Conclusão das obras de iluminação entre a Rodoviária e Santa Mônica

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura, concluiu na semana passada as obras de iluminação da Avenida Contorno Norte, acesso entre a Rodoviária e o bairro Santa Mônica. As intervenções incluíram a instalação de luminárias de LED.

Este serviço favorece a melhoria da segurança no local e, consequentemente, da qualidade de vida dos moradores da região e dos usuários da via.

Por Reinaldo Silva – Comunicação – Prefeitura de Congonhas
Arte: Isadora Rufo

Empresas visitam hospital regional para participar de licitação de retomada da obra

Foram realizadas nos dias 4 e 5, as visitas técnicas na obra do hospital regional de Conselheiro Lafaiete (MG), que estão sendo realizadas pelas empresas interessadas em participar do processo de licitação para execução dos serviços de retomada e conclusão da construção. Nesta ação 4 empresas estiveram presentes, porém, outras que não visitaram a obra também poderão participar do certame.
As visitas foram conduzidas pelo Fiscal de Obras do Departamento de Edificações e Estradas de Minas Gerais – DER/MG, Alexandre Braga e acompanhadas pelo Gerente de Convênios da Prefeitura de Conselheiro, José Silvestre.
O edital foi publicado pelo Governo do Estado no dia 21 de setembro no Diário Oficial do Estado, com sessão de licitação marcada para o dia 18 de outubro na sede do DER/MG, em Belo Horizonte. As pendências jurídicas que ainda impediam a retomada e conclusão da obra foram solucionadas por meio de um acordo firmado entre o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), o Governo de Minas Gerais e a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, assinado no mês passado no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.
Para o Prefeito Mário Marcus a visita de empresas interessadas em retomar a obra é mais um passo importante para a conclusão deste hospital. Ele ressalta que a administração municipal continuará atenta, acompanhando todas as etapas e cobrando o cumprimento do compromisso feito pelo Governo do Estado para a conclusão e operação do Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete, o que proporcionará muitos benefícios para o setor de saúde da cidade e região.

Seminário conclui mais uma etapa de revisão do Plano Diretor Municipal

O Seminário de Propostas Preliminares para o Plano Diretor, que aconteceu durante o dia 20 de setembro no Teatro da Câmara Municipal, promovido pela Prefeitura Municipal e pela Fundação João Pinheiro, apresentou as principais linhas de propostas para o Macrozoneamento Municipal, o Zoneamento Urbano, o Desenvolvimento Econômico, as Políticas Sociais e a Segurança Pública. Antes da sua realização, as propostas, na sua íntegra, foram divulgadas ao público por meio do site da Prefeitura Municipal, para conhecimento prévio e contribuições.
O seminário cumpriu seu objetivo, fechando esse ciclo de discussões e contribuições coletivas, que vieram por meio de contatos diretos e se complementaram com a participação do público presente. As contribuições nos vários temas serão agora analisadas, visando a sua incorporação no próprio plano diretor ou nas legislações que o complementam, etapa que antecede a sua redação final, a ser apresentada em audiência pública.
No dia 19 de setembro foi realizado encontro com engenheiros, arquitetos, construtores e empresários da construção quando foram discutimos, principalmente, a atualização do Código de Obras e do Código de Postura e a interface com o Plano Diretor.

PCMG prende autor de assalto violento e agressão em Lafaiete

Resumo: Após os fatos, a vítima ficou gravemente ferida, sendo necessária internação para o tratamento das lesões sofridas.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta quinta-feira (25/8), a investigação de um roubo ocorrido na cidade de Conselheiro Lafaiete, com o indiciamento do suspeito da prática do crime.

O crime, que foi de grande repercussão na região, ocorreu na tarde do último dia 29 de julho, quando o investigado invadiu a residência da vítima, situada no bairro Fonte Grande e, com uso de violência contra a mesma, subtraiu aparelhos celulares e uma quantia em dinheiro. Após os fatos, a vítima ficou gravemente ferida, sendo necessária internação para o tratamento das lesões sofridas.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcus Vinícius Rodrigues, na última segunda-feira (22/8), foi cumprido o mandado de prisão temporária do suspeito. ” O indivíduo, de 32 anos, foi encaminhado ao sistema prisional, onde aguarda a análise do novo pedido da PCMG para a conversão de sua prisão em preventiva, o que permitirá que o suspeito aguarde todo o julgamento do caso afastado do convívio em sociedade”, explica o delegado.

“Concluir a obra do hospital regional é uma etapa. Agora colocar em funcionamento é outra etapa”, assinala Marcos de Paula

O candidato a deputado estadual pelo PSD, o empresário lafaietense, Marcos de Paula, usou as redes sociais para fazer uma alerta. Na última semana, a Prefeitura de Lafaiete assinou um acordo para por fim as todas as demandas judiciais em torno do equipamento, obra paralisada há mais de uma década, permitindo o aporte de recursos para a sua conclusão.
“Terminar a obra física é uma etapa, agora por em funcionamento é outra. Infelizmente os recursos serão financiados pela mineradora Vale como indenização pelos 267 trabalhadores soterrados na lama de Brumadinho, em uma tragédia que comoveu o mundo”, salientou Marcos.
Veja vídeo completo.

Vale conclui a eliminação de mais duas barragens a montante

Barragem Baixo João Pereira e Dique 4 da barragem Pontal, em Minas Gerais, são as duas primeiras estruturas concluídas de cinco previstas para 2022. Ao todo, são nove barragens eliminadas

A Vale concluiu, neste mês, as obras de eliminação de mais duas barragens a montante, a barragem Baixo João Pereira, na Mina Fábrica, em Congonhas (MG), e o Dique 4 da barragem Pontal, em Itabira (MG). Essas estruturas são as duas primeiras concluídas de cinco previstas para 2022. Ao todo, das 30 estruturas construídas pelo mesmo método da barragem de Brumadinho, já são nove eliminadas desde 2019. Ao final de 2022, serão 12, que representam 40% das estruturas previstas no Programa de Descaracterização da empresa.

A eliminação de todas as barragens a montante da Vale no Brasil é uma das principais ações da empresa para evitar que rompimentos como o da barragem em Brumadinho voltem a acontecer, tendo como prioridade, sempre, a segurança das pessoas e cuidados com o meio ambiente. A Vale reforça que as obras de descaracterização são complexas, com soluções customizadas para cada estrutura e estão sendo realizadas de forma cautelosa.

Baixo João Pereira – A barragem Baixo João Pereira continha cerca de 72 mil metros cúbicos de sedimentos, que foram completamente retirados do reservatório e dispostos em pilhas de estéril da Mina Fábrica, conforme autorização prévia dos órgãos competentes. Não havia moradores na Zona de Autossalvamento (ZAS) da estrutura, que tinha Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva e cumpria a função de conter os sedimentos provenientes das operações de mina no complexo Fábrica. Durante as obras foram gerados cerca de 230 empregos, a maioria para residentes da região de Congonhas.

Após a conclusão da descaracterização, foi iniciada de imediato, na mesma área, a construção de uma nova barragem, em etapa única, para cumprir a mesma função da estrutura eliminada e manter o controle ambiental da região. O novo barramento tem conclusão prevista até o final deste ano.

A barragem Baixo João Pereira continha cerca de 72 mil metros cúbicos de sedimentos, que foram completamente retirados do reservatório

Dique 4 – O Dique 4 também não tem mais a função de reter rejeitos. A estrutura não recebia rejeitos desde 2014 e o material removido (cerca de 3,7 milhões de m³) foi disposto em área devidamente preparada dentro do próprio Sistema Pontal. Não havia moradores ou comunidades dentro da ZAS. Cerca de 130 trabalhadores, entre diretos e terceirizados, sendo mais de 70% da mão de obra local de Itabira, atuaram nas atividades. As obras complementares na estrutura, como a revegetação da área e drenagem, seguirão ao longo deste semestre.

Dique 4 da barragem Pontal, em Itabira (MG), é uma das estruturas eliminadas. Obras complementares na estrutura seguem no segundo semestre

Em Itabira, a estrutura de contenção Coqueirinho também foi concluída, aumentando a segurança para a futura fase de obras dos diques Minervino e Cordão Nova Vista, que fazem parte do Sistema Pontal. A contenção funcionará como uma barreira para reter os rejeitos em caso hipotético de ruptura dos Diques e é a quarta estrutura de contenção implantada pela Vale para proteger comunidades e o meio ambiente próximos às barragens em processo de descaracterização no Brasil.

Construção da contenção Coqueirinho, em Itabira (MG), utilizou tecnologia japonesa para reduzir impactos como vibração e poeira

Todo o processo, assim como as demais atividades do Programa de Descaracterização da empresa, é acompanhado pelos órgãos competentes e pela auditoria técnica do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Além da barragem Baixo João Pereira e do Dique 4 da barragem Pontal, já eliminadas, mais três estruturas têm previsão de conclusão das obras de descaracterização neste ano: o Dique3 da barragem Pontal e a barragem Ipoema, em Itabira (MG); e o Dique Auxiliar da barragem 5, na Mina Águas Claras, em Nova Lima (MG).

O Programa de Descaracterização de Barragens a Montante é parte de uma ampla transformação na gestão de barragens da Vale após o rompimento em Brumadinho, que incluiu uma profunda análise técnica do histórico e das condições atuais de cada uma das estruturas de disposição de rejeitos da companhia. O Programa foi anunciado em 2019, antes da publicação da legislação referente ao tema. As barragens a montante da empresa estão desativadas e o cronograma das obras está disponível no portal ESG.

Essa transformação na gestão de barragens inclui a revisão de processos e práticas e está alinhada às melhores e mais rigorosas práticas internacionais, com destaque para a adoção do Global Industry Standard on Tailings Management (GISTM, em inglês) – Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos. A previsão é que nenhuma barragem esteja em estado crítico de segurança (nível 3 de emergência) até 2025. 

Empregos – Atualmente, mais de 4,8 mil trabalhadores atuam nas ações do Programa de Descaracterização, concentradas em Minas Gerais. Cerca da metade dos postos de trabalho gerados são nos próprios municípios onde as obras acontecem. Essa é uma forma de contribuir para a geração de emprego e renda nas localidades impactadas diretamente pelas atividades.

CSN comemora conclusão da primeira edição do Projeto Mentoria Cidadã em Congonhas

Em parceria com a Fundação CSN, a iniciativa apoia jovens em situação de vulnerabilidade social a ingressarem no mercado de trabalho

Para aumentar as oportunidades de desenvolvimento profissional e contribuir com a empregabilidade do público jovem, a Companhia Siderúrgica Nacional, em parceria com seu braço social, Fundação CSN, lançou no ano passado o projeto Mentoria Cidadã para educandos do Garoto Cidadão, projeto de educação pela cultural da Fundação, sendo Congonhas, uma das unidades contempladas pelo programa.

Até agora, 16 jovens de Congonhas foram contratados pelo programa Jovem Aprendiz. O projeto mostra na prática possibilidades de mudança na vida dos jovens através da educação, promovendo a transformação da sociedade pela juventude. O Garoto Cidadão já faz parte da agenda cultural da cidade e agora com o programa, contribui com a empregabilidade dos jovens. “O projeto visa despertar potenciais e vocações e a capacidade de empoderar e transformar vidas desses jovens. Tem potência para de mudar a vida de muitas famílias, da comunidade e da cidade”, exalta o Dr. Cláudio Dinho, prefeito de Congonhas.

Durante 4 meses, entre outubro de 2021 e janeiro deste ano, cada um dos jovens participantes foi acompanhado de perto por um colaborador da companhia, que teve a missão de partilhar voluntariamente a visão prática e orientativa do mundo corporativo. Para se tornar um mentor, o profissional da CSN precisava ser especialista ou gestor (supervisor, coordenador ou executivo) e atuar há pelo menos um ano em uma das empresas do grupo.

A iniciativa reuniu 51 jovens de 17 e 18 anos integrantes do Garoto Cidadão, projeto capitaneado há mais de 20 anos pela Fundação CSN, nas cidades de Volta Redonda e Itaguaí (RG), Araucária (PR) e Arcos e Congonhas (MG). O primeiro ciclo do programa consistiu em quatro sessões, com duração total de duas horas, entre o mentor-voluntário e dois alunos-mentorados, além de quatro treinamentos, com duração de duas horas mensais, com especialistas em Recursos Humanos, que compartilharam diversos conteúdos sobre empregabilidade.

“A receptividade dos jovens foi incrível. Eles ficaram muito entusiasmados pela oportunidade de participar e receber tantas informações sobre o mercado de trabalho, algo que certamente contribuirá de forma decisiva para o futuro de cada um deles”, celebra Helder Oliveira, gerente de Articulação da Fundação CSN

E a iniciativa já trouxe frutos: 67% dos jovens que participaram desta primeira edição do Projeto Mentoria Cidadã já foram contratados pela própria CSN como jovens-aprendizes. “Para os mentores, também foi uma oportunidade única de fazer a diferença na vida desses jovens e colaborar para que a equidade aconteça na prática. Estamos muito felizes com esse resultado e esperamos que, em breve, novas edições venham por aí”, finaliza Alan Gianotti, Gerente Corporativo de Gente e Gestão da CSN.

O Garoto Cidadão, nos anos finais, estimula o educando a refletir sobre seu futuro e o Mentoria Cidadã integra o projeto, de forma objetiva, em relação a empregabilidade e desenvolvimento profissional. “O projeto proporcionou o meu desenvolvimento profissional e contribuiu com maiores oportunidades de empregabilidade com a capacitação com Especialistas e Mentor, autoconhecimento, plano de carreira, profissões, habilidades e competências e por fim o recrutamento”, comenta Renata Souza Santos, participante do Mentoria Cidadã e jovem aprendiz da CSN em Congonhas, contratada após o programa.

Sobre o Programa Garoto Cidadão

A Fundação CSN acredita na força de experiências culturais para educar e transformar a sociedade. O Garoto Cidadão é um projeto de educação pela cultura com o objetivo principal de proporcionar o desenvolvimento humano de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

O projeto proporciona diferentes iniciativas para crianças e adolescentes de 9 a 18 anos, encaminhados pelos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) das Prefeituras parceiras. Durante o contraturno escolar empreende oficinas culturais e educativas como canto coral, saraus, dança, prática de instrumentos musicais, dramatização, expressão corporal, produção literária, entre outros. A partir desta metodologia, os jovens desenvolvem suas próprias maneiras de interpretar e agir sobre o mundo, se tornando sujeitos da sua transformação. Nos últimos anos de permanência no Garoto Cidadão, nossos educandos e educandas participam do Projeto de Vida, momento em que traçam suas metas e objetivos para seu futuro e o Mentoria Cidadã é o programa com intuito de aumentar a empregabilidade, abrindo portas para o mercado de trabalho para jovens.

Anualmente, 2.550 crianças e jovens fazem parte do projeto. Com 9 unidades, o Garoto Cidadão está presente em cinco estados brasileiros: Rio de Janeiro (Volta Redonda e Itaguaí); Minas Gerais (Arcos e Congonhas); Paraná (Araucária); cidade de São Paulo (em Heliópolis) e Mato Grosso do Sul em três cidades (Bonito, Coxim e Porto Murtinho). Ao longo de 20 anos de atuação, mais de 10 mil educandos participaram das atividades do Garoto Cidadão e se tornaram ainda mais protagonistas de suas próprias vidas.

Queda de rocha em Capitólio foi ‘evento natural’, conclui Polícia Civil

O inquérito foi concluído pela Polícia Civil. Ninguém foi indiciado

A Polícia Civil informou, nesta sexta-feira (4), que  se tratou de um “evento natural” a queda de uma rocha do Lago de Furnas, em Capitólio, no Sul de Minas. A pedra, de aproximadamente 900 toneladas, cedeu no dia 8 de janeiro, deixou dez mortos e 27 feridos. Todas as vítimas fatais pertenciam a uma mesma família. Eles estavam em uma única embarcação batizada como “Jesus”. 

Segundo a corporação, não foi verificada nenhuma ação humana específica que tenha provocado a queda da rocha. Por isso, não foram identificados responsáveis ou culpados pelo desabamento; ninguém foi indiciado.

Por se tratar de um “evento natural”, a equipe técnica da Polícia Civil avaliou que  novos desmoronamentos podem ocorrer em Capitólio, por isso, a instituição elaborou dez sugestões que serão encaminhadas aos órgãos e às instituições responsáveis pelo licenciamento e fiscalização da região para a melhoria da segurança na localidade.  

Entre as sugestões, estão o uso obrigatório de coletes salva-vidas em toda a represa, o uso de capacetes nas proximidades dos cânions e a proibição de passeios turísticos após advertências da Defesa Civil.

Durante as investigações diversas análises e possíveis irregularidades foram estudadas para se chegar a causa do desabamento. O pedido de arquivamento do inquérito será analisado agora pelo Ministério Público, que pode concordar, requisitar novas diligências ou optar por realizar alguma denúncia. 

“Nós averiguamos eventuais irregularidades que pudessem culminar para o ocorrido, mas essas irregularidades não estão conexas com o tombamento da rocha. Se houvesse a existência de responsáveis pelas dez mortes eles seriam devidamente  punidos, mas não foi isso que ficou comprovado”, esclareceu o delegado Marcos Pimenta.


Irregularidade descartada

A principal delas se tratava de uma série de anomalias detectadas a respeito do andamento da obra de um empreendimento para a perfuração de um poço para a captação de água a cerca de 150 metros do desabamento. 

Segundo o delegado à frente das investigações,  a empresa que atua na região de Capitólio tinha solicitado ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) autorização para a perfuração de um poço de 80 metros de profundidade. No entanto, a perfuração foi feita por outra empresa, com um CNPJ diferente, e com profundidade de 288 metros.

“Quando não se encontra água no poço, tem que fechar e comunicar ao Igam no prazo legal de 30 dias, e não houve por parte das empresas essa comunicação. Mesmo em meio a diversas irregularidades a perfuração do poço não contribuiu para o desabamento”, disse o delegado.

Outras irregularidades excluídas

  Ainda conforme o delegado, além das irregularidades apontadas na perfuração do poço, outras três anormalidades detectadas durante as investigações também não contribuíram para a queda da rocha.

A primeira delas é a não existência de píer para a fiscalização das embarcações. Um decreto municipal de Capitólio previa a existência de um píer para a fiscalização prévia dos barcos e lanchas.Segundo o delegado, o píer teria sido retirado pela própria prefeitura da localidade por causa dos diversos atos de vandalismo e não foi reposto.  

A investigação também identificou que apenas crianças e idosos utilizavam coletes salva-vidas e que a legislação permitia até 40 embarcações nos cânions Para a polícia o indicado é no máximo 18 embarcações por vez na área dos cânions. 

Cerca de duas horas antes do acidente, a Defesa Civil emitiu um alerta sobre chuvas intensas e a possibilidade de ocorrências de cabeça d’água em Capitólio. No entanto, essa orientação não impediu que o piloto da embarcação realizasse o passeio turístico. O piloto está entre as vítimas fatais.


O que teria motivado o desabamento

De acordo com o perito e geólogo da Polícia Civil, Otávio Guerra, em linhas gerais, a causa do desmoronamento do paredão de pedra está ligada ao processo natural de remodelamento natural na região.

“A movimentação das àguas fez com que processo erosivo removesse a massa que dava sustentação ao bloco. Desse modo, ocorreu o deslocamento da base e o bloco se moveu. Tanto a rachadura quando a queda da rocha são eventos naturais. Existem dezenas de outros blocos na região com risco. Por isso, é necessário urgentemente o mapeamento das àreas de risco da localidade”, explicou.  


Sugestões da Polícia Civil

1 – Realização de mapeamento de todas as zonas de risco (movimento de massas) por geólogos e/ ou outros profissionais especializados no ramo e sua demarcação em campo e em planta;

2 – Redução no número de embarcações nos cânions, que deverão apenas contemplar o local, em velocidade baixa e sem uso de aparelho sonoro;

3 – Implementação do selo de identificação nas embarcações;

4 -Identificação de todos os turistas que utilizarem embarcações, sendo que o controle/ cadastro deverá ser armazenado/ disponibilizado nos respectivos píeres;

5 -Uso obrigatório de colete salva-vidas em toda a represa e capacete na região dos cânions e áreas semelhantes;

6 -Maior integração entre os órgãos/ instituições responsáveis pela concessão e fiscalização de empreendimentos turísticos;

7 -Proibição de passeios turísticos na região quando houver comunicação de advertência pela Defesa Civil;

8 -Fortalecimento das fiscalizações de engenharia, geologia e ambiental;

9 -Exigência de estudo de risco e respectiva contenção para os empreendimentos turísticos;

10 – Efetiva participação de Furnas e da concessionária Nascentes das Gerais na adoção de medidas preventivas de segurança.

FONTE O TEMPO

https://youtu.be/gEy2ueJ0VnM

Primeira etapa das obras do Hospital de Campanha está quase concluída

A primeira etapa das obras para instalação do Hospital de Campanha em Conselheiro Lafaiete já estão quase concluídas. O prédio do Hospital São Camilo está passando por diversas reformas, melhorias e adaptações para abrigar o Hospital de Campanha que

Primeira etapa das obras do Hospital de Campanha está quase concluída / DIVULGAÇÃO

está sendo instalado em caráter emergencial e a obra está em ritmo acelerado, visando sua conclusão o mais rapidamente possível para reforçar as ações de enfrentamento do Coronavírus. Após a conclusão serão disponibilizados cerca de 60 leitos exclusivos para o atendimento a pacientes com COVID-19 que necessitarem de internação.
O telhado passou por ampla reforma, foi reparada toda a rede elétrica, incluindo a instalação de novo padrão de energia, adaptações para instalação dos equipamentos, pintura, colocação de novo piso e outros reparos. Para a instalação dos 10 leitos de CTI foram necessários várias adaptações na estrutura física. Após a conclusão desta etapa a unidade receberá os equipamentos necessários aos atendimentos o que deverá acontecer na próxima semana permitindo que a unidade já esteja pronta para utilização.
A equipe que atuará no atendimento aos pacientes já está sendo contratada e passando por treinamentos.

Governador anuncia retomada e conclusão do hospital regional de Lafaiete

Em uma entrevista veiculada na Rede Minas, hoje (29), o Governador Zema (NOVO) anunciou a retomada e conclusão das obras do hospital regional de Lafaiete.

Os recursos virão de compensações ambientais da Vale pelas tragédias ambientais em Mariana e Brumadinho.

Além de Lafaiete, estão no pacote os hospitais de Teófilo Otoni, Sete Lagoas, Divinópolis. Há 15 dias, o Governo de Minas anunciou um aporte de R$78 milhões das Vale para a conclusão do hospital regional de Governador Valadares.

O Governador Zema não detalhou maiores informações sobre a retomada das obras.  O elefante branco já atravessava a 3ª administração municipal sem uma solução a a vista.  Há 40 dias, em reunião da AMALPA, em Lafaiete, o Secretário de Estado da Saúde, Carlos Eduardo Amaral, havia antecipado esta possibilidade de conclusão da obra com recursos da Vale.

O Prefeito Mário (DEM) comemorou a notícia e avaliou como uma vitória de Lafaiete e salientou as incisivas cobranças ao Governador. Em breve mais mais informações.

 

https://youtu.be/bFuVW55ryU4

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.