Cientistas descobrem mundo oculto sob plataforma de gelo na Antártica

A 500 metros de profundidade, escondidas sob camadas de gelo, vivem pequenas criaturas semelhantes a camarões pertencentes a um ecossistema subaquático até então desconhecido

Ameaçados pela crise do clima, os polos abrigam formas de vida e ecossistemas ainda desconhecidos pela ciência. Por isso, a descoberta de pequenas criaturas semelhantes a camarões vivendo nas profundezas do manto gelado da Antártica foi recebida com surpresa e efusão na comunidade científica.

A descoberta ocorreu durante pesquisas sobre os efeitos na região do degelo provocado pelo aquecimento global. Ao observar imagens de satélite da plataforma de gelo Ross, a maior do continente, os cientistas observaram um possível estuário em uma ranhura na imagem. É sabido que sob o gelo espesso existem rios bem profundos.

Ao perfurar a região observada eles encontraram, 500 metros abaixo da plataforma, um ecossistema subaquático até então desconhecido e habitado por anfípodes, crustáceos parentes das lagostas, caranguejos e ácaros.

Criaturas semelhantes a camarões no ecossistema subaquático recém-descoberto. — Foto: NIWA / Craig Stevens

Criaturas semelhantes a camarões no ecossistema subaquático recém-descoberto. — Foto: NIWA / Craig Stevens

“Por um tempo, pensamos que algo estava errado com a câmera, mas quando o foco melhorou, notamos um enxame de artrópodes de cerca de 5 mm de tamanho”, disse Craig Stevens, do Instituto de Água e Atmosfera da Nova Zelândia (Niwa), ao jornal The Guardian.

“Observar e provar a existência do rio foi como ser o primeiro a entrar em um mundo oculto”, acrescentou o líder do projeto, Huw Horgan da Universidade de Victoria em Wellington. Agora, os pesquisadores observam o comportamento das criaturas e investigam as condições de vida nesse ecossistema.

FONTE UM SO PLANETA

Cientistas descobrem estrutura parecida com uma estrada sob o oceano

Membros da tripulação a bordo do Navio de Exploração Nautilus encontraram uma estrutura de tijolos no solo do Oceano Pacífico. “Sinto que estou olhando para a estrada para Atlântida”, disse um cientista em vídeo publicado no canal da embarcação no YouTube. “Você está brincando? Isso é loucura”, retrucou outro.

No vídeo, o pesquisador descreve o recurso subaquático como um “leito de lago seco”. Nas imagens divulgadas a estrutura se parece e muito com uma “estrada de tijolos amarelos”. Alguns teóricos da conspiração dirão que ela a leva para a mítica cidade de Atlântida. Fato é, porém, que a realidade é menos interessante que a fantasia, e a descoberta é um exemplo de antiga geologia vulcânica ativa.

Assista:

https://youtube.com/watch?v=sngkh1599R4%3Ffeature%3Doembed

O vídeo, postado no início desta semana, mostra a tripulação coletando amostras de rochas e comentando sobre a vida marinha nas proximidades. No mês passado, o site CNET relatou que a equipe encontrou algumas espécies bonitas e de outro mundo durante suas excursões submarinas.

estrada oceano
Estrutura parecida com estrada encontrada sob o oceano. Imagem: Navio de Exploração Nautilus/ YouTube

É muito reconfortante ver os cientistas marinhos empolgados com as novas descobertas, mas também é triste saber que há tantas coisas que não sabemos sobre o oceano, dada a rapidez com que o estamos destruindo. Os recifes de coral estão branqueando novamente, os animais estão vivendo em terrenos baldios de plástico e os cientistas dizem que uma potencial extinção em massa está a caminho.

FONTE OLHAR DIGITAL

Cientistas revelam que o interior da Terra está esfriando mais rápido que o normal

A parte de dentro da Terra está esfriando a um ritmo mais rápido do que nós antecipamos, de acordo com estudo publicado por cientistas da Instituição de Carnegie pelas Ciências, em Washington. Os especialistas desenvolveram um novo método de análise que imita o ambiente entre a parte mais interior do manto e o exterior mais viscoso do nosso núcleo, usando diamantes para reproduzir experimentos em laboratório.

Há 4,5 bilhões de anos, a Terra era coberta por um oceano de magma, atingindo temperaturas extremas. Com o passar das eras, isso foi esfriando e dando origem à camada quebradiça que conhecemos como “manto”, bem como todos os fenômenos relacionados a ele: vulcanização, placas tectônicas e a convecção mantélica, por exemplo.

Imagem mostra um planeta com cores de gelo, simbolizando a Terra esfriando
Terra gelada? Ainda não, segundo cientistas, mas resfriamento acelerado está maior do que o que eles esperavam e isso pode ter consequências num futuro bem distante (Imagem: Outlook Artist/Shutterstock)

Entretanto, nós ainda não sabemos quanto tempo esse processo levou e, mais além, quanto tempo essa queda gradual de temperatura levará para levar os fenômenos acima a pararem por completo. Os cientistas de Carnegie suspeitam que isso tenha a ver com a condutividade dos minerais que formam a “divisa” entre o manto e o núcleo da Terra.

Essa camada é formada majoritariamente por um minério conhecido como “bridgmanita” (cientificamente, “perovskita de silicato de magnésio”). Mas analisar a sua condutividade térmica era difícil porque, bem, ele está quase no centro da Terra, onde nós ainda não conseguimos chegar.

A solução é tentar reproduzir esse mesmo ambiente em laboratório, dentro de condições controladas, e foi isso que o professor emérito de Carnegie, Motohiko Murakami, e sua equipe conseguiram fazer, por meio de um sistema de medição de absorção óptica em um diamante aquecido com um laser pulsante direcionado.

Segundo Murakami, isso permitiu que os cientistas descobrissem que a capacidade de condução térmica da bridgmanita é 1,5 vez maior do que eles esperavam – o que por sua vez sugere que o fluxo térmico próximo ao centro da Terra também é maior do que o antecipado.

Um fluxo térmico maior acelera o processo de convecção mantélica (o movimento de arrastamento do manto vindo de correntes que transportam calor do interior da Terra para a sua superfície) e, por si, acelera o processo de esfriar o planeta. Isso pode trazer impactos, por exemplo, nos movimentos das placas tectônicas: as grandes massas continentais do manto são as principais responsáveis por terremotos por se moverem umas nas direções das outras e se chocarem.

Com o interior do planeta esfriando, esses movimentos podem desacelerar. Isso já nos era esperado, mas o novo estudo indica que isso pode acontecer mais rápido do que pensamos.

E não é só isso: segundo Murakami, essa “refrigeração acelerada” também pode alterar as fases mais estáveis dos minerais entre o manto e o núcleo da Terra. Quando muito fria, a bridgmanita se transforma em pós-perovskita – uma fase cheia de pressão do silicato de magnésio. Quando este minério começa a dominar, a refrigeração deve ficar ainda mais rápida, uma vez que ele tem uma condução térmica ainda mais eficiente.

“Os nossos resultados podem nos dar uma nova perspectiva na evolução das dinâmicas da Terra”, disse Murakami. “Eles sugerem que a Terra, assim como outros planetas rochosos, está esfriando e se tornando menos ativa de forma bem mais acelerada”.

O estudo completo está disponível no jornal científico Earth and Planetary Science Letters.

FONTE OLHAR DIGITAL

Professora da região está entre as 10 mil cientistas mais influentes da América Latina e dos BRICS

De acordo com a Workd Scientist and University Rankings 2021, Fabianne Magalhães Girardin Pimentel Furtado, professora e diretora de pesquisa, inovação e pós-graduação do IF Sudeste – Campus Barbacena está entre os 10 mil cientistas mais influentes da América Latina e dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Para a classificação, foi considerado o número de artigos que foram utilizados como referência para outros autores, demonstrando o quão valoroso é a contribuição dos pesquisadores para a comunidade científica. O AD Scientific Indez é o primeiro e único estudo que mostra os coeficientes de produtividade total e dos últimos cinco anos de cientistas. 

No total, foram 12 áreas analisadas para realizar a classificação: Agricultura e Silvicultura, Artes, Design e Arquitetura; Negócios e Gestão; Economia; Educação; Engenharia e Tecnologia; História, Filosofia e Teologia; Direito e Estudos Jurídicos; Medicina e Ciências da Saúde; Ciências Naturais; Ciências Sociais e outros. A lista completa pode ser acessada através do link https://www.adscientificindex.com/

FONTE BARBACENA ONLINE

Cientistas de Cambridge criam ‘seda de aranha’ vegana capaz de substituir o plástico descartável

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Cambridge, uma das mais prestigiadas instituições de ensino da Inglaterra, criou um tipo de “seda de aranha vegana” biodegradável capaz de substituir o plástico de uso único (descartável) em milhares de produtos.

“Há um enorme, enorme problema de poluição do plástico no mundo, e estamos na sorte de poder fazer algo a respeito”, disse um porta-voz da universidade.

A seda biodegradável é, na verdade, derivada de uma planta e tenta imitar a estrutura molecular da seda da aranha, um dos materiais mais fortes e duráveis encontrados na natureza.

cientistas cambridge criam seda de aranha vegana substituta plástico descartável

Segundo os cientistas, o material foi descoberto enquanto eles pesquisavam as interações funcionais de proteínas na doença de Alzheimer.

“Normalmente investigamos como as interações funcionais de proteínas nos permitem permanecer saudáveis e como as interações irregulares estão implicadas na doença de Alzheimer”, disse o Dr. Tuomas Knowles, do Departamento de Química Yusuf Hamied de Cambridge, que liderou a pesquisa.

“Foi uma surpresa descobrir que nossa pesquisa também poderia abordar um grande problema de sustentabilidade: o da poluição por plásticos. ”

cientistas cambridge criam seda de aranha vegana substituta plástico descartável

O estudo

Na pesquisa, divulgada na revista Nature, o Dr. Knowles (responsável pela equipe) conta que por anos examinou a estrutura molecular de diversas proteínas para determinar por que algumas são mais fortes do que outras, e descobriu o que há na seda da aranha que lhe confere uma força imensa.

“Descobrimos que uma das principais características que dá força à seda da aranha é que as ligações de hidrogênio são arranjadas regularmente no espaço e em uma densidade muito alta”, disse.

Com esse aprendizado, a equipe criou uma proteína vegetal derivada da soja com a força de tração natural da seda da aranha.

“Como todas as proteínas são feitas de cadeias polipeptídicas, sob as condições certas, podemos fazer com que as proteínas vegetais se auto-montem como a seda da aranha”, explicou o Dr. Knowles.

Por fim, ele acrescentou que os aracnídeos também usam um processo de fiação com eficiência energética para montar a proteína da seda que permanece dissolvida em uma solução aquosa, em suas glândulas, para formar fibras extremamente fortes.

Para comprovar essa teoria, os cientistas simularam o mecanismo colocando as proteínas vegetais em uma mistura de ácido acético e água, de modo a torná-las mais solúveis, e usaram ultrassom e altas temperaturas para formar ligações moleculares mais fortes.

Sobre a seda

Para o Dr. Marc Rodriguez Garcia, coautor do estudo e chefe de pesquisa e desenvolvimento da Xampla, a equipe conseguiu a descoberta controlando o mecanismo de automontagem das ligações moleculares, o que os ajudou a criar uma alternativa de seda de aranha de alto desempenho.

E embora outros pesquisadores tenham trabalhado diretamente com a seda da aranha como um possível substituto para o plástico, sua equipe é a primeira a fazer isso sem o envolvimento de uma aranha.

De certa forma, criamos uma ‘seda de aranha vegana’ – criamos o mesmo material sem a aranha”, disse ele.

Alternativa sustentável ao plástico

Um benefício da seda é que, por ser feita com ingredientes sustentáveis, pode ser facilmente compostada em casa, sem a necessidade tratamentos industriais ou químicos.

De acordo com a Universidade de Cambridge, a Xampla – uma empresa pertencente à instituição, comercializará o novo material ainda este ano, através de sachês e cápsulas substitutivas do plástico usado em pastilhas para lava-louças e cápsulas de detergente para a roupa.

No ano que vem, a empresa vai disponibilizar a seda à base de plantas em embalagens de alimentos, como recipientes de sanduíches e caixas de salada.

“Há um enorme, enorme problema de poluição por plástico no mundo e temos a sorte de poder fazer algo a respeito”, completou Rodriguez Garcia.

FONTE RAZÕES PARA ACREDITAR

Cientistas desenvolvem teste que detecta covid-19 pelo suor

Segundo pesquisadores, o método foi 95% confiável, resultado comparável ao do PCR nasal

Detectar o vírus da covid-19 na transpiração dos humanos é um procedimento menos complexo que está sendo desenvolvido por cientistas tailandeses, que organizaram um teste em escala real nesta semana em Bangcoc.

Nos corredores de um mercado popular da capital tailandesa, um homem e uma mulher com trajes de proteção solicitam a um vendedor que se coloque um cotonete sob uma axila.

Quinze minutos depois, a haste é introduzida em um tubo de vidro, esterilizado com raios ultravioleta. A amostra retirada é analisada. Trinta segundos depois, eles determinam o resultado: negativo.

O método é “95% confiável”, um resultado comparável ao do PCR nasal, de acordo com os primeiros testes realizados com uma mostra aleatória de 2.000 pessoas, afirmou à AFP o cientista Chadin Kulsing, da Universidade Chulalongkorn de Bangcoc, que coordena as unidades móveis de detecção.

Sua equipe já havia organizado um experimento com cães farejadores da transpiração humana para detectar casos assintomáticos de covid-19. O novo projeto em desenvolvimento é complementar.

“As pessoas infectadas por covid-19 secretam substâncias químicas distintas”, destaca o cientista.

“Esta descoberta nos permitiu desenvolver um dispositivo para detectar odores específicos produzidos pelos infectados por coronavírus”, completa.

A Tailândia não é o primeiro país a utilizar o suor para detectar a covid-19. O Reino Unido e os Estados Unidos, em particular, iniciaram experimentos similares.

Mas o reino asiático, e em particular a capital Bangcoc, enfrenta uma onda epidêmica sem precedentes desde a primavera (Hemisfério Norte, outono no Brasil) passada.

Chadin Kulsing espera que seu método de detecção, ainda em fase experimental, possa ser utilizado em breve como alternativa ao PCR, que exige um processamento em laboratório e, em consequência, é muito mais caro.

“Também é muito mais prático”, destaca um vendedor do mercado. “Não preciso ir a um laboratório e posso continuar trabalhando enquanto espero o resultado”, explica.

A Tailândia registrou quase 1,5 milhão de casos e quase 14.000 mortes por covid, a maioria nos últimos meses.

A campanha de vacinação avança, mas começou tarde. Apenas 11 dos 70 milhões de tailandeses receberam as duas doses da vacina até o momento.

FONTE EXAME

OMS reconhece que vírus pode ser transmitido pelo ar

A entidade afirmou nesta quinta-feira que é possível o contágio pelo ar do novo coronavírus durante procedimentos médicos que gerem aerossóis

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quinta-feira (09) que a transmissão do novo coronavírus pelo ar pode ocorrer durante procedimentos médicos que geram aerossóis.

O reconhecimento formal da entidade aconteceu após pressão da comunidade científica pedindo a reavaliação sobre a transmissão aérea. Em carta aberta, 239 pesquisadores cobraram mudanças nas recomendações da OMS.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Foto: Denis Balibouse / REUTERS/28-02-2020

A agência informou que alguns relatos de casos de Covid-19 relacionados a espaços internos lotados sugeriram a possibilidade de transmissão por aerossol, combinada com a transmissão por gotículas, como em restaurantes, aulas de ginástica ou durante ensaios de coral.

A OMS reconheceu na terça-feira “evidências emergentes” da propagação do novo coronavírus pelo ar, depois que um grupo de cientistas pediu que a organização atualizasse suas orientações sobre como a doença respiratória se espalha.

Em seu site oficial, a OMS atualizou a seção de perguntas e respostas sobre como a Covid-19 é transmitida. A entidade incluiu a faixa “o que sabemos sobre a transmissão por aerossol”, com a seguinte explicação:

“Alguns procedimentos médicos podem produzir gotículas muito pequenas (chamadas núcleos de aerossolizadas ou aerossóis) que são capazes de permanecer suspensas no ar por períodos mais longos. Quando tais procedimentos médicos são realizados em pessoas infectadas com a Covid-19 em unidades de saúde, esses aerossóis podem conter o vírus Sars-Cov-2. Esses aerossóis podem ser inalados por outras pessoas se elas não estiverem usando equipamento de proteção individual apropriado. Portanto, é essencial que todos os profissionais de saúde que executam esses procedimentos médicos tomem medidas específicas de proteção aérea, incluindo o uso de equipamento de proteção individual adequado. Visitantes não devem ser permitidos em áreas onde esses procedimentos médicos estão sendo realizados. Houve relatos de surtos de Covid-19 em alguns ambientes fechados, como restaurantes, boates, locais de culto ou locais de trabalho onde as pessoas podem estar gritando, conversando ou cantando. Nesses surtos, a transmissão de aerossóis, principalmente nesses locais fechados, onde há espaços lotados e inadequadamente ventilados, onde as pessoas infectadas passam longos períodos com outras pessoas, não pode ser descartada. Mais estudos são necessários com urgência para investigar esses casos e avaliar seu significado para a transmissão da Covid-19”, destacou a organização. (O Globo)

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