ÚNICO NO BRASIL: Museu do Escravo completa 36 anos de fundação

Único no país, o Museu do Escravo, desde sua inauguração em Belo Vale-MG, conta a triste e repudiada história da escravidão vivida no Brasil durante 358 anos até o ano de 1888. Esta história é contada por mais de 4 mil peças que compõem o acervo, sendo elas ligadas aos indígenas (primeiros escravizados), aos escravizados de matriz africana, à sociedade mineira da época, e também, à vida nos quilombos.

Foi criado em Congonhas-MG, nas dependências da Basílica do Senhor Bom Jesus, pelo padre Dr. José Luciano Jacques Penido, natural de Belo Vale. Em 13 de maio de 1988, ano do centenário da abolição da escravatura brasileira, o Museu foi transferido para o centro da cidade de Belo Vale, onde foi inaugurado em suas atuais dependências: um prédio em estilo colonial projetado por Ivan Pavle Boujanic.

Até nos dias de hoje, o Museu do Escravo segue sendo um grande acervo de pesquisas por universidades, escolas e turistas. Um grande patrimônio para a cidade de Belo Vale, o qual, enriquece e fomenta o turismo local.

Padre Fábio de Melo e Xamã lideram as atrações da 20ª edição do Festival da Vida em Mariana, neste fim de semana

Com o tema “Fraternidade e Amizade Social”, o evento oferecerá uma ampla gama de atividades, incluindo oficinas, concurso de redação nas escolas da rede pública, contação de histórias e shows com The Voice – Ivan Barreto e Luana Camarah, na quinta-feira (9); Dunga, do Projeto Cantando a Vida, e Padre Fábio de Melo, na sexta-feira (10); e o cantor Xamã, no sábado (11).

Mariana celebra neste fim de semana a 20ª edição do Festival da Vida, um evento tradicional na cidade e na região. Além de uma variedade de atividades culturais, música, gastronomia, teatro e artesanato, o festival mantém o compromisso com a inclusão, acessibilidade e diversidade.

O evento busca reunir pessoas de diferentes origens e crenças, proporcionando uma programação gratuita para toda a comunidade.

Idealizado pela saudosa produtora e curadora Maria Alice Martins, a pedido de Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida, arcebispo de Mariana de 1988 a 2006, o Festival da Vida sempre aborda o tema da Campanha da Fraternidade do ano. Em 2024, com o tema “Fraternidade e Amizade Social”, o objetivo é promover e fortalecer os laços de amizade, inclusão social e religiosidade, além de explorar a diversidade em todas as suas formas.

Vale ressaltar que o festival já apresentou outras atrações no final de semana passado, enriquecendo ainda mais a experiência dos participantes, tendo como destaque a mesa redonda com a temática “todos pela vida”.

A Ditadura Militar no Brasil, vai completar 60 anos

Há 60 anos atrás, os militares deram um golpe na democracia. Em 1964, ocorreu no Brasil o Golpe Militar, que resultou em um período de ditadura militar que durou até 1985. Durante esse período, a democracia foi suspensa, os direitos civis foram restringidos e houve perseguição política, censura e violações dos direitos humanos. Em 1985, o país retornou à democracia com a eleição indireta de Tancredo Neves como presidente.

 Soldados do Exercito saindo de JF a caminho do Rio de Janeiro em 31 de março de 1964

Por João Vicente

Ditadura Nunca Mais!

        Em 2024, precisamente, 1 de abril, o Golpe Militar de 64 completará 60 anos

Essa frase é um lema que surgiu no contexto do movimento de resistência à ditadura militar no Brasil (1964-1985), e continua sendo utilizado como um lembrete e um apelo para que os abusos e violações dos direitos humanos cometidos durante esse período nunca se repitam na história do país.

A ditadura militar foi um período de repressão, censura e violação dos direitos humanos no Brasil. Durante esse período, foram cometidas diversas atrocidades, como assassinatos, torturas, desaparecimentos forçados, entre outros crimes. Vou citar dois exemplos clássicos de barbaridade cometidos pelos órgãos de repressão, o DOI-CODI. São eles: Chacina da Lapa e o assassinado do jornalista Vladmir Herzog dentro do DOI-CODI (Destacamento de Operação Interna – Centro de Operação e Defesa Interna).

Chacina da Lapa
Jornalista Vladimir Herzog

O lema “Ditadura Nunca Mais!” surgiu como um grito de resistência, para que a sociedade brasileira nunca mais se submeta a um regime autoritário e opressor. É uma forma de relembrar as atrocidades do passado e manter vivo o compromisso de lutar pela liberdade, pelos direitos humanos e pela democracia.

Mesmo depois do fim da ditadura militar, é essencial manter viva essa lembrança e continuar lutando contra qualquer forma de opressão e autoritarismo. O lema “Ditadura Nunca Mais!” serve como um alerta e um apelo para que os direitos humanos sejam respeitados e que todas as formas de abuso de poder sejam combatidas.

É importante valorizar a liberdade, e não esquecer as lições do passado, para que a sociedade possa construir um futuro baseado nos princípios democráticos, na justiça e no respeito aos direitos humanos.

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