaudo por isso.”

Nos últimos anos, o esporte tem sido abalado por casos generalizados de abuso sexual e físico, o que levou à introdução de novos protocolos de segurança destinados a proteger os atletas.

Para as mulheres, o traje de competição padrão é um collant, sendo que ele pode ser de mangas compridas ou sem mangas. Os trajes que cobrem as pernas são autorizados em competições internacionais, mas até o momento têm sido usados quase exclusivamente por motivos religiosos.

FONTE DW.COM

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