Vale quer ampliar mina que causou danos em condomínio de luxo

Mineradora pediu ao Governo de Minas para aumentar a mineração na lavra das minas Capão Xavier e Mar Azul, localizadas em Nova Lima

Depois de comprar um condomínio de luxo em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, a mineradora Vale apresentou, ao Governo de Minas, um pedido para ampliar a exploração em duas minas vizinhas ao empreendimento imobiliário. Ainda não houve uma resposta oficial ao pedido. 

Em janeiro, reportagem da Itatiaia mostrou que a mineradora gastou mais de R$ 100 milhões com pagamento de indenizações e compras de imóveis e lotes no condomínio Jardim Monte Verde, localizado às margens da BR-040, em Nova Lima. O local fica a menos de 500 metros da barragem B6/B7, que pertence ao complexo da Mina Mar Azul. A poucos metros dali, do outro lado da rodovia, fica a Mina Capão Xavier. 

A atividade no local provocou trincas e rachaduras em casas de luxo localizadas dentro do condomínio. A Vale, então, comprou algumas unidades afetadas pelos danos estruturais e, mais tarde, resolveu adquirir todo o empreendimento.  

Um estudo geológico classificou o local como “área de risco” devido à proximidade das atividades de mineração. 

Pedido protocolado

De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a Vale já protocolou um pedido para ampliar a operação nas duas minas – Mar Azul e Capão Xavier. O pedido foi protocolado junto ao Sistema de Licenciamento Ambiental (SLA) e está em “fase de caracterização”, uma etapa inicial, em que a mineradora inclui informações como as atividades exercidas, a localização exata e outros fatores. 

“Nessa fase de caracterização o processo fica aberto somente para o empreendedor, quando ele pode inserir ou modificar informações. Somente após a finalização da caracterização e pagamento das taxas devidas com o devido processamento na Secretaria de Estado da Fazenda é que a solicitação entra para pré-análise do órgão”, informa a Semad. Ainda não há prazo para essa análise. 

A reportagem entrou em contato com a Vale, que negou que o aumento da área a ser explorada irá atingir o terreno onde ainda está localizado o condomínio. 

Segundo a mineradora, “o condomínio não está na zona de autossalvamento (ZAS) de nenhuma de suas barragens e que os licenciamentos ambientais envolvendo as minas Capão Xavier e Mar Azul não estão relacionados com avanço de lavra no terreno do condomínio”.

Relembre o caso

Em janeiro, a Itatiaia revelou a compra de um condomínio residencial de luxo, localizado em Nova Lima, pela Vale. O Condomínio Jardim Monte Verde tem 51 lotes e infraestrutura com clube particular, quadras de vôlei e futebol, centro de convivência e parque infantil

Na ocasião, a Vale confirmou que fez uma proposta aos condôminos, em 2020, para reparação da área, “incluindo a aquisição dos imóveis e indenização às famílias”. A reportagem perguntou qual o valor pago pela mineradora aos moradores, mas não obteve resposta.  

A Vale disse, ainda, que um estudo técnico feito por uma empresa terceirizada “constatou interferências da operação da mina Capão Xavier em área do condomínio Jardim Monte Verde, em Nova Lima (MG).” 

A Capão Xavier é uma das que tem plano de aumento da atividade de mineração. 

“De acordo com a pesquisa, a geologia do terreno é mais suscetível a deformações do solo”, disse a Vale. 

FONTE ITATIAIA

Corpo carbonizado é encontrado próximo a condomínios de luxo

Polícia foi acionada por pessoas que passavam pelo local e viram um corpo em chamas

A Polícia Civil vai investigar um crime bárbaro que aconteceu, na manhã desta segunda-feira (27), em Nova Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte. Um homem, ainda não identificado, foi encontrado morto em uma estrada de terra próximo a dois condomínios de luxo, nas proximidades da alameda Alecrim. 

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por pessoas que passavam pela estrada e foram surpreendidas por um corpo em chamas. No local, os militares encontraram o corpo de um homem parcialmente carbonizado. No cadáver da vítima também foram identificadas diversas marcas de tiros. O homem não possuía documentos e, por isso, não teve a identidade revelada. 

No entanto, o boletim de ocorrência descreve que a vítima aparentemente tem 20 anos e diversas tatuagens pelo corpo. A mais evidente seria o desenho de uma carpa com duas rosas na perna direita. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte, onde aguarda por reconhecimento. 

Assustados, os moradores da região não quiseram comentar sobre o ocorrido.

FONTE O TEMPO

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