Hoje (27) tem Orquestra Ouro Preto e Antônio Nóbrega celebram a cultura popular em Congonhas

Concerto “Tirando a Casaca” será apresentado no dia 27 de maio, às 20h30h, no Centro Cultural da Romaria, com entrada gratuita

É bem pertinho de um santuário reconhecido como Patrimônio da Humanidade e palco de obras-primas que glorificam a arte de Aleijadinho (1738-1814) que a Orquestra Ouro Preto e o multiartista Antonio Nóbrega vão celebrar o encontro entre o erudito e o popular no espetáculo “Tirando a Casaca”, que chega à cidade de Congonhas no próximo dia 27 de maio, para única apresentação às 20h30, no Centro Cultural da Romaria, com entrada gratuita.

Com regência do maestro Rodrigo Toffolo, o concerto convida o público a um mergulho profundo nas raízes musicais brasileiras, a partir de obras que viajam entre o frevo, o maracatu e outros ritmos nordestinos com um repertório que reverencia a obra de Nóbrega e de compositores que fizeram parte do Movimento Armorial, unindo a dança, a voz e a orquestração. A união entre esses universos resulta em releituras inéditas de peças como Mateus Embaixador, Canjiquinha, Despedida, Tirando a Casaca e tantas outras.

“É um dos movimentos musicais mais complexos, mais incríveis que esse país já produziu, nessa tentativa mágica de ter um Brasil mais brasileiro, que deixou marcas profundas na arte brasileira, em mim, e no trabalho da Orquestra Ouro Preto. É sempre muito bom rever esse repertório, é sempre muito bom estar junto com o Nóbrega que, neste concerto, não só toca violino junto com a orquestra, mas dança e canta vários clássicos”, adianta o maestro Rodrigo Toffolo.

Instrumentista, cantor, dançarino, ator e compositor, Nóbrega tem sua obra em consonância com diversos aspectos da cultura do país. Chamado por Ariano Suassuna a integrar o Quinteto Armorial (1971), Nóbrega é um marco na música brasileira, responsável por inserir um novo modo de conceber e de tratar os sons, focado na busca pelas raízes da música genuinamente nacional, quebrando qualquer barreira entre a música e arte que se materializava nas salas de espetáculos e a que brota da tradição e do talento do povo.

Graças ao seu envolvimento com o universo da cultura popular brasileira que Antonio Nóbrega desenvolveu estilo próprio de criação em campos como as artes cênicas e a música, tendo criado espetáculos como “Lunário Perpétuo”, “A Bandeira do Divino”, “A Arte da Cantoria”, “O Maracatu Misterioso” e “O Reino do Meio-Dia”.

“A presença desses universos na minha vida foi de tal forma que influenciou não só meu fazer artístico, mas também minha visão de mundo, minha forma de pensar. Está tudo contaminado com o mundo cultural popular”, explica Nóbrega.

Assim como o artista pernambucano, a Orquestra Ouro Preto vem ao longo de sua trajetória quebrando as barreiras que colocam música de concerto e popular em lados opostos, sempre apoiada na excelência e na versatilidade. “Quando a Orquestra incorpora pandeiro, instrumentos de percussão como faz nesse espetáculo, ou quando toco um bandolim e canto músicas ritmadas a partir de uma ciranda ou um maracatu, e esse universo é apresentado com uma orquestra, estamos celebrando esse conluio, esse casamento”, garante Nóbrega.

A apresentação de “Tirando a Casaca” em Congonhas tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, parceiro da formação mineira na democratização do acesso à arte.

SOBRE ANTONIO NÓBREGA

Antonio Nóbrega nasceu em Recife, Pernambuco, em 1952. Sua iniciação artística se deu através do violino, instrumento que sempre o acompanhará em suas diversas atividades artísticas. Entre 1968 e 1970, já participava da Orquestra de Câmara da Paraíba e da Orquestra Sinfônica do Recife. Em 1971 foi convidado por Ariano Suassuna para integrar o Quinteto Armorial, grupo precursor na criação de uma música de câmara brasileira de raízes populares. Fruto do seu envolvimento com o universo da cultura popular brasileira, a partir de 1976, começou a desenvolver um estilo próprio de criação em artes cênicas e música. É detentor de inúmeros prêmios, entre os quais o TIM de Música, SHELL de teatro, Mambembe, APCA, Conrado Wessel, entre outros. Recebeu por duas vezes a Comenda do Mérito Cultural.

Tem se apresentado por inúmeros países, entre eles Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Cuba, Rússia e França.  Com sua mulher, Rosane Almeida, idealizou e dirige, em São Paulo, o Instituto Brincante, local de cursos, apresentações, oficinas e mostras.

SOBRE A ORQUESTRA OURO PRETO

 Uma das mais prestigiadas formações orquestrais do país, a Orquestra Ouro Preto tem como diretor artístico e regente titular o maestro Rodrigo Toffolo. Premiado nacionalmente, o grupo vem se apresentando nas principais salas de concerto do Brasil e do mundo. Seu trabalho ousado e plural é reconhecido com importantes premiações nacionais e aplausos efusivos do público nas salas e casas de espetáculo por onde passa.

Criada em 2000, a Orquestra Ouro Preto tem atuação marcada pelo experimentalismo e ineditismo, sob os signos da excelência e da versatilidade. Possui diversos trabalhos registrados em CD e DVD: Latinidade (2007), Oito Estações – Vivaldi e Piazzolla (2013), Valencianas: Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto (2014), Antonio Vivaldi – Concerto para Cordas (2015), Orquestra Ouro Preto – The Beatles (2015), Latinidade: Música para as Américas (2016), Música para Cinema (2017), O Pequeno Príncipe (2018), Suíte Masai (2019), Quem Perguntou Por Mim: Fernando Brant e Milton Nascimento (2019), Gênesis – João Bosco e Orquestra Ouro Preto (2022) e Valencianas II: Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto (2022).

SERVIÇO 

Tirando a Casaca: Antonio Nóbrega e Orquestra Ouro Preto, em Congonhas

  • Data: 27 de maio, sábado
  • Horário: 20h30
  • Local: Centro Cultural da Romaria (Alameda Cidade de Matozinhos, Congonhas)
  • Ingressos: Entrada franca
  • Informações: www.orquestraouropreto.com.br

Orquestra Ouro Preto e Antônio Nóbrega celebram a cultura popular em Congonhas

Concerto “Tirando a Casaca” será apresentado no dia 27 de maio, às 20h30h, no Centro Cultural da Romaria, com entrada gratuita

É bem pertinho de um santuário reconhecido como Patrimônio da Humanidade e palco de obras-primas que glorificam a arte de Aleijadinho (1738-1814) que a Orquestra Ouro Preto e o multiartista Antonio Nóbrega vão celebrar o encontro entre o erudito e o popular no espetáculo “Tirando a Casaca”, que chega à cidade de Congonhas no próximo dia 27 de maio, para única apresentação às 20h30, no Centro Cultural da Romaria, com entrada gratuita.

Com regência do maestro Rodrigo Toffolo, o concerto convida o público a um mergulho profundo nas raízes musicais brasileiras, a partir de obras que viajam entre o frevo, o maracatu e outros ritmos nordestinos com um repertório que reverencia a obra de Nóbrega e de compositores que fizeram parte do Movimento Armorial, unindo a dança, a voz e a orquestração. A união entre esses universos resulta em releituras inéditas de peças como Mateus Embaixador, Canjiquinha, Despedida, Tirando a Casaca e tantas outras.

“É um dos movimentos musicais mais complexos, mais incríveis que esse país já produziu, nessa tentativa mágica de ter um Brasil mais brasileiro, que deixou marcas profundas na arte brasileira, em mim, e no trabalho da Orquestra Ouro Preto. É sempre muito bom rever esse repertório, é sempre muito bom estar junto com o Nóbrega que, neste concerto, não só toca violino junto com a orquestra, mas dança e canta vários clássicos”, adianta o maestro Rodrigo Toffolo.

Instrumentista, cantor, dançarino, ator e compositor, Nóbrega tem sua obra em consonância com diversos aspectos da cultura do país. Chamado por Ariano Suassuna a integrar o Quinteto Armorial (1971), Nóbrega é um marco na música brasileira, responsável por inserir um novo modo de conceber e de tratar os sons, focado na busca pelas raízes da música genuinamente nacional, quebrando qualquer barreira entre a música e arte que se materializava nas salas de espetáculos e a que brota da tradição e do talento do povo.

Graças ao seu envolvimento com o universo da cultura popular brasileira que Antonio Nóbrega desenvolveu estilo próprio de criação em campos como as artes cênicas e a música, tendo criado espetáculos como “Lunário Perpétuo”, “A Bandeira do Divino”, “A Arte da Cantoria”, “O Maracatu Misterioso” e “O Reino do Meio-Dia”.

“A presença desses universos na minha vida foi de tal forma que influenciou não só meu fazer artístico, mas também minha visão de mundo, minha forma de pensar. Está tudo contaminado com o mundo cultural popular”, explica Nóbrega.

Assim como o artista pernambucano, a Orquestra Ouro Preto vem ao longo de sua trajetória quebrando as barreiras que colocam música de concerto e popular em lados opostos, sempre apoiada na excelência e na versatilidade. “Quando a Orquestra incorpora pandeiro, instrumentos de percussão como faz nesse espetáculo, ou quando toco um bandolim e canto músicas ritmadas a partir de uma ciranda ou um maracatu, e esse universo é apresentado com uma orquestra, estamos celebrando esse conluio, esse casamento”, garante Nóbrega.

A apresentação de “Tirando a Casaca” em Congonhas tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, parceiro da formação mineira na democratização do acesso à arte.

SOBRE ANTONIO NÓBREGA

Antonio Nóbrega nasceu em Recife, Pernambuco, em 1952. Sua iniciação artística se deu através do violino, instrumento que sempre o acompanhará em suas diversas atividades artísticas. Entre 1968 e 1970, já participava da Orquestra de Câmara da Paraíba e da Orquestra Sinfônica do Recife. Em 1971 foi convidado por Ariano Suassuna para integrar o Quinteto Armorial, grupo precursor na criação de uma música de câmara brasileira de raízes populares. Fruto do seu envolvimento com o universo da cultura popular brasileira, a partir de 1976, começou a desenvolver um estilo próprio de criação em artes cênicas e música. É detentor de inúmeros prêmios, entre os quais o TIM de Música, SHELL de teatro, Mambembe, APCA, Conrado Wessel, entre outros. Recebeu por duas vezes a Comenda do Mérito Cultural.

Tem se apresentado por inúmeros países, entre eles Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Cuba, Rússia e França.  Com sua mulher, Rosane Almeida, idealizou e dirige, em São Paulo, o Instituto Brincante, local de cursos, apresentações, oficinas e mostras.

SOBRE A ORQUESTRA OURO PRETO

 Uma das mais prestigiadas formações orquestrais do país, a Orquestra Ouro Preto tem como diretor artístico e regente titular o maestro Rodrigo Toffolo. Premiado nacionalmente, o grupo vem se apresentando nas principais salas de concerto do Brasil e do mundo. Seu trabalho ousado e plural é reconhecido com importantes premiações nacionais e aplausos efusivos do público nas salas e casas de espetáculo por onde passa.

Criada em 2000, a Orquestra Ouro Preto tem atuação marcada pelo experimentalismo e ineditismo, sob os signos da excelência e da versatilidade. Possui diversos trabalhos registrados em CD e DVD: Latinidade (2007), Oito Estações – Vivaldi e Piazzolla (2013), Valencianas: Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto (2014), Antonio Vivaldi – Concerto para Cordas (2015), Orquestra Ouro Preto – The Beatles (2015), Latinidade: Música para as Américas (2016), Música para Cinema (2017), O Pequeno Príncipe (2018), Suíte Masai (2019), Quem Perguntou Por Mim: Fernando Brant e Milton Nascimento (2019), Gênesis – João Bosco e Orquestra Ouro Preto (2022) e Valencianas II: Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto (2022).

SERVIÇO 

Tirando a Casaca: Antonio Nóbrega e Orquestra Ouro Preto, em Congonhas

  • Data: 27 de maio, sábado
  • Horário: 20h30
  • Local: Centro Cultural da Romaria (Alameda Cidade de Matozinhos, Congonhas)
  • Ingressos: Entrada franca
  • Informações: www.orquestraouropreto.com.br

Ingresso, pipoca, refrigerante e filme de graça amanhã (2) em Lafaiete

Tem carreta de cinema gratuito na Praça São Sebastião, em Lafaiete, entre os dias 2 a 4 de maio com sessões todos os dias as 8h, 10h, 14h, 16 e 19h. Sempre filmes de censura livre. Podem levar as crianças. Cheguem com antecedência ou retirem seus convites no dia anterior.

Agenda de filmes por horários de todos os Dias

  • 08h Filme: Moana
  • 10h Filme: Pedro Coelho
  • 14h Filme: Dois irmãos
  • 16h Filme: Malévola
  • 19h Filme: Alladim

Começa hoje (12) a primeira edição do Festival de Cultura Popular em Entre Rios, São Brás e Jeceaba

Evento será realizado de 12 a 16 de outubro, com atrações artísticas gratuitas em praças das cidades. Para comemorar a semana das crianças, a programação oferece atividades para o público infantil e toda a família. 

De 12 a 16 de outubro, os municípios de Entre Rios de Minas, Jaceaba e São Brás do Suaçuí recebem o Festival de Cultura Popular, iniciativa pensada para oferecer aos municípios mineiros atividades artísticas e de formação que valorizam a diversidade da cultura brasileira. Com uma programação dedicada à semana das crianças, a primeira edição do evento nas cidades irá ocupar ruas e praças, com apresentações do Grupo Atrás do Pano (MG), da Cia. Pelo Cano (SP) e do Grupo Desembargadores do Furgão (SP).  As atrações são gratuitas. Classificação: livre.

“O Festival de Cultura Popular se propõe democratizar o acesso às tradições culturais e costumes, por meio de experiências artísticas e de formação. Iniciamos a circulação no mês de setembro, nas cidades de Ouro Preto e Nova Lima, com uma rica programação contemplada por oficinas, seminários, feira de comidas típicas e artesanato, cortejo, giros de folia, espetáculos de teatro, dança e músicas típicas. Em Entre Rios de Minas, Jaceaba e São Brás do Suaçuí, dedicamos a primeira edição do evento ao Dia das Crianças, com atividades artistas que colorem a nossa brasilidade. As praças serão tomadas por atrações para toda a família”, explica Fernanda Vidigal, da Agentz Produções, coordenadora do Festival. 

A cidade de Entre Rios de Minas recebe o Festival de Cultura Popular no dia 12 de outubro (quarta-feira) – Dia das Crianças –, quando duas atrações do Grupo Atrás do Pano ocupam a Praça de Eventos: “Rua de Brincar”, das 10h às 16h – uma ação lúdica que propõe uma relação direta e espontânea com espaço urbano, estimulando a participação do público por meio da confecção de brinquedos e objetos cênicos, brincadeiras de roda, jogos e musicais, ateliê aberto de artes plásticas e aulão de percussão; e o espetáculo “Estórias Cantantes”, às 16h – inspirado na riqueza e diversidade da cultura popular brasileira, a peça propõe ao público experimentar o jogo rítmico e corporal, através do resgate de mitos folclóricos, parlendas, cantigas e trava-línguas. 

A Cia. Pelo Cano chega à cidade no dia 13/10 (quinta-feira), para apresentação do espetáculo “Parapapel”, às 16h. A partir de um cenário composto por um bloco de folhas de papel em branco (flip chart), as palhaças Emily e Manela contam tradicionais histórias, que rapidamente são desconstruídas a partir das situações cômicas que as palhaças misturam à trama original. No dia 14/10 (sexta-feira), o “Cortejo Com Bonecos e Maracatu” fará homenagem ao maracatu de baque virado, às 16h, com a participação de inúmeros bonecos que representam a cultura popular, coordenado pelo arte-educador Marcos Rhossard. A programação na cidade encerra-se no dia 15/10 (sábado), com apresentação do espetáculo “A Fabulosa Tenda dos Charlatães”, do Grupo Desembargadores do Furgão, às 16h. Personagens representados com máscaras balinesas apresentam as mais incríveis atrações como: “A atiradora de agulhas”, “Homem mais forte do mundo” e “O mago francês das montanhas”. As atividades em Entre Rios de Minas acontecerão na Praça de Eventos.  

O festival chega a Jeceaba no dia 14 de outubro (sexta-feira), com a ação “Rua de Brincar”, do Grupo Atrás do Pano, das 10h às 16h. No dia 15/10 (sábado), a Cia. Pelo Mundo apresenta o espetáculo “Parapapel”, às 16h, e no dia 16/10 (domingo), a cidade recebe o Grupo Desembargadores com a montagem “A Fabulosa Tenda dos Charlatães”, para apresentação às 11h. As atividades acontecerão na Praça Padre José Bosco de Resende. 

São Braz do Suaçuí recebe a programação no dia 13 de outubro (quinta-feira), quando o Grupo Atrás do Pano realiza a ação “Rua de Brincar”, das 10h às 12h, e apresenta o espetáculo “Estórias Cantantes”, às 16h. A Cia. Pelo Mundo encerra o festival na cidade no dia 14 (sexta-feira), com espetáculo “Parapapel”, às 16h. As atividades em Entre Rios de Minas acontecerão na Praça da Igreja da Matriz.  

O Festival de Cultura Popular é realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Vallourec, com apoio das Prefeituras de Jeceaba, São Brás do Suaçuí e Entre Rios de Minas. A produção é da Agentz Produções Culturais e a realização do CIRC – Centro de Intercâmbio e Referência Cultural, Secretaria Especial de Cultura/Ministério do Turismo

Sobre a Vallourec

A Vallourec está entre os líderes mundiais em soluções tubulares premium, atuando principalmente junto aos mercados de energia (óleo e gás, geração de energia). Sua experiência estende-se também ao setor industrial (incluindo mecânico, automotivo e construção). Com aproximadamente 17 mil empregados, usinas integradas em mais de 20 países e um avançado setor de pesquisa e desenvolvimento, a Vallourec trabalha lado a lado com seus clientes para oferecer mais do que apenas tubos, mas soluções inovadoras, seguras, competitivas e inteligentes para tornar todos os projetos possíveis.

No Brasil, a Vallourec possui oito unidades. Em Minas Gerais, as unidades Barreiro e Jeceaba são focadas na produção de tubos de aço sem costura; a unidade Florestal é responsável pela produção do carvão vegetal que abastece o Alto-Forno das unidades produtoras de tubos; e a unidade Mineração supre as necessidades de abastecimento internas de minério de ferro. A Empresa conta, ainda, com uma unidade de Negócios no estado, provedora de serviços administrativos. Com linhas de produção em Minas Gerais e em São Paulo, a Vallourec Tubos para Indústria (VTI) fornece tubos de aço com e sem costura e soluções tubulares para a indústria em geral, especialmente para os mercados automotivo, de energia, máquinas e equipamentos industriais. No Rio de Janeiro, a Vallourec Tubular Solutions (VTS) presta serviços especializados para o setor de óleo e gás. E no Espírito Santo fornece serviços de revestimento anticorrosivos. Para mais informações, acesse o site www.vallourec.com/br

SERVIÇO

Festival de Cultura Popular 

Data: 12 a 16 de outubro 

Cidades: Entre Rios de Minas, Jaceaba e São Brás do Suaçuí 

Classificação indicativa: livre 

Gratuito 

Programa conta a lenda da serpente que habitava a torre da Boa Morte de igreja centenária da região

Muitos barbacenenses não conhecem, de fato, todos os pontos da história de Barbacena (MG). Mais que isso! Muitas lendas ficaram perdidas no tempo e uma delas envolve uma serpente que vivia em uma das torres da igreja da Boa Morte. A história é tão interessante que despertou a curiosidade do apresentador do Tô Indo, Mário Freitas, que esteve em Barbacena para contar essa história que “muita gente fala, mas pouca gente viu”.  A inspiração veio de um artigo escrito por Edson Brandão. O programa será veiculado no sábado (19), às 11h45 na TV Integração e no domingo (20), após a missa na Globo Minas.

A lenda

Barbacena, conhecida como cidade dos loucos e das rosas, carrega mais de 200 anos de história, entre elas uma lenda misteriosa e intrigante. Conta-se que uma serpente habitava a igreja da Nossa Senhora de Assunção, comumente chamada de Igreja da Boa Morte.

O Santuário foi construído em 1816, no lugar de uma antiga e pequena capela provisória, feita de madeira e taipa. Após ser erguida a igreja definitiva, a serpente passou a fazer morada no local, mais precisamente na torre direita. A cobra era tão grande que mesmo quando saía para beber água no Rio das Mortes a ponta de sua cauda permanecia lá.

A igreja foi construída com verba arrecadada pela Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte. Naquele tempo eram as irmandades de leigos que organizavam as festas católicas para conseguir recursos para construção de capelas e templos. Para arrecadar capital para a construção, o grupo dispunha de uma equipe de esmoleiros que andavam a pé ou a cavalo por longas distâncias, sempre vestidos com seus hábitos azuis.

Sobre a gigantesca serpente, a descrição mais primorosa foi escrita pelo Monsenhor Mário Quintão, que foi pároco da Boa Morte nos anos de 1950-60. No livro “Notas Históricas”, de 1967, ele relatou que a serpente prodigiosa morava dentro da torre e a notícia lendária deste fato causava pavor especialmente aos meninos e aos adultos menos avisados.

Era um animal de tamanho assustador. Tão grande que sua cauda se estendia até a base da torre ou além. De cor preta, aparecia nas noites escuras nas janelas do lugar e tinha uma fosforescência pelo corpo todo, projetando luz mortiça para fora, causando admiração aos transeuntes noturnos. Soltava assobio estridente, na solidão da noite. Então, a fosforescência (capacidade que uma espécie química tem de emitir luz) acendia mais intensamente e iluminava de algum modo o interior da torre. Algumas vezes saindo do local, descia até as proximidades do Grogotó, onde existia uma grande represa, para banhar-se nas águas da mesma.

Na Bahia, a irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte é uma das mais antigas do Brasil e hoje é considerada patrimônio histórico imaterial. Ao contrário do que ocorria em Minas Gerais, e seus velhos ermitães, a irmandade baiana sempre foi composta e mantida exclusivamente por mulheres acima de 40 anos, na sua maior parte adeptas do candomblé.

A Senhora da Boa Morte evoca as fronteiras entre a vida e a morte. Esta imagem está associada ao orixá Oxumaré, que curiosamente é representado na forma de uma serpente vinda do arco-íris, multicor e brilhante, como a nossa serpente barbacenense. Na simbologia da irmandade das mulheres baianas, o cajado, o mesmo usado pelos antigos esmoleiros nos seus caminhos mineiros, é outro símbolo importante, remetente ao poder do espírito sobre a matéria.

Tantas associações simbólicas de tradições tão diversas podem ter ou não uma conexão ancestral. As lendas são, assim, histórias bem contadas, que revelam jeitos diferentes de compreender o mundo. É um universo encantado que deve ser conhecido e suas histórias preservadas.

Fotos: Camila Condé

Por Camila Condé para a Folha de Barbacena, com informações do artigo “A serpente da torre da Boa Morte, uma lenda perdida no tempo”, de Edson Brandão 

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