Sucessão em Congonhas (MG): Anderson Cabido cita aproximação com Zelinho para 2024; “não há mais espaço para expansão da mineração”, reflete

“Estamos firmes e cada vez mais firmes e confiantes”. Assim resumiu o ex-prefeito de Congonhas (MG), Anderson Cabido (PSB), ao comentar sua intenção de concorrer ao pleito de 2024.  Durante mais de 35 minutos, o ex-petista marcou presença no programa “Participovo”, da Rádio Congonhas, um das maiores audiência do interior de Minas, comandado pelo Jornalista Márcio Elias. A entrevista faz parte de uma série sobre os pré-candidatos a sucessão do Prefeito Cláudio Dinho (MDB).

Cabido, prefeito aos 33 anos, fez um balanço de suas gestões (2005/2008 e 2009/2012), exaltou avanços e fez comparativos com a atual. “Quando assumimos tinham 7 folhas em atrasos e uma dívida colossal. O que sobrou no nosso governo falta ao atual, que é planejamento de longo prazo”, pontuou.

Cabido disse que assumiu com uma arrecadação anual de R$56 milhões e chegou a R$ 300 milhões. “Hoje a receita supera mais de R$ 1 bi e precisamos investir nas pessoas e qualidade de vida. Uma governança com a participação e instituição fortes. Precisamos de um grande projeto para Congonhas como fizemos em nossa gestão. Temos hoje um poderio em arrecadação, um dos maiores de Minas”, salientou.

Quando questionado sobre uma possível dobradinha com o ex-prefeito Zelinho (PSDB), cujo movimento já é articulado nos bastidores, Cabido disse que o tucano deixou um legado inestimável e teceu largos elogios. “Não se faz gestão de 4 em 4 anos. Tudo é planejamento. De fato entre 2012 e 2020, em respeito ao Zelinho, me afastei. Somos amigos, parceiros e ele legado inestimável. Costumo dizer que eu e o Zelinho fizemos uma dupla tão boa que a revista “Isto É” reconheceu como uma das cidades mais bem administradas entre 2005 e 2014.  Precisamos fazer voltar esta história. Precisamos caminhar juntos novamente e reunir as pessoas bem intencionadas que estiveram conosco. Isso está sendo feito.  Mais de 500 ou 800 pessoas pensando Congonhas. Quero dizer da coragem e ânimo que estou. Sou ainda pré-candidato temos nos preparados e articulados para não perder tempo com preparação e planejamento e começar acelerado desde o primeiro mês o nosso mandato”, encerrou

Mineração

Ao discorrer sobre mineração, Anderson analisou que não há mais espaço para expansão da mineração na área do Município de Congonhas, caso contrários a situação ficará insustentável.

Após crime ambiental, Parque da Cachoeira é reaberto; alvos de investigação, mineradoras são multadas em R$2 milhões

Após quase 20 dias interditado, o balneário e complexo de lazer, um dos mais visitados do interior de Minas, o Parque da Cachoeira em Congonhas (MG) foi reaberto pela Prefeitura nesta sexta-feira (8). Em nota, a Funculto (fundação Municipal de Cultura), que administra o local, informou que a piscina natural da Cachoeira de Santo Antônio permanece interditada até definição dos laudos dos órgãos estaduais e federais”.

No dia 19 de novembro com o transbordamento da piscina natural durante a chuva ocorrida a noite, a Defesa Civil de Congonhas interditou os locais próximo ao acesso à cachoeira de Santo Antônio. Foram realizadas avaliações dos órgãos de proteção ambiental, em níveis municipais, estaduais e federais. A Prefeitura deu andamento no trabalho de limpeza e reconstrução das áreas afetadas do Parque.

A Defesa Civil de Congonhas esteve no local no dia 05 de dezembro e manteve, por laudo, a interdição da piscina natural liberando as demais piscinas e restaurante, que já receberam a manutenção necessária.

A Prefeitura informa que a piscina natural da Cachoeira de Santo Antônio só será liberada após recebimentos dos laudos dos órgãos de proteção ambiental nos níveis estaduais e federais. O local, próximo à entrada da piscina natural, está sinalizado e isolado para que os frequentadores não tenham acesso.

Desde o transbordamento por contaminação de minério, a Prefeitura abriu um procedimento para investigar os responsáveis pelo suposto crime ambiental. Laudos de órgãos ambientais já foram concluídos restando a finalização da perícia da Angência Nacional de Mineração. A prefeitura multou duas mineradoras em R$2 milhões.

Congonhas (MG) ganha escultura em aço em homenagem aos 300 anos de Minas

A Gerdau e a prefeitura de Congonhas, em parceria com o Colégio Nossa Senhora da Piedade, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, convidam para a inauguração da obra: “Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas”, que acontece no dia 23 de novembro (quinta-feira), às 17h30, na Praça Dom Silvério, bairro Matriz, em Congonhas (MG), em frente ao número 28.

            A escultura é do artista Guilherme Marques e tem por objetivo homenagear a fé do povo mineiro. Essa iniciativa faz parte do projeto Edital Arte em Aço Gerdau e tem o apoio do Governo de Minas Gerais. O projeto propõe o desafio de usar a técnica e a precisão para transformar chapas de aço em figuras humanas.

Responsável por dar vida à Pietá das Gerais, de aproximadamente dois mil quilos, instalada na Catedral Cristo Rei, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Guilherme agora traz uma nova escultura para Congonhas, produzida a partir de materiais e técnicas contemporâneas, sem perder de vista a tradição e a fé do povo mineiro.

De livre acesso tanto para moradores locais quanto para os visitantes que circulam pelas ruas da cidade, a instalação foi feita no mês de novembro, na calçada lateral do Colégio Nossa Senhora de Nazaré, ao lado também da Matriz da cidade, para celebrar os 60 anos da instituição de ensino e os 120 anos da Gerdau.

“O edital é uma forma de reconhecer e incentivar as manifestações artísticas que reforçam a riqueza cultural construída em 300 anos de história de Minas Gerais, estado protagonista na história da Gerdau. A ideia de presentear as cidades com as esculturas tem o intuito de ampliar o contato da população com a história de Minas Gerais por meio da arte”, afirma o diretor executivo da Gerdau, Wendel Gomes.

CRIAÇÃO DA OBRA

O processo de criação da escultura em aço Corten começou com a concepção do design, que buscava uma forma não convencional de representar esse tema em um material tão “inusitado”. A escolha desse aço, que é produzido pela Gerdau, se deu devido às suas propriedades de resistência à corrosão, robustez e beleza. Após o corte e preparação de cada uma das “faces” de aço, elas foram soldadas e acabadas para formar a estrutura. Por fim, o aço foi submetido a um tratamento com ácidos para acelerar o desenvolvimento da pátina. 

“A principal dificuldade encontrada por qualquer artista, é submeter a matéria de sua arte à ideia escondida na sua cabeça. Ao trabalhar com o aço, esta resistência é bem evidente, mas é recompensador o esforço”, explica Guilherme Marques.

Segundo ele, o seu trabalho desperta a curiosidade das pessoas. “A inusitada abordagem técnica que o aço proporciona ajuda nesse chamado. Acredito que desperta curiosidade, despretensiosa no início, mas que possa brotar alguma reflexão: fico feliz quando percebo isso acontecendo”, afirma o escultor.

EDITAL ARTE EM AÇO GERDAU

Com o objetivo de valorizar a cultura mineira e convocar artistas para criarem arte usando o aço, o Edital Arte em Aço Gerdau foi lançado em 2021. Foram 98 inscrições recebidas para essa iniciativa que reforça os laços da Gerdau com Minas Gerais, especialmente nos municípios mineiros em que está presente. O projeto inédito busca enaltecer a história de 300 anos do estado e legados importantes como as suas riquezas minerais, a cultura e a pluralidade de ser mineiro.

O edital selecionou e patrocinou nove propostas culturais, na área de artes visuais, com valor de até R$ 265 mil, em recursos próprios e incentivados por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Outro ponto importante é que esse edital tem o intuito de reconhecer e incentivar manifestações artísticas que reforcem a riqueza cultural do Estado, além da importância de Minas Gerais para a trajetória da empresa que é hoje a maior produtora de aço do Brasil.

As sete propostas foram selecionadas por meio de votação popular e serão instaladas em espaços públicos de amplo acesso e visibilidade, como museus, centros culturais, praças ou parques dos municípios onde estão localizadas as principais operações da Gerdau em Minas: Barão de Cocais, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Itabirito, Ouro Branco, Ouro Preto e Três Marias, além de Belo Horizonte, que terá a obra instalada no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, passando a fazer parte do acervo público deste equipamento cultural.

Os projetos selecionados foram produzidos pelos artistas Giovani Fantauzzi, Guilherme Marques, Ricardo Cristofaro, Hamilton Ferreira, Bel Diniz, João Diniz e Sérgio Machado. As propostas foram escolhidas por uma comissão curatorial formada por especialistas e profissionais de extenso conhecimento sobre a temática da iniciativa.

Congonhas (MG) ganha escultura em aço em homenagem aos 300 anos de Minas

A Gerdau e a prefeitura de Congonhas, em parceria com o Colégio Nossa Senhora da Piedade, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, convidam para a inauguração da obra: “Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas”, que acontece no dia 23 de novembro (quinta-feira), às 17h30, na Praça Dom Silvério, bairro Matriz, em Congonhas (MG), em frente ao número 28.

            A escultura é do artista Guilherme Marques e tem por objetivo homenagear a fé do povo mineiro. Essa iniciativa faz parte do projeto Edital Arte em Aço Gerdau e tem o apoio do Governo de Minas Gerais. O projeto propõe o desafio de usar a técnica e a precisão para transformar chapas de aço em figuras humanas.

Responsável por dar vida à Pietá das Gerais, de aproximadamente dois mil quilos, instalada na Catedral Cristo Rei, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Guilherme agora traz uma nova escultura para Congonhas, produzida a partir de materiais e técnicas contemporâneas, sem perder de vista a tradição e a fé do povo mineiro.

De livre acesso tanto para moradores locais quanto para os visitantes que circulam pelas ruas da cidade, a instalação foi feita no mês de novembro, na calçada lateral do Colégio Nossa Senhora de Nazaré, ao lado também da Matriz da cidade, para celebrar os 60 anos da instituição de ensino e os 120 anos da Gerdau.

“O edital é uma forma de reconhecer e incentivar as manifestações artísticas que reforçam a riqueza cultural construída em 300 anos de história de Minas Gerais, estado protagonista na história da Gerdau. A ideia de presentear as cidades com as esculturas tem o intuito de ampliar o contato da população com a história de Minas Gerais por meio da arte”, afirma o diretor executivo da Gerdau, Wendel Gomes.

CRIAÇÃO DA OBRA

O processo de criação da escultura em aço Corten começou com a concepção do design, que buscava uma forma não convencional de representar esse tema em um material tão “inusitado”. A escolha desse aço, que é produzido pela Gerdau, se deu devido às suas propriedades de resistência à corrosão, robustez e beleza. Após o corte e preparação de cada uma das “faces” de aço, elas foram soldadas e acabadas para formar a estrutura. Por fim, o aço foi submetido a um tratamento com ácidos para acelerar o desenvolvimento da pátina. 

“A principal dificuldade encontrada por qualquer artista, é submeter a matéria de sua arte à ideia escondida na sua cabeça. Ao trabalhar com o aço, esta resistência é bem evidente, mas é recompensador o esforço”, explica Guilherme Marques.

Segundo ele, o seu trabalho desperta a curiosidade das pessoas. “A inusitada abordagem técnica que o aço proporciona ajuda nesse chamado. Acredito que desperta curiosidade, despretensiosa no início, mas que possa brotar alguma reflexão: fico feliz quando percebo isso acontecendo”, afirma o escultor.

EDITAL ARTE EM AÇO GERDAU

Com o objetivo de valorizar a cultura mineira e convocar artistas para criarem arte usando o aço, o Edital Arte em Aço Gerdau foi lançado em 2021. Foram 98 inscrições recebidas para essa iniciativa que reforça os laços da Gerdau com Minas Gerais, especialmente nos municípios mineiros em que está presente. O projeto inédito busca enaltecer a história de 300 anos do estado e legados importantes como as suas riquezas minerais, a cultura e a pluralidade de ser mineiro.

O edital selecionou e patrocinou nove propostas culturais, na área de artes visuais, com valor de até R$ 265 mil, em recursos próprios e incentivados por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Outro ponto importante é que esse edital tem o intuito de reconhecer e incentivar manifestações artísticas que reforcem a riqueza cultural do Estado, além da importância de Minas Gerais para a trajetória da empresa que é hoje a maior produtora de aço do Brasil.

As sete propostas foram selecionadas por meio de votação popular e serão instaladas em espaços públicos de amplo acesso e visibilidade, como museus, centros culturais, praças ou parques dos municípios onde estão localizadas as principais operações da Gerdau em Minas: Barão de Cocais, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Itabirito, Ouro Branco, Ouro Preto e Três Marias, além de Belo Horizonte, que terá a obra instalada no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, passando a fazer parte do acervo público deste equipamento cultural.

Os projetos selecionados foram produzidos pelos artistas Giovani Fantauzzi, Guilherme Marques, Ricardo Cristofaro, Hamilton Ferreira, Bel Diniz, João Diniz e Sérgio Machado. As propostas foram escolhidas por uma comissão curatorial formada por especialistas e profissionais de extenso conhecimento sobre a temática da iniciativa.

Ex-primeira dama volta ao cenário político; “Congonhas está estagnada”, disparou Zenita

Na cidade onde o minério irriga os cofres públicos, a eleição de 2024 ganha novos ingredientes. A ex-primeira-dama de Congonhas (MG), Zenita Duarte, anunciou que vai concorrer ao pleito do ano que vem. A divulgação aconteceu em suas redes sociais. Ela afirmou que decidiu entrar na disputa para retomar projetos que foram “abandonados” há várias gestões. “Eu vejo uma cidade estagnada. Congonhas tem um potencial muito grande, porque dinheiro não falta”, criticou.

Zenita conhece conhece de perto a realidade de Congonhas. Quando esteve no SERVASC foi a responsável pelo trabalho social na cidade enquanto seu ex -esposo Gualter Monteiro foi prefeito por vários mandatos. A muitos anos, a pré -Candidata a prefeita Zenita permanece ajudando de forma voluntárias centenas de famílias carentes.

Em 2016, Zenita foi candidata a prefeito chegandoa 7.475 votos (23,66%) ficando na 3ª posição. À época, Zelinho (PSDB) foi releito com 14.995 votos (47,46) e o atual prefeito, Cláudio Dinho (PSB) foi na segunda colocação com 8.624 votos (27,29%).

A disputa de 2024 já agita os bastidores políticos. São pré-canditos: os ex-prefeitos Zelinho e Anderson Cabido, o ex-secretário, Christian Souza, Emir Marzano, Hilton Ferreira e atual mandatário, Cláudio Dinho. (com informções: Participe-Povo)

Ex-primeira dama volta ao cenário político; “Congonhas está estagnada”, disparou Zenita

Na cidade onde o minério irriga os cofres públicos, a eleição de 2024 ganha novos ingredientes. A ex-primeira-dama de Congonhas (MG), Zenita Duarte, anunciou que vai concorrer ao pleito do ano que vem. A divulgação aconteceu em suas redes sociais. Ela afirmou que decidiu entrar na disputa para retomar projetos que foram “abandonados” há várias gestões. “Eu vejo uma cidade estagnada. Congonhas tem um potencial muito grande, porque dinheiro não falta”, criticou.

Zenita conhece conhece de perto a realidade de Congonhas. Quando esteve no SERVASC foi a responsável pelo trabalho social na cidade enquanto seu ex -esposo Gualter Monteiro foi prefeito por vários mandatos. A muitos anos, a pré -Candidata a prefeita Zenita permanece ajudando de forma voluntárias centenas de famílias carentes.

Em 2016, Zenita foi candidata a prefeito chegandoa 7.475 votos (23,66%) ficando na 3ª posição. À época, Zelinho (PSDB) foi releito com 14.995 votos (47,46) e o atual prefeito, Cláudio Dinho (PSB) foi na segunda colocação com 8.624 votos (27,29%).

A disputa de 2024 já agita os bastidores políticos. São pré-canditos: os ex-prefeitos Zelinho e Anderson Cabido, o ex-secretário, Christian Souza, Emir Marzano, Hilton Ferreira e atual mandatário, Cláudio Dinho. (com informções: Participe-Povo)

Congonhas lança editais para aplicação de mais de R$ 1 milhão em projetos culturais e prorroga inscrições

O Governo Municipal de Congonhas (MG( realizou a escuta pública sobre a implementação da Lei e a elaboração dos editais, recebendo aproximadamente 180 cadastros de agentes culturais. Todos os editais passaram por aprovação do Conselho Municipal de Cultura. Para que mais artistas participem deste grande projeto, entendendo os prazos para elaboração e entrega, fica prorrogado as inscrições até o dia 08 de novembro.

Para implementação dos recursos no município, após o lançamento dos editais, foram realizadas diversas ações. A Caravana Tira-Dúvidas passou por 12 comunidades apresentando os editais e sanando as dúvidas dos agentes culturais, além do Curso de Elaboração de Projetos Culturais com a palestrante Clarice Libânio, que foi um momento importante no processo de aprendizagem sobre elaboração dos projetos para o cadastro nos editais da Lei Paulo Gustavo.

Durante o processo de inscrição foram realizados Plantões para Tira-Dúvidas nas segundas e quartas, além do e-mail e do telefone institucional. O município de Congonhas suplementou o valor recebido, de R$ 544.857,36, da Lei Paulo Gustavo com recursos do Fundo Municipal de Cultura. Somado com o valor repassado pelo Governo Federal, os editais de Congonhas chegam ao total de R$ 1.048.300,44.

A Prefeitura de Congonhas está trabalhando para que o prazo de execução e repasse dos recursos aos agentes culturais seja realizado ainda em 2023 conforme preconiza a Lei Complementar 195/2022 – Lei Paulo Gustavo.

Congonhas lança editais para aplicação de mais de R$ 1 milhão em projetos culturais e prorroga inscrições

O Governo Municipal de Congonhas (MG( realizou a escuta pública sobre a implementação da Lei e a elaboração dos editais, recebendo aproximadamente 180 cadastros de agentes culturais. Todos os editais passaram por aprovação do Conselho Municipal de Cultura. Para que mais artistas participem deste grande projeto, entendendo os prazos para elaboração e entrega, fica prorrogado as inscrições até o dia 08 de novembro.

Para implementação dos recursos no município, após o lançamento dos editais, foram realizadas diversas ações. A Caravana Tira-Dúvidas passou por 12 comunidades apresentando os editais e sanando as dúvidas dos agentes culturais, além do Curso de Elaboração de Projetos Culturais com a palestrante Clarice Libânio, que foi um momento importante no processo de aprendizagem sobre elaboração dos projetos para o cadastro nos editais da Lei Paulo Gustavo.

Durante o processo de inscrição foram realizados Plantões para Tira-Dúvidas nas segundas e quartas, além do e-mail e do telefone institucional. O município de Congonhas suplementou o valor recebido, de R$ 544.857,36, da Lei Paulo Gustavo com recursos do Fundo Municipal de Cultura. Somado com o valor repassado pelo Governo Federal, os editais de Congonhas chegam ao total de R$ 1.048.300,44.

A Prefeitura de Congonhas está trabalhando para que o prazo de execução e repasse dos recursos aos agentes culturais seja realizado ainda em 2023 conforme preconiza a Lei Complementar 195/2022 – Lei Paulo Gustavo.

MPF pede condenação de mineradora em R$ 20 milhões por danos morais coletivos após deslizamento em barragem, em Congonhas (MG)

CSN lembra que não usa mais barragens desde 2020 e todas as estruturas estão estáveis, sem risco e com a declaração de estabilidade emitida

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação na Justiça Federal pedindo a condenação da empresa CSN Mineração S/A ao pagamento de R$ 20 milhões a título de indenização por danos morais coletivos ambientais. A mineradora é responsável pela barragem de rejeitos Casa de Pedra, situada na cidade histórica de Congonhas (MG), onde ocorreram deslizamentos de terra em janeiro de 2022, ocasionando danos ambientais na região. Além da indenização, o MPF também pede que sejam bloqueados, na Agência Nacional de Mineração (ANM), os direitos associados ao processo minerário da área em que se situa a barragem.

Entre os dias 6 e 9 de janeiro de 2022, durante período de intensas chuvas, ocorreram deslizamentos de terra na barragem Casa de Pedra, causando grande erosão e carreando material até o rio Maranhão. A situação era visível de diversos pontos da cidade de Congonhas, o que gerou angústia e preocupação nos moradores da região, que passaram a temer pela segurança de suas casas. Além disso, a empresa impediu a entrada de servidores da Defesa Civil na área da barragem, sob a justificativa de que deveriam aguardar autorização da diretoria da empresa, obrigando o Município de Congonhas a ingressar com ação judicial para obter acesso e avaliar os danos.

Fonte: Google Maps

De acordo com o procurador da República Angelo Giardini de Oliveira, autor da ação, a necessidade de indenização por danos morais coletivos tem duas razões: o dano ambiental causado pelo deslizamento e o dano socioambiental causado pelo impedimento de acesso à área pela Defesa Civil. Em relação ao dano ambiental, fotos, relatos, notícias e documentos oficiais confirmam o deslizamento de terra. Já o dano socioambiental está caracterizado pela violação da empresa às obrigações impostas pela legislação de segurança de barragens, com consequente exposição da população a risco, causando perda da qualidade de vida e intranquilidade social.

A ação ressalta, ainda, que as obras promovidas pela CSN Mineração S/A para regularização da erosão não a dispensa de realizar a devida reparação ambiental e socioambiental pelo episódio. O valor de R$ 20 milhões para indenização leva em consideração as características do caso, como a dimensão da exploração minerária da empresa na mina Casa de Pedra, o tamanho e a proximidade da barragem à área urbana e o medo e a incerteza causados na população de Congonhas com o deslizamento de terra. Em caso de condenação, a indenização deve ser revertida em favor do Fundo Nacional do Meio Ambiente.

Sobre o bloqueio na ANM do direito minerário na área, o MPF destaca que esta é uma medida para evitar a transferência da exploração para outro titular antes que o passivo ambiental gerado pela empresa seja pago. Na prática, o bloqueio afeta apenas o poder de transferir a autorização de exploração para terceiros, de modo que a CSN Mineração S/A continua a exercer plenamente seus direitos de lavra mineral na área, com o regular prosseguimento das atividades econômicas do empreendimento.

Volume gigantesco de rejeitos – A barragem de rejeitos de Casa de Pedra é objeto constante de preocupação dos órgãos responsáveis pela fiscalização de sua segurança devido ao seu tamanho e proximidade com a cidade de Congonhas. Segundo dados da ANM, a Barragem de Casa de Pedra possui altura de 84 metros, ocupa uma área de 1.902.000m², e armazena 63.374.575,00m³ de rejeitos de mineração.

Para fins de comparação, a barragem de rejeitos da mina do Córrego do Feijão, operada pela Vale em Brumadinho, responsável pelo desastre ambiental que atingiu a Bacia do Rio Paraopeba, armazenava 12,7 milhões de m³ de rejeito, enquanto a Barragem de Fundão, operada pela Samarco em Mariana, responsável pelo anterior desastre que dizimou o Rio Doce, armazenava 43,7 milhões de m³ de rejeitos de mineração. Ou seja, os 63,3 milhões de m³ de rejeito da Barragem Casa de Pedra a colocam, assim, acima da soma do volume armazenado nas duas barragens responsáveis pelos maiores desastres ambientais da história de Minas Gerais.

Esse volume gigantesco de rejeito de mineração não é a única fonte de preocupação, mas também a sua proximidade com a cidade de Congonhas. A Barragem Casa de Pedra encontra-se a poucos metros de grande área residencial e do rio Maranhão, que corta a cidade.

NOTA CSN MINERAÇÃO

Na data de ontem(4), a CSN Mineração tomou conhecimento, pela mídia, da referida Ação Civil Pública (1093498-73.2023.4.06.3800), mas desconhece detalhes do processo, posto que, até o momento, não foi oficialmente citada. Mais uma vez, importante ressaltar, que, a CSN Mineração, empresa que não possui histórico de qualquer acidente com barragens, se vê envolvida em um espetáculo midiático. Isto porque, a Barragem Casa de Pedra encontra-se estável, com Declaração de Estabilidade vigente, e todos os requisitos e exigências da lei preenchidos e atendidos. Além disso, sobre o episódio narrado, ocorrido em janeiro/22, como já ressaltado em notas oficiais à época, em que pese inúmeras tragédias terem ocorrido por todo o Estado devido à incomum pluviometria do período, a Barragem Casa de Pedra não foi afetada em absolutamente nada. O que aconteceu, foi um escorregamento no terreno natural do dique de sela, que não tem qualquer influência com o maciço da barragem e não envolveu nenhum risco à barragem ou à população, fato que foi imediatamente esclarecido a todos os órgãos e comunidade à época. Cabe destacar que, diferentemente da informação divulgada, a Companhia em nenhum momento impediu a entrada de nenhum órgão fiscalizador às suas dependências ou barragens.

Na ocasião (janeiro/22), o responsável pela barragem Casa de Pedra estava realizando inspeções em campo quando a defesa civil municipal chegou às dependências da empresa, e assim que tomou conhecimento da presença da Defesa Civil, foi ao encontro dos agentes para que estes pudessem realizar a inspeção desejada, no entanto, o deslocamento levou alguns minutos, e os representantes da defesa civil resolveram se retirar do local. A empresa enfatiza que mantem o diálogo aberto com a população e com órgãos e, toda e qualquer atividade realizada na barragem, é devidamente comunicada a todos. Além disso, importante ressaltar, que a Companhia conta com um programa de visitas para que a população possa conhecer as operações e estruturas, ou seja, age com total transparência perante a sociedade. Por fim, a CSN Mineração lembra que não usa mais barragens desde 2020 e todas as estruturas estão estáveis, sem risco e com a declaração de estabilidade emitida.

MPF pede condenação de mineradora em R$ 20 milhões por danos morais coletivos após deslizamento em barragem, em Congonhas (MG)

CSN lembra que não usa mais barragens desde 2020 e todas as estruturas estão estáveis, sem risco e com a declaração de estabilidade emitida

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação na Justiça Federal pedindo a condenação da empresa CSN Mineração S/A ao pagamento de R$ 20 milhões a título de indenização por danos morais coletivos ambientais. A mineradora é responsável pela barragem de rejeitos Casa de Pedra, situada na cidade histórica de Congonhas (MG), onde ocorreram deslizamentos de terra em janeiro de 2022, ocasionando danos ambientais na região. Além da indenização, o MPF também pede que sejam bloqueados, na Agência Nacional de Mineração (ANM), os direitos associados ao processo minerário da área em que se situa a barragem.

Entre os dias 6 e 9 de janeiro de 2022, durante período de intensas chuvas, ocorreram deslizamentos de terra na barragem Casa de Pedra, causando grande erosão e carreando material até o rio Maranhão. A situação era visível de diversos pontos da cidade de Congonhas, o que gerou angústia e preocupação nos moradores da região, que passaram a temer pela segurança de suas casas. Além disso, a empresa impediu a entrada de servidores da Defesa Civil na área da barragem, sob a justificativa de que deveriam aguardar autorização da diretoria da empresa, obrigando o Município de Congonhas a ingressar com ação judicial para obter acesso e avaliar os danos.

Fonte: Google Maps

De acordo com o procurador da República Angelo Giardini de Oliveira, autor da ação, a necessidade de indenização por danos morais coletivos tem duas razões: o dano ambiental causado pelo deslizamento e o dano socioambiental causado pelo impedimento de acesso à área pela Defesa Civil. Em relação ao dano ambiental, fotos, relatos, notícias e documentos oficiais confirmam o deslizamento de terra. Já o dano socioambiental está caracterizado pela violação da empresa às obrigações impostas pela legislação de segurança de barragens, com consequente exposição da população a risco, causando perda da qualidade de vida e intranquilidade social.

A ação ressalta, ainda, que as obras promovidas pela CSN Mineração S/A para regularização da erosão não a dispensa de realizar a devida reparação ambiental e socioambiental pelo episódio. O valor de R$ 20 milhões para indenização leva em consideração as características do caso, como a dimensão da exploração minerária da empresa na mina Casa de Pedra, o tamanho e a proximidade da barragem à área urbana e o medo e a incerteza causados na população de Congonhas com o deslizamento de terra. Em caso de condenação, a indenização deve ser revertida em favor do Fundo Nacional do Meio Ambiente.

Sobre o bloqueio na ANM do direito minerário na área, o MPF destaca que esta é uma medida para evitar a transferência da exploração para outro titular antes que o passivo ambiental gerado pela empresa seja pago. Na prática, o bloqueio afeta apenas o poder de transferir a autorização de exploração para terceiros, de modo que a CSN Mineração S/A continua a exercer plenamente seus direitos de lavra mineral na área, com o regular prosseguimento das atividades econômicas do empreendimento.

Volume gigantesco de rejeitos – A barragem de rejeitos de Casa de Pedra é objeto constante de preocupação dos órgãos responsáveis pela fiscalização de sua segurança devido ao seu tamanho e proximidade com a cidade de Congonhas. Segundo dados da ANM, a Barragem de Casa de Pedra possui altura de 84 metros, ocupa uma área de 1.902.000m², e armazena 63.374.575,00m³ de rejeitos de mineração.

Para fins de comparação, a barragem de rejeitos da mina do Córrego do Feijão, operada pela Vale em Brumadinho, responsável pelo desastre ambiental que atingiu a Bacia do Rio Paraopeba, armazenava 12,7 milhões de m³ de rejeito, enquanto a Barragem de Fundão, operada pela Samarco em Mariana, responsável pelo anterior desastre que dizimou o Rio Doce, armazenava 43,7 milhões de m³ de rejeitos de mineração. Ou seja, os 63,3 milhões de m³ de rejeito da Barragem Casa de Pedra a colocam, assim, acima da soma do volume armazenado nas duas barragens responsáveis pelos maiores desastres ambientais da história de Minas Gerais.

Esse volume gigantesco de rejeito de mineração não é a única fonte de preocupação, mas também a sua proximidade com a cidade de Congonhas. A Barragem Casa de Pedra encontra-se a poucos metros de grande área residencial e do rio Maranhão, que corta a cidade.

NOTA CSN MINERAÇÃO

Na data de ontem(4), a CSN Mineração tomou conhecimento, pela mídia, da referida Ação Civil Pública (1093498-73.2023.4.06.3800), mas desconhece detalhes do processo, posto que, até o momento, não foi oficialmente citada. Mais uma vez, importante ressaltar, que, a CSN Mineração, empresa que não possui histórico de qualquer acidente com barragens, se vê envolvida em um espetáculo midiático. Isto porque, a Barragem Casa de Pedra encontra-se estável, com Declaração de Estabilidade vigente, e todos os requisitos e exigências da lei preenchidos e atendidos. Além disso, sobre o episódio narrado, ocorrido em janeiro/22, como já ressaltado em notas oficiais à época, em que pese inúmeras tragédias terem ocorrido por todo o Estado devido à incomum pluviometria do período, a Barragem Casa de Pedra não foi afetada em absolutamente nada. O que aconteceu, foi um escorregamento no terreno natural do dique de sela, que não tem qualquer influência com o maciço da barragem e não envolveu nenhum risco à barragem ou à população, fato que foi imediatamente esclarecido a todos os órgãos e comunidade à época. Cabe destacar que, diferentemente da informação divulgada, a Companhia em nenhum momento impediu a entrada de nenhum órgão fiscalizador às suas dependências ou barragens.

Na ocasião (janeiro/22), o responsável pela barragem Casa de Pedra estava realizando inspeções em campo quando a defesa civil municipal chegou às dependências da empresa, e assim que tomou conhecimento da presença da Defesa Civil, foi ao encontro dos agentes para que estes pudessem realizar a inspeção desejada, no entanto, o deslocamento levou alguns minutos, e os representantes da defesa civil resolveram se retirar do local. A empresa enfatiza que mantem o diálogo aberto com a população e com órgãos e, toda e qualquer atividade realizada na barragem, é devidamente comunicada a todos. Além disso, importante ressaltar, que a Companhia conta com um programa de visitas para que a população possa conhecer as operações e estruturas, ou seja, age com total transparência perante a sociedade. Por fim, a CSN Mineração lembra que não usa mais barragens desde 2020 e todas as estruturas estão estáveis, sem risco e com a declaração de estabilidade emitida.

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