O serviço de pavimentação asfáltica no município continua a todo vapor. Cumprindo o convênio firmado com o governo federal, a prefeitura de Conselheiro Lafaiete tem realizado as obras em ruas de diversos bairros e em alguns pontos a obra é feita com recurso próprio.
Nesta semana o prefeito Mário Marcus acompanhou o serviço de pavimentação da Rua Alaíde dos Santos Reis, no Bairro São João. De acordo, com o prefeito era uma antiga reivindicação dos moradores que agora tem uma facilidade de acesso. Outros bairros também receberão o benefício.
Moradores do Bairro Santa Efigênia II, em Lafaiete, estão preocupados com a obra de asfaltamento. As informações são de que serão recapeadas as ruas Papa Pio XII e Frei Leopoldo, esta uma via sem saída. O trajeto do ônibus é Papa Pio XII, Itacambira e Dom Helvécio e não faria sentido asfaltar uma pequena rua, deixando a via principal onde passa a população, os ônibus e os devotos a Nossa Senhora das Graças pela metade.
Eles informaram que a rua Itacambira há um deficiente físico que não mais circula pela via em função da falta de asfaltamento.
Os moradores cobram o asfaltamento das Itacambira e Dom Silvério e pedem informações da possibilidade de recapeamento de uma rua sem saída, em detrimento às outras vias com que interligam o bairro com maior trânsito de carros e de pessoas.
Segundo informações, as ruas Frei Leopoldo e a Papa Pio XII serão asfaltadas. Já a via Itacambira não está incluída na relação das ruas a serem contempladas nos convênios firmados na gestão anterior e os recursos são provenientes de emendas parlamentares. “A escolha das ruas a serem asfaltadas através de convênios é feita antecipadamente e constam de projeto apresentado quando da formalização do convênio. Os critérios para a escolha das vias a serem beneficiadas contemplam a importância da via para o tráfego local, rota de coletivos, solicitações de moradores e solicitações do poder legislativo dentre outras considerações”.
O vereador Sandro José (PSDB) fez um desabafo na Tribuna da Câmara no qual voltou a cobrar critérios transparência para a escolha das ruas asfaltadas. Ele relatou que foi procurado por moradores da localidade de São Gonçalo em que questionaram porque a prefeitura asfalta ruas já calçadas e outras, sem qualquer infra-estrutura, permanecem sem recapeamento. “Qual o critério? Ser amigo do prefeito ou do deputado? È uma caixa preta esta situação. Tem ruas em que os moradores convivem com barro e poeira há muito anos e aguardam por um asfaltamento”, criticou.
Em outra situação, o vereador criticou a lentidão no fornecimento de certidão de número. “È um sufrágio, um martírio esta situação. È revoltante o que a gente tem visto. Pior é que as pessoas mais pobres são as mais atingidas e convivem sem ter água ou energia. São moradores do JK, Gagé, São Vicente, Rancho Novo que esperam este direito. Quando vamos ver esta situação sendo resolvida”, desabafou.
Ao finalizar seu discurso, Sandro se mostrou decepcionado com a escolha dos candidatos a presidente. “Todos têm rabo preso. Temos que escolher entre o menos pior. Se não estamos perto do fundo do poço, estamos próximos”, assinalou.
Sandro também criticou a situação do trânsito no rotor da avenida cobrando uma ação urgente.
A reunião da Câmara esta semana foi tomada por quase uma hora de discussão em torno de um requerimento do vereador Sandro José (PSDB) no qual cobra e questiona os critérios utilizados para a escolha das ruas para receber asfaltamento de convênios. Ele citou que há menos de duas semanas foi veiculada obras em 10 bairros. “Somos cobrado nas ruas quais os critérios usados na escolha das ruas asfaltadas. Isso é uma decisão do Executivo. Na verdade não são 10 bairros mas ruas em 10 bairros. Sabemos que não foi neste governo a escolha das ruas mas da administração anterior já que estes convênios foram definidos anteriormente. Deixo claro que a escolha não foi dos vereadores”, assinalou.
Ele cobrou no requerimento a utilização da usina de asfalto. “Ela está sedo subutilizada. Poderíamos firmar um convênio através da Amalpa para beneficiar todos os municípios ao redor de Lafaiete. Queremos saber a capacidade qual a capacidade máxima de produção da usina de asfalto. Quantas toneladas foram produzidas nos anos de 2017 e no ano de 2018? Existe a possibilidade da usina de asfalto ter uso compartilhado com outras prefeituras?”, questionou no requerimento. “O asfaltamento é para atender uma necessidade e não uma vontade”, resumiu Sandro.
Diversos vereadores reclamaram que são cobrados por asfaltamentos em bairros. Carlos Nem (SD) reclamou de uma demanda em rua do Bairro Museu há anos solicitada por asfaltamento pelos moradores. Já Pedro Américo (PT) denunciou que existe uma ação em curso o Ministério Público de ruas previstas para asfaltamento e que não receberam o benefício. “A verba veio em administrações anteriores, consta que foi asfaltada e não foi. O dinheiro sumiu. Está lá a promotoria. Na hora que estourar o Município vai ficar impedido de receber recursos de novos convênios”, observou.
Fernando Bandeira reclamou também da falta de critérios e questionou se os calçamentos seriam mais viáveis. “Além de ajudar na captação de águas pluviais os calçamentos seriam mais viáveis, mais baratos e ambientalmente corretos do que os calçamentos”, assinalou.
Alan Teixeira reforçou que o Município deveria ser mais rigoroso com os empreendedores. “Tem asfalto de loteamento que parece uma casquinha”, comparou. “Se asfalta está ruim. Se não asfalta é pior. Não sei o que querem os vereadores com esta discussão”, ironizou Pé Quente (DEM).
Frente
O prefeito Mário Marcus (DEM) disse que a prefeitura prepara uma licitação para promover uma frente de calçamentos, a partir de 2019, em diversos bairros de Lafaiete.
A prefeitura já está executando o serviço de pavimentação asfáltica com recursos oriundos de 3 emendas parlamentares recebidos pelo município, que somam mais de 2 milhões de reais. Diversos bairros estão sendo beneficiados, tendo suas principais ruas pavimentadas, o que já era uma antiga reivindicação de seus moradores.
O primeiro convênio no valor de mais de 300 mil garante a pavimentação das ruas Expedicionário Wilson de Lima e Belvedere no Bairro Queluz; Rua Arthur Andrione no Resende e Rua Olavo Albuquerque Brandão no Bairro Santo Antônio.
Já o segundo convênio soma mais de 600 mil e leva o asfalto às ruas Cel. Correia de Figueiredo e Nossa Senhora do Rosário no Bairro Boa Vista; Ruas Pio XII e Frei Leopoldo no Bairro Santa Efigênia; Rua Elias Romano no Bairro São Sebastião; Rua Firmino Lana no bairro Museu; Rua Maria joana no Jardim Alvorada e Rua Nivaldo Ribeiro Lelis no Arcádia.
Totalizando mais de R$1 milhão o terceiro convênio proporcionará a pavimentação das Ruas Vitória e Aminadab Lopes Tinoco no Resende; Rua Coronel Albuquerque no Rosário; Ruas Rodrigues Maia e Goiás no Jardim América; Rua Augusto Lelis no Bairro Santo Antônio; Ruas Victor Purri e Monsenhor Barreto no Bairro São João e Rua Floriano Franco no Bairro Carijós.
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