Entre Minas e Bahia: conheça o Vale do Mucuri e suas riquezas gastronômicas

Teófilo Otoni, Nordeste de Minas Gerais, ganha guia gastronômico com receitas que valorizam ingredientes locais e inspirações libanesa e alemã à mesa

O Vale do Mucuri, que fica no Nordeste de Minas Gerais, é uma das regiões mais plurais quando falamos da gastronomia e possui receitas feitas com ingredientes típicos que a tornaram reconhecida nacionalmente. Estamos falando de requeijão moreno, mandioca e carne de sol, que, juntos, formam a identidade local reconhecida pelo Brasil inteiro. Um dos destinos que está na rota da região é Teófilo Otoni, município com 150 mil habitantes e um dos principais pontos de parada dos mineiros que viajam rumo ao sul da Bahia.

Teófilo Otoni é reconhecida por uma gastronomia caracterizada por uma junção de sabores e culturas distintas. Além da forte presença da culinária típica interiorana, também apresenta influência da cultura libanesa, alemã e da Bahia, características que tornam os pratos ainda mais especiais e diferenciados. Motivos mais do que suficientes para que o município ganhasse a primeira edição do “Guia Gastronômico”, lançado no mês passado, que engloba 20 bares e restaurantes com receitas que traduzem ao paladar o caldeirão de referências culturais.

Um dos exemplos é o restaurante Rua das Flores, fundado há 39 anos, que traz como carro-chefe um prato que une a culinária árabe e a tradicional carne de sol. “Elaboramos um kebab, um sanduíche árabe feito com pão folha de fabricação própria, coalhada e a carne de sol, que é um dos nossos principais ingredientes e representa a mineirice. Aqui tem uma comunidade árabe muito relevante e que sempre esteve presente em nosso restaurante. Não há como separar essa referência da nossa mineirice”, disse Raíssa Bamberg, uma das responsáveis pelo espaço que foi fundado pela mãe, Olívia Bamberg.

Assim como o restaurante Rua das Flores, todos os endereços que integram a publicação, participaram do programa Prepara Gastronomia, iniciativa do Sebrae Minas que oferece suporte empresarial e capacitações para melhorar a gestão aos pequenos negócios. Um dos pilares do projeto foi justamente elaborar pratos inéditos para o cardápio e para o guia, que contam a história das referências culturais, feitas com ingredientes locais como requeijão moreno, mandioca e carne de sol. As novidades foram desenvolvidas com consultoria do chef Michel Abras.

“Temos aqui o turismo de passagem, que são pessoas em viagem que passaram pela região para dormir uma noite e seguir ao destino. Percebemos que temos bons restaurantes, mas que os estabelecimentos não estavam preparados e, por isso, o movimento era baixo. Para nós, estava muito claro que havia uma riqueza gastronômica muito grande na cidade e uma oportunidade de negócio”, contextualiza Rogério Fernandes, gerente regional do Sebrae. 

Do lado

A influência da Bahia, Estado vizinho, é uma das marcas do Raynices Bar & Restaurante, um dos estabelecimentos que também participa do Guia Gastronômico de Teófilo Otoni. Especializado em peixes e frutos do mar, o negócio familiar está há 37 anos na cidade. Os peixes servidos lá são buscados em municípios como Alcobaça e Caravelas, ambos na Bahia, a cada 40 dias pelo proprietário George Hamilton, terceira geração da família à frente do estabelecimento.

Peixes como robalo, vermelho e badejo e outros frutos do mar são utilizados para pratos como moqueca e paella. “Usamos dendê, leite de coco e pimenta malagueta caseira, que não pode faltar!”, disse George Hamilton. Para o guia, ele preparou uma paella feita com camarão, lula e polvo.

A Fazenda Jurema, que hoje é mantida pela 5ª geração de uma tradição familiar, resgatou a essência da produção artesanal e inovou nos queijos. Vale dizer que a essência da produção queijeira do Nordeste de Minas se concentra no reconhecido queijo cozido, em amostras como trancinha, queijo cabacinha e requeijão moreno. Produzida há várias gerações no Nordeste mineiro, a iguaria é feita exclusivamente com leite de vaca e em um dos processos adiciona-se água quente à coalhada, antes do queijo ser moldado manualmente, em formato de bolas, nós ou tranças. 

“Estamos começando um movimento de produzir queijos maturados e diferentes, além de iogurte natural e burrata para fazer parte também dessa cultura gastronômica da cidade”, disse a jovem Dora Maria Laender, cozinheira responsável pela produção de queijos da fazenda. Para o guia, ela criou o “bão” de queijo: trata-se de um pão de queijo recheado com carne de porco criado na própria fazenda, alimentado pelo soro excedente do processo queijeiro. Soma-se ao recheio a geleia de pimenta e queijo sereno feito na casa com maturação de 15 dias.

No restaurante Pinguins, um dos clássicos da cidade e famoso pela carne de sol, o ingrediente foi mantido no prato e como acompanhamento pirão de leite, feito com leite de vaca e farinha de mandioca.

Para este ano de 2024, novas ações ainda estão previstas para alavancar Teófilo Otoni como polo gastronômico e ser transformado um local de destino, e não só de passagem para quem está indo para a Bahia.

A jornalista viajou a convite do Sebrae Minas

FONTE O TEMPO

Dois estados são os melhores anfitriões do Brasil, segundo pesquisa; veja quais são

Conheça a cidade encantadora eleita como a melhor do Brasil em 2023-2024. Descubra sua rica herança cultural alemã, suas festividades únicas e muito mais.

Com um sorriso no rosto, uma conversa amigável e disposição para ajudar, a hospitalidade é algo que ninguém no país dispensa, independentemente do local – uma característica que, aparentemente, os mineiros e baianos dominam com maestria, de acordo com uma pesquisa realizada pela plataforma Preply.

A pesquisa destaca que, quando se associa esse estereótipo ao povo mineiro, as razões para tal impressão não costumam faltar. Alguns atribuem esse rótulo à suposta modéstia e simplicidade dos moradores, enquanto outros destacam a tradição mineira de oferecer comida aos visitantes como um gesto de carinho, o que contribuiria para o conforto dos recém-chegados.

A atmosfera acolhedora, impregnada pelo aroma dos pães de queijo recém-saídos do forno, o sabor do clássico doce de leite e as conversas agradáveis regadas a café, faz com que qualquer ambiente se torne mais caloroso.

Não surpreende, portanto, que os baianos sejam considerados o povo que mais se assemelha aos mineiros nessa associação, conforme revelado pela pesquisa da Preply. A fama de cordialidade e gentileza, aliada à rica culinária afetiva e à atmosfera positiva das festas típicas, explica não apenas o título de segundo melhor anfitrião nacional (14%), mas também por que, na opinião dos brasileiros, eles levam o estereótipo de povo mais festeiro de todo o Brasil (35,5%).

A pesquisa da Preply também destacou os paulistas como os habitantes mais comunicativos do país. Apesar de serem geralmente associados a estereótipos como “apressados” e “workaholics” em outras regiões, foram eleitos os melhores comunicadores por 17,7% dos internautas. Além disso, foram classificados no top 3 como os maiores paqueradores, anfitriões e festeiros a nível nacional.

Por outro lado, os três estados sulistas foram considerados os mais reservados do Brasil, com os gaúchos liderando, seguidos pelos paranaenses e catarinenses.

Com informações de Catraca Livre

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS

Gigante BYD presenteia Lula com carro de R$ 500.000 e vai começar as obras em sua fábrica na Bahia

BYD anuncia investimento bilionário no Brasil: Fábrica de carros e entrega de veículo para o presidente Lula

Segundo o site AutoEsporte, em uma reunião memorável no Palácio da Alvorada, a BYD e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva consolidaram uma parceria que promete redefinir o panorama da indústria automotiva no Brasil. 

O anúncio do início iminente das obras da fábrica em Camaçari, Bahia, e a entrega de um SUV elétrico Tan, avaliado em R$ 529.890, para uso da Presidência da República, sinalizam uma fase empolgante de inovação e sustentabilidade.

BYD investe R$ 3 bilhões na construção de fábrica de carros na Bahia

As próximas semanas marcarão um capítulo épico na história da BYD no Brasil. Com um investimento expressivo de R$ 3 bilhões, a fabricante chinesa está prestes a iniciar a construção de uma fábrica em Camaçari, Bahia. Essa empreitada ambiciosa, com capacidade inicial para produzir 150 mil carros por ano, representa a primeira incursão da BYD na fabricação de automóveis fora da Ásia. Além disso, a iniciativa promete criar 10 mil empregos diretos e indiretos, reafirmando o compromisso da BYD com o crescimento econômico brasileiro.

BYD define planos audaciosos: Carros elétricos, híbridos e desenvolvimento tecnológico

A BYD não apenas almeja ser uma fabricante de carros, mas também estabelece metas audaciosas para o desenvolvimento tecnológico no Brasil. Com a confirmação da produção do hatch Dolphin e do SUV Yuan Plus, a BYD demonstra seu ingresso marcante no mercado brasileiro. O compromisso com a economia local se estende à criação de um grupo de fornecedores, revitalizando a antiga fábrica da Ford, fechada em janeiro de 2021. Além disso, a BYD planeja estabelecer um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, focado na inovação de um motor híbrido-flex, uma iniciativa ousada que visa unir eficiência e sustentabilidade.

O futuro da indústria automotiva brasileira ganha contornos eletrificados e inovadores com a chegada da BYD. A entrega do SUV elétrico Tan para a Presidência da República é mais do que um simples veículo; é um símbolo do compromisso da BYD com a sustentabilidade. Esta parceria entre BYD e Lula não apenas traz carros para o Brasil; ela inaugura uma era de inovação, empregos e avanços tecnológicos. A BYD está, literalmente, dirigindo o futuro da mobilidade elétrica no Brasil, e as próximas semanas prometem ser um capítulo emocionante nessa jornada de transformação.

FONTE CLICL PETRÓLEO E GÁS

Ouro Branco tem representante no Universo Paralello Festival em Ituberá, na Bahia; DJ, Green Waves

Nossa cidade segue em destaque no cenário artístico.
O jovem de Ouro Branco, Artur Vilela, participará com seu projeto musical Green Waves no maior festival de cultura alternativa da América Latina, o festival Universo Paralello em Itúberá, na Bahia.

O artista Green Waves embarcou em sua jornada musical como baterista aos 12 anos, inspirado por seu pai, um DJ de rock nas vibrantes décadas de 80 e 90. Aos 14 anos, teve seu primeiro encontro com música eletrônica, acendendo uma paixão que o levou a explorar as complexidades de ser DJ e produtor musical.

Seu estilo musical é marcado por elementos dinâmicos, conduzindo os ouvintes de forma natural por uma envolvente fusão de groove e introspecção, mesclando habilmente componentes de vertentes do Psy Trance, explorando o sound design.

Ouro Branco deseja todo sucesso a Green Waves.

Acesse @greenwaveslive e conheça mais sobre a trajetória desse artista local.

Conheça a “cidade da cachaça”, que tem mais idosos do que crianças

Município é um dos cinco em que a população de idosos supera a de crianças de até 14 anos

Sabe aquela frase que diz que os pais criam os filhos para o mundo? Em Abaíra, cidade baiana de pouco mais de 7,3 mil habitantes, o ditado é levado a sério. Jovens adultos que não querem trabalhar no comércio, prefeitura ou na zona rural deixam o município em busca de oportunidades de emprego e renda. O resultado disso é uma população envelhecida, que coloca Abaíra como uma das cinco cidades da Bahia em que o número de idosos é maior do que a quantidade de crianças.

Os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ilustraram o que especialistas avisavam: o país está envelhecendo. Com menos crianças nascendo e as pessoas vivendo mais, o Brasil possui 55,2 idosos para cada 100 crianças até 14 anos. Na Bahia, são 56,2 para cada 100. O fenômeno é ainda mais acelerado em municípios do centro- sul do estado, onde a proporção de idosos chega a ser o dobro da média nacional.

Esse é o caso da pequena Abaíra, cidade que possui a maior proporção de pessoas acima de 65 anos do estado. São 137 idosos para cada 100 crianças. “A gente conhece bem essa realidade, é só andar na rua para ver que são mais idosos”, diz Ana, de 40 anos. Na loja em que trabalha, em frente a Praça Francisco Pereira, ela acompanha o ritmo lento da cidade onde nasceu.

O município localizado no centro da Chapada Diamantina só se tornou independente em 1962, quando foi separado oficialmente de Piatã. A economia de Abaíra gira em torno da produção artesanal da cachaça, que é realizada em associações espalhadas pela cidade. Na praça onde Ana trabalha, a Igreja e a prefeitura são vizinhas de grandes monumentos que homenageiam a atividade econômica: um barril e uma grande garrafa de aguardente fazem jus ao título de “cidade da cachaça”. 

Além de Abaíra, as cidades Jussiape, Jacaraci, Guajeru e Ibiassucê são as que o número de idosos já supera a quantidade de crianças. Apesar de nunca ter saído de Abaíra, a cada dia que passa Ana se acostuma com a ideia de ver o único filho, de 16 anos, partir em busca de melhores oportunidades de trabalho.

O adolescente quer estudar computação e não há faculdades na cidade. O campus da Universidade Estadual do Sudeste da Bahia (UESB), em Vitória da Conquista, atrai jovens de Abaíra que desejam entrar na universidade. A distância entre as duas cidades é de 260 quilômetros. Ana, que também já quis deixar a cidade, espera ver no filho a realização de um sonho que já lhe foi próprio. “Ele provavelmente vai fazer o que os outros jovens fazem, que é sair da cidade para estudar”, afirma.

Para o geógrafo e professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Clímaco Dias, os dados do Censo 2022 retratam a fraca produtividade econômica de parte do centro-sul baiano, onde as cinco cidades estão localizadas. “É uma característica regional de estagnação econômica estrutural que se perpetua”, ressalta. O índice de envelhecimento (proporção de idosos em relação ao número de crianças) é superior à média da Bahia em 6 a cada dez cidades baianas, segundo o IBGE. 

Sem a criação de novos postos de trabalhos, os jovens migram para outras cidades, o que perpetua o ciclo de desigualdades regionais dentro da Bahia. De um lado, municípios viram polos atrativos e, do outro, as cidades envelhecem em ritmo acelerado. “Existem cidades italianas, por exemplo, em que o governo oferece dinheiro para quem tem filho, mas o que resolve a questão é um dinamismo econômico gerador de emprego”, completa o geógrafo.

Em Jussiape, onde a proporção é de 117,2 idosos para cada 100 crianças, a população da cidade diminuiu quase 9% entre 2010 e 2022, chegando a 7.379 pessoas. Nilzete Lisboa, 36, tem dois filhos e espera que o mais velho, de 17 anos, busque oportunidades fora do município. “Eu não sei se o que eu quero é a mesma coisa que ele deseja, mas para mim não seria um problema se ele fosse para outra cidade porque aqui não tem muita opção”, comenta.

Envelhecimento na capital

Em Salvador, o processo de envelhecimento também é mais acelerado do que a média estadual. Em 12 anos, o índice de envelhecimento saltou de 29,7 idosos para cada 100 crianças para 66,4. O aumento de 123% foi o segundo mais intenso entre as capitais do Brasil, abaixo apenas do registrado em Palmas (TO). A capital baiana é a nona mais envelhecida do país.

No estado como um todo, o índice de envelhecimento aumentou 86%, passando de 28,3 para 52,6 idosos a cada 100 crianças de até 14 anos, de acordo com os dados do Censo.

FONTE CORREIO 24 HORAS

Conheça a “cidade da cachaça”, que tem mais idosos do que crianças

Município é um dos cinco em que a população de idosos supera a de crianças de até 14 anos

Sabe aquela frase que diz que os pais criam os filhos para o mundo? Em Abaíra, cidade baiana de pouco mais de 7,3 mil habitantes, o ditado é levado a sério. Jovens adultos que não querem trabalhar no comércio, prefeitura ou na zona rural deixam o município em busca de oportunidades de emprego e renda. O resultado disso é uma população envelhecida, que coloca Abaíra como uma das cinco cidades da Bahia em que o número de idosos é maior do que a quantidade de crianças.

Os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ilustraram o que especialistas avisavam: o país está envelhecendo. Com menos crianças nascendo e as pessoas vivendo mais, o Brasil possui 55,2 idosos para cada 100 crianças até 14 anos. Na Bahia, são 56,2 para cada 100. O fenômeno é ainda mais acelerado em municípios do centro- sul do estado, onde a proporção de idosos chega a ser o dobro da média nacional.

Esse é o caso da pequena Abaíra, cidade que possui a maior proporção de pessoas acima de 65 anos do estado. São 137 idosos para cada 100 crianças. “A gente conhece bem essa realidade, é só andar na rua para ver que são mais idosos”, diz Ana, de 40 anos. Na loja em que trabalha, em frente a Praça Francisco Pereira, ela acompanha o ritmo lento da cidade onde nasceu.

O município localizado no centro da Chapada Diamantina só se tornou independente em 1962, quando foi separado oficialmente de Piatã. A economia de Abaíra gira em torno da produção artesanal da cachaça, que é realizada em associações espalhadas pela cidade. Na praça onde Ana trabalha, a Igreja e a prefeitura são vizinhas de grandes monumentos que homenageiam a atividade econômica: um barril e uma grande garrafa de aguardente fazem jus ao título de “cidade da cachaça”. 

Além de Abaíra, as cidades Jussiape, Jacaraci, Guajeru e Ibiassucê são as que o número de idosos já supera a quantidade de crianças. Apesar de nunca ter saído de Abaíra, a cada dia que passa Ana se acostuma com a ideia de ver o único filho, de 16 anos, partir em busca de melhores oportunidades de trabalho.

O adolescente quer estudar computação e não há faculdades na cidade. O campus da Universidade Estadual do Sudeste da Bahia (UESB), em Vitória da Conquista, atrai jovens de Abaíra que desejam entrar na universidade. A distância entre as duas cidades é de 260 quilômetros. Ana, que também já quis deixar a cidade, espera ver no filho a realização de um sonho que já lhe foi próprio. “Ele provavelmente vai fazer o que os outros jovens fazem, que é sair da cidade para estudar”, afirma.

Para o geógrafo e professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Clímaco Dias, os dados do Censo 2022 retratam a fraca produtividade econômica de parte do centro-sul baiano, onde as cinco cidades estão localizadas. “É uma característica regional de estagnação econômica estrutural que se perpetua”, ressalta. O índice de envelhecimento (proporção de idosos em relação ao número de crianças) é superior à média da Bahia em 6 a cada dez cidades baianas, segundo o IBGE. 

Sem a criação de novos postos de trabalhos, os jovens migram para outras cidades, o que perpetua o ciclo de desigualdades regionais dentro da Bahia. De um lado, municípios viram polos atrativos e, do outro, as cidades envelhecem em ritmo acelerado. “Existem cidades italianas, por exemplo, em que o governo oferece dinheiro para quem tem filho, mas o que resolve a questão é um dinamismo econômico gerador de emprego”, completa o geógrafo.

Em Jussiape, onde a proporção é de 117,2 idosos para cada 100 crianças, a população da cidade diminuiu quase 9% entre 2010 e 2022, chegando a 7.379 pessoas. Nilzete Lisboa, 36, tem dois filhos e espera que o mais velho, de 17 anos, busque oportunidades fora do município. “Eu não sei se o que eu quero é a mesma coisa que ele deseja, mas para mim não seria um problema se ele fosse para outra cidade porque aqui não tem muita opção”, comenta.

Envelhecimento na capital

Em Salvador, o processo de envelhecimento também é mais acelerado do que a média estadual. Em 12 anos, o índice de envelhecimento saltou de 29,7 idosos para cada 100 crianças para 66,4. O aumento de 123% foi o segundo mais intenso entre as capitais do Brasil, abaixo apenas do registrado em Palmas (TO). A capital baiana é a nona mais envelhecida do país.

No estado como um todo, o índice de envelhecimento aumentou 86%, passando de 28,3 para 52,6 idosos a cada 100 crianças de até 14 anos, de acordo com os dados do Censo.

FONTE CORREIO 24 HORAS

Pedreiro baiano constrói helicóptero com motor de Fusca com R$ 28.000

Proprietário garante que o modelo tem capacidade de voo e detalha a construção

Você já teve um sonho de infância que parecia distante e de repente se torna realidade? A história do pedreiro Antônio de Matos, morador de Capim Grosso, uma cidade na Bacia do Jacuípe, no Estado da Bahia, passa por algo parecido.

Aos 40 anos, Matos investiu cerca de R$ 28.000 para construir um helicóptero usando materiais como ferro, fibra de vidro e aço, além de um motor refrigerado a ar de um Volkswagen Fusca.

Em entrevista ao portal Bahia Notícias, Antônio contou que o projeto era um sonho de infância e foi intensificado nos últimos 10 meses, após seis anos de estudos planejamento. Ele montou por conta a estrutura principal do helicóptero usando treliças de ferro, fibra e parafusos de aço criados por ele mesmo, que as descreve como “leves e resistentes”.

O pedreiro conta que sempre sonhou em voar, mas, como não tinha dinheiro, resolveu fazer o próprio helicóptero. Quando a sua criação estiver pronta para decolar, a meta é alcançar impressionantes 5 mil pés, o que equivale a pouco mais de 1,5 mil metros de altitude.

O helicóptero caseiro que ele está construindo tem cerca de 4 metros de altura e quase 1 metro de largura, e é projetado para transportar apenas uma pessoa. Que, no caso, será o próprio Antônio. Vale destacar que aeronaves experimentais como essa não podem voar sobre áreas muito povoadas ou ser usadas para fins comerciais.

Através de uma alavanca ao lado esquerdo do assento, aciona-se o comando coletivo e acelera-se o motor a cerca de 5.000 rpm para que a aeronave alce voo. O conta-giros no painel também vem herdado de um automóvel. Nas entrevistas, o pedreiro não informa qual o deslocamento do motor boxer do Fusca usado em seu projeto.

Mesmo lidando com a aviação experimental, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não fiscaliza projetos caseiros como o de Antônio. Quando perguntado sobre a segurança de sua invenção, Antônio diz confiar nas experiências de outros entusiastas da aviação, como um grupo de amadores da cidade de João Dias, no Rio Grande do Norte (RN).

Quando ele fará o seu primeiro voo? Bem, isso ainda está no ar (rá!). Antônio de Matos diz que vai acontecer quando ele se sentir 100% seguro e confiante. E quem pode culpá-lo? Afinal, estamos falando de voar em algo que ele construiu com as próprias mãos.

FONTE MOBIAUTO

Pedreiro baiano constrói helicóptero com motor de Fusca com R$ 28.000

Proprietário garante que o modelo tem capacidade de voo e detalha a construção

Você já teve um sonho de infância que parecia distante e de repente se torna realidade? A história do pedreiro Antônio de Matos, morador de Capim Grosso, uma cidade na Bacia do Jacuípe, no Estado da Bahia, passa por algo parecido.

Aos 40 anos, Matos investiu cerca de R$ 28.000 para construir um helicóptero usando materiais como ferro, fibra de vidro e aço, além de um motor refrigerado a ar de um Volkswagen Fusca.

Em entrevista ao portal Bahia Notícias, Antônio contou que o projeto era um sonho de infância e foi intensificado nos últimos 10 meses, após seis anos de estudos planejamento. Ele montou por conta a estrutura principal do helicóptero usando treliças de ferro, fibra e parafusos de aço criados por ele mesmo, que as descreve como “leves e resistentes”.

O pedreiro conta que sempre sonhou em voar, mas, como não tinha dinheiro, resolveu fazer o próprio helicóptero. Quando a sua criação estiver pronta para decolar, a meta é alcançar impressionantes 5 mil pés, o que equivale a pouco mais de 1,5 mil metros de altitude.

O helicóptero caseiro que ele está construindo tem cerca de 4 metros de altura e quase 1 metro de largura, e é projetado para transportar apenas uma pessoa. Que, no caso, será o próprio Antônio. Vale destacar que aeronaves experimentais como essa não podem voar sobre áreas muito povoadas ou ser usadas para fins comerciais.

Através de uma alavanca ao lado esquerdo do assento, aciona-se o comando coletivo e acelera-se o motor a cerca de 5.000 rpm para que a aeronave alce voo. O conta-giros no painel também vem herdado de um automóvel. Nas entrevistas, o pedreiro não informa qual o deslocamento do motor boxer do Fusca usado em seu projeto.

Mesmo lidando com a aviação experimental, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não fiscaliza projetos caseiros como o de Antônio. Quando perguntado sobre a segurança de sua invenção, Antônio diz confiar nas experiências de outros entusiastas da aviação, como um grupo de amadores da cidade de João Dias, no Rio Grande do Norte (RN).

Quando ele fará o seu primeiro voo? Bem, isso ainda está no ar (rá!). Antônio de Matos diz que vai acontecer quando ele se sentir 100% seguro e confiante. E quem pode culpá-lo? Afinal, estamos falando de voar em algo que ele construiu com as próprias mãos.

FONTE MOBIAUTO

Cidade baiana é o 2º destino mais procurado pelos brasileiros em 2023, revela pesquisa

Porto Seguro, município no extremo sul da Bahia, foi o segundo destino turístico mais procurado do Brasil entre os meses de janeiro e agosto de 2023. Segundo pesquisa divulgada pela agência online do grupo Bancorbrás Turismo, site Voalá, a cidade só perde para Maceió (AL).

Ainda entre os pacotes de viagem mais procurados este ano pelos brasileiros estão Fortaleza (CE) e Rio de Janeiro (RJ). Segundo a empresa, a região Nordeste tem contribuído significativamente para a movimentação do turismo nacional. “Em comparação com 2022, Maceió, Porto Seguro e Fortaleza seguem aparecendo nas primeiras posições”, afirma Carlos Eduardo Pereira, diretor-executivo da Bancorbrás Turismo.

Turistas seguem procurando por dias de descanso com os pés na areia. “As praias paradisíacas de mar azul, água quente e as dunas de areia são paisagens que atraem os viajantes, independente da época do ano”, completa Pereira.

​ *Por Naiana Ribeiro. Foto: Arquivo Alô Alô Bahia.

FONTE ALÔ ALÔ BAHIA

Cidade baiana é o 2º destino mais procurado pelos brasileiros em 2023, revela pesquisa

Porto Seguro, município no extremo sul da Bahia, foi o segundo destino turístico mais procurado do Brasil entre os meses de janeiro e agosto de 2023. Segundo pesquisa divulgada pela agência online do grupo Bancorbrás Turismo, site Voalá, a cidade só perde para Maceió (AL).

Ainda entre os pacotes de viagem mais procurados este ano pelos brasileiros estão Fortaleza (CE) e Rio de Janeiro (RJ). Segundo a empresa, a região Nordeste tem contribuído significativamente para a movimentação do turismo nacional. “Em comparação com 2022, Maceió, Porto Seguro e Fortaleza seguem aparecendo nas primeiras posições”, afirma Carlos Eduardo Pereira, diretor-executivo da Bancorbrás Turismo.

Turistas seguem procurando por dias de descanso com os pés na areia. “As praias paradisíacas de mar azul, água quente e as dunas de areia são paisagens que atraem os viajantes, independente da época do ano”, completa Pereira.

​ *Por Naiana Ribeiro. Foto: Arquivo Alô Alô Bahia.

FONTE ALÔ ALÔ BAHIA

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