ARTE RECONHECIDA: Paulinho Demolidor é convidado a ministrar oficina no maior museu a céu aberto do mundo

O artista plástico autodidata lafaietense, Paulinho Demolidor, foi convidado pelo Museu de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, o Instituo Inhotim para ministrar uma oficina prática para o público visitante de duas horas nos dias 18 e 29 de maio.

A atividade faz parte ações educativas do museu concentradas em um eixo temático denominado “Ativações”. Uma das ações presentes é o “Ateliê Circulantae”, programação na qual Paulinho foi convidado, mostrando a sua força e a criatividade de sua produção artística, já reconhecida em galerias e exposições.

“Agradeço de foma mais gratificante e de forma incentivadora a participação nesta oficina já que somente após os 50 anos tive minha arte reconhecida. Será um momento marcante e de reconhecimento em minha carreira artística”, salientou Paulinho.

O artista plástico mantém um acervo cultural de antiguidades em um imóvel localizado a MG-482, nº 1458, no bairro Gigante, onde o local é dividido entre salas e alas por todo o espaço.

O Museu

Localizado na cidade de Brumadinho (MG), a apenas 60 km de Belo Horizonte, o Instituto Inhotim é uma joia brasileira, já que se trata de um museu de arte contemporânea que combina arte, natureza e arquitetura. Para mensurar o esplendor do espaço, o Inhotim é reconhecido como o maior museu a céu aberto do mundo.

O responsável por tudo isso é Bernardo Paz, um empresário do ramo da siderurgia que se notabilizou como um dos maiores colecionadores de arte do Brasil. Em 2006, ele realizou um sonho que começou a ser plantado na década de 1980. Para acomodar o instituto, ele usou sua propriedade de mais de mil hectares em Brumadinho, cidade que também ficou conhecida pela tragédia causada pelo rompimento de uma barragem da empresa Vale do Rio Doce, que causou a morte de 272 pessoas, além da contaminação do Rio Paraopeba com resíduos de minério.

As riquezas do Inhotim

O museu do Inhotim abriga uma vasta e valiosa coleção de arte contemporânea. Os visitantes têm a oportunidade de explorar mais de 20 galerias de arte e instalações. Só para citar alguns nomes de enorme prestígio, o acervo inclui criações de artistas como Tunga, Adriana Varejão, Cildo Meireles e Yayoi Kusama, entre outros. Além dos pavilhões onde se pode contemplar desde a arte imersiva, sensorial ou contemplativa, o Inhotim se destaca pelo espaço e protagonismo da natureza, graças aos seus famosos jardins botânicos, com uma coleção exuberante de plantas e árvores de todo o mundo, sendo algumas espécies raras e ameaçadas de extinção.

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Noite de Jazz comandada pelo DJ Alfredo Ganime Jr. embalou público no Espaço Cultural Paulinho Demolidor

“Queluz,
formosa gleba onde

brotam à toa lírios alvos

e cravos e açucenas e camélias…

No ar, jazzbandeia um maxixe assanhado.”

 – trecho do poema “Jazz de banda”, escrito em 1926, por Henrique Wladimiro de Abreu (Poetas Queluzianos e Lafaietenses. Avelina Noronha, org.)

Comandando as picapes ao som do bom e velho vinil, o DJ Alfredo Ganime Jr

Um público seleto e qualificado (isso não é premissa) encarou o friozinho desse sábado (13) para prestigiar a 1ª Noite do Jazz realizada no Espaço Cultural Café e Arte Paulinho Demolidor, no bairro Gigante, em Lafaiete. Comandando as picapes ao som do bom e velho vinil, o DJ Alfredo Ganime Jr., filho do lendário radialista Alfredo Ganime, descortinou um rico painel desta manifestação musical afro-americana originária de comunidades de Nova Orleans, nos EUA, no século XIX e que ganhou o mundo.

Aliando um gabaritado acervo de vinis perpassando vários estilos e épocas do jazz, a um manejo sensível dessa discoteca, Ganime proporcionou uma noite muito sensível e de expressivo valor cultural aos presentes com o swing das Big bands e variantes desse estilo que, ao privilegiar a improvisação, coloca o espontâneo em seu devido lugar: lado a lado com a vida. Isso sem falar na harmonia entre música e ambiente, já que a sonoridade esteve atrelada ao acervo do Espaço Cultural; acervo este composto de radiolas, gramofones, máquinas de datilografar, telefones de gancho, mimeógrafos, abajures, luminárias… Objetos e objetivo em rara sintonia!

É fato que o tempo passa. Mas o que é bom, ao invés de desaparecer na moagem do tempo, vai se decantando para ressurgir num feliz sacolejo da sensibilidade. Ao contrário de sucessos natimortos que aparecem a cada semana, o jazz perdura ao se reinventar sempre e continua embalando e emocionando.

Como ocorre com a areia na ampulheta, é por essas e outras que Conselheiro Lafaiete parece estar mudando. Isso porque está havendo um encontro respeitoso e afetivo entre as gerações mais velhas com uma nova geração interessada e interessante. Não demora e a cidade ficará cara a cara consigo mesma. Oxalá!

  • Texto e fotos: Grupo Lesma

 

 

 

 

 

 

 

 

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