Belo Horizonte decreta emergência pela dengue; outros 47 municípios de MG estão na mesma situação

Capital mineira já ultrapassou os 3,7 mil casos confirmados de dengue, sendo que cinco resultaram em óbito. MG é o estado com maior número de registros da doença no país.

A Prefeitura de Belo Horizonte decretou, neste sábado (17), situação de emergência em saúde pública em decorrência da dengue. Pelo menos outros 47 municípios do estado estão na mesma condição. (veja lista completa abaixo)

  • Na prática, o decreto autoriza a entrada forçada de agentes públicos de saúde em imóveis públicos ou particulares vagos, desabitados ou abandonados, mesmo sem autorização dos proprietários. Fica permitido, também, o ingresso em casos de recusa dos donos.

Além disso, também autoriza a dispensa de licitação para compras de bens e serviços destinados à emergência, contratação de profissionais para o sistema de saúde e ampliação da carga horária dos contratos vigentes.

  • A capital mineira já registrou 3.718 casos confirmados e cinco óbitos em decorrência da dengue neste ano, de acordo com os dados divulgados pela Prefeitura nesta sexta-feira (16).

Publicado no Diário Oficial deste sábado, o decreto é válido para todas as áreas da capital por um período de seis meses, que pode ser prorrogado.

Também foi publicado na edição deste sábado do diário a nomeação de 79 médicos e 90 profissionais de saúde para o sistema público da capital. A posse deve acontecer nos 20 dias contados a partir da próxima segunda-feira (19).

Unidade de saúde de Belo Horizonte lotada na manhã deste sábado (17). — Foto: Reprodução/TV Globo

47 municípios na mesma situação

Pelo menos outros 47 municípios mineiros estão na mesma situação de emergência para a doença, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Seis municípios decretaram o estado de emergência nos últimos dois dias: Mateus Leme, Mariana, Brumadinho, São José do Alegre, Papagaios e Varginha.

De acordo com o Ministério da Saúde, Minas Gerais já registrou 192.258 casos prováveis da doença, o estado com o maior número de registros no país. 18 pessoas morreram em decorrência da doença.

Confira a lista dos municípios e a respectiva data da decretação:

  • Monte Belo 08/fev
  • Contagem 09/fev
  • Crucilândia 08/fev
  • Juatuba 08/fev
  • Mateus Leme 15/fev
  • Mariana 15/fev
  • Lagoa Santa 08/fev
  • Vespasiano 08/fev
  • São José da Lapa 08/fev
  • Matozinhos 08/fev
  • Brumadinho 15/fev
  • Santa Luzia 07/fev
  • Ipatinga 09/fev
  • Inhapim 09/fev
  • Mesquita 09/fev
  • Dom Cavati 09/fev
  • Santana do Paraíso 09/fev
  • Timóteo 09/fev
  • Barão de Cocais 09/fev
  • Itabira 09/fev
  • João Monlevade 09/fev
  • Santa Maria de Itabira 12/fev
  • Patis 12/fev
  • Bocaiúva 08/fev
  • Glaucilândia 08/fev
  • Passos 12/fev
  • Ibiaí 08/fev
  • Lassance 08/fev
  • Ponto Chique 08/fev
  • Raul Soares 09/fev
  • São José do Alegre 15/fev
  • São João del rei 09/fev
  • Araçaí 08/fev
  • Baldim 08/fev
  • Capim Branco 08/fev
  • Curvelo 08/fev
  • Felixlândia 08/fev
  • Inimutaba 08/fev
  • Jequitibá 08/fev
  • Papagaios 15/fev
  • Paraopeba 08/fev
  • Presidente Juscelino 08/fev
  • Santana de Pirapama 08/fev
  • Sete Lagoas 08/fev
  • Pedrinópolis 09/fev
  • Chapada Gaúcha 09/fev
  • Varginha 15/fev
O termo ‘dengue hemorrágica’ foi substituído por ‘dengue grave’ ou ‘dengue com sinais de alarme’ pela OMS (Organização Mundial da Saúde), já que o sangramento não é o único sinal da forma grave da doença — Foto: Getty Images/BBC

FONTE G1

‘Mosca maldita’: 4 estados brasileiros decretam emergência fitossanitária

Caso a disseminação ocorra em todo o território nacional, estudos indicam que as exportações de frutas brasileiras podem sofrer um prejuízo potencial de até R$400 milhões por ano

O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou a declaração de emergência fitossanitária nos estados do Amazonas, Amapá, Pará e Roraima, em resposta à ameaça representada pela mosca-da-carambola. A medida, publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (13), tem uma vigência de um ano e tem como objetivo conter o risco de disseminação da espécie para outras regiões.

Caso a disseminação ocorra em todo o território nacional, estudos indicam que as exportações de frutas brasileiras podem sofrer um prejuízo potencial de até R$400 milhões por ano.

Originária da Indonésia, Malásia e Tailândia, a espécie Bactrocera carambolae foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1996. As larvas depositadas por essa mosca transformam-se em hospedeiras, acelerando o amadurecimento e a queda de frutos já deteriorados.

Embora a carambola seja sua preferência, essa praga pode afetar outras frutas, como goiaba, manga, jambo, acerola e tangerina, tornando os frutos impróprios para o consumo humano e aumentando os custos de produção devido às medidas de combate necessárias.

Entre as ações implementadas para mitigar os danos, estão o uso de armadilhas e pulverizações com iscas tóxicas. Além disso, a população está sendo orientada a não colher e transportar frutos caídos em áreas onde a presença da mosca-da-carambola foi identificada. A medida visa não apenas proteger as safras locais, mas também a evitar a propagação dessa ameaça fitossanitária para outras partes do país.

A declaração de emergência fitossanitária destaca a seriedade do problema e ressalta a necessidade de ações rápidas e eficazes para controlar e erradicar a presença da mosca-da-carambola, preservando a integridade das plantações e mitigando os impactos econômicos associados.

FONTE O TEMPO

‘Mosca maldita’: 4 estados brasileiros decretam emergência fitossanitária

Caso a disseminação ocorra em todo o território nacional, estudos indicam que as exportações de frutas brasileiras podem sofrer um prejuízo potencial de até R$400 milhões por ano

O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou a declaração de emergência fitossanitária nos estados do Amazonas, Amapá, Pará e Roraima, em resposta à ameaça representada pela mosca-da-carambola. A medida, publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (13), tem uma vigência de um ano e tem como objetivo conter o risco de disseminação da espécie para outras regiões.

Caso a disseminação ocorra em todo o território nacional, estudos indicam que as exportações de frutas brasileiras podem sofrer um prejuízo potencial de até R$400 milhões por ano.

Originária da Indonésia, Malásia e Tailândia, a espécie Bactrocera carambolae foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1996. As larvas depositadas por essa mosca transformam-se em hospedeiras, acelerando o amadurecimento e a queda de frutos já deteriorados.

Embora a carambola seja sua preferência, essa praga pode afetar outras frutas, como goiaba, manga, jambo, acerola e tangerina, tornando os frutos impróprios para o consumo humano e aumentando os custos de produção devido às medidas de combate necessárias.

Entre as ações implementadas para mitigar os danos, estão o uso de armadilhas e pulverizações com iscas tóxicas. Além disso, a população está sendo orientada a não colher e transportar frutos caídos em áreas onde a presença da mosca-da-carambola foi identificada. A medida visa não apenas proteger as safras locais, mas também a evitar a propagação dessa ameaça fitossanitária para outras partes do país.

A declaração de emergência fitossanitária destaca a seriedade do problema e ressalta a necessidade de ações rápidas e eficazes para controlar e erradicar a presença da mosca-da-carambola, preservando a integridade das plantações e mitigando os impactos econômicos associados.

FONTE O TEMPO

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