Banco digital fundado por influencer é acusado de calote em correntistas

Correntistas reclamam que não estão conseguindo sacar ou movimentar o dinheiro depositado no banco digital

Diversos correntistas do banco digital Girabank reclamam que não estão conseguindo mais sacar e nem mesmo movimentar o dinheiro depositado. O influenciador Carlinhos Maia se apresentava como sócio-fundador da empresa e aparecia como garoto-propaganda do banco digital. No entanto, disse ter se desligado do Girabank há um ano.

Entenda o caso

  • A Girabank Tecnologia e Finanças Instituição de Pagamento não consta no catálogo público de bancos e fintechs reguladas e supervisionadas pelo Banco Central (BC).
  • Os clientes do banco digital afirmam que fizeram depósitos, mas não conseguem operar as contas.
  • Alguns dizem que não conseguem fazer transferências ou Pix e que os canais de comunicação oficiais do Girabank não respondem aos questionamentos.
  • Os correntistas também contam que foram obrigados a atrasar pagamentos de cartões de crédito, contas de água e energia e até de aluguéis.
  • No site do Reclame Aqui, há quase 2.500 reclamações contra a instituição.
  • A empresa se enquadra como “Não Recomendada”, pois não responde a pelo menos 50% das reclamações recebidas.
  • Já no perfil do banco no Instagram, que tem 238 mil seguidores, os comentários foram desativados.
  • As informações são do UOL.

Carlinhos Maia diz não ter mais ligação com o banco digital

No surgimento do Girabank, em novembro de 2021, Carlinhos Maia se apresentou como o seu fundador. Em vídeo nas redes sociais na época, o influenciador afirmava ter investido, com outros sócios, mais de R$ 100 milhões no projeto. Desde então, ele atua como garoto-propaganda da instituição.

No entanto, após o caso vir à tona, pouco antes do Natal, Carlinhos Maia afirmou que se desligou da empresa há cerca de um ano. Ele afirmou que tomou a decisão justamente por ser procurado constantemente por seguidores descontentes com o Girabank. O influenciador não aparece no cadastro do banco como sócio.

Carlinhos afirmou que o banco está sendo vendido para outro grupo e comunicando seus clientes da mudança.

Olhem no e-mail de vocês, eles estão respondendo todo mundo. Está tendo uma troca de donos e de maneira nenhuma o dinheiro de ninguém será roubado —até porque não pode, envolve o Banco Central e tudo mais. Fiquem tranquilos, olhem o e-mail de vocês. Eles estão resolvendo tudo.Carlinhos Maia, no Instagram

A empresa tem como sócias três companhias, segundo o quadro societário registrado no governo federal: a Three Hundred Investimentos e Participações; a DMB Technology; e a Prudente Gestão de Pagamentos. A partir de 2023, surgem outros dois nomes na composição da empresa: Ana Paula Soares Parente e José Amaro da Silva, ambos como administradores. A reportagem do UOL procurou as empresas e os administradores, por meio de e-mails fornecidos nos cadastros de CNPJ, mas até o momento não houve resposta.

Nos termos de uso do sistema do banco, no site da empresa, a informação é que os serviços de transferência de dinheiro são oferecidos por outras empresas: a Acesso Soluções de Pagamento, operadora da plataforma de investimentos Bankly, e a Pinbank Brasil Instituição de Pagamentos S.A., pertencente ao grupo Prudencial Bank e operadora de outra fintech: a Pinbank.

O Bankly informou que é prestador de serviços ao Girabank e disse que “manterá os recursos à disposição dos clientes e fornecerá meios para que os clientes possam transferir seus recursos para outras contas de sua titularidade.”

FONTE OLHAR DIGITAL

Vale vendeu ouro como ‘subproduto de cobre’ e calote de royalties ultrapassa R$ 400 milhões, denunciam CPIs

Segundo investigações, a omissão da mineradora ocorreu por mais de uma década

Comissões parlamentares de inquérito (CPIs) acusam a gigante brasileira do setor de mineração, Vale, de vender ouro para estrangeiros sem pagar os devidos royalties. A prática teria ocorrido por pelo menos dez anos. As informações foram publicadas pelo Uol, nesta quinta-feira (13). 

Segundo as investigações, a mineradora declarou a exploração e venda de ouro em seus balanços, mas não em seus relatórios de produção. Já para fins fiscais, o ouro foi registrado como “subproduto do cobre”.

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Com isso, a Vale teria deixado de pagar mais de R$ 400 milhões aos cofres públicos, referente ao minério extraído da mina do Salobo, em Marabá, e na mina do Sossego, em Canaã dos Carajás. Ambas localizadas no sudeste paraense.

Os dados foram levantados pela CPI da Vale, da Assembleia Legislativa do Pará, que concluiu os trabalhos em maio deste ano. E também pela CPI do Salobo, da Câmara dos Vereadores de Marabá, instalada em novembro de 2021 e que teve os trabalhos prorrogados até dezembro deste ano.

A mineradora nega as irregularidades.     

Prejuízo bilionário

De acordo com as CPIs, a Vale não contabilizou a exploração do ouro nas duas cidades e, com isso, deixou de pagar R$ 446,7 milhões referentes à Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), conhecido como royalty da mineração, cobrado pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

Para chegar a essas conclusões, a CPI da Vale contratou uma consultoria para analisar os relatórios de produção, os balanços financeiros e as informações prestadas pela mineradora ao Sistema Integrado de Comércio Exterior da Receita Federal (Siscomex).

Segundo esse estudo, a mineradora declarou a exploração e venda de ouro em seus balanços, mas não em seus relatórios de produção. Já para fins fiscais, o relatório parcial da CPI do Salobo concluiu que o ouro foi registrado como “subproduto do cobre”. 

Com isso, os vereadores de Marabá chegaram ao valor da dívida de mais de R$ 400 milhões, contabilizado a partir da cotação do ouro no mercado financeiro caso o minério não tivesse sido registrado como “subproduto do cobre”.

As CPIs do Pará ainda calculam que a omissão das vendas do ouro pela Vale resultou numa diferença de R$ 20 bilhões na balança comercial brasileira.

O outro lado

A Vale afirmou ao Uol que  “o produto final das minas do Sossego (Canaã dos Carajás) e Salobo (Marabá) é o concentrado de cobre”, que “efetua regularmente o recolhimento dos tributos e impostos” e a CFEM é paga “de acordo com a legislação específica do tema e se baseia na precificação desse concentrado”.

Já a ANM, por sua vez, disse que “desconhece a situação”. “Existem diversos processos de cobrança de CFEM no âmbito administrativo tendo como polo passivo a Vale”, mas nenhum trata da exploração de ouro em Marabá e Canaã dos Carajás, afirmou a agência.

FONTE JORNAL GGN

Vale vendeu ouro como ‘subproduto de cobre’ e calote de royalties ultrapassa R$ 400 milhões, denunciam CPIs

Segundo investigações, a omissão da mineradora ocorreu por mais de uma década

Comissões parlamentares de inquérito (CPIs) acusam a gigante brasileira do setor de mineração, Vale, de vender ouro para estrangeiros sem pagar os devidos royalties. A prática teria ocorrido por pelo menos dez anos. As informações foram publicadas pelo Uol, nesta quinta-feira (13). 

Segundo as investigações, a mineradora declarou a exploração e venda de ouro em seus balanços, mas não em seus relatórios de produção. Já para fins fiscais, o ouro foi registrado como “subproduto do cobre”.

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Com isso, a Vale teria deixado de pagar mais de R$ 400 milhões aos cofres públicos, referente ao minério extraído da mina do Salobo, em Marabá, e na mina do Sossego, em Canaã dos Carajás. Ambas localizadas no sudeste paraense.

Os dados foram levantados pela CPI da Vale, da Assembleia Legislativa do Pará, que concluiu os trabalhos em maio deste ano. E também pela CPI do Salobo, da Câmara dos Vereadores de Marabá, instalada em novembro de 2021 e que teve os trabalhos prorrogados até dezembro deste ano.

A mineradora nega as irregularidades.     

Prejuízo bilionário

De acordo com as CPIs, a Vale não contabilizou a exploração do ouro nas duas cidades e, com isso, deixou de pagar R$ 446,7 milhões referentes à Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), conhecido como royalty da mineração, cobrado pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

Para chegar a essas conclusões, a CPI da Vale contratou uma consultoria para analisar os relatórios de produção, os balanços financeiros e as informações prestadas pela mineradora ao Sistema Integrado de Comércio Exterior da Receita Federal (Siscomex).

Segundo esse estudo, a mineradora declarou a exploração e venda de ouro em seus balanços, mas não em seus relatórios de produção. Já para fins fiscais, o relatório parcial da CPI do Salobo concluiu que o ouro foi registrado como “subproduto do cobre”. 

Com isso, os vereadores de Marabá chegaram ao valor da dívida de mais de R$ 400 milhões, contabilizado a partir da cotação do ouro no mercado financeiro caso o minério não tivesse sido registrado como “subproduto do cobre”.

As CPIs do Pará ainda calculam que a omissão das vendas do ouro pela Vale resultou numa diferença de R$ 20 bilhões na balança comercial brasileira.

O outro lado

A Vale afirmou ao Uol que  “o produto final das minas do Sossego (Canaã dos Carajás) e Salobo (Marabá) é o concentrado de cobre”, que “efetua regularmente o recolhimento dos tributos e impostos” e a CFEM é paga “de acordo com a legislação específica do tema e se baseia na precificação desse concentrado”.

Já a ANM, por sua vez, disse que “desconhece a situação”. “Existem diversos processos de cobrança de CFEM no âmbito administrativo tendo como polo passivo a Vale”, mas nenhum trata da exploração de ouro em Marabá e Canaã dos Carajás, afirmou a agência.

FONTE JORNAL GGN

Dono do Pão de Açúcar alerta sobre risco de calote

Grupo Casino tenta vender rede de supermercados no Brasil e na Colômbia

O grupo Casino, dono da rede de supermercados do Grupo Pão de Açúcar, alertou sobre o risco de entrar em situação de calote. A empresa francesa está em meio a um processo de conciliação com credores intermediado pela Justiça da França.

Em comunicado divulgado ao mercado na segunda-feira 3, a empresa informou que os conciliadores — que conduzem as negociações da reestruturação da dívida — solicitaram aos credores que renunciassem a seu direito de reivindicar pagamentos antecipados com base em qualquer caso de inadimplência. Entretanto, parte dos credores recusou a solicitação.

A companhia destacou que, caso algum credor não concorde com as solicitações, “o grupo tomará todas as medidas necessárias para garantir o mesmo tratamento aos credores relevantes e preservar sua liquidez durante o processo de conciliação”.

Na última semana, o grupo Casino anunciou que precisará converter grande parte de sua dívida para capital como parte do chamado processo de conciliação.

Os planos da companhia para o Pão de Açúcar

Endividada, a companhia revelou no fim de junho planos de vender a participação no brasileiro Grupo Pão de Açúcar e no colombiano Éxito.

A estratégia faz parte de um esforço para reduzir sua dívida e garantir a sustentabilidade econômica. O negócio também pode envolver o colombiano Éxito.

A possível venda das unidades do Pão de Açúcar faz parte de um acordo que o Casino pretende garantir com os credores até o fim de julho para reestruturar suas dívidas.

O grupo francês busca levantar ao menos € 900 milhões (em torno de R$ 4,6 bilhões) para permitir a implementação do plano de negócios de 2023 a 2025, em condições de liquidez adequadas.

Casino em números

O grupo francês fechou o ano de 2022 com uma dívida de € 6,4 bilhões (R$ 33 bilhões). Na semana passada, o Casino já havia anunciado a venda de sua participação de 11,7% na rede atacadista brasileira Assaí, por € 403 milhões (R$ 2,1 bilhões).

As atividades do Casino na América Latina representaram um faturamento de € 17,8 bilhões (R$ 92,7 bilhões) em 2022, pouco mais de metade do total do grupo no ano: € 33,6 bilhões (R$ 175 bilhões).

No fim do ano passado, o grupo tinha quase mil lojas no Brasil e mais de 2,1 mil na Colômbia, além de 33 na Argentina e 96 no Uruguai. Quase 75% dos 200 mil funcionários do Casino trabalham na América do Sul.

FONTE AGORA NOTICAS BRASIL

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