Entre Rios está entre as 9 cidades do Brasil selecionadas para receber recursos para combate a dengue

No final de fevereiro, o Município de Entre Rios de Minas recebeu uma notícia auspiciosa na batalha contra a dengue e outras arboviroses. Através da Portaria nº 3.214 do Ministério da Saúde, foi agraciado com um repasse emergencial de recursos financeiros destinados ao apoio no combate e controle dessas enfermidades. Entre Rios está entre os nove municípios em todo o país que foram selecionados para receber esse importante suporte. Além de Entre Rios, no estado de Minas Gerais, cidades como Lagoa Santa, Mateus Leme, Iatbira e São João del Rei também foram contempladas com esse custeio vital.
O prefeito interino Ronivon Alves de Souza expressou sua satisfação com a notícia, ressaltando a relevância desse apoio para a comunidade local: “Ficamos imensamente gratos pelo repasse, especialmente considerando o momento crítico pelo qual nosso município, assim como todo o país, está passando em relação ao surto de dengue e outras arboviroses. Com esse subsídio, podemos intensificar nossas ações aqui em Entre Rios, contribuindo significativamente para a proteção da saúde de nossos cidadãos.”
O valor definido para Entre Rios, de R$32.325,39, foi calculado com base em informações do IBGE e documentos cadastrados junto ao Ministério da Saúde. Com ele, já foram comprados alguns insumos pra serem usados no tratamento dos pacientes com dengue como, por exemplo, soro fisiológico.
A Secretaria de Saúde tem promovido diversas campanhas educativas como parte do combate às doenças, incluindo blitz pela cidade e mutirões de orientação, reforçando informações cruciais sobre os cuidados a serem tomados, os sintomas e o tratamento das infecções. Contando com o apoio da Defesa Civil Municipal e da Polícia Militar, foram realizados bloqueios químicos em áreas identificadas como focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, com o objetivo de eliminar os criadouros e interromper a proliferação do vetor. Além disso, foi estabelecido um Atendimento Especial para casos de dengue no Centro de Saúde Tancredo Neves, visando oferecer cuidados médicos aos moradores que apresentarem sintomas da doença, como febre alta e dores no corpo. A união de esforços entre as autoridades locais, a comunidade e os recursos providos pelo Ministério da Saúde representa um passo crucial no enfrentamento dessas enfermidades, visando proteger a saúde e o bem-estar dos habitantes de Entre Rios de Minas.

Minas Gerais tem 1 novo caso de dengue a cada 12 segundos

Com equivalência a cerca de cinco registros por minuto no ano de 2024 e 1 novo caso da doença a cada 12 segundos, o estado de Minas Gerais vive sua maior epidemia de dengue da história. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, em 71 dias, há um montante de 514.830 possíveis casos de dengue, ou seja, mais de 7.200 casos por dia. Os dados foram divulgados nesta terça-feira durante uma coletiva de imprensa.

Numa tentativa de conter o crescimento da arbovirose, o governo anunciou estratégias de vacinação, com um novo Dia D marcado para o próximo dia 23.

— Ainda estamos na fase dos dados chegarem, mas certamente já batemos 2016 falando de um ano inteiro —, disse Baccheretti. A referência de oito anos atrás é feita pelo período ter sido considerado o pior ano epidêmico até o presente momento, com cerca de 520 mil casos.

Dengue: casos crescem 315% em relação a 2023, mostra novo boletim do Ministério da Saúde. — Foto: Informe Semanal do Ministério da Saúde de 20/02/2024.

Atualmente, Minas Gerais tem 185.690 casos de dengue confirmados, com 66 mortes pela doença e 308 sob investigação. De acordo com informações oficiais, o pico da arbovirose no Estado ocorreu entre fevereiro e março, no entanto, os serviços de atendimento ainda devem sofrer com alta procura.

Na última sexta-feira, começou a vacinação contra a dengue para o público de 12 a 14 anos, em Belo Horizonte. O grupo para ser imunizado é formado por cerca de 120 mil pessoas.

Em meio ao recorde de casos de dengue na capital mineira e a grande procura por atendimento médico, apenas um terço das crianças de 10 e 11 anos tomaram a vacina contra a doença na capital. Cerca de uma semana após o início da vacinação, apenas 15 mil doses foram aplicadas no público alvo, segundo o município.

FONTE O GLOBO

Minas Gerais intensifica ações para enfrentamento da dengue e outras arboviroses

Saúde confirma repasses para prefeituras, dia D de conscientização e funcionamento 24 horas da unidade de hidratação em BH

Governo de Minas apresentou as ações de enfrentamento às arboviroses (dengue, zika e chikungunya) nesta sexta-feira (16/2). 

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) contabilizou a destinação de mais de R$ 150 milhões a todos os municípios do estado no enfrentamento às doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti, além de promover um Dia D contra arboviroses, a capacitação de equipes de saúde e a implementação da abertura por 24 horas da sala de hidratação do Hospital Júlia kubitschek (HJK), em Belo Horizonte.

Cenário atual

Diante da situação de emergência, declarada em janeiro, a expectativa de que Minas Gerais vivencie o ano com maior número de casos de dengue da série histórica em 2024, em comparação com anos epidêmicos anteriores.

De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, foram notificados 194.801 casos prováveis de dengue em Minas Gerais até 16/2, dos quais 67.592 estão confirmados. Há 105 óbitos em investigação e 18 confirmados. Em relação à chikungunya, até o momento, foram notificados 23.628 casos prováveis, sendo 15.727 confirmados para a doença. Há 16 óbitos em investigação e um óbito confirmado.

O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, analisou o cenário atualizado das arboviroses urbanas no estado. “Nossa previsão é de uma curva ascendente. Ainda não temos os dados desta última semana epidemiológica, mas nunca vivenciamos uma inclinação tão forte de dengue na nossa história. Já ultrapassamos o pico da previsão e não temos dúvidas que este vai ser o pior ano da nossa história de dengue”, apontou o secretário.

Ele demonstrou preocupação com a situação epidemiológica da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). “Neste momento, a capital mineira e a região metropolitana vivem o momento mais crítico em número de atendimentos e a expectativa é que isso dure mais algumas semanas. Vamos continuar tendo muitos casos, mas esse pico de atendimento tende a começar a diminuir em meados de março. Temos alguns municípios que começaram a ter casos antes de Belo Horizonte e agora a demanda nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) está menor que há duas semanas, e esse é o comportamento comum da dengue”, informou Fábio.

Secretário explica cenário em Minas (Fabio Marchetto / SES-MG)

Para o secretário, o aumento de incidência do sorotipo denv2 e o retorno da circulação do sorotipo denv3 são motivos de preocupação, uma vez que a maioria das pessoas está sem imunidade para esses sorotipos, logo uma infecção pode gerar casos mais graves. “Nossos esforços devem ser concentrados no atendimento qualificado, pois o óbito por dengue é evitável. Na maior parte dos casos, o tratamento é feito com hidratação no tempo certo e por isso estamos investindo cada vez mais na capacitação dos profissionais de saúde para que o tempo de identificação dos casos graves seja agilizado”, reforçou.

“Geralmente, o paciente procura atendimento quando está com febre alta, dor no corpo na fase mais aguda, e não é esse o ponto que mais nos preocupa. A conversão do paciente para a dengue hemorrágica acontece a partir do quinto dia dos sintomas, quando a febre cede. Nesse momento, pode ocorrer o choque, com queda de pressão, momento em que é necessário o tratamento com soro na veia e medicamento para aumentar a pressão arterial. É importante garantir que o paciente retorne ao atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) após o quinto dia dos sintomas, para que a equipe observe como está sendo a recuperação, garantindo que não haja piora ou sinais de agravamento da dengue”, pontuou o secretário de Saúde de Minas.

Sala de hidratação

Para ampliar o atendimento e apoiar a assistência à população, a SES-MG informou que, por meio da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), passa a manter aberta por 24 horas a unidade de hidratação (reposição volêmica) no HJK, na região do Barreiro. O local, aberto em 2/2, conta com 21 poltronas para atendimento a pacientes que precisam receber hidratação venosa e 30 cadeiras para hidratação oral.

A unidade de hidratação possui sala de triagem, dois consultórios médicos, duas salas de reposição venosa e espaço para hidratação oral e a capacidade de atendimento pode chegar a até 300 pessoas por dia. A maternidade do HJK também passou a ser referência municipal no atendimento a gestantes com dengue, chikungunya ou zika. 

A abertura da unidade de hidratação integra ações previstas no Plano de Contingência da Fhemig para doenças causadas pelo Aedes aegypti, que prevê a ativação progressiva dos serviços, conforme a demanda do município de Belo Horizonte (gestor pleno da saúde) e a situação epidemiológica.

Dia D 

A SES-MG também coordenará o Dia D de conscientização e combate à arboviroses em todo o estado, por meio das 28 Unidades Regionais de Saúde (URS). A ideia é promover o movimento Minas Unida no Combate ao Mosquito no dia 24/2. O movimento, ao qual já aderiram 160 municípios mineiros de todas as regiões, realizará mutirões comunitários para eliminar os focos de Aedes aegypti.

Estão planejadas ações de mobilização para orientar e conscientizar a população que a responsabilidade diária de manter ambientes dentro das casas é também do cidadão. “Esse é um momento para sensibilizar toda a população e precisamos que todos nos ajudem a disseminar a importância de não deixar entulhos e água parada. É preciso destacar o papel de cada cidadão nesse processo, para que consigamos diminuir os números dessa doença que está nos afligindo muito em 2024”, alertou o secretário Fábio Baccheretti, que lembrou que as prefeituras que ainda não fazem parte do movimento podem procurar sua respectiva URS para isso.

Para prevenir a proliferação do mosquito causador da dengue e chikungunya, é fundamental a adoção de ações de proteção coletiva, como remoção de locais onde há acúmulo de água e eliminação de criadouros de mosquitos, além do tamponamento de caixas d’água e realização da limpeza das calhas.

Para a proteção individual contra a picada do mosquito, recomenda-se o uso de repelente, inclusive por pessoas com sintomas ou já diagnosticada com dengue ou chikungunya, uma vez que o mosquito pode se infectar ao picá-la e transmitir a doença para outros indivíduos.

Em caso de sinais e sintomas suspeitos de dengue, chikungunya ou zika, recomenda-se buscar o atendimento médico. As UBSs são a porta de entrada para esses pacientes em todo o estado.

Atuação em Minas

A SES-MG está pagando, neste mês de fevereiro, um incremento de R$32,2 milhões aos municípios mineiros para o combate da dengue, zika e chikungunya no estado. O valor se soma aos R$80,5 milhões repassados em dezembro, enquanto outros R$32,2 milhões serão pagos no mês de julho.

A secretaria também está investindo R$ 30,5 milhões para que os municípios contratem o serviço de drones que serão utilizados na identificação, monitoramento e tratamento dos focos e criadouros do Aedes aegypti, permitindo uma atuação mais direcionada e eficaz por parte das Secretarias Municipais de Saúde. Foram repassados R$15 milhões em 2023 e o restante será pago já nos próximos meses.

Em 27/1 , o Governo de Minas havia publicado o decreto que declara a situação de emergência em Saúde Pública no Estado, em razão do cenário epidemiológico das arboviroses, autorizando a adoção de medidas administrativas que se façam necessárias, tais como a requisição de bens ou serviços e flexibilização para aquisição direta de produtos, insumos e materiais. 

A partir do decreto, foi implantado o Centro de Operação de Emergência (COE), estrutura de governança no âmbito da SES-MG pela qual se executarão as medidas de enfrentamento da situação de emergência em Saúde Pública pelas arboviroses, incluindo monitoramento e gestão da emergência.

Em novembro de 2023, a SES-MG publicou a Política Estadual para Vigilância, Prevenção e Controle das Arboviroses, que se configura como um conjunto de ações com a finalidade de prevenir e controlar a ocorrência dessas endemias na população e garantir o acesso a serviços de saúde, de forma oportuna, resolutiva, equânime, integral e humanizada, no âmbito do Sistema Único de Saúde em Minas Gerais (SUS-MG). Em paralelo, foi publicado o Plano Estadual de Contingência para Enfrentamento das Arboviroses com vistas a organizar as ações de enfrentamento em caso de surtos ou epidemia no estado de Minas Gerais. 

A SES-MG também dá suporte na elaboração e acompanhamento dos Planos Municipais de Contingência (PMC). 

Além do monitoramento constante dos casos, incluindo os casos graves, incidência e óbitos, a SES-MG também direciona as ações de controle pelo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LirAa/LIA), realizado trimestralmente e que aponta, entre outros, o Índice de Infestação Predial pelo Aedes (IIP).

Também são promovidas reuniões periódicas do Comitê Estadual de Enfrentamento das Arboviroses para deliberar sobre o cenário epidemiológico no estado e as ações a serem realizadas por cada eixo que o compõe, além de encontros regulares com os Comitês Regionais de Enfrentamento das Arboviroses, visando o planejamento de ações e o repasse de orientações, e com as Unidades Regionais de Saúde para alinhamento estratégico. A SES-MG distribui ainda inseticidas e equipamentos para viabilizar as atividades de controle vetorial nos municípios.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Casos de arboviroses sobem 754% em um ano, e MG confirma primeira morte de 2024

Óbito por chikungunya foi na cidade de Sete Lagoas

Os casos de arboviroses — que englobam dengue, chikungunya e zika vírus — dispararam em Minas Gerais no começo deste ano. Conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o aumento de diagnósticos positivos é de 754% na primeira quinzena de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior. A pasta, inclusive, confirmou a primeira morte causada por arbobviróses. Trata-se de um paciente de Sete Lagoas, que teve a morte confirmada para chikungunya.

O cenário é tão preocupante que, recentemente, a Prefeitura de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, pediu o espaço de uma igreja para instalar um hospital de campanha. A solicitação aconteceu devido a uma projeção, feita pelo município, que aponta aumento nos casos de dengue e chikungunya na região do bairro Nacional neste ano.

Em reunião nessa quinta-feira (18 de janeiro) com prefeitos, secretários municipais de saúde e referências de outras secretarias municipais de todo o Estado, o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi, apontou que o momento atual requer muita atenção às arboviroses e o apoio e participação dos municípios é fundamental para o enfrentamento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela. “Estamos no período sazonal das doenças, que ocorre entre os meses de outubro e maio, e é esta a época em que mais precisamos dos gestores para redobrar os cuidados, a mobilização e o enfrentamento das arboviroses nos territórios”, disse.

Para o enfrentamento às arboviroses, o Estado lançou um Plano de Contingência, além de fornecer inúmeros treinamentos dos profissionais de saúde, como o curso de manejo clínico adequado dos casos e, ainda, temos repassado importantes recursos para o apoio aos municípios nas conduções das ações. 

Número de casos 

Até 15 de janeiro deste ano, foram notificados, em Minas Gerais, 13.384 casos prováveis de arboviroses (dengue, chikungunya e zika). Deste total, foram confirmados 3.983 casos de dengue e três mortes estão em investigação. 

Já para chikungunya, são 1.223 casos confirmados e um óbito. Não há notificações de zika neste ano. Na primeira quinzena de 2023, foram 583 casos confirmados de dengue, com uma morte em investigação, além de 26 diagnósticos de chikungunya.

Cenário preocupante 

A infectologista Luana Araújo considera que o cenário para 2024 é “extremamente preocupante” para arboviroses. “Dengue, principalmente porque 2023, já foi um ano trágico, pior ano da história em relação à dengue, em número de casos e número absoluto de óbitos. Tivemos aproximadamente 1,6 milhão de casos no ano passado e, embora a mortalidade tenha sido menor, o número de casos foi maior, houve esse aumento de óbitos também, crescemento de 5% em relação a 2022. Então, ano passado, já foi um no difícil. Entretanto, em 2024 as previsões são ainda piores porque estamos em um momento climático extremamente favorável para a proliferação do mosquito, que é o calor intenso e muita chuva, é tudo o que o mosquito precisa”, explica. 

Segundo a especialista, os tipos 1 e 2 da dengue, responsáveis pelo aumento dos números em 2023, seguem circulando neste ano, com o agravante dos sorotipos 3 e 4 já detectados. “Temos a tempestade perfeita para que a dengue exploda em número de casos. As previsões variam entre 1,7 a 6 milhões de casos de dengue para 2024, com uma média de 3 milhões. É praticamente o dobro do que vimos em 2023, daí a importância da gente usar todas as ferramentas para coibir tanto a proliferação do mosquito quanto diminuir a gravidade da doença”, diz. 

Já sobre a chikungunya, Luana Araújo detalhou que o início do ano passado também foi de aumento, mas a doença terminou com números mais baixos. Isso porque um Aedes aegypti não costuma ter mais de um vírus a ser propagado. Há, também, a dificuldade de se diagnosticar quadros de chikungunya e zika, já que os sintomas das doenças se sobrepõem à dengue. 

Entenda os cuidados

Com relação aos cuidados, a infectologista indica que a prevenção de cada pessoa é a mais importante. “O melhor que temos a fazer é impedir que as pessoas adoeçam. O mais importante é diminuir a presença do mosquito. Isso a gente faz entendendo o ciclo do mosquito. Ele voa baixo e voa curto. Se eu tenho alguém em uma casa que temos casos de dengue, pode ter certeza que há o foco ali. Ele não vem de quatro quarteirões, ele vem dali. Então, mais de 70% dos focos do mosquito estão nos domicílios, então é importante que as pessoas cuidem das suas casas. Fiquem de olho em pratinhos de plantas, degelo de geladeira, fonte em quintal, depósitos, coisas ao ar livre, tudo isso pode coletar água”, alerta.

FONTE O TEMPO

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