Reunião em Congonhas (MG) vai discutir aplicação dos recursos da Lei Aldir Blanc

A Prefeitura de Congonhas, empenhada em ampliar a Cultura da cidade e beneficiar os artistas locais, convida para a reunião pública sobre as diretrizes para a implementação e execução da Política Pública Aldir Blanc – Lei Nº 14.399, de 08 de julho de 2022, no âmbito do município de Congonhas, que será realizada no dia 12 de março (terça-feira), às 19h, no auditório da Romaria.

A reunião é destinada a todos que participam do trabalho de cultura da cidade e tem por objetivo discutir a aplicação dos recursos recebidos e a escuta pública para a construção do Plano Anual de Aplicação dos Recursos (PAAR).

Congonhas recebeu o total de R$ 406.331,93  sendo que R$ 101.582,98  devem ser aplicados na Política Nacional de Cultura Viva.

Por Lílian Gonçalves

Artistas de Conselheiro Lafaiete participam da 36º Feira de Cerâmica de Minas Gerais

Evento acontece nos dias 01, 02 e 03 de dezembro

De 1º a 03 de dezembro, o Mercado Central em BH vai receber mais uma edição da já tradicional Feira de Cerâmica de Minas Gerais: a 36ª que contempla cerca de 60 expositores, além de palestras e demonstrações de técnicas de modelagem – todas as atrações com entrada gratuita para o público.

Em 2023, a Feira tem curadoria das ceramistas Cibele Tietzmann, Djenane Vera e Emmanuela Tolentino que, juntas, organizaram o evento com artistas de cidades mineiras como BH, Caeté, Nova Lima, Betim, Brumadinho, Igarapé, Contagem, além de dois expositores de São Paulo – um de Campinas e um da capital. Conselheiro Lafaiete também estará presente com o Rosemir – Cerâmica Saramenha. Por dia, são esperados cerca de 2.000 visitantes.

No espaço será possível encontrar vários tipos de cerâmica artesanal, desde peças utilitárias de cozinha, para a casa, adornos, jóias, itens de jardim, objetos de design, esculturas e também matéria prima como massas, esmaltes, ferramentas e equipamentos. O diálogo do design com a arte contemporânea e a arte popular se manifesta em tigelas, pratos, esculturas, flores, oratórios e objetos moldados pelas mãos dos artistas.

“São ceramistas produzindo e vendendo seus trabalhos que muitas vezes são peças únicas de criação autoral exclusiva! Então somos mais do que artesãos do barro, somos artistas transformadores de sonhos”, explica Cibele Tietzmann.

Um dos destaques da feira em 2023 é a presença da Cerâmica Saramenha, representada pelo Rosemir Hermenegidio que trabalha há 40 anos no ramo em Conselheiro Lafaiete – cidade onde a técnica é tombada pelo IEPHA e considerada patrimônio imaterial.

A técnica portuguesa chegou ao Brasil no final do século XVIII, trazida pelo Padre Viegas de Menezes que descobriu o barro na região de Ouro Branco/MG. Uma de suas principais características é a coloração variada causada pelo fogo que corre em volta da peça, o que faz com que cada uma seja única e diferente da outra. É conhecida como “louça mineira” e chama a atenção pelo aspecto vidrado conseguido por meio de um esmalte especial feito com minerais como ferro, cobre, chumbo e manganês, que o trabalho recebe antes de ir ao forno novamente.

Pela primeira vez, a feira vai contar também com a participação do CCBras – Cerâmica Contemporânea Brasileira, que mantém um catálogo de ceramistas de todo o país. O objetivo da entidade é reunir os ceramistas, profissionais ou amadores, que estão ativamente produzindo cerâmica artística no Brasil. “Nosso evento sempre foi organizado com artistas que moram ou trabalham em BH e no interior de Minas. Vai ser a primeira vez que temos a participação de uma associação de ceramistas a nível nacional, que enriquece muito nossa feira”, comenta Cibele.


“Uma coisa legal é que, como a feira acontece desde 1999, conseguimos alcançar várias gerações da cerâmica artística. Muita gente participa desde o início e nunca faltou em nenhuma edição”, conta Emmanuela Tolentino que completa: “Depois da pandemia conseguimos ampliar o espaço da feira e dobramos o número de expositores, o que deu oportunidade para os que estão no início de carreira entrarem e outras que a muito tempo não participavam, voltarem a estar conosco, contribuindo para a diversidade do nosso encontro”.

DEMONSTRAÇÕES E PALESTRAS ____________________
Outro ponto alto da Feira são as demonstrações e palestras que acontecem ao longo dos dias, também com entrada gratuita.
São elas:

Demonstrações:
01/12, sexta
10h30: Demonstração de torno com Cris Rocha – Tauá Cerâmica
11h30: Demonstração de torno com Mestre Rosemir Cerâmica Saramenha 16h: Demonstração de modelagem em paleteado com Luciano Almeida

02/12, sábado
10h: Demonstração de torno com Mestre Rosemir Cerâmica Saramenha
14h: Manual de construção da cabeça humana em escultura cerâmica: uma demonstração do método Fernando Poletti

03/12, domingo
9h30: Demonstração de torno com Murilo Siqueira
11h: Escultura de Figura humana com Luciano Almeida

Palestras
02/12, sábado
11h: Fernando Poletti
Tema: “Manual de construção da cabeça humana em escultura cerâmica: apresentação do livro criado por Fernando Poletti”
16h: Lili Panachuk
Tema: “Ceramistas de Minas Gerais: a complexidade e potência da cerâmica arqueológica Aratu – Sapucaí”

03/12, domingo
10h: Makoto Fukuzawa
Tema: “Experiência, reflexões e possibilidades do processo da queima a lenha”
11h30: Cris Rocha
“Akiko Fujita e sua obra – A questão do artesanato é complexa”

HISTÓRIA ___________________________
A Feira de Cerâmica de Minas Gerais foi idealizada pela artista ceramista Erli Fantini em 1999 e há 23 anos acontece anualmente na capital mineira. Em 2023, chega em sua 36° edição, com um grupo amplo e novos ceramistas que participam pela primeira vez. Já faz parte do calendário da cidade e tem como proposta compartilhar o saber centenário das diversas técnicas de diferentes gerações da cerâmica mineira.

Ao longo dos anos, ocupou vários lugares em Belo Horizonte, o último deles o Mercado Central, em 2014. Em 2020, se adaptou à nova realidade imposta pela Covid 19 e foi quando as ceramistas Cibele Tietzmann e Emmanuela Tolentino transformaram o formato do evento de presencial para online, conseguindo manter a tradição, sem interromper as edições. De volta ao presencial, a Feira adaptou as lives e as transformou em palestras presenciais – novidade do evento que passou a contar também com demonstrações de técnicas e novas abordagens.

SERVIÇO ______________________
36° Feira de Cerâmica de Minas Gerais 2023

Data e horário:
01 e 02/12 (sexta e sábado): das 9h às 19h
03/12 (domingo): das 9h às 15h
Local: Estacionamento elevado do Mercado Central
Av. Augusto de Lima, 744. Centro, Belo Horizonte/MG
Entrada e toda programação gratuitas

Site:www.feiradecerâmicamg.com.br
Instagram:https://www.instagram.com/feiradeceramicamg/

Artistas de Conselheiro Lafaiete participam da 36º Feira de Cerâmica de Minas Gerais

Evento acontece nos dias 01, 02 e 03 de dezembro

De 1º a 03 de dezembro, o Mercado Central em BH vai receber mais uma edição da já tradicional Feira de Cerâmica de Minas Gerais: a 36ª que contempla cerca de 60 expositores, além de palestras e demonstrações de técnicas de modelagem – todas as atrações com entrada gratuita para o público.

Em 2023, a Feira tem curadoria das ceramistas Cibele Tietzmann, Djenane Vera e Emmanuela Tolentino que, juntas, organizaram o evento com artistas de cidades mineiras como BH, Caeté, Nova Lima, Betim, Brumadinho, Igarapé, Contagem, além de dois expositores de São Paulo – um de Campinas e um da capital. Conselheiro Lafaiete também estará presente com o Rosemir – Cerâmica Saramenha. Por dia, são esperados cerca de 2.000 visitantes.

No espaço será possível encontrar vários tipos de cerâmica artesanal, desde peças utilitárias de cozinha, para a casa, adornos, jóias, itens de jardim, objetos de design, esculturas e também matéria prima como massas, esmaltes, ferramentas e equipamentos. O diálogo do design com a arte contemporânea e a arte popular se manifesta em tigelas, pratos, esculturas, flores, oratórios e objetos moldados pelas mãos dos artistas.

“São ceramistas produzindo e vendendo seus trabalhos que muitas vezes são peças únicas de criação autoral exclusiva! Então somos mais do que artesãos do barro, somos artistas transformadores de sonhos”, explica Cibele Tietzmann.

Um dos destaques da feira em 2023 é a presença da Cerâmica Saramenha, representada pelo Rosemir Hermenegidio que trabalha há 40 anos no ramo em Conselheiro Lafaiete – cidade onde a técnica é tombada pelo IEPHA e considerada patrimônio imaterial.

A técnica portuguesa chegou ao Brasil no final do século XVIII, trazida pelo Padre Viegas de Menezes que descobriu o barro na região de Ouro Branco/MG. Uma de suas principais características é a coloração variada causada pelo fogo que corre em volta da peça, o que faz com que cada uma seja única e diferente da outra. É conhecida como “louça mineira” e chama a atenção pelo aspecto vidrado conseguido por meio de um esmalte especial feito com minerais como ferro, cobre, chumbo e manganês, que o trabalho recebe antes de ir ao forno novamente.

Pela primeira vez, a feira vai contar também com a participação do CCBras – Cerâmica Contemporânea Brasileira, que mantém um catálogo de ceramistas de todo o país. O objetivo da entidade é reunir os ceramistas, profissionais ou amadores, que estão ativamente produzindo cerâmica artística no Brasil. “Nosso evento sempre foi organizado com artistas que moram ou trabalham em BH e no interior de Minas. Vai ser a primeira vez que temos a participação de uma associação de ceramistas a nível nacional, que enriquece muito nossa feira”, comenta Cibele.


“Uma coisa legal é que, como a feira acontece desde 1999, conseguimos alcançar várias gerações da cerâmica artística. Muita gente participa desde o início e nunca faltou em nenhuma edição”, conta Emmanuela Tolentino que completa: “Depois da pandemia conseguimos ampliar o espaço da feira e dobramos o número de expositores, o que deu oportunidade para os que estão no início de carreira entrarem e outras que a muito tempo não participavam, voltarem a estar conosco, contribuindo para a diversidade do nosso encontro”.

DEMONSTRAÇÕES E PALESTRAS ____________________
Outro ponto alto da Feira são as demonstrações e palestras que acontecem ao longo dos dias, também com entrada gratuita.
São elas:

Demonstrações:
01/12, sexta
10h30: Demonstração de torno com Cris Rocha – Tauá Cerâmica
11h30: Demonstração de torno com Mestre Rosemir Cerâmica Saramenha 16h: Demonstração de modelagem em paleteado com Luciano Almeida

02/12, sábado
10h: Demonstração de torno com Mestre Rosemir Cerâmica Saramenha
14h: Manual de construção da cabeça humana em escultura cerâmica: uma demonstração do método Fernando Poletti

03/12, domingo
9h30: Demonstração de torno com Murilo Siqueira
11h: Escultura de Figura humana com Luciano Almeida

Palestras
02/12, sábado
11h: Fernando Poletti
Tema: “Manual de construção da cabeça humana em escultura cerâmica: apresentação do livro criado por Fernando Poletti”
16h: Lili Panachuk
Tema: “Ceramistas de Minas Gerais: a complexidade e potência da cerâmica arqueológica Aratu – Sapucaí”

03/12, domingo
10h: Makoto Fukuzawa
Tema: “Experiência, reflexões e possibilidades do processo da queima a lenha”
11h30: Cris Rocha
“Akiko Fujita e sua obra – A questão do artesanato é complexa”

HISTÓRIA ___________________________
A Feira de Cerâmica de Minas Gerais foi idealizada pela artista ceramista Erli Fantini em 1999 e há 23 anos acontece anualmente na capital mineira. Em 2023, chega em sua 36° edição, com um grupo amplo e novos ceramistas que participam pela primeira vez. Já faz parte do calendário da cidade e tem como proposta compartilhar o saber centenário das diversas técnicas de diferentes gerações da cerâmica mineira.

Ao longo dos anos, ocupou vários lugares em Belo Horizonte, o último deles o Mercado Central, em 2014. Em 2020, se adaptou à nova realidade imposta pela Covid 19 e foi quando as ceramistas Cibele Tietzmann e Emmanuela Tolentino transformaram o formato do evento de presencial para online, conseguindo manter a tradição, sem interromper as edições. De volta ao presencial, a Feira adaptou as lives e as transformou em palestras presenciais – novidade do evento que passou a contar também com demonstrações de técnicas e novas abordagens.

SERVIÇO ______________________
36° Feira de Cerâmica de Minas Gerais 2023

Data e horário:
01 e 02/12 (sexta e sábado): das 9h às 19h
03/12 (domingo): das 9h às 15h
Local: Estacionamento elevado do Mercado Central
Av. Augusto de Lima, 744. Centro, Belo Horizonte/MG
Entrada e toda programação gratuitas

Site:www.feiradecerâmicamg.com.br
Instagram:https://www.instagram.com/feiradeceramicamg/

Jubileu já serviu de palco para artistas nacionais como Tonico e Tinoco e Chitãozinho e Xororó

No início do século XX, quando o rádio ainda engatinhava e a televisão nem sequer existia no Brasil, a atividade circense desempenhou um papel importante na promoção e divulgação do trabalho de diversos artistas da comédia e da música que alcançaram sucesso em todo país.
E o jubileu do Bom Jesus que atrai multidões de peregrinos à Congonhas (MG) foi, por muito tempo, um espaço oportuno para promoção e divulgação da arte através dos circos que se instalavam na cidade durante os festejos religiosos.

Segundo historiadores, inúmeros artistas famosos vinham de longe para se apresentar em Congonhas, numa época em que o principal transporte era o trem de ferro. Algumas das atrações apresentadas nos picadeiros do Jubileu de Congonhas só poderiam ser vistas em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Os espetáculos contavam com musicais da época além de mágicos, trapezistas, palhaços, dançarinas e domadores de animais exóticos.

Lutas livres promovidas pelas mulheres da família paulista Zumbano, que fizeram história pelo Brasil, era uma das atrações mais aguardadas pelo público. Durante as apresentações, elas desafiavam os homens da plateia para lutarem no picadeiro.

Após os espetáculos, o público acompanhava shows musicais. Em seu artigo sobre o Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos, o historiador André Candreva deixou registrados os nomes de artistas famosos que já se apresentaram nos picadeiros em Congonhas.

O palhaço Carequinha, um dos mais famosos do Brasil, se apresentou em diferentes números circenses durante vários jubileus. Cantores da música popular brasileira como Francisco Petrônio, Orlando Silva, Cascatinha e Inhana, Adelaide Chiozo e muitos outros marcaram presença por várias décadas e lançaram sucessos durante a maior festa religiosa do estado de Minas Gerais.

As duplas sertanejas Tonico e Tinoco e Chitãozinho e Xororó, (esta última em início de carreira), também já se apresentaram em circos na cidade de Congonhas durante a festa do Bom Jesus de Matosinhos.

Você sabia dessa história?

Por Reinaldo Silva / Fotos: Reprodução Internet

Jubileu já serviu de palco para artistas nacionais como Tonico e Tinoco e Chitãozinho e Xororó

No início do século XX, quando o rádio ainda engatinhava e a televisão nem sequer existia no Brasil, a atividade circense desempenhou um papel importante na promoção e divulgação do trabalho de diversos artistas da comédia e da música que alcançaram sucesso em todo país.
E o jubileu do Bom Jesus que atrai multidões de peregrinos à Congonhas (MG) foi, por muito tempo, um espaço oportuno para promoção e divulgação da arte através dos circos que se instalavam na cidade durante os festejos religiosos.

Segundo historiadores, inúmeros artistas famosos vinham de longe para se apresentar em Congonhas, numa época em que o principal transporte era o trem de ferro. Algumas das atrações apresentadas nos picadeiros do Jubileu de Congonhas só poderiam ser vistas em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Os espetáculos contavam com musicais da época além de mágicos, trapezistas, palhaços, dançarinas e domadores de animais exóticos.

Lutas livres promovidas pelas mulheres da família paulista Zumbano, que fizeram história pelo Brasil, era uma das atrações mais aguardadas pelo público. Durante as apresentações, elas desafiavam os homens da plateia para lutarem no picadeiro.

Após os espetáculos, o público acompanhava shows musicais. Em seu artigo sobre o Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos, o historiador André Candreva deixou registrados os nomes de artistas famosos que já se apresentaram nos picadeiros em Congonhas.

O palhaço Carequinha, um dos mais famosos do Brasil, se apresentou em diferentes números circenses durante vários jubileus. Cantores da música popular brasileira como Francisco Petrônio, Orlando Silva, Cascatinha e Inhana, Adelaide Chiozo e muitos outros marcaram presença por várias décadas e lançaram sucessos durante a maior festa religiosa do estado de Minas Gerais.

As duplas sertanejas Tonico e Tinoco e Chitãozinho e Xororó, (esta última em início de carreira), também já se apresentaram em circos na cidade de Congonhas durante a festa do Bom Jesus de Matosinhos.

Você sabia dessa história?

Por Reinaldo Silva / Fotos: Reprodução Internet

Jovens e experientes artistas de Lafaiete e região se unem para realizar curta metragem sobre a vida no campo

Abordando o dia a dia de uma família da zona rural de Minas Gerais, o curta-metragem “Nada de novo debaixo do sol”, traz um retrato artístico da vida no campo e suas peculiaridades.

Produzido em abril de 2022, o primeiro filme realizado pelo lafaietense Pedro Rocha e pelo são-joanense Lucas Alexander contou com uma ajuda coletiva de mais de 30 colaboradores em 4 dias de filmagem. A obra foi iniciada em 2020 com a pré-produção de mais de um ano até chegar às gravações.

          Regina Bahia, uma das protagonistas do filme, enfatiza: “Foi um trabalho muito interessante, nós fizemos rodas de conversas antes da produção, o que deu um grande enriquecimento, pois podíamos sentir cada ator, cada presença e a modificação  dos personagens ao longo do tempo. Trabalhar com essa turminha foi muito bom. Nós aprendemos muito e podemos observar como essa meninada está  por dentro do cinema.”

Filmado no período de Pandemia e sem incentivos financeiros, o curta-metragem foi realizado por um trabalho coletivo envolvendo estudantes de cinema, trabalhadores locais e até familiares dos produtores, todos motivados pelo desejo de criar uma história e participar de um filme. Realizado em Esmeril, um distrito de Congonhas, o projeto teve a participação de artistas das cidades de  Conselheiro Lafaiete, Belo Horizonte, São João del Rei, Congonhas, Tiradentes,  Entre Rios de Minas e Ouro Branco.

Afirma o produtor Lucas Alexander, sobre as condições de uma produção cinematográfica que não usufruía dos benefícios de um patrocínio ou  de uma estruturação profissional: “Não vou mentir, foi difícil demais! Acordamos muito cedo e íamos dormir muito tarde, pois todos tínhamos que voltar aos nossos compromissos e responsabilidades ao fim daquela semana. Não podíamos nos dar ao luxo de descansar. Todos se sacrificaram muito para poderem se reunir naquela data específica e sobre aquelas condições climáticas (que por nossa sorte, estavam perfeitas)!”

O filme

O Sr. Baltazar da Rocha, que no passado já havia se arriscado na arte do teatro, retorna agora para a frente das câmeras.  Foto de Ramon Ramos.

“Uma família do campo passa por uma grande provação de fé ao se deparar com um desafio inesperado”, descreve  a sinopse do filme.

O diretor Pedro Rocha ressalta sobre o projeto: “O filme  discute a respeito da vida no campo, sobre o nosso “mineiresco” jeito de ser. Foi pensado de forma que possamos olhar para nossa ‘própria horta’, para os nossos problemas que são tão costumeiros, e que se quer damos importância no dia a dia, mas quando acontecem, vai em um piscar de olhos. Quantas pessoas não passam pela mesma situação que Geraldo? Claro, que foi adicionado uma dose de misticismo em sua problemática. Faz parte da magia do cinema.” 

            No time, eles têm o apoio de Ana Cândida com a Direção de fotografia, Monara Montesso com a Direção de Som e com a produção associada de Luísa Mendonça e  Rodrigo Meireles, profissional cineasta lafaietense. Para realização do projeto, o diretor tem a colaboração com a trilha sonora de um grande músico reconhecido da cidade, Tuca Boelsums.

O músico reflete, questionado sobre seu processo criativo vinculado à obra cinematográfica: Fazer a trilha foi uma experiência muito “massa”! As paisagens rurais sempre fizeram parte da minha vida, mas trabalhar com som através das imagens foi um processo renovador nas minhas composições.”

E para encorpar ainda mais o projeto, o filme conta com as atuações de Marco Antonio Cruz, ator com larga experiência no ramo teatral e Ramon Ramos estudante universitário de teatro em São João del Rei.

Toda a equipe de produção reunida ao entardecer do terceiro dia de filmagem. Foto de Ramon Ramos.

            O ator Marco Antônio Cruz, sobre as características de seu personagem salienta: “O Geraldo é um homem do campo,  uma pessoa simples que leva sua vida no trato diário da terra, da produção do proventos, na convivência com o seu entorno, com as pessoas em volta e é um homem de um casamento resolvido com uma esposa um tanto quanto dominadora, mas que ele leva isso,  devido aos muitos e muitos anos de convivência, ele leva numa boa e ela é uma parceira. Ao mesmo tempo, você consegue perceber toda a solidão por trás desse homem, que tem filho, que tem família, é na realidade um ser solto no mundo, um homem do campo simples, mas com aquela riqueza que só o homem do campo consegue possuir.”

No momento, o projeto está em processo de finalização e aguarda a lei de incentivo Paulo Gustavo para poder ser lançado nas rotas de festivais. A grande ambição dos jovens cineastas e seu grupo é; acima de tudo, apresentar sua arte para a população. Como o grande artista de alma mineira Milton Nascimento já dizia em sua música “Nos bailes da vida”: “Todo artista tem de ir aonde o povo está”.

Reinauguração da Feira da Agricultura Familiar de Belo Vale

A feira está de cara nova e será reinaugurada no dia 15 de abril na Praça da Rodoviária das 7h às 17h. A partir de agora, ela acontecerá todo segundo sábado de cada mês e contará com diversos tipos de produtos agrícolas, como legumes, verduras, fubá, queijos e outros derivados de leite. Além disso, também haverá artesanatos e várias barracas com comidas deliciosas, como caldo de cana, pastel, churrasquinho no espeto e outras delícias.

Chame seus amigos e familiares para a reinauguração da feira no dia 15 de abril! Produtos frescos, artesanatos e comidas deliciosas te esperam. Não perca essa experiência incrível!

Ocorre hoje (13) o lançamento do DVD e gravação que ocorreu na charmosa Noiva dos Cordeiros; veja aqui o vídeo clipe da canção “Belo Vale”

A gravação do DVD terá abrangência nacional e internacional, sendo que é material de audiovisual, de fácil divulgação tanto como matéria física quanto virtual, já que as imagens e músicas serão disponibilizadas através de mídias físicas, bem como serão colocadas a disposição do público, gratuitamente, em vídeos de internet como Youtube e nas redes sociais.

Noiva do Cordeiros: a singularidade e a sua cultura

Márcia e Maciel e Keila Gaga são oriundos da comunidade rural de Noiva do Cordeiro, comunidade que desenvolveu um modo de vida alternativo e sustentável baseado na vida comunitária com o trabalho coletivo e prática do amor ao próximo, este inusitado modo de vida produziu uma comunidade autônoma, com sujeitos responsáveis uns pelos outros, Noiva do Cordeiro cresceu socialmente, economicamente e culturalmente e ganhou visibilidade internacional por sua história e cultura peculiar, hoje a comunidade nais/programas de prestígio nacionais e internacionais. Em 2010 a Associação Noiva do Cordeiro realizou o projeto Noiva do Cordeiro em Cena, que formou os artistas Márcia e Maciel e Keila Gaga, que através da arte divulgam a cultura e a história de Noiva do Cordeiro, eles já contam com uma grande visibilidade na mídia por terem participado de grandes programas de televisão.

Veja o vídeo.

Artistas promovem projeto em escola de Santana

Os artistas plásticos, os irmão Anjo e Job, enraizados em Lafaiete a mais de 10 anos apresentaram seu projeto MINHA VIDA VALE A PENA, na escola Padre Padre Armando Cesário em Santana dos Montes (MG).
Um projeto que mostra a realidade do uso abusivo de drogas e álcool através de obras de arte.Atuando na área de prevenção das drogas a 20 anos. nessa última quinta feira dia 23.Juntamente com a secretaria de saúde pública, secretaria de educação e prefeitura Municipal de Santana dos Montes.
“Ministramos palestras preventivas ao uso de drogas e álcool. E são ministradas através de obras de arte fabricadas por nós mesmos.Atuamos nessas palestras em ambientes públicos e privados. Que são palestras motivacionais e preventivas através da arte”, assinalaram.
São palestras agendadas pelo contato. (31)985944743
anjocustodioanjo@gmail.com

Gerdau revela artistas e esculturas de aço que serão instaladas em cidades mineiras, incluindo Conselheiro Lafaiete

As obras selecionadas por meio de edital cultural serão instaladas em espaços públicos em 2022

Conselheiro Lafaiete receberá a obra “Da terra brotam coisas”, dos artistas mineiros Ricardo Cristofaro e Hamilton Ferreira. A ação é resultado do edital de incentivo à cultura mineira – Arte em Aço Gerdau, que selecionou trabalhos de sete artistas do estado. As peças serão instaladas, em 2022, em espaços públicos como museus, centros culturais, praças ou parques de nove cidades mineiras. Além de Conselheiro Lafaiete, estão Belo Horizonte, Barão de Cocais, Congonhas, Divinópolis, Itabirito, Ouro Branco, Ouro Preto e Três Marias.

A obra tem como referência as formas dos cristais de quartzo natural, a cor e a materialidade do minério de ferro, riquezas minerais que fazem parte da história e do desenvolvimento econômico de Minas Gerais. A escultura é composta por três grandes estruturas executadas em tubos quadrados de aço.

O título “Da terra brotam coisas” faz alusão aos processos de transformação das matérias minerais em diferentes formas e produtos, além de uma referência direta às expressões e ao conhecimento vernacular tipicamente mineiro.

As propostas culturais do edital Arte em Aço Gerdau foram selecionadas por uma Comissão Curatorial, formada por curadores, especialistas e pessoas com reconhecida expertise na temática do edital, bem como representantes da Gerdau e dos municípios contemplados.

De acordo com o diretor da Gerdau, Wendel Gomes, Minas Gerais tem grande protagonismo na história de 120 anos da Gerdau. “Esse edital tem o intuito de reconhecer e incentivar manifestações artísticas que reforcem a riqueza cultural do estado. Queremos presentear as cidades com essas esculturas, impactar as pessoas, ampliando o contato da população com a história de Minas Gerais por meio da arte”, explica.

Outras informações sobre o Edital Arte em Aço Gerdau no site https://prosas.com.br/editais/8835-edital-arte-em-aco-gerdau

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