Será o fim das longas horas de trabalho? Entenda a proposta que está dando o que falar

Descubra os detalhes do projeto de lei que pode transformar a rotina de trabalho no Brasil, propondo uma jornada de quatro dias.

A perspectiva de trabalhar apenas quatro dias por semana, sem redução salarial, está mais próxima de se tornar realidade para os trabalhadores brasileiros.

Em meio ao cenário profissional desafiador e à crescente demanda por qualidade de vida, um projeto de lei no Senado, aprovado em dezembro de 2023, reacendeu as discussões sobre a redução da jornada de trabalho no país.

O caminho para a mudança

A ideia de uma semana de trabalho mais curta tem ganhado destaque em todo o mundo, com diversos países já implementando legislações e projetos-piloto para explorar os benefícios dessa abordagem.

No Brasil, o projeto de lei (PL 1.105/2023), aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), propõe a inclusão na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) da possibilidade de redução da jornada semanal, sem diminuição salarial, mediante acordo coletivo.

Apresentado pelo senador Weverton (PDT-MA) e apoiado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), o projeto visa fortalecer a relação entre empregados e empregadores. Weverton destaca a importância da medida para o país, enfatizando que ela proporciona segurança jurídica e pode atrair investidores interessados em ambientes de trabalho mais equilibrados.

Detalhes do projeto e suas implicações

Atualmente, a CLT estabelece uma jornada de tempo parcial de 30 horas semanais, enquanto a Constituição prevê um limite de 44 horas semanais. O projeto busca preencher essa lacuna, permitindo a negociação para a redução da jornada para até 30 horas semanais, sem afetar o salário, por meio de acordo entre empregador, sindicato e empregado.

Paralelamente, o senador Paulo Paim apresentou a PEC 148/2015, propondo alterações constitucionais para estabelecer uma jornada normal de trabalho de até 8 horas diárias e 36 horas semanais.

Essa matéria aguarda a designação de um relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), mostrando que o debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil está longe de chegar a um consenso.

Perspectiva internacional e saúde dos trabalhadores

Enquanto o Brasil discute essa mudança, outros países já avançam no debate sobre jornadas de trabalho reduzidas. O Reino Unido, Espanha, França, Portugal e Japão estão entre aqueles que exploram essa abordagem.

No Reino Unido, um estudo revelou que 92% das empresas decidiram manter a jornada reduzida após oferecerem um dia adicional de folga por semana.

Na América Latina, o Congresso do Chile aprovou uma lei em 2023 reduzindo a semana de trabalho de 45 para 40 horas. No Brasil, organizações como a The 4-Day Week Global e a Reconnect Happiness at Work estão em negociações para testar um projeto-piloto com uma semana de trabalho de quatro dias.

Além dos aspectos econômicos, a discussão sobre a redução da jornada de trabalho também abrange a saúde mental e física dos trabalhadores.

Um relatório conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) destaca que longas jornadas de trabalho resultaram em um aumento significativo de mortes por acidente vascular cerebral e doenças cardíacas.

O projeto de lei 1.105/2023, aprovado na CAS do Senado, marca um passo significativo rumo à modernização da legislação trabalhista no Brasil. A busca por uma semana de trabalho mais curta reflete a compreensão crescente da importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

No entanto, o caminho para a implementação efetiva envolve a participação ativa do Legislativo, do Executivo, dos empregados e dos empregadores. A modernização é vital, mas deve ser cuidadosamente equilibrada para considerar o impacto nas micro e pequenas empresas, garantindo um avanço que beneficie a todos.

FONTE CAPITALIST

Música e arte: Projeto Dandô retorna a Belo Vale

Manu Saggioro, de Bauru, SP, mistura sons do Brasil e do mundo no show “CLARÕES”.  Com sonoridades que vão da música caipira ao rock, passando pelo jazz. A MPB de Manu Saggioro traz, ainda, influências latinas, regionais e do blues. Direção artística de Ceumar.
Manu Saggioro  |facebook @manusaggioromusic/ | instagram @manu_saggioro
|www.manusaggioro.com | twitter @ManuSaggioro

MANU SAGGIORO

Manu Saggioro/ Luci Ana Franzolin

Brasileira, paulista da cidade de Jaú, Manu Saggioro escolhe Bauru como sua cidade natal. Ainda menina, Manu foi apresentada à arte dos anos 70 e uma intensa paixão a arrebatou. A admiração pelo movimento da contracultura germinou uma musicista que se apresentou pela primeira vez aos 17 anos em um festival escolar. Manu descobre, então, ser a música o caminho pelo qual construiria e afinaria a melhor forma de expressar sua existência.

Nessa construção diferentes estradas foram trilhadas. Algumas literais. Em 2001, percorre 12 estados brasileiros, ao longo de quatro meses, de carona e com o violão nas costas. Viaja pelos sertões e litorais do Norte e Nordeste brasileiro, visita comunidades quilombolas, extrativistas, conhece a raiz do baião, da embolada, o côco, a umbigada, o tambor de criola, as serestas, as romarias, as folias, o pífano, a rabeca, a alfaia, os repentistas, os poetas e os improvisadores do sertão. E segue tocando e trocando.

Em 2006, visita nove países europeus com a intenção de experimentar outros sabores musicais. Dessa viagem surgiu um convite oficial para que retornasse a Europa dois anos depois e participasse do Jazzin’Albarracín – festival de Jazz na cidade histórica Albarracín, no centro da Espanha, onde tocou nos palcos ao lado de grandes nomes do jazz da África do Sul, da Bélgica, da Austrália, da França, da Holanda e da República Tcheca.

ANFITRIÕES: MÚSICO CARLOS GUERRA – PROJETO ‘SEMEANDO MUSICALIDADE’ – APHAA-BV

Toda essa bagagem empírica é estruturada em uma formação acadêmica. Em 2009, Manu conclui sua graduação em música no instrumento guitarra. Essas variadas experiências produziram uma artista ímpar capaz de transitar, com igual afinação e paixão, entre o mais clássico rock’nroll e o universo caipira da música de raiz. São nessas claves que Manu Saggioro compõe seu trabalho musical. E são nesses tons que se encaixa “Clarões”. Com direção artística de Ceumar, “Clarões” traz composições inéditas de Tetê Espíndola, Tavinho Limma, Levi Ramiro, Osvaldo Borgez, Tata Fernandes, Déa Trancoso e da própria Manu (solo ou em parcerias com Manoel Carlos Rubira e Ceumar).

Divulgação: Tarcísio Martins

ENTRADA FRANCA

  • BELO VALE, MG – PROJETO DANDÔ RETORNA À CIDADE
  • DANDÔ – CIRCUITO DE MÚSICA DÉRCIO MARQUES
  • SHOW: “CLARÕES” – MANU SAGGIORO
  • DIA 17.05 – SEXTA-FEIRA – ÀS 20:00 H – CENTRO CULTURAL APHAA-BV
  • ANFITRIÕES: MÚSICO CARLOS GUERRA – PROJETO ‘SEMEANDO MUSICALIDADE’ – APHAA-BV

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