Surpresa no BOLSA FAMÍLIA: Bônus EXTRA de R$ 100 é aprovado para dezembro

Bolsa Família é um programa social do Governo Federal cujo objetivo é proporcionar assistência financeira às famílias de baixa renda. Dentre os benefícios oferecidos pelo programa, está o Vale-gás, que auxilia as famílias a adquirirem o botijão de gás de cozinha.

O que é o Vale-gás?

Vale-gás é um benefício adicional concedido aos beneficiários do Bolsa Família. Ele consiste em um repasse bimestral de R$ 100, que é somado à renda das famílias cadastradas no programa. Esse auxílio visa garantir o acesso ao gás de cozinha, um item essencial para o preparo das refeições.

Pagamento e Cronograma

O pagamento do Vale-gás no Bolsa Família ocorre de forma bimestral. Após o pagamento realizado em outubro, o próximo repasse está previsto para ocorrer em dezembro. É importante ressaltar que o valor do benefício pode variar conforme o preço médio nacional do botijão de gás de 13 kg, conforme dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Quem tem direito ao Vale-gás?

Para ter direito ao Vale-gás no Bolsa Família, é necessário cumprir alguns critérios estabelecidos pelo Ministério da Cidadania. São eles:

  1. Ter inscrição ativa no Cadastro Único (Cadúnico);
  2. Possuir renda familiar per capita de até meio salário mínimo (R$ 606);
  3. Ter renda familiar total igual ou inferior a três salários mínimos;
  4. Famílias com renda superior a três salários mínimos podem receber o benefício se estiverem incluídas em programas de transferência de renda implementados pelas três esferas de governo;
  5. Ter entre os membros da família pessoa que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas).

É importante destacar que, mesmo cumprindo os requisitos acima, o alcance do programa é limitado. Por isso, foram estabelecidas algumas regras de prioridade na concessão do Vale-gás, como:

  • Famílias com cadastro atualizado no CadÚnico nos últimos dois anos;
  • Famílias com menor renda;
  • Famílias com maior quantidade de integrantes;
  • Famílias contempladas pelo Auxílio Brasil;
  • Famílias com cadastro qualificado pelo gestor através do uso das informações da averiguação, se disponíveis.

Como consultar o direito ao Vale-gás?

Os beneficiários do Bolsa Família podem consultar se têm direito ao Vale-gás via um link disponibilizado pelo Ministério da Cidadania. Basta acessar o link e informar o número do CPF para verificar se o benefício está disponível.

Importância do Vale-gás no orçamento familiar

Vale-gás é de extrema importância para as famílias de baixa renda, pois o gás de cozinha é um item essencial para o preparo das refeições. Com o auxílio do benefício, as famílias conseguem garantir o acesso a esse recurso, contribuindo para uma alimentação adequada e de qualidade.

Além disso, o Vale-gás também tem impacto positivo no orçamento familiar, aliviando os gastos com a compra do botijão de gás. Com a ajuda financeira do programa, as famílias podem destinar seus recursos para outras necessidades básicas, como alimentação, educação e saúde.

Ademais, o Vale-gás é um dos benefícios inclusos no Programa Bolsa Família, que visa auxiliar as famílias de baixa renda a terem acesso ao gás de cozinha. O pagamento do benefício ocorre de forma bimestral, com um acréscimo de R$ 100 na renda de cada inscrito no programa.

Para ter direito ao Vale-gás, é necessário cumprir os critérios estabelecidos pelo Ministério da Cidadania, como ter inscrição ativa no Cadastro Único (CadÚnico), possuir renda familiar per capita de até meio salário mínimo e ter entre os membros da família pessoa que recebe o Benefício de Prestação Continuada.

É importante lembrar que o alcance do programa é limitado, sendo priorizadas as famílias com menor renda, maior quantidade de integrantes e cadastro atualizado no Cadúnico nos últimos dois anos. O Vale-gás é de grande importância para as famílias beneficiárias, garantindo acesso ao gás de cozinha e aliviando os gastos no orçamento familiar.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

Surpresa no BOLSA FAMÍLIA: Bônus EXTRA de R$ 100 é aprovado para dezembro

Bolsa Família é um programa social do Governo Federal cujo objetivo é proporcionar assistência financeira às famílias de baixa renda. Dentre os benefícios oferecidos pelo programa, está o Vale-gás, que auxilia as famílias a adquirirem o botijão de gás de cozinha.

O que é o Vale-gás?

Vale-gás é um benefício adicional concedido aos beneficiários do Bolsa Família. Ele consiste em um repasse bimestral de R$ 100, que é somado à renda das famílias cadastradas no programa. Esse auxílio visa garantir o acesso ao gás de cozinha, um item essencial para o preparo das refeições.

Pagamento e Cronograma

O pagamento do Vale-gás no Bolsa Família ocorre de forma bimestral. Após o pagamento realizado em outubro, o próximo repasse está previsto para ocorrer em dezembro. É importante ressaltar que o valor do benefício pode variar conforme o preço médio nacional do botijão de gás de 13 kg, conforme dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Quem tem direito ao Vale-gás?

Para ter direito ao Vale-gás no Bolsa Família, é necessário cumprir alguns critérios estabelecidos pelo Ministério da Cidadania. São eles:

  1. Ter inscrição ativa no Cadastro Único (Cadúnico);
  2. Possuir renda familiar per capita de até meio salário mínimo (R$ 606);
  3. Ter renda familiar total igual ou inferior a três salários mínimos;
  4. Famílias com renda superior a três salários mínimos podem receber o benefício se estiverem incluídas em programas de transferência de renda implementados pelas três esferas de governo;
  5. Ter entre os membros da família pessoa que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas).

É importante destacar que, mesmo cumprindo os requisitos acima, o alcance do programa é limitado. Por isso, foram estabelecidas algumas regras de prioridade na concessão do Vale-gás, como:

  • Famílias com cadastro atualizado no CadÚnico nos últimos dois anos;
  • Famílias com menor renda;
  • Famílias com maior quantidade de integrantes;
  • Famílias contempladas pelo Auxílio Brasil;
  • Famílias com cadastro qualificado pelo gestor através do uso das informações da averiguação, se disponíveis.

Como consultar o direito ao Vale-gás?

Os beneficiários do Bolsa Família podem consultar se têm direito ao Vale-gás via um link disponibilizado pelo Ministério da Cidadania. Basta acessar o link e informar o número do CPF para verificar se o benefício está disponível.

Importância do Vale-gás no orçamento familiar

Vale-gás é de extrema importância para as famílias de baixa renda, pois o gás de cozinha é um item essencial para o preparo das refeições. Com o auxílio do benefício, as famílias conseguem garantir o acesso a esse recurso, contribuindo para uma alimentação adequada e de qualidade.

Além disso, o Vale-gás também tem impacto positivo no orçamento familiar, aliviando os gastos com a compra do botijão de gás. Com a ajuda financeira do programa, as famílias podem destinar seus recursos para outras necessidades básicas, como alimentação, educação e saúde.

Ademais, o Vale-gás é um dos benefícios inclusos no Programa Bolsa Família, que visa auxiliar as famílias de baixa renda a terem acesso ao gás de cozinha. O pagamento do benefício ocorre de forma bimestral, com um acréscimo de R$ 100 na renda de cada inscrito no programa.

Para ter direito ao Vale-gás, é necessário cumprir os critérios estabelecidos pelo Ministério da Cidadania, como ter inscrição ativa no Cadastro Único (CadÚnico), possuir renda familiar per capita de até meio salário mínimo e ter entre os membros da família pessoa que recebe o Benefício de Prestação Continuada.

É importante lembrar que o alcance do programa é limitado, sendo priorizadas as famílias com menor renda, maior quantidade de integrantes e cadastro atualizado no Cadúnico nos últimos dois anos. O Vale-gás é de grande importância para as famílias beneficiárias, garantindo acesso ao gás de cozinha e aliviando os gastos no orçamento familiar.

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Inscritos no novo Bolsa Família o (Auxílio Brasil) terão pagamento de bônus extra

Inscritos no novo Bolsa Família o (Auxílio Brasil) terão pagamento de bônus extra O governo quer vincular o pagamento de um “bônus” aos beneficiários do novo Bolsa Família às receitas decorrentes das privatizações de estatais e outros ativos do Executivo.

O modelo que será proposto prevê o pagamento de recursos extras para os beneficiários que vai variar conforme os valores arrecadados com as privatizações e dividendos líquidos (lucros distribuídos por empresas menos os recursos gastos com estatais deficitárias).

O pagamento desses valores ficará fora do teto de gastos, regra que impõe um limite para as despesas da União, porque não teria caráter recorrente e dependeria do tamanho que esse fundo terá no futuro.

O fundo será encaminhado ao Congresso Nacional na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite o parcelamento de dívidas do governo federal decorrentes de decisões judiciais, os chamados precatórios.

O modelo em disscussão pelo governo prevê que 20% da receita de uma privatização ou venda de ativo seja destinada para o bônus aos beneficiários do novo Bolsa Família, 20% para o pagamento de precatórios parcelados e os 60% restantes para abatimento da dívida pública.

Duas privatizações já são certas para terem receitas atreladas a esse fundo: as vendas da Eletrobras e dos Correios. O fundo vai incluir também venda de imóveis e dividendos de estatais lucrativas.

O governo acredita que o fundo será uma maneira de incentivar e vencer resistências às privatizações no Congresso e no Judiciário. A avaliação é que será difícil votar contra uma venda de estatal sabendo que o valor vai ser usado para os mais vulneráveis.

Fontes do Executivo argumentam que, como se trata de uma despesa não recorrente vinculada a uma receita que não é recorrente, não haverá problema em pagar os valores fora do teto. Dentro do governo, incluir o fundo nessa PEC é vista como uma oportunidade de acelerar as privatizações e reduzir o tamanho do Estado.

‘AUXÍLIO BRASIL’

A PEC, antecipada pelo GLOBO na segunda-feira, concretiza a ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de criar o que ele chama de “Fundo Brasil”. Esse fundo, que não terá esse nome, será abastecido com venda de ativos da União e privatização de estatais, dividendos e receitas de concessões.

O novo programa social será proposto ao Congresso, provavelmente ainda nesta semana, mas ainda sem valores. O valor médio do benefício deve subir de R$ 192 para R$ 300 menais. O número de beneficiários também subirá, de 14 milhões para 17 milhões.

O valor de R$ 400, aventado pelo presidente, não deve se concretizar. O custo total do benefício no próximo ano deve ficar em R$ 56 bilhões (hoje são cerca de R$ 30 bilhões por ano). O bônus, portanto, será um adicional a esses valores mensais.

Para dar uma marca ao governo Jair Bolsonaro e desassociar o benefício dos governos petistas, o novo Bolsa Família se chamará “Auxílio Brasil“. É uma forma de remeter ao auxílio emergencial, pago por conta da pandemia de Covid-19. O novo Bolsa Família é visto como fundamental para a campanha de Bolsonaro em 2022.

A proposta de pagamento do “bônus” ao Bolsa Família será incluída na PEC que permitirá o pagamento das sentenças judiciais. Sem a PEC, o governo precisaria pagar cerca de R$ 90 bilhões em 2022 por causa de sentenças judiciais de que não pode mais recorre. Esse número representa alta de 62% em relação ao valor previsto para este ano (R$ 54,7 bilhões) e que já vinha crescendo acima da inflação.

O pagamento dos precatórios consumiria todo o espaço necessário para o Bolsa Família e também reduziria o montante de outras despesas não obrigatórias, como investimentos. Por isso, o governo vai propor uma PEC para parcelar suas dívidas judiciais em nove anos (além de uma entrada de 15%).

MÍSSIL CONTRA METEORO

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a classificar o crescimento dos precatórios como um “meteoro” e a PEC como um “míssil” para conter o problema.

Serão parceladas os “superprecatórios”, dívidas judiciais acima de R$ 66 milhões. O texto cria ainda um regime especial para o pagamento das dívidas judiciais até 2029.

A PEC limita a despesa total com precatórios a um percentual de 2,6% da receita corrente líquida (disponível para gastar) acumulada 12 meses antes da requisição dos precatórios. É uma forma de delimitar quanto pode ser pago em um ano. Por essa regra, apenas precatórios abaixo de R$ 455 mil serão pagos à vista.

A ideia da proposta é deixar o valor dos precatórios mais próximo ao patamar deste ano, de R$ 54,7 bilhões. O espaço que será criado no próximo ano é de R$ 40 bilhões. Como a tramitação de uma PEC no Congresso é demorada, o Orçamento de 2021 deve ser proposto pelo governo em 31 de agosto sem considerar os efeitos da medida.

A PEC também vai dar mecanismos para o governo fazer encontros de contas com relação às sentenças que beneficiam estados, municípios e empresas.

No caso de estados e municípios, a proposta permitirá um encontro entre passivos. Por exemplo, uma decisão judicial que beneficia um estado poderá ser usada para abater a sua dívida com o governo federal.

Dessa forma nenhuma das partes precisará fazer desembolsos. Ou seja, se um estado tem um precatório de R$ 5 bilhões, ele poderá usar esse valor para pagar a dívida com o governo federal.

Integrantes do governo têm dito que algumas das decisões judiciais têm características não recorrentes e se transformaram em dívidas bilionárias.

Um exemplo disso é a discussão sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) dos estados, um esqueleto que vem desde o governo Fernando Henrique Cardoso e teve decisão só agora.

As despesas relacionadas a esse passivo subiram em R$ 17 bilhões a conta total de precatórios de 2022. Fonte: Extra Globo

Bônus extra pelo Bolsa Família: Entenda como vai ser a liberação

Bônus extra pelo Bolsa Família: Entenda como vai ser a liberação O governo quer vincular o pagamento de um “bônus” aos beneficiários do novo Bolsa Família às receitas decorrentes das privatizações de estatais e outros ativos do Executivo.

O modelo que será proposto prevê o pagamento de recursos extras para os beneficiários que vai variar conforme os valores arrecadados com as privatizações e dividendos líquidos (lucros distribuídos por empresas menos os recursos gastos com estatais deficitárias).

O pagamento desses valores ficará fora do teto de gastos, regra que impõe um limite para as despesas da União, porque não teria caráter recorrente e dependeria do tamanho que esse fundo terá no futuro.

O fundo será encaminhado ao Congresso Nacional na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite o parcelamento de dívidas do governo federal decorrentes de decisões judiciais, os chamados precatórios.

O modelo em disscussão pelo governo prevê que 20% da receita de uma privatização ou venda de ativo seja destinada para o bônus aos beneficiários do novo Bolsa Família, 20% para o pagamento de precatórios parcelados e os 60% restantes para abatimento da dívida pública.

Duas privatizações já são certas para terem receitas atreladas a esse fundo: as vendas da Eletrobras e dos Correios. O fundo vai incluir também venda de imóveis e dividendos de estatais lucrativas.

O governo acredita que o fundo será uma maneira de incentivar e vencer resistências às privatizações no Congresso e no Judiciário. A avaliação é que será difícil votar contra uma venda de estatal sabendo que o valor vai ser usado para os mais vulneráveis.

Fontes do Executivo argumentam que, como se trata de uma despesa não recorrente vinculada a uma receita que não é recorrente, não haverá problema em pagar os valores fora do teto. Dentro do governo, incluir o fundo nessa PEC é vista como uma oportunidade de acelerar as privatizações e reduzir o tamanho do Estado.

‘AUXÍLIO BRASIL’

A PEC, antecipada pelo GLOBO na segunda-feira, concretiza a ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de criar o que ele chama de “Fundo Brasil”. Esse fundo, que não terá esse nome, será abastecido com venda de ativos da União e privatização de estatais, dividendos e receitas de concessões.

O novo programa social será proposto ao Congresso, provavelmente ainda nesta semana, mas ainda sem valores. O valor médio do benefício deve subir de R$ 192 para R$ 300 menais. O número de beneficiários também subirá, de 14 milhões para 17 milhões.

O valor de R$ 400, aventado pelo presidente, não deve se concretizar. O custo total do benefício no próximo ano deve ficar em R$ 56 bilhões (hoje são cerca de R$ 30 bilhões por ano). O bônus, portanto, será um adicional a esses valores mensais.

Para dar uma marca ao governo Jair Bolsonaro e desassociar o benefício dos governos petistas, o novo Bolsa Família se chamará “Auxílio Brasil“. É uma forma de remeter ao auxílio emergencial, pago por conta da pandemia de Covid-19. O novo Bolsa Família é visto como fundamental para a campanha de Bolsonaro em 2022.

A proposta de pagamento do “bônus” ao Bolsa Família será incluída na PEC que permitirá o pagamento das sentenças judiciais. Sem a PEC, o governo precisaria pagar cerca de R$ 90 bilhões em 2022 por causa de sentenças judiciais de que não pode mais recorre. Esse número representa alta de 62% em relação ao valor previsto para este ano (R$ 54,7 bilhões) e que já vinha crescendo acima da inflação.

O pagamento dos precatórios consumiria todo o espaço necessário para o Bolsa Família e também reduziria o montante de outras despesas não obrigatórias, como investimentos. Por isso, o governo vai propor uma PEC para parcelar suas dívidas judiciais em nove anos (além de uma entrada de 15%).

MÍSSIL CONTRA METEORO

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a classificar o crescimento dos precatórios como um “meteoro” e a PEC como um “míssil” para conter o problema.

Serão parceladas os “superprecatórios”, dívidas judiciais acima de R$ 66 milhões. O texto cria ainda um regime especial para o pagamento das dívidas judiciais até 2029.

A PEC limita a despesa total com precatórios a um percentual de 2,6% da receita corrente líquida (disponível para gastar) acumulada 12 meses antes da requisição dos precatórios. É uma forma de delimitar quanto pode ser pago em um ano. Por essa regra, apenas precatórios abaixo de R$ 455 mil serão pagos à vista.

A ideia da proposta é deixar o valor dos precatórios mais próximo ao patamar deste ano, de R$ 54,7 bilhões. O espaço que será criado no próximo ano é de R$ 40 bilhões. Como a tramitação de uma PEC no Congresso é demorada, o Orçamento de 2021 deve ser proposto pelo governo em 31 de agosto sem considerar os efeitos da medida.

A PEC também vai dar mecanismos para o governo fazer encontros de contas com relação às sentenças que beneficiam estados, municípios e empresas.

No caso de estados e municípios, a proposta permitirá um encontro entre passivos. Por exemplo, uma decisão judicial que beneficia um estado poderá ser usada para abater a sua dívida com o governo federal.

Dessa forma nenhuma das partes precisará fazer desembolsos. Ou seja, se um estado tem um precatório de R$ 5 bilhões, ele poderá usar esse valor para pagar a dívida com o governo federal.

Integrantes do governo têm dito que algumas das decisões judiciais têm características não recorrentes e se transformaram em dívidas bilionárias.

Um exemplo disso é a discussão sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) dos estados, um esqueleto que vem desde o governo Fernando Henrique Cardoso e teve decisão só agora.

As despesas relacionadas a esse passivo subiram em R$ 17 bilhões a conta total de precatórios de 2022. Fonte: Extra Globo

Inscritos pelo novo Bolsa Família terão acesso a pagamento de novo bônus extra?

Inscritos pelo novo Bolsa Família terão acesso a pagamento de novo bônus extra? O governo quer vincular o pagamento de um “bônus” aos beneficiários do novo Bolsa Família às receitas decorrentes das privatizações de estatais e outros ativos do Executivo.

O modelo que será proposto prevê o pagamento de recursos extras para os beneficiários que vai variar conforme os valores arrecadados com as privatizações e dividendos líquidos (lucros distribuídos por empresas menos os recursos gastos com estatais deficitárias).

O pagamento desses valores ficará fora do teto de gastos, regra que impõe um limite para as despesas da União, porque não teria caráter recorrente e dependeria do tamanho que esse fundo terá no futuro.

O fundo será encaminhado ao Congresso Nacional na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite o parcelamento de dívidas do governo federal decorrentes de decisões judiciais, os chamados precatórios.

O modelo em disscussão pelo governo prevê que 20% da receita de uma privatização ou venda de ativo seja destinada para o bônus aos beneficiários do novo Bolsa Família, 20% para o pagamento de precatórios parcelados e os 60% restantes para abatimento da dívida pública.

Duas privatizações já são certas para terem receitas atreladas a esse fundo: as vendas da Eletrobras e dos Correios. O fundo vai incluir também venda de imóveis e dividendos de estatais lucrativas.

O governo acredita que o fundo será uma maneira de incentivar e vencer resistências às privatizações no Congresso e no Judiciário. A avaliação é que será difícil votar contra uma venda de estatal sabendo que o valor vai ser usado para os mais vulneráveis.

Fontes do Executivo argumentam que, como se trata de uma despesa não recorrente vinculada a uma receita que não é recorrente, não haverá problema em pagar os valores fora do teto. Dentro do governo, incluir o fundo nessa PEC é vista como uma oportunidade de acelerar as privatizações e reduzir o tamanho do Estado.

‘AUXÍLIO BRASIL’

A PEC, antecipada pelo GLOBO na segunda-feira, concretiza a ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de criar o que ele chama de “Fundo Brasil”. Esse fundo, que não terá esse nome, será abastecido com venda de ativos da União e privatização de estatais, dividendos e receitas de concessões.

O novo programa social será proposto ao Congresso, provavelmente ainda nesta semana, mas ainda sem valores. O valor médio do benefício deve subir de R$ 192 para R$ 300 menais. O número de beneficiários também subirá, de 14 milhões para 17 milhões.

O valor de R$ 400, aventado pelo presidente, não deve se concretizar. O custo total do benefício no próximo ano deve ficar em R$ 56 bilhões (hoje são cerca de R$ 30 bilhões por ano). O bônus, portanto, será um adicional a esses valores mensais.

Para dar uma marca ao governo Jair Bolsonaro e desassociar o benefício dos governos petistas, o novo Bolsa Família se chamará “Auxílio Brasil“. É uma forma de remeter ao auxílio emergencial, pago por conta da pandemia de Covid-19. O novo Bolsa Família é visto como fundamental para a campanha de Bolsonaro em 2022.

A proposta de pagamento do “bônus” ao Bolsa Família será incluída na PEC que permitirá o pagamento das sentenças judiciais. Sem a PEC, o governo precisaria pagar cerca de R$ 90 bilhões em 2022 por causa de sentenças judiciais de que não pode mais recorre. Esse número representa alta de 62% em relação ao valor previsto para este ano (R$ 54,7 bilhões) e que já vinha crescendo acima da inflação.

O pagamento dos precatórios consumiria todo o espaço necessário para o Bolsa Família e também reduziria o montante de outras despesas não obrigatórias, como investimentos. Por isso, o governo vai propor uma PEC para parcelar suas dívidas judiciais em nove anos (além de uma entrada de 15%).

MÍSSIL CONTRA METEORO

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a classificar o crescimento dos precatórios como um “meteoro” e a PEC como um “míssil” para conter o problema.

Serão parceladas os “superprecatórios”, dívidas judiciais acima de R$ 66 milhões. O texto cria ainda um regime especial para o pagamento das dívidas judiciais até 2029.

A PEC limita a despesa total com precatórios a um percentual de 2,6% da receita corrente líquida (disponível para gastar) acumulada 12 meses antes da requisição dos precatórios. É uma forma de delimitar quanto pode ser pago em um ano. Por essa regra, apenas precatórios abaixo de R$ 455 mil serão pagos à vista.

A ideia da proposta é deixar o valor dos precatórios mais próximo ao patamar deste ano, de R$ 54,7 bilhões. O espaço que será criado no próximo ano é de R$ 40 bilhões. Como a tramitação de uma PEC no Congresso é demorada, o Orçamento de 2021 deve ser proposto pelo governo em 31 de agosto sem considerar os efeitos da medida.

A PEC também vai dar mecanismos para o governo fazer encontros de contas com relação às sentenças que beneficiam estados, municípios e empresas.

No caso de estados e municípios, a proposta permitirá um encontro entre passivos. Por exemplo, uma decisão judicial que beneficia um estado poderá ser usada para abater a sua dívida com o governo federal.

Dessa forma nenhuma das partes precisará fazer desembolsos. Ou seja, se um estado tem um precatório de R$ 5 bilhões, ele poderá usar esse valor para pagar a dívida com o governo federal.

Integrantes do governo têm dito que algumas das decisões judiciais têm características não recorrentes e se transformaram em dívidas bilionárias.

Um exemplo disso é a discussão sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) dos estados, um esqueleto que vem desde o governo Fernando Henrique Cardoso e teve decisão só agora.

As despesas relacionadas a esse passivo subiram em R$ 17 bilhões a conta total de precatórios de 2022. Fonte: Extra Globo

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