Projeto Sangue nosso + vida é exemplo de amor ao próximo, compaixão e solidariedade

Na última semana, liderados pela enfermeira e ativista humana, a congonhense Jane Maria, foram até o Hemocentro em Belo Horizonte, onde cerca de 25 voluntários doaram sangue para Gabriel dos Anjos (12 anos) que vem lutando pela vida no Hospital João XXIII, após um grave acidente de bicicleta ocorrido na tarde do dia 22 em Congonhas.

O projeto “Sangue nosso + vida” já existe há 3 anos e esta não foi a primeira ação social e humana em favor de um paciente. Os voluntários abnegados atuaram em favor da lafaietense Alessandra Frangenipaula dos Santos Miranda Sousa, falecida aos 35 anos, cuja luta pela vida comoveu amigos e familiares. Ela deixou um legado de amor ao próximo e ainda conseguiu deixar com vida a filha Aurora que nasceu pouco antes de ida para a Glória de Deus.

Mas o grupo se reúne semanalmente que disponibilizam seu tempo para promover a vida e compartilhar amor e solidariedade. A causa de Gabriel é um dos exemplos de parceria que envolvem diversos atores. As doações contam com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde e o apoio fundamental de empresas cujos donos doam o transporte até Belo Horizonte ao banco de sangue. Uma delas é Lumape Transporte de propriedade de Ivair que promoveu a viagem para a doação ao pequeno Guerreiro Gabriel no dia 8 de abril.

O grupo parte sempre de Congonhas às 6:00 horas da manhã e todos em jejum para a doação. No caminho a fé e amor ao próximo embalam os corações e retornam às 11:00 horas. Na volta uma parada no Restaurante da Celinha, às margens da BR 040, onde os voluntários recebem um farto lanche.

Mas bem antes de se deslocarem a Belo Horizonte, há um esforço por detrás do projeto que atua na organização e planejamento das atividades. Através da enfermeira Jane Maria que promove que faz uma pré triagem e para maior conforto dos voluntários agenda as doações, oferece lanche, água e muito carinho e respeito aos doadores de sangue.

Quem deseja participar do grupo entrar em contato pelo celular: (31) 9 9785-5705.

Missa de 7º Dia celebra a dor da perda de Alessandra Frangenipaula, exemplo de generosidade, superação e amor ao próximo

Hoje (26), a partir das 19:00 horas, na Igreja São Judas Tadeu, no Bairro Gigante, em Lafaiete, será celebrada a Missa de 7º Dia de Alessandra Frangenipaula dos Santos Miranda Sousa. Sua morte precoce, aos 35 anos, aconteceu na manhã do dia 20, no Hospital Vila da Serra, em Belo Horizonte, comovendo amigos e familiares. “Ela nunca deixou de sorrir. Seu legado e exemplo ficarão marcados profundamente em todos os que a conheceram”, comentou emocionado, o esposo, Elton Jesus Sousa, de 38 anos, com quem conviveu entre namoro e casamento por 16 anos, uma relação intensa de amor, carinho, cumplicidade e companheirismo.

A história de superação

Alessandra Frangenipaula e Elton moravam no Bairro Sion. Ela era tatuadora, artista, pintora e ativista da causa animal. Em 2020, Alessandra descobriu um câncer de mama triplo negativo, comum em mulheres com menos de 40 anos, e uma doença bastante agressiva. Assim iniciou a luta e superação de Alessandra entre idas e vindas do tratamento doloroso de quimioterapia, quimioterapia oral e ciclos de radioterapia. Em seguida foi realizada a cirurgia de retirada da mama, que apesar de invasiva e dolorosa, trazia o alívio da retirada dos nódulos. 

Tudo seguia bem e respondendo positivamente aos procedimentos, esperança da cura, de retorno a uma vida normal e dedicação às suas artes e seu ativismo social.

Porém em meados de 2022, ela começou com uma tosse com sangramento e desconforto. Nesse meio tempo ela descobriu que estava gerando uma vida e que estava grávida a poucas semanas. Após exames, na semana seguinte Alessandra descobriu que estava com câncer em grau 4 no pulmão. Entre a alegria e dor, Alessandra vivia a perspectivas de superar as batalhas e enfrentar os desafios da doença. Abater, jamais! Este era lema de sua vida!

Para manter a vida da filha Aurora, Alessandra abriu mão das sessões de radioterapia para não comprometer seu maior amor, já que o tratamento poderia afetar a gestação. Mas a doença foi evoluindo, mas ela mantinha sua rotina entre os fazeres diários, sua arte e os animais. Em outubro, ela emprestou seu exemplo e palestrou no Hospital Queluz, nas comemorações do Mês do Outubro Rosa, evento marcado por ações afirmativas de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.

E as dores aumentavam e em fevereiro deste ano surgiu a necessidade de antecipar o parto pois suas dores já não eram suportáveis, assim Aurora sairia do “forninho” um pouco antes, seu maior amor e para quem vivia diariamente e suportava as dores com os seus sentimentos mais nobres e puros. E em meio ao tratamento das doenças, Alessandra recebeu através de inúmeras campanhas, doação de sangue diante do quadro debilitado de saúde. E não faltaram voluntários de toda de Lafaiete e região a sua causa.

Vinda ao mundo

No início de março, a “iluminada” veio ao mundo, com 32 semanas, proporcionando uma alegria indescritível ao casal e a família. Foram momentos marcantes em que o amor superou a dor.

No dia 18 de março, Elton recebeu a informação dos médicos de que havia uma perda aguda da função renal de sua esposa e que não era possível realizar nenhuma intervenção. Entre os dias 10 e 20 de março Alessandra conviveu e amou muito sua filha.  “Ela suportou a dor e colocou sua vida em segundo plano para salvar nossa aurora. Ela foi resignada e abnegada ao extremo”, comentou Elton.

Alessandra faleceu no dia 20 de março e foi cremada em Lagoa Dourada no dia 23 em uma cerimônia marcada pela emoção. E ficou o exemplo de muitos valores perenes que vão marcar sua passagem neste mundo. Sua vida não foi em vão e foi plena. “Ela nunca abaixou a cabeça nem mesmo nos momentos mais dolorosos. Superou todos os ciclos dos tratamentos, fez palestras, trabalhou pela causa dos animais, que tanto amava. Ela não deixou de lutar pela vida até o último instante. Ela deu o máximo de si pela sua filha. Ela sempre sorrindo, uma prova de amor a vida”, destacou Elton.

Aurora segue internada na UTI Neonatal, com 1,7 kg, e deve deixar o Hospital Vila da Serra nas próximas semanas. Além da filha, Alessandra deixou 7 cachorros de estimação. “Como ela nos ensinou e nos proporcionou o exemplo máximo de doação e amor ao próximo. É com este espírito que vamos superar todos estes momentos, eternizar seu exemplo e celebrar a vida e cada momento que convivemos juntos. Nosso amor é eterno e a Aurora será meu conforto e por quem dedicarei toda a minha vida. Seus sonhos serão eternizados” finalizou. 

Senhora de Oliveira: grupo de doadores de sangue dá exemplo de solidariedade, amor ao próximo e engaja em diversas campanhas

Um belo exemplo de engajamento, cidadania, generosidade, compaixão e amor ao próximo vem da simpática e acolhedora Senhora de Oliveira. Através de um grupo de voluntários ele se organiza para promover campanha de doação de sangue para aquelas pessoas que precisam da ação social e o gesto humano para salvar suas vidas.

Há cerca de um mês, o grupo, que envolve mais de 40 pessoas de diversas faixas etárias foi até o Hemominas, em Belo Horizonte, em uma caravana para promover um gesto nobre e de solidariedade em prol da lafaietense Alessandra Frangenipaula dos Santos. Ela está grávida e enfrenta uma recidiva de câncer, passando por sessões de quimioterapia. Por causa de uma anemia ela necessita de bolsas de sangue para poder ter sua pequena. A ação comoveu a paciente mostrando que a solidariedade da iniciativa voluntária.

“Essa foi a nossa primeira campanha, conforme foi aparecendo pessoas precisando, reuníamos o pessoal novamente, a cada campanha foram se disponibilizando mais pessoas. Estamos aguardando a mobilização de mais voluntários para ampliar nossa ação em favor da vida”, comentou a nossa reportagem a organizadora do grupo de doadores, a lavradora Juliana Gomes Heleno Alfenas, de 38 anos, morada de “Graminha”, zona rural de Senhora de Oliveira.

Segundo ela, o grupo começou suas atividades 2012 quando sobrinho de Juliana, foi diagnosticado, aos 9 anos, com câncer no cérebro; “Devido ao tratamento foi solicitado doadores. Diante da situação alguns parentes da minha família se colocaram a disposição, porém o número ainda não era suficiente, com isso fomos atrás de mais pessoas. Conseguimos realizar uma ampla campanha de doação e hoje meu sobrinho foi curado e leva uma vida normal e saudável”, frisou Juliana.

A partir da primeira campanha, vieram outras e conforme vão surgindo demandas, seja através de contato pessoal ou de redes sociais, o grupo se reúne para novas iniciativas. “Vimos que a cada campanha cresce o número voluntário. Isso é uma rede de solidariedade”, comentou Juliana.

Ao longo de mais de uma década de existência do grupo foram realizadas em torno de 8 campanhas e hoje o grupo conta com 40 voluntários, dentre eles 2 são doadores de medula. Juliana que o grupo ainda não tem um nome, mas aceita sugestões. As campanhas contam com o apoio da prefeitura que cede generosamente o transporte. Para entrar em contato, agendamento e campanha ou mesmo fazer parte do grupo o contato (31) 99785-57059. Vamos ajudar! “Ajudar está no nosso sangue”, finalizou Juliana. Em breve o grupo volta ao Hemominas para novas doações.

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