Artista autista expõe obras em exposição na FAOP

“O que pode um corpo?” É com esta provocação que o artista plástico Caio Mateus intitula sua primeira exposição individual que será aberta ao público nesta sexta-feira, dia 19 de janeiro, às 17h, na Galeria de Arte Nello Nuno, na Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP).  A exposição é composta por 8 pinturas e 7 desenhos que foram inspirados em fotografias sobre a formação embrionária inesperada e em anomalias de órgãos humanos. O intuito é provocar a reflexão sobre as possibilidades do corpo nas artes visuais.

Natural de Divinópolis, Caio Mateus foi diagnosticado com autismo aos 26 anos e atualmente mora em Ouro Preto, no bairro Pilar.  “Tinha dificuldade de me expressar com palavras. O desenho é uma forma de comunicação que me deixa à vontade, me faz bem. O processo de fazer arte é constante. Não existe uma resposta. É sempre uma pergunta. Quando questiono o que pode um corpo, também é um corpo autista com minhas limitações. A gente precisa repensar várias questões para incluir o outro na vida”, argumenta Caio.

Para o artista plástico e professor Nilton Bueno, graduado em pintura pela Universidade de São Paulo, a obra de Caio Mateus tem um aspecto pessoal muito forte. “Ele está num caminho incrível porque construiu um repertório próprio. É preciso ter muita coragem para fazer isso. Caio traz elementos das experiências vividas, ele tem ousadia nas escolhas desses temas, das angústias, das inquietações do corpo, da carne, das deformações”, analisa Bueno.

De acordo com o professor de Artes Cênicas da UFOP Éden Peretta, o trabalho de Caio Mateus traz uma perspectiva potente que busca a desconstrução de um corpo que vai além de um padrão de humanidade. “A obra dele não está no entendimento discursivo. O trabalho do Caio nos leva a esse lugar de desestabilização da corporeidade a partir de um plano sensível e estético. Isso tem muita consonância com as pesquisas que realizamos na universidade. Fico muito feliz por ele ter chegado a esse nível de elaboração e maturidade. Estou curioso para ver a exposição”, relata Éden que é coordenador do coletivo Anticorpos.

A contadora de história Zuzu Alves, mãe de Caio Mateus, destaca o traço visceral nas obras do artista. “A arte dele vem das entranhas, é forte, provocativa e traz um traço de sofrimento que é potente e poético”, observa Zuzu que durante a exposição vai se apresentar no Coral dos Desafinados, um projeto musical com perspectiva inclusiva, com sede em Belo Horizonte.

A exposição ficará aberta ao público até o dia 25 de fevereiro. A iniciativa conta com o apoio do Governo de Minas por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, Fundação de Arte de Ouro Preto, Gerdau e Lei Estadual de Incentivo à Cultura.  

SERVIÇO:

Exposição “O que pode um corpo?”

Local: Galeria de Arte Nello Nuno

Endereço: Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto

Data: 19 de janeiro de 2024 (sexta-feira)  

Horário: 17h 

Autismo supera câncer em custos de planos de saúde, diz setor

Empresas atribuem alta a novas regras da ANS e dizem ver aumento de desperdícios

O aumento na demanda por tratamentos para pacientes com transtorno do espectro autista e outros transtornos globais de desenvolvimento virou um tema de preocupação no mercado de planos de saúde.

Empresas de diferentes portes relatam avanço dos gastos com as terapias do tipo, que já começam a atingir patamares da oncologia —área que tradicionalmente consome a principal fatia das contas, segundo entidades do setor.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) em um grupo de operadoras associadas da entidade, em 2023, o custo com terapias de TEA (transtorno do espectro autista) e TGD (transtornos globais de desenvolvimento) superou 9% do custo médico, enquanto os tratamentos oncológicos ficaram em 8,7%.

Há poucos anos, tais tratamentos costumavam representar menos de 2% das contas do setor, segundo a Abramge.

Os custos começaram a incomodar as empresas após mudanças regulatórias anunciadas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) a partir de 2021, quando o órgão determinou que as pessoas com TEA teriam direito a um número ilimitado de sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos para o tratamento de autismo na cobertura dos planos.

Em 2022, as medidas foram expandidas para contemplar a cobertura de quaisquer métodos ou técnicas indicadas pelo médico para o atendimento dos pacientes com TGD.

A norma considera a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), que abrange diagnósticos de autismo infantil, síndrome de Rett e de Asperger entre os exemplos de transtornos globais do desenvolvimento.

As operadoras, no entanto, não podem negar cobertura se o prescritor usar os parâmetros da CID-11, que se trata de uma versão atualizada do documento da OMS (Organização Mundial de Saúde), ainda não obrigatória no Brasil.

Em seguida, a ANS também determinou novos ajustes no rol de cobertura, liberando o número ilimitado de sessões para todos os usuários dos planos, com qualquer doença ou condição de saúde listada pela OMS.

Pelos dados mais recentes da agência, o número de sessões e consultas de fonoaudiologia saltou de um patamar de 8 milhões em 2021 para mais de 10 milhões no ano seguinte.

Os atendimentos de psicologia subiram de 28 milhões para quase 35 milhões, enquanto a terapia ocupacional saiu de 3,3 milhões para 4,7 milhões de sessões e consultas no período.

As altas foram impulsionadas pelos diagnósticos de TGD e TEA, segundo a Abramge.

De 2021 até o ano passado, a associação diz ter verificado um crescimento de 74,4% no custo das terapias de TEA e TGD, enquanto as oncológicas avançam 37,3%.

Ao mesmo tempo, também crescem as reclamações de pacientes contra empresas de planos de saúde, motivadas por problemas como negativa de cobertura, descredenciamento de clínicas e cancelamento de contratos.

José Cechin, superintendente do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), estima que o número de pacientes com TEA que têm acesso à saúde privada no Brasil gire em torno de 500 mil pessoas.

Além da mudança regulatória, ele vê outros fatores responsáveis pelo avanço na demanda, como a evolução dos diagnósticos ao longo dos anos.

Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a prevalência de crianças de 8 anos de idade no espectro autista era de 1 em 150 no ano 2000, proporção que subiu para 1 a cada 36 em 2020.

“O diagnóstico aumentou muito no mundo, por várias razões. Se aperfeiçoou a técnica do diagnóstico e as famílias querem dar melhores condições às crianças”, diz Cechin.

Na avaliação da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), as terapias ilimitadas abriram brechas para a ocorrência de desperdícios e abusos.

O efeito nas contas varia conforme o perfil das companhias. As que trabalham com reembolso têm sido mais impactadas.

Segundo Vera Valente, diretora da FenaSaúde, o setor tem enfrentado casos de fraudes praticadas por clínicas que estão pagando planos de saúde em nome de pacientes para solicitar reembolso de tratamentos com sobrecarga de horário, entre outras distorções.

“O que questionamos são os abusos. A maioria dos beneficiários, que age corretamente, está pagando a conta de quem faz abusos. Há situações escancaradamente fraudulentas. Há casos de paciente com 82 horas de terapia semanal. É inviável. Um paciente de 11 anos apresentou 154 solicitações de reembolso em pouco mais de dois anos. Só em psicoterapia foram 1.800 sessões, um total de R$ 550 mil”, diz Valente.

Para a ONG de defesa do consumidor Idec, os casos de fraude não são responsabilidade do beneficiário comum.

Ana Carolina Navarrete, coordenadora do Idec, avalia que o crescimento do número de consultas reflete, na verdade, uma demanda que estava reprimida, porque as regras anteriores eram muito restritivas e não davam conta de suprir a real necessidade dos pacientes.

“Sabemos que boa parte das negativas de cobertura de procedimentos como sessões de psicoterapia, fisioterapia, fonoaudiólogos e outros era corriqueiramente negada pelos planos, com justificativa de que o rol da ANS só determinava a cobertura até 12 sessões ao ano, em boa parte dos casos”, diz Navarrete.

Cassio Alves, superintendente da Abramge, nega que a intenção das empresas seja restringir o acesso dos beneficiários ao serviço.

“O problema não é liberar o acesso ao que for necessário. O problema é não qualificar esse acesso. Quando há um vazio regulatório em que falta uma diretriz para utilizar esse acesso, além de ocorrer um sobreuso, você permite que oportunistas se aproveitem. A preocupação é segurança e eficácia. Temos que direcionar essas terapias para oferecer o que é cientificamente comprovado e seguro para as crianças. [O acesso] está sendo feito de forma descoordenada. Tem de ter uma diretriz, uma linha de cuidado, um protocolo, sob pena de sacrificar a segurança, a eficácia e, claro, o custo-efetividade”, diz Alves.

A ANS confirma que vem observando aumento dos custos em saúde em geral, mas ressalva que a agência não tem estudo específico sobre o montante de recursos destinados ao atendimento de beneficiários com TGD e afirma que não regula os valores de serviços e insumos praticados pelo mercado.

FONTE FOLHA DE SÃO PAULO

Com aumento de casos de autismo, Comissão quer financiamento da Saúde permanente para APAES

Em fevereiro, começam as análises das unidades que podem ser financiadas, segundo deputado Zé Vitor (PL)

Com o aumento de casos de autismo e a demanda por atendimento nas Associação de Pais e Amigos dos Exepcionais (APAES), a Comissão de Saúde a Câmara dos Deputados quer financiamento permanente do Ministerio da Saúde para as instutuições. Em Minas Gerais, são mais de 400. As organizações, sem fins lucrativos, recebem recursos de áreas diversas como assistência social e educação. Segundo o deputado, Zé Vitor (PL-MG), a ideia é aumentar os recursos da saude e torná-los permanentes. “Nós queremos fortalecer essa veia de saúde nelas. Nós trabalhamos para que tivesse. Com o arcabouço fiscal, abriu espaço para que haja esses recursos. Hoje o orçamento da saúde cresceu muito”, afirmou.

Audiência Pública
A discussão começou com uma audiência pública neste ano e há um novo ciclo de debates agendado para 2024. “A audiência pública aconteceu na última semana na Câmara dos Deputados e a gente espera agora no mês de fevereiro uma nova rodada no encontro com as APAES, já com a presença do Ministério da Saúde. De modo muito técnico, a gente já quer agora no mês de fevereiro olhar a documentação por documentação, proposta por proposta, proposta das APAES para que o Ministério da Saúde possa começar a avaliar e garantir que todas as APAES de Minas que tiverem condições, obviamente, com a documentação regular e com serviço em pleno funcionamento possa ter um financiamento de saúde permanente”, afirmou o parlamentar.

Segundo ele, no cenário atual, é cada vez mais importante fortalecer o serviço prestado pelas APAES. “Nós discutimos, porque a gente tem mais de 400 unidades da APAE em Minas Gerais, e nós temos no Brasil mais de 18 milhões de pessoas com deficiência. E a APAE presta um serviço muito importante de assistência social, de saúde e de educação. E a gente precisa garantir que haja um recurso fixo, suficiente para a manutenção das suas atividades e para a ampliação das suas atividades. Há várias síndromes e transtornos que têm a cada dia nos desafiado ainda mais, como por exemplo transtorno espectro autista”, explica.

APAE

As APAES oferecem serviços educacionais, de assistência social e saúde, com atendimento médico, odontológico e fisioterapêutico, além de terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicologia.

FONTE ITATIAIA

Crianças autistas e os seus direitos na LOAS

A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) é uma legislação brasileira que estabelece os direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade social, incluindo crianças autistas. Embora a LOAS não específica mencione diretamente os direitos das crianças autistas, pode-se considerar alguns direitos previstos na lei aplicáveis a elas:

– Benefício de Prestação Continuada (BPC): Pode ser solicitado para crianças autistas cujas famílias possuam renda per capita inferior a 1/4 do salário mínimo e que não possuam meios de prover sua subsistência. O benefício é no valor de um salário mínimo mensal e é essencial para garantir a assistência aos cuidados básicos dessas crianças.

– Acesso à educação inclusiva: A LOAS estabelece a inclusão escolar como direito básico. Isso significa que as crianças autistas têm o direito de serem matriculadas em escolas regulares, garantindo a adaptação de ambientes e práticas pedagógicas para suas necessidades.

Direito a creche:  Os pais das crianças autistas de baixa renda,  abaixo dos 04 anos, quando não há vagas nas creches municipais,  devem procurar a Defensoria Publica  requerendo ao Promotor da Vara da Familia e da Criança  que solicite ao município providencias para garantir o direito das crianças autista há uma vaga na creche. (  vídeo orientando o passo a passo para requerer o direito a creche para crianças autistas abaixo de 04 anos)

Direitos autorais: Mamãe Atypical/ https://www.youtube.com/@MamaeAtypical

-Acesso à saúde: Embora a LOAS não faça menção direta aos cuidados de saúde específicos para crianças autistas, a Constituição Federal estabelece o direito à saúde como um direito fundamental. Dessa forma, as crianças autistas têm direito a receber atendimento médico, terapias e demais serviços de saúde necessários para o seu desenvolvimento.

-Atendimento especializado: A LOAS assegura a necessidade de oferta de serviços especializados para pessoas com deficiência. Portanto, crianças autistas têm o direito de receber atendimento especializado, como terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, entre outros.

É importante ressaltar que, além da LOAS, outras legislações também garantem os direitos das crianças autistas, como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Essas leis visam garantir a inclusão social e o pleno desenvolvimento das crianças autistas, assegurando seus direitos básicos em diferentes áreas.

Conheça o filme: Uma viagem inesquecível – Missão especial

O filme conta a história de Corinne, uma mãe solteira de meninos gêmeos que são autistas.

Sinopse:

Corinne é uma mãe solteira de gêmeos de cinco anos de idade, Steven e Phillip, que são autistas. Funcionários da escola pública ameaçam retirá-los devido aos seus comportamentos, mas, por meio de terapia, os meninos começam a fazer grandes avanços.

Você pode assisti-lo através do link abaixo:

Crianças autistas e os seus direitos na LOAS

A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) é uma legislação brasileira que estabelece os direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade social, incluindo crianças autistas. Embora a LOAS não específica mencione diretamente os direitos das crianças autistas, pode-se considerar alguns direitos previstos na lei aplicáveis a elas:

– Benefício de Prestação Continuada (BPC): Pode ser solicitado para crianças autistas cujas famílias possuam renda per capita inferior a 1/4 do salário mínimo e que não possuam meios de prover sua subsistência. O benefício é no valor de um salário mínimo mensal e é essencial para garantir a assistência aos cuidados básicos dessas crianças.

– Acesso à educação inclusiva: A LOAS estabelece a inclusão escolar como direito básico. Isso significa que as crianças autistas têm o direito de serem matriculadas em escolas regulares, garantindo a adaptação de ambientes e práticas pedagógicas para suas necessidades.

Direito a creche:  Os pais das crianças autistas de baixa renda,  abaixo dos 04 anos, quando não há vagas nas creches municipais,  devem procurar a Defensoria Publica  requerendo ao Promotor da Vara da Familia e da Criança  que solicite ao município providencias para garantir o direito das crianças autista há uma vaga na creche. (  vídeo orientando o passo a passo para requerer o direito a creche para crianças autistas abaixo de 04 anos)

Direitos autorais: Mamãe Atypical/ https://www.youtube.com/@MamaeAtypical

-Acesso à saúde: Embora a LOAS não faça menção direta aos cuidados de saúde específicos para crianças autistas, a Constituição Federal estabelece o direito à saúde como um direito fundamental. Dessa forma, as crianças autistas têm direito a receber atendimento médico, terapias e demais serviços de saúde necessários para o seu desenvolvimento.

-Atendimento especializado: A LOAS assegura a necessidade de oferta de serviços especializados para pessoas com deficiência. Portanto, crianças autistas têm o direito de receber atendimento especializado, como terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, entre outros.

É importante ressaltar que, além da LOAS, outras legislações também garantem os direitos das crianças autistas, como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Essas leis visam garantir a inclusão social e o pleno desenvolvimento das crianças autistas, assegurando seus direitos básicos em diferentes áreas.

Conheça o filme: Uma viagem inesquecível – Missão especial

O filme conta a história de Corinne, uma mãe solteira de meninos gêmeos que são autistas.

Sinopse:

Corinne é uma mãe solteira de gêmeos de cinco anos de idade, Steven e Phillip, que são autistas. Funcionários da escola pública ameaçam retirá-los devido aos seus comportamentos, mas, por meio de terapia, os meninos começam a fazer grandes avanços.

Você pode assisti-lo através do link abaixo:

Audiência Pública discute autismo em Lafaiete e cobra centros especializados

Nesta segunda-feira 26/06/2023 às 18:30 horas, atendendo a um requerimento de autoria do Vereador Pedro Américo, foi realizada na Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete, uma Audiência Pública “Autismo: perspectivas e desafios do município de Conselheiro Lafaiete na inclusão e acessibilidade aos serviços públicos”.
Vereador Pedrinho destacou a presença de um grande público, “o que demonstra o envolvimento e preocupação da comunidade com a melhora da inclusão e qualidade dos serviços públicos”. Estiveram presentes as entidades de apoio aos autistas e pessoas com deficiência, Associação de Familiares e Autistas Unidos pelo Autismo – AFAUPA, Associação de Mães Unidas pela luta da Deficiência –AMUPD-CL, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, representantes do Poder Executivo, da Defensoria Pública, Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência, entidades públicas e privadas, dentre elas Superintendência Regional de Ensino e a Ordem dos Advogados doBrasil – OAB.
Entre os convidados contamos também com a presença do Deputado Estadual Cristiano Silveira, autor do Projeto de Lei Estadual que propõe a criação de centros especializados para atendimento multidisciplinar de autistas em Minas Gerais, o qual muito nos admirou com sua fala técnica e apropriada.
Presentes também os vereadores Vado Silva, Giuseppe Laporte, Fernando Bandeira e Professor Oswaldo Barbosa.
Dentre as propostas que foram pleiteadas e serão aprofundadas na sequência dos trabalhos, destacamos:

  • Diagnóstico municipal sobre a pessoa com deficiência;
    *Acessibilidade;
  • Capacitação de profissionais e setores;
  • Profissionais em número e qualificação necessárias para o diagnóstico precoce e manutenção do tratamento;
  • Continuidade do atendimento integral e capacitação para o mercado de trabalho e atividades sociais para adolescentes e adultos autistas;
    *Melhorias no Centro de Convivência do Adulto Especial;
    *Ampliação dos atendimentos da APAE e nova sede;
  • Devido atendimento e acolhimento para as mães e cuidadores;
  • Atendimento eficiente dos setores da Assistência social para concessão do BPC;
  • Adequação da legislação existente e elaboração de resoluções pelo Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e
  • Elaboração de leis de incentivo fiscal municipal.

Importante dizer que a audiência foi a primeira ação conjunta e que daremos sequência às discussões para que as melhorias sejam efetivas e constantes.

Causa Autista é debatida em Assembleia da AMALPA em Senhora de Oliveira

No dia 28/04, foi realizada no município de Senhora de Oliveira a 254ª Assembleia Ordinária da AMALPA. Compuseram a mesa de honra o Prefeito Municipal de Ouro Branco e Presidente da AMALPA Hélio Márcio Campos, O Prefeito Anfitrião José Aureliano Silva, o Prefeito Municipal de Conselheiro Lafaiete e Presidente do ECOTRES Mário Marcus Leão Dutra, o Prefeito Municipal de Casa Grande e Presidente do CISAP Luiz Otávio Gonçalves, o  Primeiro Suplente de Deputado Federal e Ex-Deputado Estadual Glaycon Moreira Franco, o Comandante da 65ª Companhia da Polícia Militar de Ouro Branco que integra o 31º Batalhão da Polícia Militar de Conselheiro Lafaiete André Luiz Rezende Silva, o Coordenador Regional da EMATER – MG Deonir Dallpai e o Rodrigo Bueno da empresa Deja Estratégia.

O Presidente da AMALPA e Prefeito de Ouro Branco Hélio Márcio Campos cumprimentou e agradeceu a todos pela presença que deu início a um assunto de suma importância que é o autismo consciente da qual participou de uma conferência onde a cada trinta e seis crianças uma é autista, então os prefeitos precisam se mobilizar e organizar pois entra em uma mudança pedagógica necessitando de maior capacitação de profissionais tanto na área da saúde quanto na área da educação, uma vez que existem poucos neuropediatras na região que é o necessário para fazer o acompanhamento das crianças.

O Prefeito Anfitrião José Aureliano agradeceu a presença de todos e falou sobre o prazer de sediar a assembleia da AMALPA: “É um prazer recebê-los, desejo boas vindas a todos e que busquemos realmente no associativismo a força de que tanto precisamos”.

O Prefeito Municipal de Brás Pires Domingos Rivelli Teixeira Nogueira apresentou com os dois lados da situação, uma vez que é Prefeito e pai de uma criança autista, que exige um número muito grande de profissionais e é necessário recursos para qualificar a equipe inteira que faz o acompanhamento dessas crianças, necessitando de um estudo muito complexo, extenso e individual, visando somente o bem estar e qualidade de vida das mesmas.

O Prefeito Municipal de Conselheiro Lafaiete Mário Marcus Leão Dutra deu sequência no assunto do autismo, do qual exemplificou a comissão criada no município de Conselheiro Lafaiete com profissionais qualificadas onde é feita uma avaliação individual de necessidade de acompanhamento de monitor para crianças autistas em sala de aula e ainda expos a necessidade da criação de cargos que necessitam de aprovação da Câmara Municipal para a contratação desses monitores.

O Primeiro Suplente de Deputado Federal e Ex-Deputado Estadual Glaycon Moreira Franco destacou a importância de falar sobre o autismo e frisou a necessidade de levar essa pauta para a AMM – Associação dos Municípios Mineiros, pois é necessário buscar soluções burocráticas para os municípios e qualidade de vida e segurança para as crianças.

O Coordenador Regional da EMATER – MG Deonir Dallpai palestrou sobre a atuação no agronegócio regional no ano de 2022, onde realizaram atendimento a 806 cerca de 360 mil agricultores, sendo o maior objetivo da Emater levar o conhecimento ao produtor rural auxiliando no desenvolvimento contando com o apoio de uma rede de parcerias com o Governo de Minas Gerais, prefeituras, câmaras municipais, entre outros, a principal metodologia de trabalho é estar junto do produtor para buscar sempre as melhores soluções, acompanhando de perto o dia a dia.

O Presidente da AMALPA Hélio Campos falou sobre a Mandala ODS que é um aplicativo disponibilizado aos gestores públicos municipais e à sociedade que possibilita diagnosticar, monitorar e avaliar o desempenho dos municípios brasileiros quanto ao nível do alcance da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da qual foi elaborada para cada município e entregue aos prefeitos presentes e em sequência convidou o palestrante Rodrigo Bueno da empresa Deja Estratégia, para falar sobre a importância da inovação e comunicação na gestão pública, apresentando um aplicativo desenvolvido para facilitar o acompanhamento das demandas atendendo os cidadãos, os turistas e os servidores públicos

O Comandante da 65ª Companhia da Polícia Militar de Ouro Branco que integra o 31º Batalhão da Polícia Militar de Conselheiro Lafaiete André Luiz Rezende Silva destacou o quão gratificante é ver a união dos prefeitos independentemente de partido, buscando sempre melhorias e destacou alguns dados comparativos entre os anos de 2022 e 2023, no mesmo período, onde neste ano houve uma redução de 22% em crimes violentos e 8% em furtos e um aumento de 18% em prisões de crimes violentos, 28% de prisões em flagrante e 7% de apreensão de armas de fogo, onde a Polícia Militar vem sempre batalhando para a segurança pública e fazer uma Minas Gerais melhor.

Estiveram presentes os prefeitos de Brás Pires Domingos Rivelli, de Rio Espera Juliano Benicio, de Queluzito Danilo Albuquerque, de Cristiano Otoni Carlos Roberto de Rezende, de Conselheiro Lafaiete Mário Marcus Dutra e de Casa Grande Luiz Otávio. E os Vice-Prefeitos de Conselheiro Lafaiete Marco Antônio e de Ouro Branco Celso Roberto.

Vem aí a 2ª Semana Municipal de Conscientização do Autismo em Ouro Branco

No próximo domingo, dia 2 de abril, a Prefeitura de Ouro Branco, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, estará promovendo um evento muito especial em comemoração à 2ª Semana Municipal de Conscientização do Autismo. Essa é uma oportunidade para todos se divertirem juntos, ajudar a promover a inclusão e aprender mais sobre o autismo.

O evento acontecerá na Avenida Mariza de Souza Mendes, onde teremos um circuito de atividades recreativas para todas as idades. As atividades incluem oficinas de desenho e pintura, jogos pedagógicos e uma apresentação circense do Circo Miudinho às 10 horas.

Então, traga sua família e amigos para participar dessa grande celebração de integração e conscientização. Esperamos vê-los lá!

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