5 dias em Bonito: roteiro destaca as belezas naturais e biodiversidade local

Visitante é cativado por cenários de tirar o fôlego, águas cristalinas e uma variedade incrível de vida selvagem

Bonito é um tesouro escondido no coração do Mato Grosso do Sul, onde a natureza se revela em sua forma mais pura e selvagem. O destino é reverenciado por sua biodiversidade exuberante e riquezas naturais, oferecendo aos visitantes uma experiência única de ecoturismo e turismo de aventura. Ali, o visitante é cativado por cenários de tirar o fôlego,
águas cristalinas e uma variedade incrível de vida selvagem.

E para apreciar verdadeiramente todas as maravilhas que a região tem a oferecer, o recomendado é fazer um roteiro de pelo menos cinco dias para explorar este paraíso natural. Entre os atrativos imperdíveis que podem ser feitos nestes dias estão: mergulho em águas cristalinas, cavalgadas por trilhas nas matas, observação de pássaros e muito mais.Publicidade

A Acqua Studio de Viagens, agência especializada em promover experiências em Bonito e região da Serra da Bodoquena, destacando as mais de 40 atrações diferentes abertas à visitação, indica a seguir o que fazer em um roteiro de cinco dias no destino. Confira:

Estância Mimosa (Hudson Garcia)Estância Mimosa (Hudson Garcia)

Dia 1: Explorando as cachoeiras
O visitante pode começar a jornada em Bonito explorando as cachoeiras exuberantes da região. No roteiro, vale incluir a Cachoeira da Boca da Onça, uma das mais altas do Brasil, com 156 metros de altura. Em seguida, vá até a Cachoeira do Rio do Peixe, que conta com diversas
formações de quedas, com destaque para uma cachoeira de 70 metros de altura e poço ideal para banho. A Estância Mimosa, com um complexo de dez cachoeiras, também é uma parada imperdível para se refrescar.

Dia 2: Flutuação nos rios
No segundo dia de passeio em Bonito, é hora de conferir uma das atividades mais famosas da região: a flutuação nos rios de águas transparentes. Vale a pena fazer uma flutuação no Rio Sucuri ou no Rio da Prata, onde o visitante tem a oportunidade de nadar ao lado de peixes
coloridos e explorar a vida subaquática da região. A Nascente Azul é outro ponto de flutuação que faz sucesso entre os visitantes oferecendo,
além dos atrativos comuns aos outros pontos, um museu subaquático.

Rio Sucuri (Flávio André)Rio Sucuri (Flávio André)

Dia 3: Aventuras nas cavernas
A Acqua Studio de Viagens indica as incríveis formações rochosas e cavernas de Bonito para conhecer no terceiro dia de viagem. A Gruta do Lago Azul, um dos cartões-postais do destino, chama a atenção tanto pelos espeleotemas projetados no chão e no teto da caverna, quanto
pelo espelho d’água azul cristalino. E as Grutas de São Miguel, próximas dali, se diferenciam pelos espeleotemas com formas impressionantes, além de um percurso que passa por uma trilha pênsil com quase 200 metros de extensão por entre as copas das árvores.

Dia 4: Ecoturismo e observação da vida selvagem
No quarto dia, a dica é fazer as atividades de ecoturismo da região, como trilhas na mata, observação de aves e passeios a cavalo. A Reserva Ecológica Baía Bonita, por exemplo, oferece trilhas guiadas, onde o visitante pode aprender sobre a rica biodiversidade da região. Passeios
de quadriciclo ou cavalgadas também são boas opções de roteiro.

Dia 5: Relaxamento e cultura local

Para encerrar o roteiro, vale reservar o último dia para relaxar e absorver a atmosfera tranquila de Bonito. Uma sugestão é visitar as piscinas naturais do Balneário do Sol, às margens do Rio Formoso, que são perfeitas para um dia relaxante em meio à natureza. À noite, o visitante encontra ainda opções para curtir a cultura local e a culinária regional em um dos restaurantes tradicionais da cidade, onde é possível saborear pratos típicos da região, como a famosa carne de jacaré, peixes ensopados e arroz de carreteiro.

Mais informações: www.acquaviagens.com.br

*Diretor Executivo da Assimptur

FONTE HOJE EM DIA

5 dias em Bonito: roteiro destaca as belezas naturais e biodiversidade local

Visitante é cativado por cenários de tirar o fôlego, águas cristalinas e uma variedade incrível de vida selvagem

Bonito é um tesouro escondido no coração do Mato Grosso do Sul, onde a natureza se revela em sua forma mais pura e selvagem. O destino é reverenciado por sua biodiversidade exuberante e riquezas naturais, oferecendo aos visitantes uma experiência única de ecoturismo e turismo de aventura. Ali, o visitante é cativado por cenários de tirar o fôlego,
águas cristalinas e uma variedade incrível de vida selvagem.

E para apreciar verdadeiramente todas as maravilhas que a região tem a oferecer, o recomendado é fazer um roteiro de pelo menos cinco dias para explorar este paraíso natural. Entre os atrativos imperdíveis que podem ser feitos nestes dias estão: mergulho em águas cristalinas, cavalgadas por trilhas nas matas, observação de pássaros e muito mais.Publicidade

A Acqua Studio de Viagens, agência especializada em promover experiências em Bonito e região da Serra da Bodoquena, destacando as mais de 40 atrações diferentes abertas à visitação, indica a seguir o que fazer em um roteiro de cinco dias no destino. Confira:

Estância Mimosa (Hudson Garcia)Estância Mimosa (Hudson Garcia)

Dia 1: Explorando as cachoeiras
O visitante pode começar a jornada em Bonito explorando as cachoeiras exuberantes da região. No roteiro, vale incluir a Cachoeira da Boca da Onça, uma das mais altas do Brasil, com 156 metros de altura. Em seguida, vá até a Cachoeira do Rio do Peixe, que conta com diversas
formações de quedas, com destaque para uma cachoeira de 70 metros de altura e poço ideal para banho. A Estância Mimosa, com um complexo de dez cachoeiras, também é uma parada imperdível para se refrescar.

Dia 2: Flutuação nos rios
No segundo dia de passeio em Bonito, é hora de conferir uma das atividades mais famosas da região: a flutuação nos rios de águas transparentes. Vale a pena fazer uma flutuação no Rio Sucuri ou no Rio da Prata, onde o visitante tem a oportunidade de nadar ao lado de peixes
coloridos e explorar a vida subaquática da região. A Nascente Azul é outro ponto de flutuação que faz sucesso entre os visitantes oferecendo,
além dos atrativos comuns aos outros pontos, um museu subaquático.

Rio Sucuri (Flávio André)Rio Sucuri (Flávio André)

Dia 3: Aventuras nas cavernas
A Acqua Studio de Viagens indica as incríveis formações rochosas e cavernas de Bonito para conhecer no terceiro dia de viagem. A Gruta do Lago Azul, um dos cartões-postais do destino, chama a atenção tanto pelos espeleotemas projetados no chão e no teto da caverna, quanto
pelo espelho d’água azul cristalino. E as Grutas de São Miguel, próximas dali, se diferenciam pelos espeleotemas com formas impressionantes, além de um percurso que passa por uma trilha pênsil com quase 200 metros de extensão por entre as copas das árvores.

Dia 4: Ecoturismo e observação da vida selvagem
No quarto dia, a dica é fazer as atividades de ecoturismo da região, como trilhas na mata, observação de aves e passeios a cavalo. A Reserva Ecológica Baía Bonita, por exemplo, oferece trilhas guiadas, onde o visitante pode aprender sobre a rica biodiversidade da região. Passeios
de quadriciclo ou cavalgadas também são boas opções de roteiro.

Dia 5: Relaxamento e cultura local

Para encerrar o roteiro, vale reservar o último dia para relaxar e absorver a atmosfera tranquila de Bonito. Uma sugestão é visitar as piscinas naturais do Balneário do Sol, às margens do Rio Formoso, que são perfeitas para um dia relaxante em meio à natureza. À noite, o visitante encontra ainda opções para curtir a cultura local e a culinária regional em um dos restaurantes tradicionais da cidade, onde é possível saborear pratos típicos da região, como a famosa carne de jacaré, peixes ensopados e arroz de carreteiro.

Mais informações: www.acquaviagens.com.br

*Diretor Executivo da Assimptur

FONTE HOJE EM DIA

Destino perfeito: distrito paradisíaco encanta turistas: aqui o tempo parou

Cumuruxatiba, uma pequena vila à beira mar, em Prado, Bahia, é o destino perfeito para quem busca tranquilidade, praias paradisíacas, cultura rica e diversificada. Com um ambiente acolhedor, onde o tempo parece desacelerar e a preguiça se torna uma delícia, essa localidade é um verdadeiro paraíso a ser explorado.

Em Cumuruxatiba, a simplicidade e a hospitalidade do povo local se destacam. Com um estilo de vida tranquilo, a vila é ideal para quem deseja fugir do ritmo acelerado das grandes cidades e se conectar com a natureza e consigo mesmo. Se você prefere um lugar mais rústico, este simpático distrito com estradas de terra e muito verde nos arredores não pode ficar de fora do seu roteiro de viagens. 

Além de suas belezas naturais, Cumuruxatiba possui uma rica história, e a Barra do Cahy é um local de relevância histórica para o Brasil, sendo apontado como um dos pontos de chegada dos navegadores portugueses. Segundo pesquisadores e historiadores, o local descrito na carta de Pero Vaz de Caminha, em 1500, se trata mesmo da Barra do Cahy, que recebeu, em 2017, o título de 1ª Praia do Brasil.

Banhada pelo Oceano Atlântico, a região oferece praias de tirar o fôlego, com águas cristalinas e areias douradas. Cada praia possui sua própria magia, com destaque para as encantadoras praias de Imbassuaba, Moreira, Japara e Pier, perfeitas para relaxar e apreciar a beleza natural.

A represa de Cumuruxatiba, que fica na entrada da comunidade, é um dos locais mais frequentados pelos turistas e passou recentemente por reformas para oferecer ainda mais conforto aos visitantes. O novo cartão postal foi inaugurado pelo prefeito de Prado, Gilvan Produções, no mês de maio. 

Com uma estrutura moderna totalmente reconstruída e revitalizada, o espaço, que também inclui a Praça de Cumuru, ganhou parquinhos para as crianças, academia ao ar livre, iluminação em Led, quiosques, área gramada, deck, proteção lateral e uma ponte no meio da represa, que garantirá a segurança dos pedestres.

Além disso, Cumuruxatiba é ponto de partida para emocionantes passeios náuticos, como a visita a Corumbau, uma região de beleza ímpar, atualmente considerada o refúgio das celebridades. No passeio de barco pelos recifes vale a experiência de remar de caiaque ou stand up e os apaixonados por mergulho podem explorar as riquezas marinhas da região.

E ainda, em Cumuruxatiba, os turistas têm a oportunidade única de avistar baleias jubarte em seu habitat natural, uma experiência inesquecível e de grande valor para a conservação desses majestosos animais. Na temporada que dura de junho até outubro, é possível contemplar em alto-mar os gigantes dos oceanos, que chegam a 16 metros de comprimento e cerca de 40 toneladas

Ademais, quem vai à Cumuru tem a chance de conhecer e vivenciar a cultura das aldeias indígenas próximas, adquirindo conhecimento e estreitando laços com as origens do nosso país. As aldeias do povo pataxós acolhem turistas para compartilhar suas vivências, guiando por trilhas e passeios típicos.

E se o assunto é cultura, Cumuruxatiba se destaca com movimentos artísticos e folclóricos tradicionais, como o Curumim Batuke, Maracatiba, Capoeira, Awe, Festa de São Sebastião, Festa de Yemanjá e as Trezenas de Santo Antônio, que enriquecem a experiência dos turistas. Mas não pára por aí: a vila oferece uma cena musical vibrante, com luais e apresentações pé na areia, proporcionando momentos de lazer e diversão. 

Com gastronomia variada e de alta qualidade, os sabores locais são verdadeiras delícias, com opções que agradam todos os paladares, inclusive os mais exigentes, desde pratos típicos da culinária baiana até a cozinha internacional. Em outubro, é realizado o Festival Gastronômico e Cultural de Prado, que apresenta o melhor da essência e dos sabores de uma refinada gastronomia.

O evento estará na sua 17° edição em 2023 e conta com os mais variados tipos de pratos e drinks feitos por dezenas de estabelecimentos locais. Hoje, o Festival Gastronômico e Cultural de Prado acontece em seus quatro destinos: Prado (sede), Cumuruxatiba, Guaratiba e Corumbau. As manifestações culturais também são um ponto forte do festival, com apresentações tanto na sede quanto nos destinoss. 

Entre os diferenciais da infraestrutura, Cumuru oferece aos turistas ampla oferta de hospedagem em diversas categorias, indo das pousadas mais simples às mais charmosas à beira mar. Assim, os visitantes podem escolher a acomodação ideal para sua estadia. Além disso, a região possui internet com fibra óptica, comodidade para quem deseja trabalhar em home office e se manter conectado enquanto aproveita a experiência única do local.

Com suas belezas naturais, cultura rica e infraestrutura exemplar, Cumuruxatiba tem se tornado um dos destinos mais desejados pelos turistas que visitam a Bahia, especialmente na temporada de verão. Por isso, se você busca uma experiência única em um lugar repleto de encantos naturais e cultura autêntica, Cumuruxatiba é o destino ideal. A vila proporciona momentos memoráveis para quem quer relaxar, apreciar paisagens paradisíacas e conhecer mais da história e da cultura baiana.  Venha descobrir toda a magia que Cumuruxatiba tem a oferecer!

Destino perfeito: distrito paradisíaco encanta turistas: aqui o tempo parou

Cumuruxatiba, uma pequena vila à beira mar, em Prado, Bahia, é o destino perfeito para quem busca tranquilidade, praias paradisíacas, cultura rica e diversificada. Com um ambiente acolhedor, onde o tempo parece desacelerar e a preguiça se torna uma delícia, essa localidade é um verdadeiro paraíso a ser explorado.

Em Cumuruxatiba, a simplicidade e a hospitalidade do povo local se destacam. Com um estilo de vida tranquilo, a vila é ideal para quem deseja fugir do ritmo acelerado das grandes cidades e se conectar com a natureza e consigo mesmo. Se você prefere um lugar mais rústico, este simpático distrito com estradas de terra e muito verde nos arredores não pode ficar de fora do seu roteiro de viagens. 

Além de suas belezas naturais, Cumuruxatiba possui uma rica história, e a Barra do Cahy é um local de relevância histórica para o Brasil, sendo apontado como um dos pontos de chegada dos navegadores portugueses. Segundo pesquisadores e historiadores, o local descrito na carta de Pero Vaz de Caminha, em 1500, se trata mesmo da Barra do Cahy, que recebeu, em 2017, o título de 1ª Praia do Brasil.

Banhada pelo Oceano Atlântico, a região oferece praias de tirar o fôlego, com águas cristalinas e areias douradas. Cada praia possui sua própria magia, com destaque para as encantadoras praias de Imbassuaba, Moreira, Japara e Pier, perfeitas para relaxar e apreciar a beleza natural.

A represa de Cumuruxatiba, que fica na entrada da comunidade, é um dos locais mais frequentados pelos turistas e passou recentemente por reformas para oferecer ainda mais conforto aos visitantes. O novo cartão postal foi inaugurado pelo prefeito de Prado, Gilvan Produções, no mês de maio. 

Com uma estrutura moderna totalmente reconstruída e revitalizada, o espaço, que também inclui a Praça de Cumuru, ganhou parquinhos para as crianças, academia ao ar livre, iluminação em Led, quiosques, área gramada, deck, proteção lateral e uma ponte no meio da represa, que garantirá a segurança dos pedestres.

Além disso, Cumuruxatiba é ponto de partida para emocionantes passeios náuticos, como a visita a Corumbau, uma região de beleza ímpar, atualmente considerada o refúgio das celebridades. No passeio de barco pelos recifes vale a experiência de remar de caiaque ou stand up e os apaixonados por mergulho podem explorar as riquezas marinhas da região.

E ainda, em Cumuruxatiba, os turistas têm a oportunidade única de avistar baleias jubarte em seu habitat natural, uma experiência inesquecível e de grande valor para a conservação desses majestosos animais. Na temporada que dura de junho até outubro, é possível contemplar em alto-mar os gigantes dos oceanos, que chegam a 16 metros de comprimento e cerca de 40 toneladas

Ademais, quem vai à Cumuru tem a chance de conhecer e vivenciar a cultura das aldeias indígenas próximas, adquirindo conhecimento e estreitando laços com as origens do nosso país. As aldeias do povo pataxós acolhem turistas para compartilhar suas vivências, guiando por trilhas e passeios típicos.

E se o assunto é cultura, Cumuruxatiba se destaca com movimentos artísticos e folclóricos tradicionais, como o Curumim Batuke, Maracatiba, Capoeira, Awe, Festa de São Sebastião, Festa de Yemanjá e as Trezenas de Santo Antônio, que enriquecem a experiência dos turistas. Mas não pára por aí: a vila oferece uma cena musical vibrante, com luais e apresentações pé na areia, proporcionando momentos de lazer e diversão. 

Com gastronomia variada e de alta qualidade, os sabores locais são verdadeiras delícias, com opções que agradam todos os paladares, inclusive os mais exigentes, desde pratos típicos da culinária baiana até a cozinha internacional. Em outubro, é realizado o Festival Gastronômico e Cultural de Prado, que apresenta o melhor da essência e dos sabores de uma refinada gastronomia.

O evento estará na sua 17° edição em 2023 e conta com os mais variados tipos de pratos e drinks feitos por dezenas de estabelecimentos locais. Hoje, o Festival Gastronômico e Cultural de Prado acontece em seus quatro destinos: Prado (sede), Cumuruxatiba, Guaratiba e Corumbau. As manifestações culturais também são um ponto forte do festival, com apresentações tanto na sede quanto nos destinoss. 

Entre os diferenciais da infraestrutura, Cumuru oferece aos turistas ampla oferta de hospedagem em diversas categorias, indo das pousadas mais simples às mais charmosas à beira mar. Assim, os visitantes podem escolher a acomodação ideal para sua estadia. Além disso, a região possui internet com fibra óptica, comodidade para quem deseja trabalhar em home office e se manter conectado enquanto aproveita a experiência única do local.

Com suas belezas naturais, cultura rica e infraestrutura exemplar, Cumuruxatiba tem se tornado um dos destinos mais desejados pelos turistas que visitam a Bahia, especialmente na temporada de verão. Por isso, se você busca uma experiência única em um lugar repleto de encantos naturais e cultura autêntica, Cumuruxatiba é o destino ideal. A vila proporciona momentos memoráveis para quem quer relaxar, apreciar paisagens paradisíacas e conhecer mais da história e da cultura baiana.  Venha descobrir toda a magia que Cumuruxatiba tem a oferecer!

Cuidado: quem visita esta vila em Minas ‘corre o risco’ de nunca sair de lá

Uma charmosa vila mineira. Aconchegante, o distrito que fica no alto da Cordilheira do Espinhaço, na Região do Alto Jequitinhonha, é um daqueles lugares encantadores, onde dá vontade de não querer ir embora. O lugar traz aquela sensação boa de um abraço de paz e tranquilidade. A natureza exuberante, com belíssimas cachoeiras, e uma hospitalidade acalentadora são os grandes responsáveis pelo destino ser um dos mais queridos do povo de Minas Gerais. Ao circular pelo distrito, terra natal da personagem histórica Chica da Silva, o visitante terá a oportunidade de apreciar as construções típicas, além de, claro, se refrescar nas cachoeiras, um de seus grandes atrativos.

Cachoeira do Carijó, de fácil acesso, é uma das maravilhas naturais do distrito do Serro(foto: Célio Jefferson/Primotur Turismo Ecológico/Divulgação)

Estamos falando de Milho Verde, distrito do Serro, que foi destaque na publicação que demos ontem, ao anunciar o estande de Minas na WTM, maior feira de turismo que acontece na semana que vem, em São Paulo. Já que a imagem igrejinha icônica estampou a projeção de como será o espaço mineiro, vamos  falar dessa vila encantadora.

Um lugar místico, entre as cidades históricas de Serro e Diamantina, que tem nas igrejas parte de sua atração local. A Capela de Nossa Senhora do Rosário é carregada de história. Construída no ponto mais alto da cidade, em uma colina da qual se avista um horizonte cercado de montanhas, igrejinha barroca é um dos principais cartões-postais de Milho Verde. Por suas características, atribui-se aos negros livres e escravos da região a construção datada no século 19.

De tão bela, já foi até capa de um dos discos de Milton Nascimento. Em noites de céu sem nuvens, o gramado da capela é um bom lugar para se apreciar o céu e ter contato com a natureza.

Para além de histórica, detaca-se também a pequena igreja de Nossa Senhora dos Prazeres. Em seu interior, as imagens de Nossa Senhora dos Prazeres, que dá nome a igreja, e de São Miguel, bem como uma Pietá inacabada, conferem, para além do caráter histórico, religiosidade ao monumento, tombado como Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) desde 1980. Foi lá que Chica da Silva foi batizada.

Comunidade alternativa

Depois da segunda proibição da exploração do diamante, já no século 20, a população local passa a viver da pecuária e da agricultura de subsistência, além da colheita das flores decorativas sempre-vivas. E depois, já a partir da chegada dos hippies, na década de 1970, que migravam dos grandes centros para pequenas localidades alternativas – o que também ocorreu em outros destinos brasileiros, como Canoa Quebrada, Trancoso, Arraial da Ajuda, Pirenópolis e Goiáz Velho –, a região passou a atrair turistas. “Milho Verde ressurgiu como um lugar aprazível e foi germinando a semente de um novo destino turístico. Hoje, oferece boa estrutura de serviços para visitantes. Restaurantes, hotéis, pousadas e campings garantem conforto e aconchego aos turistas de todos os níveis e exigências. A tradição religiosa também é bem preservada nas centenárias festas populares, que atraem visitantes e garantem a memória desse distrito, de mais de 300 anos”, diz Paulo Queiroga, assessor da Prefeitura do Serro, em entrevista ao EM, em 2018.

Mundialmente conhecida, a bela Capela de Santa Rita é símbolo da cidade do SerroREPRODUÇÃO

Serro 

E por que não conhecer, também, a bela história que marca Serro? “Sede de uma das quatro primeiras comarcas da Capitania das Minas Gerais, a antiga Vila do Príncipe do Serro Frio, hoje, cidade do Serro, ainda guarda características das vilas setecentistas mineiras, o que lhe valeu ser o primeiro município brasileiro a ter seu conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em abril de 1938”, informa o site da cidade.

As igrejas são os atrativos principais do Serro. A Capela de Santa Rita é o símbolo da cidade. A igrejinha barroca no alto da uma escadaria é mundialmente conhecida. Além da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, datada de 1713, e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, construída em 1768 com altares em estilo rococó e banhados a ouro. As igrejas do Bom Jesus de Matozinhos e de Nossa Senhora do Rosário também não podem ficar de fora. Na última delas, tem-se uma linda vista da cidade, em razão de sua localização. No Centro Histórico, casarões detalham, em sua construção, relíquias do passado colonial. Nas ruas da cidade o turista tem contato, ao mesmo tempo, com a natureza, a história e a tradição.

Com cerca de 800 produtores de queijos artesanais, o Serro conquista prêmios no Brasil e exterior pela excelência de seus produtos

Principais cachoeiras

»  Carijó

Situada a três quilômetros do Centro de Milho Verde, a Cachoeira do Carijó tem oito metros de queda e um poço delicioso com água limpa e cristalina. Ideal para banho de relaxamento.

»   Moinho

Uma das maiores e mais bonitas da região, a queda d’água fica bem próxima ao Centro. O nome se deve à existência de dois moinhos d’água antigos, utilizados na moagem do milho para fazer o fubá. Além de poços de água limpa e extremamente agradáveis para banho, existem duas quedas maiores, que vão se juntar ao Rio Jequitinhonha, logo à frente.

Outra cachoeira imperdível é a do Moinho. Uma das mais belas e maiores da região, merece uma visita(foto: RCarvalho/Divulgação)

»   Piolho

Formada pelo córrego de mesmo nome, a Cachoeira do Piolho é assim chamada por causa de pequenosdiamantes encontrados antigamente no leito do córrego. A cachoeira tem queda de mais de 30metros e é utilizada também para a prática do rapel.

»   Lajeado

Um platô na chapada da cidade, bem no Centro do distrito e ideal para crianças. A areia branca e os diversos

poços rasos de águas cristalinas se tornam mais abundantes durante as cheias, formando três quedas e uma paisagem magnífica.

»   Baú

Localizada a cerca de oito quilômetros de Milho Verde, na localidade de Baú, antigo quilombo, onde nasceu a lendária Xica da Silva, a cachoeira tem poço delicioso, entre encostas acentuadas e paisagem que mexe com nossa alma.

»  Ausente

Fica num lugarejo, também antigo quilombo, com população descendente de antigos escravos e cultura tradicional preservada. A cachoeira tem pequenas piscinas naturais de águas cristalinas e o passeio compensa.

»  Campo Alegre

Um conjunto de pequenas quedas, em meio às pedras, a oito quilômetros do Centro, um ponto de parada na antiga trilha utilizada por tropeiros. No entorno de Milho Verde estão também as cachoeiras da Canela e dos Macacos, menos visitadas, mas de igual beleza.

COMO CHEGAR: Localizadas na Cordilheira do Espinhaço, Milho Verde e Serro estão a cerca de 312 quilômetros da capital mineira. Os municípios têm duas opções de trajeto: via Curvelo, pela BR-040 no sentido Brasília, e via Serra do Cipó, pela MG-010.

FONTE: EM

Quantas montanhas há na Serra da Mantiqueira? Conheça suas belezas e picos com quase 3 mil metros de altura!

Na Geomorfologia, que é a ciência do relevo, montanha é qualquer elevação topográfica que apresente uma proeminência maior que 300 metros. Ou seja, da base ao cume é preciso ter este desnível topográfico, não importando a altitude. Para elevações inferiores a 300 metros, estas formas de relevo são chamadas de morros. Há outras toponímias que se referem a estas formas de relevo, como picos, agulhas, chapadas que tem mais a ver com suas formas do que se são montanhas ou morros. Estas definições não são minha opinião, são convenções cientificas que constam em qualquer dicionário geológico geomorfológico.

Além deste conceito sobre o que é uma montanha, há outro menos conhecido, mas muito mais justo, que é o Índice de Dominância que mede a porcentagem de destaque topográfico entre uma elevação topográfica e outra adjacente. Por convenção, é considerado montanha a elevação que apresentar uma dominância superior a 7%. Por ser um conceito que mede um porcentual, é muito mais justo, tanto para montanhas muito grande, onde 300 metros de desnível não é nada, como para montanhas de baixa altitude, onde 300 metros é muita coisa. Abaixo tenho um artigo específico que explica como se calcula o Índice de Dominância, caso queiram se aprofundar.

A Mantiqueira clássica

Mapa da Mantiqueira Clássica com a hispometria das trilhas da Serra Fina e Marins x Itaguaré, onde se nota a presença de cristas altas unindo os cumes.

A título de nomear este artigo, chamo de Mantiqueira clássica, o espigão montanhoso que se inicia ao Sul do Planalto do Itatiaia, que por ter um relevo diferenciado do cordão principal da Mantiqueira, dedico um capítulo especial dedicado a ela. Este trecho da serra apresenta diversos picos conectados por cristas altas que ultrapassam os dois mil metros de altitude, obtendo seu climax na Serra Fina , onde ela apresenta um paredão montanhoso que apenas se atenua ao Sul do Pico dos Marins, onde o relevo volta a fica ficar amorreado, conformando um planalto com nível de base acima dos 1700 metros de altitude, o Planalto de Campos, que de acordo com Aziz Ab´Sáber, trata-se de uma antiga superfície de erosão sobre a qual destaca-se serras menores, com picos rochosos proeminentes aos moldes da Pedra do Baú, onde poucos ultrapassam os 2 mil metros de altitude.

Por fim, a Mantiqueira Clássica finaliza na região de Monte Verde-MG, que é a parte mais ao Sul do cordão principal da Mantiqueira, que a partir deste local se estende para Noroeste com planaltos e serras isoladas (Serra do Lopo) que se atenuam na região de Poços de Caldas. Esta última região, chamada de Sub Mantiqueira, não é revisada neste estudo, que apenas contabiliza as montanhas com mais de 2 mil metros, daí a ausência de montanhas como a Pedra do Baú.

Característica da Mantiqueira clássica: Cumes unidos por cristas altas. A característica principal do cordão principal da Mantiqueira é o fato dela ser um dos principais blocos montanhosos do Sudeste do Brasil, fazendo uma divisão natural entre São Paulo e Minas Gerais. Formando uma cadeia de montanhas unindo o maciço da Serra Fina com o maciço existente entre o Pico dos Marins e o Itaguaré. Estes dois cumes, junto com a Pedra da Mina, que é a montanha mais alta de toda a Mantiqueira, são as montanhas mais famosas e proeminentes da região. A característica principal deste cordão montanhoso é que seus cumes são unidos por uma crista elevadíssima que não por menos empresta o nome à característica mais marcante deste trecho da Serra da Mantiqueira: Serra Fina, ou seja, uma serra com cumes unidos por cristas afiadas e elevadas que é por onde passa a trilha da famosa travessia.

O maciço da Serra Fina tem uma história recente bastante interessante, pois até o começo dos anos 2000 poucas pessoas percorriam a travessia da Serra Fina e por conta da vegetação fechada era considerada a travessia mais difícil do Brasil. Neste momento, o então estudante de Geografia Lorenzo Biagini, que conhecia a região, passou a considerar a hipótese de que a Mina fosse mais alta que o Itatiaia. Biagini conseguiu levar um GPS de precisão para o cume da montanha e lá descobriu que a Pedra da Mina era mais alta que Agulhas Negras.

Imagem de relevo Serra da Mantiqueira, SP, produzida a partir de dados de radar do projeto SRTM (em inglês, Shuttle Radar Topography Mission). Fonte: EMBRAPA.

Hoje em dia, a região é muito bem mapeada, as trilhas são mais abertas e houve diversas novas medições com GPS de alta precisão conferindo a altitude correta dos cumes.

No entanto, atravessando a região pelas trilhas, notamos que muitos dos cumes por onde passamos apresentam desníveis em relação aos cumes adjacentes pequenos, apesar da grande altitude que estes topos alcançam. Será que estes cumes são montanhas, ou são morros ou então sub cumes das montanhas principais?

O Maciço dos Marins e do Itaguaré apresentam a mesma característica de crista alta da Serra Fina, mas com o diferencial que as montanhas por lá são ainda mais escarpadas, apresentando paredões verticais que desafiam a gravidade e apresentam uma beleza cênica singular, onde a Mantiqueira mais se assemelha aos Alpes.

Para além do cordão principal, abordaremos também a região adjacente que engloba a região de Campos do Jordão e Sul de Minas, com montanhas mais dispersas.

Vamos rever todos os dados e tirar as dúvidas considerando os critérios tanto geomorfológicos quanto do Índice de Dominância:

Não são montanhas na Mantiqueira

Capim Amarelo: 2392 metros

Trata-se de um cume de respeito que representa o primeiro desafio da Travessia da Serra Fina. No entanto, a despeito da grande subida para quem vem da Toca do Lobo, a descida do outro lado não é tão pronunciada e o colo que separa este cume com a Pedra da Mina atinge a altitude de 2392 metros, o que dá uma proeminência de 124 metros apenas, insuficiente para ser considerada uma montanha pelo conceito mais tradicional. O Índice de Dominância é de apenas 5,18%. Ou seja, o Capim Amarelo é um morro.

Pico do Capim Amarelo e o colo que o separa da Pedra Mina. Alto demais para dar independência.

Pico do Tartarugão 2595 metros

É um cume fica um pouco fora da travessia e por isso é menos conhecido. Porém quem frequenta a Serra Fina sabe que chegar no cume dele desde seu colo não é nada difícil, pois este colo é alto, estando a 2478 metros de altitude, ou seja, com um desnível de apenas 117 metros e 4,5% de Dominância. Insuficiente para ser uma montanha em ambos conceitos.

Pico do Tartarugão. Como se vê na foto, ele tem pouco desnível topográfico. É um morro. Fonte: Wikimapia.

Alto dos Ivos 2521 metros

O último cume da Travessia é separado do Três Estados por um colo que atinge 2404 metros, apenas 117 metros de proeminência e 4,66% de Dominância. É um sub cume do Três Estados.

A localização do Alto dos Ivos muito próxima ao Pico dos Três Estados e com uma crista muito elevada unindo ele a seu cume vizinho mais alto. É um morro. Fonte Wikimapia.

Cupim de Boi 2543 metros

Trata-se de um cume não muito difícil de ser vencido e isso é por que ele tem uma proeminência muito baixa, de apenas 88 metros, já que o colo que separa ele da Pedra da Mina é alto, pois está na altitude de 2455 metros. A Dominância é de somente 3,4% e na verdade o Cupim de boi é um sub cume da Cabeça de Touro.

Pico Cupim de Boi ao lado das montanhas adjacentes. Preciso falar algo? Fonte Wikimapia.

Pico do Marinzinho 2357 metros

Há uma medição que afirma que o Marinzinho tem 2439 metros. No entanto não encontrei a publicação desta medição para avaliar e nas imagens SRTM ele tem menos que 2400. Seu cume apresenta matacões grandes, difíceis de escalar e de fato é confuso afirmar se ele é ou não mais alto que o Marins por este método, pois tais rochas são pequenas demais para serem distintas pela resolução do satélite. Se for, será curioso o “Zinho” ser mais alto que o “Zão”.

O desnível topográfico entre o Marins e o Marinzinho é pequeno, tem cerca de 140 metros (5,93% de dominância) e por isso ele não é uma montanha independente em nenhum conceito, se a altitude estiver correta. A única maneira de saber a real altitude do Marinzinho é ascender o grande matacão de seu cume e fazer medição através de GPS de alta precisão!

Cume do Marinzinho visto do Marins. Ambas montanhas são próximas e separadas por um planalto que fica a mais de 2200 metros de altitude, o que não permite que haja independência entre elas.

Outros cumes que não são montanhas:

Pico Casa de Pedra (2250m), Alto das Posses (2158m), Pico da Brecha (2500m), Morro da Asa (2530m), Pico do Melano (2550m), Pedra Redonda (2304m), Alto do Cerco (2011). Todas montanhas sem proeminência para serem classificadas como montanhas em qualquer conceito.

São montanhas da Mantiqueira Clássica:

Pedra da Mina 2798 metros

É uma das maiores e mais destacadas montanhas brasileiras, sendo a segunda mais alta montanha do Sudeste brasileiro, perdendo apenas para o Pico da Bandeira, na Serra do Caparaó.

A Pedra da Mina e a Serra Fina, MG (Fonte: Casa Tática)

Pico dos Três Estados 2665 metros

É uma montanha importante da Mantiqueira, tanto que divide São Paulo de Minas Gerais e Rio de Janeiro. O colo entre ele e a Pedra da Mina está a 2399 metros de altitude, o que dá uma proeminência topográfica de 266 metros. Neste quesito, os Três Estados não seria uma montanha, mas ela apresenta uma dominância de 9,98%, o suficiente para ser considerado uma montanha independente!

Pico dos Três Estados com o planalto do Itatiaia ao fundo. Fonte Turismo Minas Gerais.

Cabeça de Touro 2600 metros

Seu colo na divisa com os Três Estados está na altitude de 2414 metros. Novamente pelo desnível topográfico este cume não seria uma montanha, pois são apenas 186 metros de desnível. Porém a dominância é de 7,15%, no limite para ser considerado uma montanha independente.

Pico Cabeça de Touro visto do Vale do Ruah. Fonte Wikipedia.

Itaguaré 2308 metros

Belíssimo cume rochoso com paredes abruptas e verticais, um símbolo da Mantiqueira. O colo entre ele e o Marins está na cota dos 2092 metros. São apenas 216 metros de desnível que pelo conceito tradicional geomorfológico não seria suficiente para que este emblemático pico fosse considerado uma montanha. Porém, como o Índice de Dominância é um conceito muito mais justo, nele há 9,35% de dominância, suficiente para ser uma montanha!

Pico do Itaguaré. Foto Pedro Hauck

Pico dos Marins 2420 metros.

É uma das montanhas mais impressionantes da Mantiqueira, com paredões incríveis para a escarpa do lado do vale do Paraíba e uma subia relativamente fácil pelas cristas da Mantiqueira. Montanha que é montanha em qualquer conceito, desde que a medição que ela é um pouco mais alta que o Marinzinho esteja correto.

Pico dos Marins. Foto Pedro Hauck

Pico da Gomeira 2068 metros.

Montanha menos conhecida tem uma proeminência de 528 metros em relação à crista que a conecta com o Capim Amarelo e o resto da Serra Fina. São 25% de dominância, números substanciais para ser considerada mais um 2 mil da Mantiqueira. O Alto da Figueira e o Pico do Jacu, cumes inferiores a 2 mil metros são sub cumes desta montanha.

Pico da Gomeira visto de Cruzeiro SP. Fonte Wikipedia.

Pedra Preta de Marmelópolis 2047 metros

Você acha que Marmelópolis é só Maciço de Marins está enganado. A Pedra Preta de Marmelópolis é o ponto mais alto da Serra da Goiabeira, que limita este município com Delfim Moreira. Ela possui uma face Norte rochosa, interessante para abertura de vias de escalada (apesar da parede não atingir o cume).  A Pedra Preta, ignorada pela lista do IBGE, tem 477 metros de proeminência e 23% de Dominância. É montanha em qualquer conceito.

Pico do Ataque 2030 metros

É a montanha mais alta da região entre o colo de Delfim Moreira que separa o Maciço dos Marins do Planalto de Campos. Ele fica atrás da Pedra da Lavrinha (que é seu sub cume), sendo visível desde a região dos Marins e também de Piquete. O Pico do Ataque tem proeminência de 560 metros e dominância de 27,58%.

Alto da Bocaina 2013 metros

Trata-se de um ponto mais elevado na testada do Planalto de Campos. Não tem forma de montanha, mas por ser simplesmente o ponto mais elevado do planalto, tem proeminência de 300 metros e dominância de 14,9%.

Alto da Bocaina é um aparado do Planalto de Campos.

Pedra Bonita de Gonçalves 2050 metros

É uma montanha pouco conhecida, localizada em Gonçalves, se destacando em meio uma serra com vegetação bastante preservada. Ela 975 metros de proeminência e 47,56% de dominância.

Pedra de São Domingos 2050 metros

Bela e destacada montanha do Sul do Minas, apresenta paredões pronunciados com algumas vias de escalada tradicional que lhe confere uma distinção. Chega-se no cume de carro, por uma estrada bem mantida que existe em razão das antenas que lá estão instaladas. Porém, quem deseja um desafio mais interessante, você pode literalmente escalar a Pedra de São Domingos. Possui proeminência de 308 metros e dominância de 15%.

Pedra de São Domingos. Fonte Escaladas.com.br

Pico do Selado 2080 metros

O Pico do Selado é o ponto mais alto da Serra de Monte Verde, que faz divisa entre esta vila e São Francisco Xavier (MG/SP). A Serra apresenta outro pontos acima dos 2 mil metros, porém conectados por uma crista alta, de forma que todos os demais cumes são morros e apenas o Selado, como ponto mais alto de toda a Serra, seria considerada uma montanha. Neste espigão começa, ou termina a Mantiqueira, ainda que exista a sub Mantiqueira mais a Noroeste, esta ultima se diferencia por não ser mais um alinhamento de montanhas como é a Mantiqueira Clássica. A Sub Mantiqueira não possui nenhuma montanha acima de dois mil metros.

Pico do Selado. Fonte documentodeviagem.com

Conclusões

Na união do maciço dos Marins com o da Serra Fina, na região climax Mantiqueira nos dá uma amostra de como injusto é o conceito tradicional da Geomorfologia que só considera montanha os cumes com tem proeminência topográfica com mais de 300 metros.

Mesmo que na Mantiqueira clássica esteja a segunda maior elevação do sudeste brasileiro, diversos picos tradicionalmente e culturalmente tidos como montanhas seriam simplesmente desconsiderados como tal e rebaixados a morros. Mas enfim, por ser um conceito que não leva em consideração os números absolutos, mas sim o destacamento na paisagem em relação às elevações adjacentes, novamente o Índice de Dominância comprova que é o conceito mais interessante na definição técnica e científica do que é uma montanha.

O Pico dos Marins (2420m) é outra forma de relevo que merece atenção. Anteriormente ele era tido como a montanha mais alta do Estado de São Paulo. Entretanto, com a descoberta da real altitude da Pedra Mina (2798m), pudemos ver que havia um erro de calculo de 378 metros, praticamente um Pão de Açúcar a menos para o Marins. Algumas pessoas tentaram amenizar, afirmando que é a montanha mais alta que fica 100% dentro do território paulista, uma vez que a tanto a Pedra da Mina, quanto o Três Estados são limítrofes. Se enganaram outra vez, pois a Cabeça de Touro (2600m) é de fato a montanha mais alta que fica inteiramente dentro de São Paulo.

Completando o pensamento, uma medição com maior acurácia é necessária para sabermos se o Marinzinho é mais alto que o próprio Marins. Possibilidade não descartada.

Para finalizar, a região apresenta diversas outras inegáveis montanhas que fogem do circuito tradicional, como o Morro do Ataque (2030m), visível desde a rodovia Presidente Dutra, mas pouquíssimo frequentada. Além disso, há o curioso caso do Alto da Bocaina, que em nada chama atenção por não apresentar uma forma clássica de montanha, mas que é o ponto mais alto do Planalto de Campos do Jordão e por isso estar na lista com um destaque que não é dele, mas sim do mencionado planalto.

Com este artigo endosso o apelo pela atualização da lista das montanhas mais altas do Brasil feita pelo IBGE. Novamente deixo mais justificativas para que o IBGE, provando mais inconsistências da atual lista das mais altas montanha do Brasil publicada no Anuário Estatístico Brasileiro desta instituição publica.

Os 10 mais belos alvoreceres de Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) Alvorada, o nascer do sol, amanhecer, aurora, alva da manhã, é um dos mais extasiantes espetáculos naturais do mundo, que acontece na direção leste de cada cidade. Em alguns lugares são divinos, inspira poetas, escritores e artistas que pintam a beleza do alvorecer em suas telas. Minas Gerais tem o privilégio de ter o céu mais azul, o pôr do sol mais emocionante e o nascer do sol mais extasiante. Em dezenas de cidades mineiras, principalmente nas de maior altitude, o espetáculo da alvorada é fascinante. Destacamos 10. Conheça:


01 – Serra da Piedade

          A 55 km de Belo Horizonte, está uma das mais belas alvoradas do mundo. Do alto da Serra da Piedade, em Caeté, a beleza do nascer do sol é simplesmente extasiante, ainda mais emoldurado pela arquitetura barroca da menor Basílica do Mundo, a Basílica Menor de Nossa Senhora da Piedade. A sensação de todos que vão à Serra da Piedade é de estar acima das nuvens, literalmente. (Fotografia acima de autoria de Henrique Caetano) 
02 – O alvorecer na terra do poeta

          O amanhecer do sol em Ipoema, o charmoso distrito de Itabira, terra do poeta Carlos Drumond de Andrade, é impressionante! Do alto do Morro Redondo, a vista é incrível, impactante, emocionante, imperdível! (fotografia acima de Sérgio Mourão)
03 – Os lírios do Vale

          Durante a primavera, em outubro, os campos de lírios no Vale do Jequitinhonha começam a florir e em Itinga, a beleza da aurora, com a simplicidade e magia dos lírios nativos, é de deixar de queixo caído. Um espetáculo que poucos tem o privilégio de ver. Só indo mesmo no Vale, em Itinga para presenciar o encontro dos raios da manhã, com a beleza dos lírios do campo. (Fotografia de Ernani Calazans)
04 – O teto do sertão mineiro

          A 2052 metros de altitude, o sol desponta no “teto do sertão mineiro”, como é chamado o Pico do Itambé, na Cordilheira do Espinhaço, entre o Serro e Santo Antônio do Itambé, no Alto Jequitinhonha. Subir até o alto do pico e contemplar o espetáculo do despontar dos primeiros raios solares da manhã sobre as nuvens é algo indescritível! A impressão é de que estamos no topo do céu. (fotografia acima de Tiago Geisler)
05 – Serra de Lavras          Sentar sobre os verdes campos das serras de Lavras, na região do Campo das Vertentes, é um sensação impressionante, ainda mais com os raios do alvorecer. A sensação é de estar sentado no paraíso com tamanha beleza à frente! (fotografia acima de Rogério Salgado)
06 – A Serra do Salto

          As serras entre Itutinga, Carrancas e Itumirim,na região do Campo das Vertentes, formam um complexo de belezas sem igual. A que vemos acima, Serra do Salto, em Itutinga, (fotografada pelo Gilson Nogueira) é um show a qualquer hora do dia, mas nos primeiros raios da manhã é show demais!
07 – O mirante do Jacroá

          O amanhecer do sol em Marliéria, no Vale do Aço, é um dos mais lindos de toda a região. Sua beleza é tão fulgurante, que todos os dias, dezenas de pessoas sobem até o Pico do Jacroá para admirar a beleza da alva da manhã. Do alto se vê o Parque do Rio Doce, maior reserva de Mata Atlântica de Minas. É tanta gente procurando que foi necessário fazer um mirante para dar mais conforto e segurança às pessoas que subiam até o pico para contemplar a beleza do nascer do sol. A vista é tão incrível que se perde no horizonte, num mar de montanhas douradas. (Fotografia de Elvira Nascimento)
08 – A luz matutina em Carvalhos

          Trilhas, cachoeiras, picos, altitude e muito frio. Essa é Carvalhos, no Sul de Minas. Os raios da luz da manhã suavizam as temperaturas sempre baixas. No inverno é um espetáculo por toda a região a chegada do sol. Um visual de extasiar! (fotografia de Mônica Rodrigues)
09 – O Pico da Bandeira

          Encarar os 2892 metros de altitude do Pico da Bandeira em Alto Caparaó, na Zona da Mata, não é tarefa fácil, mas compensa. O topo de Minas, o lugar mais alto de nosso estado, é incrível! No inverno os termômetro variam entre 0 a 10 graus negativos. Uma emoção congelante, mas gratificante. Não dá nem para descrever tamanha beleza da vista do alto do Pico da Bandeira. Imagina o êxtase da moça da foto, a Naira Cler, contemplando esse mar de nuvens. É uma paz, um silêncio apenas quebrado pelo barulho do vento.
10 – O Pico do Boné

          A névoa matutina cobre as montanhas, aos poucos revelando, com o surgimento dos primeiros raios do sol, um dos mais belos lugares do Brasil. Esse lugar é o Pico do Boné, no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, em Araponga, na Zona da Mata Mineira. São 1870 metros de altitude, com o topo com cerca de 15 metros quadrados. Do topo pode-se ter uma ampla visão em 360 graus do redor. Serras, montes, névoa, o sol nascendo, pode se ver tudo! Um espetáculo que vale a pena ser visto. (fotografia acima de Pedro Henrique)

Poro Arnaldo Silva

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