Americanas demite quase 10 mil funcionários e fecha 72 lojas

A Americanas (AMER3), encontrando-se em um processo de recuperação judicial devido a dívidas avaliadas em R$ 42,5 bilhões, optou por demitir 9.175 colaboradores e encerrar as atividades de 72 lojas nos últimos sete meses. Além disso isso, correspondem a 4% do total de suas unidades de venda.

Nesse sentido, a varejista deu início ao procedimento de recuperação judicial em 19 de janeiro. Do mesmo modo, A Americanas detém uma presença significativa tanto nas instalações físicas quanto no cenário do comércio eletrônico.

Informações compiladas pela imprensa, provenientes de dados fornecidos pela empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e corroborados pela própria Americanas, revelaram o panorama até o dia 20 de agosto. Ainda mais, durante a semana de 14 a 20 de agosto, especificamente, foram registrados 1.450 desligamentos de funcionários, acompanhados pelo encerramento de três lojas.

Quadro de colaboradores atual da Americanas

O quadro atual da empresa inclui um efetivo direto de 33.948 colaboradores e 1.806 estabelecimentos. Contrastando com isso, em 12 de janeiro, logo após o anúncio das “inconsistências contábeis” no valor de R$ 20 bilhões no balanço da empresa a Americanas contava com 43.123 funcionários. Em 12 de janeiro foi evento que desencadeou a crise.

A companhia alega que as demissões fazem parte do “processo de reestruturação das operações conforme seu plano de transformação”. Adicionalmente, ela ressalta que os índices de desligamentos e pedidos de saída em agosto se assemelham aos números do mesmo período no ano anterior.

Conforme dados do Sindicato dos Comerciários do Rio, local onde a sede da empresa está situada, foram formalizadas 590 homologações desde março. Do mesmo modo isso, envolve funcionários com vínculo de trabalho de um ano ou mais. O sindicato reforça que, nesses casos, todos os direitos trabalhistas foram integralmente respeitados.

Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, expressa indignação perante o volume de dispensas. Além disso, ele aponta a responsabilidade pelos acontecimentos para a gestão anterior da empresa. Ele salienta a necessidade de romper o ciclo no qual os erros dos gestores milionários recaem sobre os funcionários, resultando na perda de seus empregos.

Em junho, um relatório elaborado por assessores jurídicos, que têm acompanhado a Americanas desde o início do processo de recuperação judicial, evidenciou que demonstrações financeiras da varejista foram objeto de fraude pela diretoria anterior. E agora está sendo investigada pela CVM, Polícia Federal e uma CPI em Brasília. (EM)

Americanas demite quase 10 mil funcionários e fecha 72 lojas

A Americanas (AMER3), encontrando-se em um processo de recuperação judicial devido a dívidas avaliadas em R$ 42,5 bilhões, optou por demitir 9.175 colaboradores e encerrar as atividades de 72 lojas nos últimos sete meses. Além disso isso, correspondem a 4% do total de suas unidades de venda.

Nesse sentido, a varejista deu início ao procedimento de recuperação judicial em 19 de janeiro. Do mesmo modo, A Americanas detém uma presença significativa tanto nas instalações físicas quanto no cenário do comércio eletrônico.

Informações compiladas pela imprensa, provenientes de dados fornecidos pela empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e corroborados pela própria Americanas, revelaram o panorama até o dia 20 de agosto. Ainda mais, durante a semana de 14 a 20 de agosto, especificamente, foram registrados 1.450 desligamentos de funcionários, acompanhados pelo encerramento de três lojas.

Quadro de colaboradores atual da Americanas

O quadro atual da empresa inclui um efetivo direto de 33.948 colaboradores e 1.806 estabelecimentos. Contrastando com isso, em 12 de janeiro, logo após o anúncio das “inconsistências contábeis” no valor de R$ 20 bilhões no balanço da empresa a Americanas contava com 43.123 funcionários. Em 12 de janeiro foi evento que desencadeou a crise.

A companhia alega que as demissões fazem parte do “processo de reestruturação das operações conforme seu plano de transformação”. Adicionalmente, ela ressalta que os índices de desligamentos e pedidos de saída em agosto se assemelham aos números do mesmo período no ano anterior.

Conforme dados do Sindicato dos Comerciários do Rio, local onde a sede da empresa está situada, foram formalizadas 590 homologações desde março. Do mesmo modo isso, envolve funcionários com vínculo de trabalho de um ano ou mais. O sindicato reforça que, nesses casos, todos os direitos trabalhistas foram integralmente respeitados.

Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, expressa indignação perante o volume de dispensas. Além disso, ele aponta a responsabilidade pelos acontecimentos para a gestão anterior da empresa. Ele salienta a necessidade de romper o ciclo no qual os erros dos gestores milionários recaem sobre os funcionários, resultando na perda de seus empregos.

Em junho, um relatório elaborado por assessores jurídicos, que têm acompanhado a Americanas desde o início do processo de recuperação judicial, evidenciou que demonstrações financeiras da varejista foram objeto de fraude pela diretoria anterior. E agora está sendo investigada pela CVM, Polícia Federal e uma CPI em Brasília. (EM)

Demissões em massa, fechamento e falência: O triste dia em que empresa gigante acabou chegando ao fim

Empresa de eletrodoméstico teve ascensão meteórica, mas sofreu queda, declarou falência e foi comprada por outra marca

O público se lembra bem da Mabe, a empresa mexicana de eletrodomésticos que dominava o mercado até pouco tempo. Vindo do México, o grupo era detentor da Dako e da Continental no Brasil.
Para se ter uma ideia, a marca exportava eletrodomésticos para cerca de 70 países, o que rendia bilhões de reais. Em sua Era de ouro por aqui, a empresa chegou a contar com mais de 4 mil colaboradores.
Porém, assim como seu alto crescimento, a queda também foi alta. Em 2013, a Mabe precisou entrar com um pedido de recuperação judicial, diante de graves problemas de liquidez. E a situação ficou insustentável.
Apenas 3 anos depois, em fevereiro de 2016, a empresa anunciou falência no México, onde mantinha sua sede principal, precisando pedir ajuda à filial no Brasil, que também não estava bem de funcionamento no mercado.
No ano seguinte, diante dessa forte crise, a Electrolux decidiu comprar Continental, que era da Mabe, assumindo o comando da marca. O montante foi negociado por R$ 70 milhões na época, sendo comercializado com o novo selo.
Quais os bancos mais ricos do Brasil?
Segundo um ranking da Brand DX, o Itaú lidera como o banco mais rico do país, estimado no mercado por R$ 41 bilhões. Em seguida, o Bradesco aparece com um valor de R$ 31,7 bilhões. No terceiro lugar, vem o Banco do Brasil com R$ 25 bilhões, na pesquisa feita no fim de 2022.

FONTE TV O FOCO

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