Coral Cidade dos Profetas celebra o Mês das Mães com concerto especial em Belo Horizonte, no dia 5 de maio

O Coral Cidade dos Profetas de Congonhas/MG realiza um concerto especial para abrir as celebrações dos Mês das Mães, apresentando um repertório de Música Colonial Mineira,  criadas em homenagem à mãe de Jesus, como as clássicas “Maria Mater Gratiae”, de Marcos Coelho Neto, “Salve Regina”, de Lobo de Mesquita. Intitulada “Concerto à Virgem Maria”, a apresentação proporciona uma experiência musical pelos sons antigos de Minas  e acontece, no próximo dia 5 de maio, domingo, às 12h, na Igreja São José, no Centro da capital, com entrada gratuita.

Canções em homenagem à Virgem Maria, a mãe mais celebrada no mundo, é uma das inspirações mais recorrentes da Música Colonial Mineira. O Coral Cidade dos Profetas possui uma extensa pesquisa sobre a música antiga de Minas Gerais ainda desconhecida, resgatando partituras que não eram executadas desde o Século 18. O “Concerto à Virgem Maria” apresenta composições raras desse conjunto, como “Missa de Suassuhy”, de autoria desconhecida.

O “Concerto à Virgem Maria” faz parte do “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas 2024”. O projeto, aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura, conta com patrocínio máster da Vale, patrocínio da CSN e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas e da Reitoria da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

“Nesta temporada, continuamos compartilhando o repertório do Colonial Inédito com o público de outras cidades, além de nossa sede em Congonhas. E, Belo Horizonte recebe este concerto tão especial, dedicado a homenagear as mães, com canções importantes do período que celebram a Virgem Maria.  Nosso objetivo é chegar sempre a um número maior de pessoas, levando o que temos de mais precioso, que é a música erudita, colonial de Minas. Cada concerto, onde nos apresentarmos levamos um repertório diferente”, explica a coordenadora do Programa Educativo do Coral Cidade dos Profetas, Carmem Célia Gomes. Nos próximos meses, o grupo também se apresenta em Itabirito, Mariana e Ouro Preto.

CONGONHAS DO CAMPO / MINAS GERAIS / BRASIL (11.12.2019) – Apresentação do Coral Cidade dos Profetas, na Matriz de Congonhas. Foto: Pedro Vilela / Agencia i7

Mães do Coral Cidade dos Profetas

Para as mães que fazem parte do Coral Cidade dos Profetas, o concerto em homenagem ao Mês dedicado a elas é um momento emocionante. A coralista Carolina Barbosa, 42 anos, considera que Maria é um exemplo para todas as mães e sempre será e destaca o sentimento que as composições despertam. “Nas apresentações, principalmente durante os solos, me emociono muito ao ouvir minhas colegas cantando canções dedicadas à mãe de Jesus, relembrando todas as passagens vividas por ela e seu Filho, como essas que estarão no repertório do concerto”. Esse sentimento também é compartilhado pela coralista Márcia Teixeira Mendes, de 64 anos. “A Virgem Maria, com sua pureza e graça, é uma inspiração para todas as mães. Para nós, mães do Coral Cidade dos Profetas, cantarmos em sua homenagem e para todas as mães, principalmente o Magnificat, composição de Manuel Dias de Oliveira, é uma forma de alimentar a nossa fé”

Coral Cidade dos Profetas

Especializado na interpretação de música sacra antiga e com três CDs gravados — “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e “CD em Louvor à Virgem Maria” —, o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, há mais de 30 anos de atuação, o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do país. Ao longo da trajetória, o Coral tem participado dos eventos mais significativos de Minas como Semana Santa, Festivais de Inverno, bem como Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais.  Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o grupo oferece também, gratuitamente, por meio da Associação, formação musical para pessoas de 10 a 90 anos, sendo reconhecido como uma das mais belas manifestações culturais do interior de Minas.

Serviço:

Coral Cidade dos Profetas apresenta homenagem ao Mês da Mães – “Concerto à Virgem Maria”

Data: 5 de maio – domingo, às 12h

Local: Igreja São José (Rua dos Tupis, 164 – Centro, Belo Horizonte)

Entrada Gratuita.

Informações: @

Jornada musical do Coral dos Profetas inicia hoje (23) com “Concerto da Paixão de Cristo” na maior obra barroca a céu aberto do mundo

O Coral Cidade dos Profetas inicia mais uma jornada para celebrar e difundir a música antiga de Minas Gerais. A estreia desta temporada de apresentações será marcada pelo “Concerto da Paixão de Cristo”, programado para o dia 23 de março, sábado, às 20h, na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas.

O espetáculo promete envolver o público em uma experiência repleta de fé, devoção, música e artes cênica.
A iniciativa faz parte do programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas 2024”.

Nesta temporada de concertos, o Coral Cidade dos Profetas traz uma seleção especial de composições da música colonial mineira. Parte delas pertencem ao acervo de Francisco Solano Aniceto, mais conhecido como maestro Chico Aniceto, e são consideradas inéditas por não terem registro de execução.

O projeto, aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura, conta com patrocínio master da Vale, CSN e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas e da Reitoria da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

Informações: Assessoria de Comunicação Coral Cidade dos Profetas / Fotos: Carol Lacerda

Coral dos Profetas inicia mais uma jornada para difundir a música antiga de MG e estreia temporada com “Concerto da Paixão de Cristo”

O Coral Cidade dos Profetas inicia mais uma jornada para celebrar e difundir a música antiga de Minas Gerais. A estreia desta temporada de apresentações será marcada pelo “Concerto da Paixão de Cristo”, programado para o dia 23 de março, sábado, às 20h, na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas.

O espetáculo promete envolver o público em uma experiência repleta de fé, devoção, música e artes cênica.
A iniciativa faz parte do programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas 2024”.

Nesta temporada de concertos, o Coral Cidade dos Profetas traz uma seleção especial de composições da música colonial mineira. Parte delas pertencem ao acervo de Francisco Solano Aniceto, mais conhecido como maestro Chico Aniceto, e são consideradas inéditas por não terem registro de execução.

O projeto, aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura, conta com patrocínio master da Vale, CSN e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas e da Reitoria da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

Informações: Assessoria de Comunicação Coral Cidade dos Profetas / Fotos: Carol Lacerda

Coral Cidade dos Profetas estreia nova temporada com concerto dedicado à Paixão de Cristo

Espetáculo cênico-musical será realizado na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, durante a Semana Santa de Congonhas, no dia 23 de março

O Coral Cidade dos Profetas inicia mais uma jornada para celebrar e difundir a música antiga de Minas Gerais. A estreia desta temporada de apresentações será marcada pelo “Concerto da Paixão de Cristo”, programado para o dia 23 de março, sábado, às 20h, na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas. O espetáculo promete envolver o público em uma experiência repleta de fé, devoção, música e artes cênica.

A iniciativa faz parte do programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas 2024”. Nesta edição, uma série de atividades será realizada em cinco cidades mineiras: Belo Horizonte, Congonhas, Itabirito, Mariana e Ouro Preto. O projeto, aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura, conta com patrocínio master da Vale, patrocínio da CSN e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas e da Reitoria da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

Nesta temporada de concertos, o Coral Cidade dos Profetas traz uma seleção especial de composições da música colonial mineira. Parte delas pertencem ao acervo de Francisco Solano Aniceto, mais conhecido como maestro Chico Aniceto, e são consideradas inéditas por não terem registro de execução. “No ano passado, nos apresentamos em Congonhas, Brumadinho e Itabira. Agora, vamos apresentar esse repertório em outras cidades mineiras, onde ele é inédito. Nossa intenção é levar esse cancioneiro erudito tão importante ao maior número de pessoas”, completa o maestro José Herculano Amâncio.

Os sons antigos de Minas Gerais serão relembrados durante o “Concerto da Paixão de Cristo”, que integra a programação da Semana Santa de Congonhas. O Coral Cidade dos Profetas, acompanhado pelo coro infantil Profetas do Amanhã e de uma orquestra de câmara composta por músicos convidados, levará ao público canções como “Matinas de Sexta-feira Santa” e “Stabat Mater”, de Lobo de Mesquita. “Essas duas composições são muito características da Semana Santa. A primeira, fala sobre a prisão de Cristo. A outra, retrata os momentos que Maria viveu aos pés da cruz”, explica Amâncio.

Para tornar a noite ainda mais especial, a apresentação também contará com a participação do grupo de teatro Dez Pras Oito, que interpretará cenas sobre a paixão de Cristo e a solidão de Maria, quando seu filho é entregue aos seus algozes e é coroado como Rei dos Judeus. “A parceria do Dez Pras Oito com o Coral Cidade dos Profetas já vem de muitos anos, unindo a música colonial mineira às encenações bíblicas que remetem aos autos medievais. A música inspira e o teatro emociona. Uma dobradinha que enleva e faz refletir a mensagem do Evangelho”, destaca José Félix Junqueira, diretor do grupo.

Coral Cidade dos Profetas

 

Especializado na interpretação de música sacra antiga e com três CDs gravados – “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e “CD em Louvor à Virgem Maria”, o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, há mais de 30 anos de atuação, o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do país. Ao longo da trajetória, o Coral tem participado dos eventos mais significativos de Minas como Semana Santa, Festivais de Inverno, bem como Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais.  Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o grupo oferece também, gratuitamente, por meio da Associação, formação musical para pessoas de 10 a 90 anos, sendo reconhecido como uma das mais belas manifestações culturais do interior de Minas.

 

Serviço:

Coral Cidade dos Profetas apresenta Concerto da Paixão de Cristo

Data: 23 de março – sábado, às 20h

Local: Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (Praça do Santuário, 180, Basílica – Congonhas/MG).

Coral Cidade dos Profetas valoriza a história da música colonial mineira em workshop gratuito

As raízes da música colonial estão profundamente ligadas à história e identidade cultural de Minas Gerais. Com o intuito de revisitar suas origens e destacar a importância desse patrimônio para o povo mineiro, o Coral Cidade dos Profetas realizará um workshop nesta sexta-feira, 27, às 9h30, na sede da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Congonhas (ASAPEC).

Durante o workshop “A música colonial no contexto de Minas Gerais”, que será ministrado pela coordenadora do Programa Educativo do Coral Cidade dos Profetas, Carmem Célia Gomes, os participantes terão a oportunidade de se aprofundar na história da música colonial mineira e conhecer grandes compositores da época. Além disso, terão acesso a peças musicais que, até então, eram desconhecidas pelo grande público. “Vamos apresentar alguns trechos dessas composições para que as pessoas possam estabelecer um paralelo entre as partituras e as peças musicais executadas ao vivo”, explica.

Esse evento faz parte do programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas”, que será realizado mensalmente até dezembro. O projeto foi aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura (Pronac 222041), e conta com patrocínio da Copasa e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

Serviço:

Workshop: A música colonial no contexto de Minas Gerais

Data: Sexta-feira, 27 de outubro de 2023 – Gratuito

Horário: 9h30

Local: Sede da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Congonhas (ASAPEC) — Rua Dom João Muniz, 146, Centro, Congonhas/MG.

Coral Cidade dos Profetas valoriza a história da música colonial mineira em workshop gratuito

As raízes da música colonial estão profundamente ligadas à história e identidade cultural de Minas Gerais. Com o intuito de revisitar suas origens e destacar a importância desse patrimônio para o povo mineiro, o Coral Cidade dos Profetas realizará um workshop nesta sexta-feira, 27, às 9h30, na sede da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Congonhas (ASAPEC).

Durante o workshop “A música colonial no contexto de Minas Gerais”, que será ministrado pela coordenadora do Programa Educativo do Coral Cidade dos Profetas, Carmem Célia Gomes, os participantes terão a oportunidade de se aprofundar na história da música colonial mineira e conhecer grandes compositores da época. Além disso, terão acesso a peças musicais que, até então, eram desconhecidas pelo grande público. “Vamos apresentar alguns trechos dessas composições para que as pessoas possam estabelecer um paralelo entre as partituras e as peças musicais executadas ao vivo”, explica.

Esse evento faz parte do programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas”, que será realizado mensalmente até dezembro. O projeto foi aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura (Pronac 222041), e conta com patrocínio da Copasa e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

Serviço:

Workshop: A música colonial no contexto de Minas Gerais

Data: Sexta-feira, 27 de outubro de 2023 – Gratuito

Horário: 9h30

Local: Sede da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Congonhas (ASAPEC) — Rua Dom João Muniz, 146, Centro, Congonhas/MG.

Coral Cidade dos Profetas resgata composições inéditas da música colonial mineira

Um grande mistério cerca o repertório da Música Colonial Mineira. Com poucas partituras conhecidas e difundidas e milhares ainda aguardando serem estudas e disponibilizadas, este é um campo vasto de pesquisa, que o Coral Cidade dos Profetas de Congonhas/MG, começa a se aventurar, a partir do projeto “Colonial Inédito”.

A iniciativa, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas, irá possibilitar, por meio de oficinas, ensaios e concertos, que este patrimônio imaterial do nosso povo possa, finalmente, voltar a ser tocado em Minas Gerais. Como parte dessa inicativa, o grupo vai promover duas atividades gratuitas e abertas aos interessados em setembro, nos dias 21 e 28.

O repertório do “Colonial Inédito” inclui obras do arquivo de Francisco Solano Aniceto, mais conhecido como Chico Aniceto, que atualmente estão sob curadoria do Núcleo de Acervos da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Para aprofundar o conhecimento sobre essas peças, dois especialistas da UEMG, o musicólogo e professor Domingos Sávio Lins Brandão e a pesquisadora e mestranda Daniela de Mesquita Lindnau, vão ministrar uma palestra nesta quinta-feira, 21, às 19h, no Museu de Congonhas.

Nascido em Piranga, Minas Gerais, Chico Aniceto foi um maestro que reuniu manuscritos musicais do século 18. Após sua morte em 1972, esse arquivo foi preservado pela família e, posteriormente, doado à UEMG. “Algumas músicas nunca foram tocadas ou têm uma instrumentação muito peculiar. Para o Coral Cidade dos Profetas, será ótimo adquirir informações sobre os compositores da época e entender como Chico Aniceto preservou essas peças inéditas”, destaca Brandão.

No dia 28 de setembro, às 19h, uma experiência única aguarda o público no Centro Cultural da Romaria. O Coral Cidade dos Profetas apresentará, em um ensaio geral aberto, algumas composições desse acervo, incluindo Missa de Suassuhy, Tota Pulchra e Hino de Santa Cecília, todas de compositores não identificados.

Serviço:

Palestra – Acervo Chico Aniceto

Data: Quinta-feira, 21 de setembro de 2023 – Gratuito

Horário: 19h

Local: Museu de Congonhas, localizado na Alameda Cidade de Matosinhos, s/n, Basílica — Congonhas/MG

Ensaio Geral do Projeto Colonial Inédito

Data: Quinta-feira, 28 de setembro de 2023 – Gratuito

Horário: 19h

Local: Centro Cultural da Romaria, localizado na Alameda Cidade de Matosinhos, s/n, Basílica — Congonhas/MG

Coral Cidade dos Profetas resgata composições inéditas da música colonial mineira

Um grande mistério cerca o repertório da Música Colonial Mineira. Com poucas partituras conhecidas e difundidas e milhares ainda aguardando serem estudas e disponibilizadas, este é um campo vasto de pesquisa, que o Coral Cidade dos Profetas de Congonhas/MG, começa a se aventurar, a partir do projeto “Colonial Inédito”.

A iniciativa, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas, irá possibilitar, por meio de oficinas, ensaios e concertos, que este patrimônio imaterial do nosso povo possa, finalmente, voltar a ser tocado em Minas Gerais. Como parte dessa inicativa, o grupo vai promover duas atividades gratuitas e abertas aos interessados em setembro, nos dias 21 e 28.

O repertório do “Colonial Inédito” inclui obras do arquivo de Francisco Solano Aniceto, mais conhecido como Chico Aniceto, que atualmente estão sob curadoria do Núcleo de Acervos da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Para aprofundar o conhecimento sobre essas peças, dois especialistas da UEMG, o musicólogo e professor Domingos Sávio Lins Brandão e a pesquisadora e mestranda Daniela de Mesquita Lindnau, vão ministrar uma palestra nesta quinta-feira, 21, às 19h, no Museu de Congonhas.

Nascido em Piranga, Minas Gerais, Chico Aniceto foi um maestro que reuniu manuscritos musicais do século 18. Após sua morte em 1972, esse arquivo foi preservado pela família e, posteriormente, doado à UEMG. “Algumas músicas nunca foram tocadas ou têm uma instrumentação muito peculiar. Para o Coral Cidade dos Profetas, será ótimo adquirir informações sobre os compositores da época e entender como Chico Aniceto preservou essas peças inéditas”, destaca Brandão.

No dia 28 de setembro, às 19h, uma experiência única aguarda o público no Centro Cultural da Romaria. O Coral Cidade dos Profetas apresentará, em um ensaio geral aberto, algumas composições desse acervo, incluindo Missa de Suassuhy, Tota Pulchra e Hino de Santa Cecília, todas de compositores não identificados.

Serviço:

Palestra – Acervo Chico Aniceto

Data: Quinta-feira, 21 de setembro de 2023 – Gratuito

Horário: 19h

Local: Museu de Congonhas, localizado na Alameda Cidade de Matosinhos, s/n, Basílica — Congonhas/MG

Ensaio Geral do Projeto Colonial Inédito

Data: Quinta-feira, 28 de setembro de 2023 – Gratuito

Horário: 19h

Local: Centro Cultural da Romaria, localizado na Alameda Cidade de Matosinhos, s/n, Basílica — Congonhas/MG

Festa na Cidade dos Profetas tem relíquia guardada por mais de dois séculos

Oratório do século 18 foi usado para pedir esmolas, visando a construção de uma capela; peça será exposta ao público durante o Jubileu do Bom Jesus

Uma relíquia exposta a um grande público, pela primeira vez em mais de 200 anos, em Congonhas, na Região Central de Minas, atrai as atenções durante o Jubileu do Bom Jesus, que tem seu ponto alto nesta quinta-feira (14/9) com a procissão às 5h e missa às 7h30 na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, reconhecido como Patrimônio Mundial. Trata-se do oratório com 30 centímetros de altura, esculpido em 1757, com o qual o minerador português Feliciano Mendes (1726-1765), após cura de grave enfermidade, viajou por várias localidades de Minas pedindo esmolas para a construção do templo.

A expectativa é de que cerca de 170 mil pessoas visitem Congonhas, a 89 quilômetros de Belo Horizonte, no período do jubileu (realizado há 242 anos), com programação até domingo (17/9). “O número de peregrinos nos surpreendeu no fim de semana passado, foi realmente além do esperado”, afirma o reitor do santuário, cônego Nedson Pereira de Assis. Citando dados da prefeitura local, ele informa que mais de 60 mil pessoas estiveram no sábado e no domingo na chamada Cidade dos Profetas. No adro da basílica, ficam os 12 profetas, em pedra-sabão, esculpidos por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814).  

A ideia de expor o oratório na sacristia da basílica, vinculada à Arquidiocese de Mariana e palco das festividades há 242 anos, partiu do reitor. “Temos três elementos devocionais que fundamentam a devoção ao Bom Jesus, em Congonhas: o oratório, a cruz de Feliciano e a imagem do Cristo vinda de Portugal, em 1762. Esses dois últimos elementos estavam expostos, mas um permanecia guardado. Nosso desejo é que todos possam conhecer uma peça tão preciosa para nossa fé”, explicou cônego Nedson.

Patrimônio Imaterial

Autor do livro “Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”, o pesquisador da história da cidade, Domingos Teodoro Costa, destaca a importância da exposição do oratório, que foi mostrado uma vez ao público, em 2018, por pouco tempo, no Museu de Congonhas. “Estamos pleiteando junto às autoridades para que o Jubileu do Bom Jesus se torne patrimônio imaterial de Congonhas”, anuncia, com orgulho.  

O minerador português construiu a capela, que deu origem à basílica, em homenagem ao Bom Jesus, ao ficar curado da grave doença que o acometera(foto: Adriana Santana e Emanuel Pereira/Basílica do Senhor Bom Jesus/Divulgação)

Com o oratório, conta o pesquisador, Feliciano percorreu várias regiões de Minas e até fora daqui. Chegava diante das pessoas, abria o oratório que trazia pendurado no pescoço, rezava e pedia a contribuição para o templo”, conta Domingos, que é membro do Instituto Histórico Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) e do de Congonhas (IHGC).

O oratório foi feito a pedido de Feliciano Mendes com o objetivo de ser usado ao pedir esmolas para a construção do templo. “Uma caixa feita em madeira, decorada e com a imagem do Bom Jesus de Matosinhos ao centro – assim é o oratório de Feliciano Mendes”, explica o autor do livro. Ele diz ainda que a mesma cruz fixada no alto do Morro do Maranhão, em Congonhas, em 1757, por Feliciano, encontra-se para visitação no corredor de acesso da sacristia da basílica.

Ex-voto

A história mostra que a basílica é um “ex-voto”, pois o minerador português construiu a capela, que deu origem à basílica, em homenagem ao Bom Jesus, ao ficar curado da grave doença que o acometera. A promessa foi feita em 1756, segundo Domingos Costa.

“Nós, moradores de Congonhas, temos uma dívida muito grande com Feliciano Mendes, porque ele idealizou e participou de grande parte da construção do santuário. Só temos um Patrimônio Histórico Mundial devido à sua obstinação e fé; do contrário, teríamos nos transformado em uma cidade mineradora como outra qualquer.”

PROGRAMAÇÃO

Jubileu do Bom Jesus, em Congonhas

Hoje (14/9)

5h – Missa da Alvorada, na Matriz Nossa Senhora da Conceição, seguida de cortejo com a imagem do Bom Jesus, em direção à basílica.

7h30 – Acolhida da imagem pelos romeiros, e, em seguida, celebração da missa.

Domingo (17/9)

7h – Romaria de cavaleiros e amazonas, com a concentração no pátio da rodoviária (saída da cavalgada às 8h30). Na chegada à basílica, haverá a bênção para os participantes.   

FONTE ESTADO DE MINAS

Festa na Cidade dos Profetas tem relíquia guardada por mais de dois séculos

Oratório do século 18 foi usado para pedir esmolas, visando a construção de uma capela; peça será exposta ao público durante o Jubileu do Bom Jesus

Uma relíquia exposta a um grande público, pela primeira vez em mais de 200 anos, em Congonhas, na Região Central de Minas, atrai as atenções durante o Jubileu do Bom Jesus, que tem seu ponto alto nesta quinta-feira (14/9) com a procissão às 5h e missa às 7h30 na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, reconhecido como Patrimônio Mundial. Trata-se do oratório com 30 centímetros de altura, esculpido em 1757, com o qual o minerador português Feliciano Mendes (1726-1765), após cura de grave enfermidade, viajou por várias localidades de Minas pedindo esmolas para a construção do templo.

A expectativa é de que cerca de 170 mil pessoas visitem Congonhas, a 89 quilômetros de Belo Horizonte, no período do jubileu (realizado há 242 anos), com programação até domingo (17/9). “O número de peregrinos nos surpreendeu no fim de semana passado, foi realmente além do esperado”, afirma o reitor do santuário, cônego Nedson Pereira de Assis. Citando dados da prefeitura local, ele informa que mais de 60 mil pessoas estiveram no sábado e no domingo na chamada Cidade dos Profetas. No adro da basílica, ficam os 12 profetas, em pedra-sabão, esculpidos por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814).  

A ideia de expor o oratório na sacristia da basílica, vinculada à Arquidiocese de Mariana e palco das festividades há 242 anos, partiu do reitor. “Temos três elementos devocionais que fundamentam a devoção ao Bom Jesus, em Congonhas: o oratório, a cruz de Feliciano e a imagem do Cristo vinda de Portugal, em 1762. Esses dois últimos elementos estavam expostos, mas um permanecia guardado. Nosso desejo é que todos possam conhecer uma peça tão preciosa para nossa fé”, explicou cônego Nedson.

Patrimônio Imaterial

Autor do livro “Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”, o pesquisador da história da cidade, Domingos Teodoro Costa, destaca a importância da exposição do oratório, que foi mostrado uma vez ao público, em 2018, por pouco tempo, no Museu de Congonhas. “Estamos pleiteando junto às autoridades para que o Jubileu do Bom Jesus se torne patrimônio imaterial de Congonhas”, anuncia, com orgulho.  

O minerador português construiu a capela, que deu origem à basílica, em homenagem ao Bom Jesus, ao ficar curado da grave doença que o acometera(foto: Adriana Santana e Emanuel Pereira/Basílica do Senhor Bom Jesus/Divulgação)

Com o oratório, conta o pesquisador, Feliciano percorreu várias regiões de Minas e até fora daqui. Chegava diante das pessoas, abria o oratório que trazia pendurado no pescoço, rezava e pedia a contribuição para o templo”, conta Domingos, que é membro do Instituto Histórico Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) e do de Congonhas (IHGC).

O oratório foi feito a pedido de Feliciano Mendes com o objetivo de ser usado ao pedir esmolas para a construção do templo. “Uma caixa feita em madeira, decorada e com a imagem do Bom Jesus de Matosinhos ao centro – assim é o oratório de Feliciano Mendes”, explica o autor do livro. Ele diz ainda que a mesma cruz fixada no alto do Morro do Maranhão, em Congonhas, em 1757, por Feliciano, encontra-se para visitação no corredor de acesso da sacristia da basílica.

Ex-voto

A história mostra que a basílica é um “ex-voto”, pois o minerador português construiu a capela, que deu origem à basílica, em homenagem ao Bom Jesus, ao ficar curado da grave doença que o acometera. A promessa foi feita em 1756, segundo Domingos Costa.

“Nós, moradores de Congonhas, temos uma dívida muito grande com Feliciano Mendes, porque ele idealizou e participou de grande parte da construção do santuário. Só temos um Patrimônio Histórico Mundial devido à sua obstinação e fé; do contrário, teríamos nos transformado em uma cidade mineradora como outra qualquer.”

PROGRAMAÇÃO

Jubileu do Bom Jesus, em Congonhas

Hoje (14/9)

5h – Missa da Alvorada, na Matriz Nossa Senhora da Conceição, seguida de cortejo com a imagem do Bom Jesus, em direção à basílica.

7h30 – Acolhida da imagem pelos romeiros, e, em seguida, celebração da missa.

Domingo (17/9)

7h – Romaria de cavaleiros e amazonas, com a concentração no pátio da rodoviária (saída da cavalgada às 8h30). Na chegada à basílica, haverá a bênção para os participantes.   

FONTE ESTADO DE MINAS

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