Promotoria manda arquivar denúncias do relatório da CPI da Covid-19 e Câmara vai recorrer

Mais um capítulo da CPI das Covid-19. Depois de mais de 8 meses de leitura final do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada em maio de 2021, para investigar gastos de recursos no combate ao vírus, o Ministério Público (MP), através da Promotora Carolina Queiroz de Carvalho, emitiu recentemente um parecer sobre o arquivamento das denúncias apresentadas pela Câmara de Lafaiete. “Examinadas assim todas as questões informadas ao Ministério Público através do Relatório da CPI, não vislumbro os elementos necessários a abertura de investigações novas no âmbito desta Promotoria de Justiça, com exceção das referentes às bombas de infusão, que deverão ser objeto de melhor nos autos 0183.20.000299-0. Consoante prescrito no art. 90 da Lei 7.347185”, informou o parecer

Leia os principais itens da decisão que ainda cabe recurso junto ao MP o que deve ocorrer nos próximos dias com a remessas de novos documentos. O relatório final da CPI também foi enviado a Polícia Federal, Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União.

Hospital de Campanha
Baixa quantidade de bombas de infusão nos leitos de UTI do hospital e negligência na tomada de medidas para a complementação dos equipamentos foram uma das denúncias apresentadas ao MP. “Além disso, a documentação referenciada no relatório (que não foi encaminhada ao Ministério Público), aponta divergências entre os números de bomba’ de infusão informados pelas autoridades de saúde e pelos servidores que trabalhavam no hospital de campanha ouvidos na CPI”, diz o texto do documento.

Medicamentos de Sedação

O relatório da CPI alega que faltaram medicamentos “adequados” à sedação. “Esta Promotoria de Justiça acompanhou a situação junto ao Comitê da Macrorregião Centro-Sul, ao longo de toda a pandemia e não houve circunstância de falta de toda a lista de medicamentos de intubação em nenhum hospital da região. O que ressai dos depoimentos da CPI é a falta de conhecimento técnico de alguns profissionais de saúde, acerca do manejo dos medicamentos
disponíveis e/ou resistência em utilizar aqueles com os quais não estão habituados, o que não pode ser considerado como falha do serviço de saúde. Da mesma forma, houve abertura de procedimento por denúncia semelhante, que foi encerrado por ausência de irregularidades constatadas”.

Quantidade de Leitos no Hospital de Campanha

O Relatório aponta que ao longo do período da pandemia, por diversas vezes o Hospital de Campanha contava com número menor de leitos do havia sido credenciado, em virtude de equipamentos que não funcionavam adequadamente, número insuficiente de bombas de infusão, respiradores quem problemas, etc., e que teria recebido recursos financeiros por todos os leitos, mesmo nos momentos em que estes não estavam em pleno funcionamento.

Esta Promotoria abriu procedimento que embasaram as conclusões da CPI, e na ocasião concluiu pela inexistência de indícios suficientes de irregularidade, haja vista que houve inspeção pela Superintendência Regional de Saúde de Barbacena na abertura dos lestos,
ocasião e que foram conferidas as condições para a abertura dos leitos, sendo certo que ao longo do período de funcionamento é comum que haja leitos temporários ente indisponíveis por defeito de algum equipamento, o que não implica em descredenciamento automático.

Aquisição de Respiradores sucateados para o Hospital de Campanha

O Relatório aponta que ADECOL adquiriu 13 respiradores para equipar o hospital, que se somaram a outros 6 que eram propriedade do Município. Contudo 10 desses respiradores apresentaram problemas, sendo que 6 deles acabaram condenados em pouco tempo (por não existirem mais peças de reposição) tendo o Município que adquirir emergencialmente outros 6, para manter o funcionamento dos 10 leitos de UTI do Hospital de Campanha, 2 em leitos de estabilização do Hospital de Campanha e 3 na sala vermelha da Policlínica Municipal.

“Assim, não vislumbrando elementos suficientes da existência de crime ou improbidade administrativa nas questões ventiladas, indefiro a instauração, de inquérito civil quanto a este ponto”, disse a promotora.

Denúncia de que o número dos sacos de óbito tamanho G adquiridos pelo Município era insuficiente:
O Relatório aponta que uma denúncia anônima reclamou que os sacos de acondicionamento de corpos adquiridos pelo Município seriam insuficientes para o Hospital de Campanha. Não constam do relatório elementos mínimos que apontem para a veracidade da suposta denúncia anónima (documento que sequer foi juntado na comunicação ao Ministério Público), sendo que o Município aponta que a partir do início de 2021 a obrigação de fornecimento dos sacos passou às funerárias, motivo pelo qual não teve que adquirir uni número maior, do que os 150 que havia adquirido antes.

Assim, ausentes elementos mínimos que justifiquem a abertura de investigações, nos termos do disposto na Súmula n° 02 – CGMP, arquivo a presente denúncia.

Denúncia de eventuais gastos desnecessários com refeições da falta de controle do Município

Relatório da CPI aponta que podem ter ocorrido gastos desnecessários com refeições na Policlínica e Hospital de Campanha, haja vista questão havia estimativa nos contratos do número de refeições diárias em cada local, dificultando a conferência da regularidade.

Há de se ressaltar que ao Ministério Público não compete atividade de auditoria em contratos ou contas públicas, mas apenas atuar diante de indícios concretos de crime ou de improbidade administrativa, o que não se pode colher a partir dos elementos trazidos no relatório. Assim, ausentes elementos mínimos que embasem a abertura de inquérito civil, arquivo a denúncia nesta parte.

Denúncia de álcool em gel vencido

O Relatório da CPI aponta que que 500 galões de álcool em gel armazenados no almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde no dia 15 de julho de 2021, estavam vencidos, demonstrando que a Secretaria Municipal de Saúde não teve logística para distribuir os produtos e, assim, custou prejuízo ao erário público mesmo tal produto sendo de extrema importância para a proteção à COVID. Não houve qualquer apontamento da CPI acerca de quando se a ocorrida a aquisição do material, quem seria o responsável pelo controle do estoque, nem mesmo qual seria o volume constante em cada galão, o número ‘os lotes e marca dos mesmos. Não houve comunicação à Promotoria de Justiça na época dos fatos, sendo certo que o relatório somente foi elaborado vários meses depois.
Sem os elementos acima apontados e passados muitos meses desde os fatos que torna certo que os frascos já foram descartados torna-se inviável que esta Promotoria de Justiça promova quaisquer atos de apuração de eventuais responsabilidades pela perda do material.
Diante do relatado, indefiro a instauração de inquérito civil.

Denúncia de demora na separação em andares diversos do atendimento de pacientes com COVD-I9 na Policlínica Municipal

O Relatório da CPI solicita ao Ministério Público abertura de inquérito para apurar os motivos da demora na separação de pacientes com COVID-l9 dos demais casos atendidos na Policlínica Municipal. Lendo o próprio Relatório se verifica a separação dos pacientes, por meio da triagem de sinais e sintomas protocolo clínico, foi feita desde o início dos casos e que, no ano de 2021, com a subida no número de contaminações e adoção de onda roxa no
Estado, foi aberta uma nova ala, com a separação por andar.
Diante dos fatos, não se pode vislumbrar tenha havido negligência, mas o exercício da discricionariedade administrativa, quanto à forma e momento ia aplicação de recursos.

Vacinação

O Relatório da CPI aponta a possibilidade de que trabalhadores dos setores administrativos das instituições de saúde tenham recebido doses de vacina antecipadamente aos momentos fixados no Plano Nacional de Imunização, e que não houve efetivo controle por parte da Secretaria Municipal de Saúde, levantando a suspeita de que pode ter havido fura-fila. Não há, contudo, apontamento efetivo de quais pessoas teriam sido vacinadas antes da hora, ou mesmo de que algum servidor público tenha agido para que tal ocorresse.

Infelizmente, não se encontram tais elementos mínimos no Relatório da CPI, o que inviabiliza a abertura de investigações no âmbito desta Promotoria de Justiça. Assim, arquivo a representação neste particular.

Crimes de falso testemunho cometidos no âmbito da CPI

A análise quanto a eventuais crimes de falso testemunho cometidos durante os trabalhos da CPI foge às atribuições desta Promotoria da Saúde e Patrimônio Pública. Assim, remeta-se cópia do Relatório da CPI para distribuição à uma das Promtorias de Justiça Criminais de Conselheiro Lafaiete.

POLÊMICA: Câmara mantém parecer favorável a rejeição da prestação de contas do ex-prefeito Dr. Júlio; vereadores criticam TCEMG

Aconteceu agora há pouco, a votação em sessão extraordinária, do Parecer Prévio do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCEMG) pela rejeição das contas do ano de 2006, do ex-prefeito Júlio Barros (2005/2008), pré-candidato a deputado federal pela REDE, na Câmara de Lafaiete (MG). Foram 8 votos favoráveis (André Menezes, Pastor Angelino, Damires Rinarlly, Oswaldo Barbosa, Fernando Bandeira, Eustáquio Silva, João Paulo e Renato Pelé) e 5 contrários: Erivelton Jayme, Giuseppe Laporte, Vado Silva, Pedro Américo e Sandro José.

“O TCEMG foi letárgico e foram 16 anos de espera. Havia algumas dúvidas e procurei pessoas da época. Havia um programa relacionado a educação que foi transferido a saúde. O TCEMG retirou este procedimento onde caiu este 0,33%. Meu discurso é o mesmo pelo atual prefeito pela falta de transporte público. Não houve dolo. Me desculpe o tribunal que seja incompetente em julgar depois de 16 anos”, disse Sandro José (PROS).

João Paulo Pé Quente criticou a prestação de contas do TCEMG sob pena do presidente da Câmara em não votar em 120 dias o parecer e ser multado. “Falta de respeito do TCEMG. Não houve dolo à época. O programa dentário deveria acontecer. Me estranha votar este parecer neste ano eleitoral. Pela lei ele se torna inelegível.”

Pedro Américo comentou o parecer. “O Tribunal tem especialistas. Me estranha no período eleitoral votar este parecer. Nós temos direito de discordar”.

O Vereador Erivelton Jayme (Patriotas) questionou o momento da votação perto do período eleitoral. “Não podemos aceitar essa situação. É muita sacanagem votar isso agora depois de 16 anos”.

“Estamos abismados com esta demora. Á época do Dr. Júlio, a educação foi muito boa. Mediante pensar no contexto de análise nós não temos vontade de prejudicar alguém. Temos que superar o mínimo constitucional”, avaliou Damires Rinarlly (PV).

O Vereador Professor Eustáquio Silva (PV) elogiou atuação do ex-prefeito, Júlio Barros na educação e no esporte. “Isso é um jogo político. Não houve dolo. Um julgamento desta forma não é correto. Isso competência do judiciário”, assinalou Laporte. “Só compete a Câmara em aprovar ou não ou contas do executivo”, ponderou a Vereadora Damires.

Votação

“Isso não vai retirar a candidatura do Dr. Júlio”, apontou Giuseppe Laporte. “Isso é uma votação meramente política”, ponderou Sandro José. “”Não ouve interferência no meu voto”, finalizou Oswaldo Barbosa, Presidente da Câmara ao final da sessão.

O outro lado

Em entrevista a nossa reportagem, Dr. Júlio assinalou que há um equívoco entre sua pré-candidatura com a aprovação ou rejeição do parecer pelo Legislativo. “Sei que o momento não é favorável e há uma confusão entre as eleições e votação do parecer, seja lá qual for o resultado. Isso não será impedimento para o registro e sigo firme no propósito em ser candidato a deputado federal”.

“Se um grupo ou outro, aposta no viés da rejeição para impactar na minha candidatura estão apostando de maneira errada. Já vive inúmeras adversidades na vida pública e não será esta situação que vai impedir minha candidatura. O viés da impugnação é um equívoco”, provocou.

Leia também:

Câmara de Lafaiete entra em recesso e tem sessão decisiva que pode mudar o cenário das eleições

A Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete entrou hoje (15) em recesso parlamentar, estabelecido no calendário oficial da Casa Legislativa18) e segue até o dia 29 de julho de 2022. Com isso, as atividades parlamentares retomam no dia 1º de agosto e e as Reuniões Ordinárias no dia 02.

Entretanto, neste período de recesso dos vereadores, os trabalhos da Casa Legislativa não param! Os serviços essenciais, administrativos e de atendimento ao público continuam funcionando normalmente.

Eleições

Na sessão de ontem (14) houve polêmica e bate boca entre os parlamentares municipais. A principal contenda foi em torno da votação do Parecer Prévio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) pela rejeição da prestação de contas do ano de 2006 quando era prefeito Dr. Júlio.

O Vereador Giuseppe Laporte (MDB) pediu vistas e na próxima terça-feira (19) ocorre sessão extraordinária. Caso a decisão do TCE seja mantida e os vereadores aprovem o parecer pela rejeição, o ex-prefeito pode ficar inelegível por 8 anos com implicações diretas nas eleições de 2 de outubro, já que ele é declarado pré-candidato a deputado federal pela Rede. São necessários 9 votos para reprovar o parecer.

Um dos motivos pela rejeição das contas é que em 2006 a prefeitura gastou 24,67% na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino não atendendo ao limite de 25% exigido no artigo 212 da Constituição Federal, fl. 85.

Vitória! Prefeito retira projeto de municipalização de escolas de pauta na Câmara

Após críticas e manifestações, o Prefeito de Lafaiete, Mário Marcus, retirou de pauta na Câmara o projeto “Mão Dadas”, do Governo do Estado, de municipalização dos anos iniciais de 4 escolas em Lafaiete, entre elas Pacifico Vieira, Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, General Oswaldo Pinto da Veiga e Professora Maria Augusta Noronha.

Desde a entrada em discussão, o projeto vinha recebendo resistências internas entre os vereadores pressionados pela comunidade escolar. O Prefeito chegou a afirmar que o projeto não traria prejuízos aos alunos e profissionais da educação, mas entidades como SIND-UTE e Sindicatos dos Servidores Públicos se manifestaram abertamente contra o “Mãos Dadas”.

Venceu a união da comunidade escolar que mostrou força de mobilização e pressão.

“Foi mal executada e um serviço porco”, desabafa Vereador João Paulo sobre a avenida Geraldo Plaza; PMCL se pronuncia

Orçada em mais de R$4,2 milhões, recursos de um Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre o Ministério Público, Copasa e o Município de Lafaiete, abra da Avenida Gerald Plaza, iniciada em agosto de 2022, acalenta a esperança dos moradores pelo fim das enchentes e inundações.

Com previsão de término no mês de junho, o que se presencia grande é a parte dos bueiros estão sem tampas afetados pela passagem de carros. Diante do risco, moradores sinalizaram com paus os bueiros abertos alertando do iminente perigo de queda de pedestres. Isso sem contar com os buracos na via e em alguns pontos com desníveis.

A revolta os moradores e ecoou na Câmara. As críticas foram uníssonas contra a qualidade do serviço executado. “Isso é mais uma novela das obras em Lafaiete. A Geraldo Plaza não tem fim e se transformou em um martírio para os moradores que aguardam décadas por uma solução definitiva. O prazo de conclusão já foi prorrogado por diversas. É urgente uma intervenção com uma operação tapa buracos e colocação de quebras molas. Uma obra inconclusa e que já depende de manutenção”, protestou o Vereador Erivelton Jayme (Patriotas), afirmando que é o 6º requerimento apresentado por ele em mais um ano de mandato e sem uma resposta convincente.

“Pelo o que vi terá refazer grande parte do asfalto que está trincando e a via cheia de buracos. Não vai precisar quebra-molas pois os buracos já obstruem a velocidade dos carros. É uma obra mal executada”, criticou André Menezes (PL), salientando que a empresa vencedora da licitação sublocou a obra.

Ao citar acidente ocorrido com uma pessoa em bueiro sem tampa, o Vereador Sandro José fez uma orientação. “Quem sofreu algum dano material ou físico deve acionar e responsabilizar a empresa no Ministério Público”.

O Vereador Fernando Bandeira (DEM) também cobrou fiscalização. “Se não houver uma manutenção na via vai estragar tudo mesmo. Temos que cobrar responsabilidade da empresa pela execução. O município não pode arcar com estes prejuízos antes mesmo da entrega definitiva da obra e a empresa até 5 anos de responsabilidade sobre possíveis erros”, disse, pedindo que a prefeitura notifique a empresa pelos danos na via.

“Não tem condições esta situação. Antes de entregar já gera transtornos. Que serviço porco e mal feito. O município não poder receber esta obra nestas condições”, criticou o Vereador João Paulo Pé Quente (DEM), pedindo a aprovação de um requerimento para que a prefeitura não aceite a entrega da obra.

“A culpa é do executivo e de todos nós vereadores. Vejam a situação do lixão, hospital regional e a creche do Bela Vista. Está na mesma condição. E o que valemos nós 13 vereadores?”, questionou Pedro Américo (PT).

Já Giuseppe Laporte (MDB) foi incisivo nos seus questionamentos. “Já foram 10 requerimentos e até o presente momento sem uma justificativa plausível. A responsabilidade é do gestor e seus assessores. Que força nós temos?”.

Na mesma linha, Valdo Silva (DC) protestou. “Não existe fiscalização. A gente faz o requerimento e nada resolve. Então pode fechar esta Casa. A rede pluvial não suporta a vazão da rua. Como disse Sandro José temos que levar um caminhão pipa e testar se os bueiros dão vazão suficiente”, comentou

Pastor Angelino (PP) classificou a situação precária da avenida como desperdício de dinheiro público. “Recurso não falta, o que falta é a capacidade de execução. Lafaiete tem empresa que é concessionária e não presta um serviço decente e agora se arvorou a acionar o município por prejuízo”.

“Faço coro aos as palavras dos meus colegas porém a execução da obra tem de ser acompanhada de perto pelos setores de fiscalização, controladoria e jurídico”.


A prefeitura fala

Em nota, a Prefeitura de Lafaiete informou que houve aditivo de preço da obra devido às altas por parte da Petrobras em produtos derivados de petróleo que são a base para execução do pavimento asfáltico.

“A empresa apresentou a documentação dos funcionários contratados e, apesar de algumas denúncias pontuais não houve nenhuma comprovação de subcontratação”, salientou o Município.

Sobre os buracos, a prefeitura justificou que, com a melhoria da via e o aumento do tráfego de veículos pesados, houve a quebra de algumas grelhas de concreto, sendo solicitada a substituição de todas as grelhas de concreto para grelhas de ferro fundido.

Quanto aos buracos que apareceram na via serão corrigidos sem qualquer custo dentro da garantia da obra. A previsão de entrega da obra finalizada e em plenas condições de tráfego é para o início do mês de junho.

“A Prefeitura Municipal destaca que é a primeira obra desse porte realizada na via e representa uma grande melhoria para todos que fazem uso dela”, finalizou a prefeitura.

Vereadores sepultam CPI da Covid-19, mas relatório apontava inúmeras irregularidades na gestão dos recursos da pandemia

O Prefeito de Lafaiete (MG), Mário Marcus (DEM), passou pelo seu grande teste no Legislativo e saiu ileso de uma possível abertura de uma comissão processante que poderia resultar em uma possível cassação de seu mandato.

Terminou agora há pouco, na primeira sessão de 2022, a votação da denúncia apresentada pelo ativista político, candidato nas eleições 2020 a prefeito de Lafaiete, Talysson Zebral (PCdoB), e o resultado foi amplamente favorável ao gestor público quando por 6 votos contrários ( Renato Pelé, Darmires Rinarly, Professor Eustáquio, João Paulo Pé Quente, Fernando Bandeira e Sandro José) e 5 favoráveis (Giuseppe Laporte, Vado Silva, Erivelton Jayme, Pastor Angelino e Pedro Américo) sepultaram de vez e afastaram o prosseguimento da comissão. O Vereador André Menezes, Presidente da Comissão, não participou da sessão.

A denúncia se embasava nas irregularidades na gestão dos mais de R$ 40 milhões enviados aos cofres municipais para enfrentamento da pandemia e levantadas no relatório final da CPI da Covid-19, encerrada em meados de dezembro após 6 meses de intensa investigação e muita polêmica.

Na principal justificativa, a oposição demarcou terreno afirmando que, independente do relatório que isentou o Prefeito Mário Marcus nas irregularidades apontadas, ele seria conivente com a situação.

Já a situação alegou a total isenção do gestor culpando diversos funcionários públicos pela má gestão dos recursos, inclusive no Hospital de Campanha.

Em novembro de 2021, os vereadores rejeitaram a denúncia de abertura de uma comissão processante diante da apuração da CPI do Transporte Público quando a cidade ficou mais de 3 meses sem o serviço.

Depois de mais de 8 meses, encerram-se as duas CPI e Prefeito respira aliviado. Nos bastidores, a oposição ensaia em breve um novo pedido CPI.

Ativista político entra com pedido de abertura de Comissão processante contra o Prefeito Mário Marcus

Oito dias após o arquivamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apurou crime de responsabilidade pelo desabastecimento do transporte público, a Câmara vai analisar um novo pedido de abertura de comissão processante apresentado pelo ex-candidato a prefeito, o ativista político Talysson Zebral (PCdoB) (foto).

O documento foi protocolado nesta manhã (21) e será lido e votado no plenário nesta noite de terça-feira. São necessários 7 votos para abertura da comissão que pode desencadear a cassação do prefeito Mário Marcus (DEM).

O pedido, um calhamaço de mais de 450 páginas, se baseia na falta de transporte coletivo em Lafaiete entre 09/03/2021 e 03/06/2021.  “Além de ser um fator extremamente grave, foi motivo de vergonha para todo o cidadão que se viu a mercê do transporte irregular ou até mesmo ficou impossibilidade de exercer um dos direitos mais basilares (ir e vir)”, diz o pedido.

“Esse colapso já era previsto pelo Conselho Municipal já em 2017 e nada foi feito deste então. Infelizmente fomos inclusive citados em matéria da Associação Mineira do Ministério Público como negligência com a mobilidade urbana”, salientou a denúncia.

Falta de informação

A denúncia se baseia também na falta de transparência na divulgação das informações públicos. Talysson alega que nos dias 5/5/2021 e 09/08/2021 foram protocolados no Portal da Transparência pedidos de informações e dados sobre o transporte públicos, porém ignorados pela da ouvidoria.

“Sendo assim, é indiscutível que as atitudes do denunciado de não fornecer as informações solicitadas pelo Munícipe constituem ato de improbidade e são passiveis de cassação do mandato”, justificou Talysson.

Somente a leitura da denúncia, de mais de 480 páginas, deve durar mais de 3 horas.

Leia denúncia na íntegra

Leia mais:

Câmara de Lafaiete terá ato em favor da aprovação da Comissão de LGBTQIA+, idosos, crianças e mulheres

A Câmara de Lafaiete vota nesta noite (21) um projeto polêmico que deve dividir as opiniões dos 13 vereadores. O Projeto de Resolução nº 005/2021, apresentados pelos Vereadores Damires Rinarlly (PV), Erivelton Jayme (Patriotas), Oswaldo Barbosa (PV) e Renato Pelé (Podemos) reorganiza as 8 comissões permanentes criando a 9ª Comissão voltada para os direitos dos idosos, mulheres, e pessoas LGBTQIA+.

A iniciativa dos vereadores tem provado amplos e calorosos debates nas redes sociais e segmentos organizados opondo os contrários e favoráveis.

As Igrejas Evangélicas e outros grupos sociais já se posicionaram contrários ao projeto argumentando que a aprovação da matéria têm conteúdo de ideologia de gênero.

“Aberração é não aprovar o projeto cujo objetivo é simplesmente garantir as pessoas direitos constitucionais e combater a violência, a discriminação, a intolerância, aos idosos, mulheres e pessoas LGTBQIA+,” disseram os militantes dos movimentos sociais que estarão presentes na sessão desta noite.

Antes da reunião acontecerá um ato a partir das 18:30 horas em frente à Câmara convocado por partidos políticos, sindicados, coletivos de mulheres, LGTBQIA+ e religiosos.

Vereadores enterram CPI e livram prefeito de cassação

Favas contadas, diz o ditado popular. Por 8 votos contrários, a Câmara de Lafaiete rejeitou denúncia de abertura de Comissão Processante que poderia desencadear a cassação do Prefeito Mário Marcus (DEM). Eram necessários ao menos 7 votos favoráveis para prosseguimento da denúncia. A sessão terminou agora há pouco (14).

O Vereador Giuseppe Laporte (MDB) criticou o governo municipal. “Quando é inauguração aparece todo mundo da prefeitura na Câmara”, cutucou.

O Vereador Pedro Américo (PT) agradeceu o apoio popular a CPI. “Foi um trabalho muito bem feito. Os suplentes terão oportunidades e cabe ao prefeito se defender”, apontou o vereador sobre barganhas dos votos.

Posse

Antes da sessão foram empossados a ex-vereadora Zilda Helena (PT), Felipe Tavares (MDB), o ex-vereador Alan Teixeira (DC), José Luiz (PV) e Roger Diego (Patriotas) que prestaram juramento já que os 5 efetivos que apresentaram a denúncia foram impossibilitados de votar.

A votação

O vereador Oswaldo Barbosa (PV) argumentou que não há para aprovação da comissão processante. Ele citou o caráter político do relatório final. “A culpa não é do prefeito”, pontuou, enumerando as ações propositivas do Governo Municipal. “”Os votos de mais de 26 mil votos valem mais”. O suplente Felipe Tavares considerou de que não haveria responsabilidade do gestor na falta de transporte público em Lafaiete assim como o Vereador Professor Eustáquio.

Zilda Helena salientou que a CPI constatou a improbidade administrativa do Prefeito Mário Mario Marcus e criticou a inércia e omissão.” Eu ando de ônibus e prefeito não”.

Denuncia

A denúncia a partir da abertura da Comissão Processante contra o Prefeito Mário Marcus foi apresentada no último dia 3, após a conclusão dos trabalhos da CPI.

Ela contém a fundamentação do pedido de cassação do mandato do Prefeito Mário Marcus por ele ter incorrido na prática dos atos previstos no art. 4º, incisos VII, VIII e X do Decreto-Lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967.

A denúncia acusa o Mário Marcus de “omissão na defesa de direitos e interesses do Município ao não adotar medida diante dos sinais claros de problemas financeiros e de gestão da empresa Viação Presidente Lafaiete Ltda, que indicavam a insustentabilidade da empresa na continuidade da prestação dos serviços de transporte público coletivo no Município de Conselheiro Lafaiete, permitindo que o mesmo fosse se deteriorando gradativamente, chegando ao colapso, com a interrupção completa da prestação do serviço, deixando toda a população desassistida”.

Segundo a denúncia a deterioração do serviço antecede o ano de 2017, quando o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito classificou como ruim 50% dos itinerários quanto ao cumprimento do horário.

A denúncia expõe que o prefeito não tomou providências para que fosse instaurado procedimento licitatório para a concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros considerando o vencimento do contrato com a Viação Presidente Lafaiete Ltda. em 09 de março de 2021.

Diz a denúncia que o prefeito “solicitou ao representante da empresa Viação Presidente Lafaiete Ltda, Carlos Alberto de Azevedo no ano de 2020 que não demitisse nenhum funcionário da empresa mesmo diante da crise enfrentada pela mesma no período eleitoral daquele ano, visando evitar prejuízo político eleitoral, sem adotar meios legais/contratuais como o reajuste da tarifa ou concessão de subsídio para assegurar sua saúde financeira, procedendo de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo”.

Leia mais

CPI responsabiliza prefeito colapso no transporte público; “provamos que ele foi omissão”, dispara Pedro Américo

CPI vai propor abertura de comissão processante contra prefeito no caos no transporte públicohttps://correiodeminas.com.br/2021/09/14/

camara-deve-rejeitar-denuncia-pela-cassacao-do-prefeito-e-pode-sepultar-cpi-do-transporte-publico/

Despedida: Carla Sassi fala de projetos, Divino Pereira confirma candidatura e vereadores trocam elogios e agradecimentos

A última sessão de 2020 e da legislatura (2017/2020), ocorrida na semana passada, foi de tom de despedida, agradecimentos e projeções futuras para alguns vereadores.
Na Tribuna da Câmara, o Vereador Lúcio Barbosa (DEM) se despediu de seus colegas tecendo rasgados elogios. “Me sinto representados por aquele que se reelegeram”.
A Vereadora Carla Sassí (PSDB) classificou o Legislativo como uma escola e traçou planos para seu futuro. “Quem joga pedra nesta Casa deveria estar aqui para conhecer como funciona o Legislativo. Eu passei em 1º lugar na prova de Mestrado da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, e quero me especializar a desastres ambientais. Entrei aqui com a bandeira da causa animal e saio com tantas outras”, afirmou.


O Vereador Geraldo Lafayette (PP) destacou o seu mandato na valorização da classe artística lafaietense. “Deixo meu nome na história desta Casa. Pela primeira vez a cultura e classe artística tiveram um representante. A cultura traz desenvolvimento social, econômico, é saúde e educação”, destacou.
O Vereador Darcy da Barreira (DC) avaliou sua participação na legislatura e até como Presidente. “Dei minha contribuição como vereador e presidente. Não sei se volto, mas tenho que pensar mais”, analisou.

Candidatura


O usar a Tribuna, o Vereador Divino Pereira (PSD) reforçou que disputar a eleição de 2022, como deputado estadual ou federal e sinalizou que volta a disputa municipal em 2024. “Quero se prefeito de Lafaiete e dar exemplo para a região!”.
“Deixo aqui grandes amigos que levarei para a minha vida”, salientou João Paulo Pé Quente (DEM).

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.