Onda de terror: UFSJ pede reforço do policiamento após suposta ameaça de massacre

A Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), no Campo das Vertentes, em Minas Gerais, solicitou reforço do policiamento no entorno da instituição após suposta ameaça de massacre. O aviso sobre suposto atentado circula em redes sociais e causa pânico entre os alunos.

Assinado nesta terça-feira (11) pelo reitor da universidade, o professor Marcelo Pereira de Andrade, o pedido é endereçado ao 38º Batalhão de Polícia Militar (BPM). “O apoio dessa unidade [policial] é fundamental para minorar toda essa inquietude”, afirmou o reitor no documento no qual a reportagem teve acesso.

Conforme uma aluna da instituição que não será identificada, alguns estudantes consideram faltar de aula por medo. A ameaça teria sido escrita em um banheiro da universidade, no campus Tancredo Neves. A informação, contudo, não foi confirmada pela instituição. 

Em comunicado aos alunos, a UFSJ garantiu a manutenção das aulas e pediu que os estudantes acionem os vigilantes caso observem “situações que chamem a atenção”. É garantido sigilo às denúncias, que podem ser feitas pelo e-mail seguranca@ufsj.edu.br e no telefone (32) 3379-5409.

Ameaças em Minas

A suposta ameaça de massacre na UFSJ ocorre em meio à onda de ameaças de atentados em escolas de Minas Gerais. Os casos preocupam as autoridades e causam pânico em estudantes, professores e diretores. Recentemente, ocorreram episódios de violência em escolas de São Paulo, Santa Catarina e Goiás.

No fim de semana circulou nas redes sociais uma “Lista do Massacre”, que trazia 35 cidades mineiras que poderiam ser alvo de atentados. O caso levou à falta em massa de estudantes em escolas de Belo Horizonte e região metropolitana.

O governo de Minas convocou uma coletiva nesta quarta-feira (12) para anunciar novas medidas de proteção à violência e fortalecimento da rede de proteção nas escolas. Investimento em câmeras de segurança e orientação para controle mais rígido de acesso às instituições estão entre as medidas. 

Instituições de ensino que sofram ameaças de massacre devem entrar em contato com a Polícia Militar (PM), por meio do telefone 190. Outra possibilidade é acionar diretamente o batalhão de polícia mais próximo. Todo o efetivo da corporação está com a relação de todas as escolas do Estado, sejam municipais, estaduais, federais ou particulares.

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