Mulher esconde que é noiva para ter maquiagem mais barata no casamento; é golpe?

Procon explica situações em que o preço pode ser considerado abusivo

O buffet é um preço — o buffet de casamento é outro. As flores são um preço — para o casamento, outro. A maquiagem é um preço — para o casamento, pode triplicar. Despreparada para estes gastos, uma noiva decidiu omitir que estava se casando e contratou uma maquiagem comum. Mas sua história viralizou quando ela foi chamada de golpista pela maquiadora e compartilhou a história na internet.

Moradora de Brasília, a esteticista Bruna Eloísa contou o caso em sua conta no TikTok, em um vídeo assistido cerca de 3,5 milhões de vezes até a publicação desta matéria. “Entrei em contato com várias maquiadoras e nenhuma poderia fazer uma make social para uma noiva. Só tinha pacote de noiva, com aquele monte de mimos. Eu só queria uma make e ir embora. Para uma, perguntei quanto era a make social e ela disse que R$ 160. Aí, quando falei que queria marcar, ela perguntou se eu era noiva e disse que era R$ 480”, narra Bruna.

Ela decidiu, então, mentir: “entrei em contato com outra, gostei da maquiagem no Instagram e marquei. Em nenhum momento, ela me perguntou se eu era noiva, eu só falei que queria essa maquiagem, ela me deu o valor e marquei. Quando eu cheguei lá, ela me perguntou se eu era noiva e eu falei que não, porque, senão, já viu, né? E era o dia do meu casamento”. Ela conta que também fez um penteado com a profissional e levou a mãe e a cunhada para se maquiar. “Eu não posso e não queria pagar um pacote de noiva”.

A maquiadora acabou vendo fotos do casamento de Bruna e se revoltou. “Chegou uma mensagem gigantesca no meu WhatsApp, falando que eu era uma golpista e que ela levou o maior golpe da vida dela, que era um desrespeito com ela. Quem vê acha que eu fiz a maquiagem e sai sem pagar”, relata Bruna. Em nota divulgada em seu perfil no Instagram, ela afirma ter sido exposta pela profissional e que tomará medidas na Justiça.

Bruna finaliza o vídeo dizendo: “se você discorda da minha atitude, é só discordar aí na sua casa”. O apelo não deu certo, e o caso polarizou usuários das redes sociais dela. De um lado, maquiadoras afirmam que a maquiagem de noiva é mais cara porque exige mais cuidados, como produtos que não borram quando a pessoa chora, além de vir acompanhada por outros serviços, como ajuda para se vestir. De outro, há pessoas defendendo que ninguém é obrigado a dizer para qual evento vai ao se maquiar e que todos têm direito de escolher o serviço que desejarem no salão.

Não é crime cobrar mais caro pelo pacote de maquiagem para noiva, explica o coordenador do Procon Assembleia de Minas, Marcelo Barbosa. Mas o salão — assim como o buffet e outros serviços — não pode impedir que a noiva escolha os serviços mais baratos. “É uma prática abusiva, prevista no artigo 39, inciso nono do Código de Defesa do Consumidor”, detalha. O trecho diz que é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços “recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento”.

Isto é, o consumidor que for impedido de contratar um serviço mais simples pode denunciar o caso ao Procon, e o estabelecimento pode ser multado. Há algumas nuances, contudo. Barbosa explica que, no contrato, o estabelecimento pode deixar claro que cobrará mais caro caso o número de convidados informado pelo cliente for maior do que o previsto, por exemplo. “Se você contrata um buffet para 20 pessoas, a quantidade de garçons é uma. O contrato pode falar que, para cada pessoa a mais, cobrará X a mais”, conclui.

FONTE O TEMPO

Violações contra crianças e adolescentes crescem quase 80% em MG

Risco de violência é maior nas férias, quando casos ficam mais velados

“Me lembro de xingamentos e, às vezes, um tapa ou chinelada na gente”. O relato é da cartorista Virgínia (nome fictício), hoje com 37 anos, moradora de BH e que nasceu e cresceu em Rio Manso, na região Central de Minas, sobre a educação que ela e os irmãos receberam dos pais na infância. “Sinceramente, acho que me fez mal, me causou ansiedade, mas também entendo que eles não fizeram por maldade”, diz.

A violência sofrida pela profissional no seio familiar, infelizmente, é realidade em muitas casas brasileiras, mesmo três décadas depois. No ano passado, o número de violações físicas (como tapas e espancamento), psíquicas (humilhação, xingamentos etc.) e sexuais contra o público de 0 a 17 anos subiu 79,3% em Minas Gerais em relação a 2022 – de 67.310 para 120.688, mais de 330 violações por dia, em média. 

Os números estão no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Além das denúncias feitas por cidadãos comuns pelo Disque 100, o levantamento inclui dados de ocorrências registradas pelas forças de segurança pública.

O aumento, segundo Duílio Campos, subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), é reflexo da pandemia e requer atenção ainda maior no período de férias escolares – época em que as vítimas ficam mais tempo em casa, em contato com os agressores, e não têm o auxílio de entes externos, como a escola, para identificar sinais de violência e denunciar. “Era esperado que houvesse um aumento crescente a partir do fim do isolamento social. A criança, por si só, não vai atrás de socorro nem consegue muitas vezes perceber que está sofrendo violência”, afirmou Campos. 

Entre as 120.688 violações registradas em Minas no ano passado, 53.432 (44,2%) foram de violência física; 48.237 (39,9%), psíquica; e 4.675 (3,87%), sexual. As principais vítimas são meninas (50,16%), e os agressores costumam ser familiares mais próximos. “A violência é multicausal, com muitos fatores envolvidos, mas a violência sofrida na infância e na adolescência pode interferir na fase adulta, de modo que a pessoa reproduza a violência em parceiro íntimo”, disse a doutora em psicologia Catarina Gordiano, que tem estudo sobre as consequências da violência emocional no público infantojuvenil, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

As sequelas para a vítima de violência, porém, não aparecem somente na vida adulta. Ainda na infância, ela pode apresentar ansiedade, depressão, autoimagem negativa, medo e agressividade. “Outros sinais ainda incluem uso de drogas e álcool e até ideação suicida”, completa Catarina.

POPULAÇÃO DEVE FICAR ATENTA AOS SINAIS, DIZ GOVERNO

Para combater a violência infantojuvenil, o governo de Minas lançou, há cerca de um mês, uma campanha com orientações à população sobre os sinais que podem ser identificados nas vítimas. “Choro sem motivo, apatia, falta de apetite. São pistas que a criança vai deixando, que podem indicar que ela está sofrendo algum tipo de violência”, afirmou Duílio Campos, subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

A campanha está espalhada em outdoors e anúncios de rádio e internet. “É um alerta para que a população esteja atenta e possa ajudar a socorrer essas crianças”, completou. O governo informou ainda que vai qualificar 7.000 conselheiros tutelares neste ano.

Já a Prefeitura de BH declarou que realiza campanhas educativas contra o trabalho infantil e a violência sexual contra crianças e adolescentes, sobretudo em grandes eventos, como o Carnaval.

NO TOPO

No Brasil, o principal grupo vulnerável a violações à integridade física, psíquica e sexual no ano passado foi o de crianças e adolescentes, com 1.173.402 ocorrências. O número é mais que o dobro de registros de violência contra a mulher (548.564 casos) no Disque 100.

CONFIRA NÚMEROS DA VIOLÊNCIA INFANTOJUVENIL

Violência infantojuvenil
Perfil das vítimas que sofrem violência infantojuvenil

FONTE SUPER NOTÍCIA/O TEMPO

Terceiro Encontro do MAB: denúncia da combinação mortal entre mineradoras/040, memória das vítimas e homenagem a Dona Geci

No dia 11 de janeiro (quinta), aconteceu reunião preparatória do terceiro encontro regional do MAB no Alto Paraopeba, que se realizará no dia 20 de janeiro (sábado), no Bairro Pires, em Congonhas MG.

Na programação, Mesa de debate na parte da manhã sobre a combinação mortal entre a ganância insaciável das mineradoras e as condições precárias da rodovia 040. Na parte da tarde, momento cultural com presença de artistas populares e homenagem a Dona Geci Soares Marcos. O terceiro encontro do MAB se encerrará com caminhada e Ato na passarela do Pires em memória das vidas ceifadas pelas mineradoras e pela 040 privatizada.

A homenagem a dona Geci, nascida no dia 20 de maio de 1940, em Caranaiba, e hoje moradora de Congonhas, se justifica principalmente por sua participação nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e por ser militante do MAB, tendo se engajado ativamente na luta vitoriosa contra a prepotência da CSN no seu intento de construir barragem de rejeito em Santa Quitéria, local onde Dona Geci morava.

Entre os debatedores, teremos nomes reconhecidos pelo histórico de luta: Rafael Duda, Diretor do Sindicato Metabase Inconfidentes; Lourdes Machado, Psicológica Presidente do Conselho Estadual de Saúde; Sandoval de Souza Pinto Filho, graduado em Direito e ativista ambiental e social; e Mário de Lima Rodrigues Jr, advogado militante do MAB.

Os parentes e conhecidos das vítimas da 040 e das mineradoras são convidados a trazer cartazes e cruses para o encontro. Nossa indignação será transformada em luta, pois é tempo de avançar na participação popular.

Casal que congelava animais mortos em veterinária vira réu

Casal que agia em Nova Lima, na Grande BH, vai responder por crimes como maus-tratos, estelionato e organização criminosa

A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e tornou réu o casal de veterinários Marcelo Simões Dayrell e Francielle Fernanda Quirino. Eles foram presos em 2019, depois de uma operação da Polícia Civil que identificou que a clínica do casal, a Animed, que ficava em Nova Lima, na Grande BH, cometia abusos contra animais.

A justiça acatou a denúncia nessa terça-feira (9/1). Outras 10 pessoas também foram indiciadas.

As investigações da Polícia Civil tiveram início em 2019 com uma denúncia de descarte de lixo veterinário, com produtos e substâncias tóxicas ou nocivas à saúde humana ou ao meio ambiente, em lixo comum. A situação culminou com uma ação civil pública do Ministério Público e em uma operação da PC, que prendeu o casal e fechou o estabelecimento. Eles foram soltos dias depois.

De acordo com a denúncia do MP, no local os médicos veterinários retiravam sangue de animais que eram levados para banho e tosa para revender. Eles também davam diagnósticos falsos para manter pets internados e congelavam animais mortos, com o objetivo de continuar cobrando o atendimento dos clientes.

Entre os crimes em que o casal se tornou réu estão estelionato, maus-tratos, poluição ambiental, exercício ilegal de profissão e organização criminosa.

Na decisão judicial, a juíza da 1ª Vara Criminal e da Infância e Juventude de Nova Lima determinou que os denunciados respondam às acusações em até dez dias. “Os denunciados poderão arguir preliminares e alegar tudo o que interesse às respectivas defesas, oferecer documentos e justificações, devendo especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, nos termos do que dispõe o art. 396-A do CPP.”

A reportagem tentou contato por telefone com os advogados do casal, mas não teve retorno. O espaço está aberto caso queiram se manifestar.

FONTE ESTADO DE MINAS

Denúncia de animal silvestre em cativeiro leva Polícia Militar de Meio Ambiente a residência em cidade da região

Durante atendimento de denúncia relativa a cativeiro irregular, no centro de Barbacena a guarnição MAMB constatou a posse de um filhote de macaco-prego pelo denunciado, sendo-nos apresentado “nota fiscal” em nome do comprador/denunciado e também no nome do vendedor (do estado de Santa Catarina) e “certificado de origem” SISFAUNA, além de disco plástico com QR code que direciona para um site particular de cadastro de animais (onde há informação sobre nome do animal e telefone de contato com proprietário); em levantamento realizado no IEF, setor de fauna, foram verificadas informações sobre animal e vendedor, sendo que o número de chip citado nos “documentos”, animal e data de nascimento não foram encontrados na base de dados do vendedor no SISFAUNA; além de não haver constatação do animal no nome do criador, constatou-se que ele está com Autorização de Manejo vencida (local do criatório Santa Catarina); autuado informou-nos que efetuou contato preliminar para fins de comprar o animal, no Mercado Central em Belo Horizonte, através de um cidadão que lá constantemente dentro do mercado com algum animal em um carrinho de bebê. que após o primeiro contato, forneceu seus dados, realizando o pagamento no valor de R$ 12.000,00, parcelados em duas vezes. Após confirmação dos valores em espécie, foi orientado a pegar o animal na Praça 7, em BH e não mais conseguiu contato tal pessoa, que ainda providenciou e entregou a suposta documentação entendendo ser idônea em favor do espécime. Diante da situação, foi dada voz de prisão em e a condução por “uso de documento falso” , autuação por ter animal silvestre brasileiro sem documento; (cód. da Infração: Art. 112, Anexo V, Cód. 506, Decreto Estadual 47.383/18), ao autor de 35 anos feita apreensão do animal, que será posteriormente encaminhado ao orgão responsável.

Madrugadas violentas: Tiros e “Rolêzinho de Natal” assustam e intimidam moradores na avenida

A avenida Telésforo Cândido de Resende, em Conselheiro Lafaiete (MG), foi alvo da ação do chamado “Rolêzinho de Natal”, nas madrugadas dos 2 últimos dias quando motoqueiros promoveram um buzinaço e empinaram motos na via. Até tiros foram ouvidos por moradores conforme vídeos enviados a nossa redação.

A ação é uma tentativa de espalhar terror e intimidar e desafiar a segurança em Lafaiete.

Veja vídeos:

Açougue é interditado após denúncia de abate de cães

Durante a operação foram confiscados 49,5kg de carne. Um homem foi preso em flagrante

Um homem de 25 anos foi preso em flagrante por supostos delitos ligados às relações de consumo. A operação, batizada de “Carnificina”, foi deflagrada pela Polícia Civil nesta terça-feira (19), no litoral sul do Rio Grande do Sul.

O desencadeamento desta operação teve origem a partir de uma denúncia sobre atividades suspeitas de abate de cães na região de Rio Grande.

O estabelecimento em questão, um açougue, foi fechado pela Vigilância Sanitária, devido à constatação de precárias condições de higiene. Adicionalmente, durante a ação, foram confiscados 49,5kg de carne, que posteriormente foram descartados.

A ofensiva envolveu a atuação conjunta da Prefeitura Municipal, com as equipes da Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Segurança responsáveis por fiscalizar os regulamentos municipais.

FONTE TERRA

MP denuncia grupo colombiano por furto de relíquia religiosa em Ouro Preto

Na última sexta-feira, 24 de novembro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) formalizou denúncia contra quatro cidadãos colombianos no âmbito da Operação Relicário, em que dois homens e duas mulheres foram acusados de envolvimento no furto de um terço de ouro do Rosário Beneditino, peça valiosa pertencente ao acervo do Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar, em Ouro Preto.

A polícia descobriu que a relíquia foi levada de Ouro Preto, Minas Gerais, para São Paulo. Imagens obtidas com exclusividade e divulgadas pelo Jornal Nacional, revelam detalhes cruciais da ação criminosa.

As imagens mostram um casal embarcando na rodoviária de Belo Horizonte em 12 de novembro, um dia após o furto. De acordo com o Ministério Público, o Rosário de um metro e oitenta de comprimento estava enrolado no pescoço da mulher, identificada como Ingrid Lorena Ceron Rincon, de 20 anos, colombiana que já está presa. Seu comparsa, também colombiano, Miller Daniel Hortua Laverde, está foragido.

No dia do furto, o casal fornecia suporte aos outros dois colombianos, William Cardona Silva e Carol Viviana Pineda Rojas, que aparecem nas imagens. William Silva forçou a vitrine onde o Rosário estava, utilizando até uma chave de fenda para retirar a peça, entregando-a para Carol Rojas, que a guardou em uma bolsa.

Outras imagens mostram que dias antes, a dupla visitou joalherias na cidade histórica e esteve no museu na véspera do furto. O Ministério Público e as polícias Federal, Civil e Militar investigam o crime.

O Rosário beneditino tem elementos em ouro e faz parte do acervo tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O Ministério Público inseriu o objeto no site Sondar, um instrumento utilizado para divulgar bens esculturais desaparecidos em Minas Gerais, na esperança de obter informações da sociedade para localizá-lo rapidamente e, quem sabe, recuperá-lo para o local de onde nunca deveria ter saído.

AS APURAÇÕES DA OPERAÇÃO RELICÁRIO

Os quatro indivíduos, identificados como William Cardona Silva (também conhecido como Javier Hernando Abril Duque), Ingrid Lorena Ceron Rincon, Carol Viviana Pineda Rojas e Miller Daniel Hortua Laverde, foram denunciados com base nos artigos 155, § 4º, I, II e IV (furto qualificado), c/c art. 288 (associação criminosa), na forma do art. 69 (concurso material), todos do Código Penal.

De acordo com a matéria do Jornal Nacional, Ingrid Lorena Ceron Rincon já está presa.

O Ministério Público, fundamentando-se no art. 387, IV, do CPP, solicitou a fixação, na sentença condenatória, de um valor mínimo para reparação dos danos materiais e morais causados pelo furto. O montante requerido é de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para danos materiais e R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para danos morais coletivos.

Os denunciados, todos colombianos, possuem antecedentes criminais em diversos estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Maranhão, Piauí, Rondônia, Tocantins e Ceará.

Detalhes da Operação: A denúncia foi assinada pelos promotores de Justiça Fernando Mota Machado Gomes, da 1ª Promotoria de Justiça de Ouro Preto; Marcelo Azevedo Maffra, coordenador Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais; e Marcos Paulo Souza Miranda, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim).

No desdobramento da Operação Relicário, já haviam sido decretadas as prisões preventivas de Ingrid Lorena, William Cardona e Carol Viviana. Ingrid foi presa em 17 de novembro, enquanto William Cardona e Carol Viviana estão foragidos.

Junto à denúncia, foi requerida também a prisão preventiva de Miller Daniel e a transferência de Ingrid Lorena para um estabelecimento prisional em Minas Gerais.

Dinâmica do Crime: Segundo a investigação, os denunciados alugaram um veículo em São Paulo no dia 24 de outubro e, após coletar informações em Ouro Preto em 8 de novembro, retornaram à cidade no dia 10 com a intenção de furtar o terço de ouro.

Imagens de segurança mostram que, por volta das 13 horas do dia 10 de novembro, os denunciados adentraram o Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar, onde William Cardona, com destreza incomum, rompeu a trava do vidro de proteção e subtraiu o terço sem disparar o alarme. Carol Viviana prestou auxílio no crime, enquanto Ingrid Lorena percorreu o interior do museu para impedir a aproximação de testemunhas.

Miller Daniel, por sua vez, permaneceu fora do museu, vigilante, passando informações por mensagens para Ingrid e preparando o veículo para a fuga. Após o furto, os denunciados fugiram para Belo Horizonte e, posteriormente, para São Paulo, dificultando as investigações.

O material apreendido, incluindo aparelhos celulares e documentos, está sendo analisado pelo setor de perícias do MPMG. Os denunciados são acusados não apenas do furto em Ouro Preto, mas também de integrarem uma associação criminosa especializada em crimes contra o patrimônio em diversas regiões do Brasil.

FONTE JORNAL GALILÉ

MP denuncia grupo colombiano por furto de relíquia religiosa em Ouro Preto

Na última sexta-feira, 24 de novembro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) formalizou denúncia contra quatro cidadãos colombianos no âmbito da Operação Relicário, em que dois homens e duas mulheres foram acusados de envolvimento no furto de um terço de ouro do Rosário Beneditino, peça valiosa pertencente ao acervo do Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar, em Ouro Preto.

A polícia descobriu que a relíquia foi levada de Ouro Preto, Minas Gerais, para São Paulo. Imagens obtidas com exclusividade e divulgadas pelo Jornal Nacional, revelam detalhes cruciais da ação criminosa.

As imagens mostram um casal embarcando na rodoviária de Belo Horizonte em 12 de novembro, um dia após o furto. De acordo com o Ministério Público, o Rosário de um metro e oitenta de comprimento estava enrolado no pescoço da mulher, identificada como Ingrid Lorena Ceron Rincon, de 20 anos, colombiana que já está presa. Seu comparsa, também colombiano, Miller Daniel Hortua Laverde, está foragido.

No dia do furto, o casal fornecia suporte aos outros dois colombianos, William Cardona Silva e Carol Viviana Pineda Rojas, que aparecem nas imagens. William Silva forçou a vitrine onde o Rosário estava, utilizando até uma chave de fenda para retirar a peça, entregando-a para Carol Rojas, que a guardou em uma bolsa.

Outras imagens mostram que dias antes, a dupla visitou joalherias na cidade histórica e esteve no museu na véspera do furto. O Ministério Público e as polícias Federal, Civil e Militar investigam o crime.

O Rosário beneditino tem elementos em ouro e faz parte do acervo tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O Ministério Público inseriu o objeto no site Sondar, um instrumento utilizado para divulgar bens esculturais desaparecidos em Minas Gerais, na esperança de obter informações da sociedade para localizá-lo rapidamente e, quem sabe, recuperá-lo para o local de onde nunca deveria ter saído.

AS APURAÇÕES DA OPERAÇÃO RELICÁRIO

Os quatro indivíduos, identificados como William Cardona Silva (também conhecido como Javier Hernando Abril Duque), Ingrid Lorena Ceron Rincon, Carol Viviana Pineda Rojas e Miller Daniel Hortua Laverde, foram denunciados com base nos artigos 155, § 4º, I, II e IV (furto qualificado), c/c art. 288 (associação criminosa), na forma do art. 69 (concurso material), todos do Código Penal.

De acordo com a matéria do Jornal Nacional, Ingrid Lorena Ceron Rincon já está presa.

O Ministério Público, fundamentando-se no art. 387, IV, do CPP, solicitou a fixação, na sentença condenatória, de um valor mínimo para reparação dos danos materiais e morais causados pelo furto. O montante requerido é de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para danos materiais e R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para danos morais coletivos.

Os denunciados, todos colombianos, possuem antecedentes criminais em diversos estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Maranhão, Piauí, Rondônia, Tocantins e Ceará.

Detalhes da Operação: A denúncia foi assinada pelos promotores de Justiça Fernando Mota Machado Gomes, da 1ª Promotoria de Justiça de Ouro Preto; Marcelo Azevedo Maffra, coordenador Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais; e Marcos Paulo Souza Miranda, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim).

No desdobramento da Operação Relicário, já haviam sido decretadas as prisões preventivas de Ingrid Lorena, William Cardona e Carol Viviana. Ingrid foi presa em 17 de novembro, enquanto William Cardona e Carol Viviana estão foragidos.

Junto à denúncia, foi requerida também a prisão preventiva de Miller Daniel e a transferência de Ingrid Lorena para um estabelecimento prisional em Minas Gerais.

Dinâmica do Crime: Segundo a investigação, os denunciados alugaram um veículo em São Paulo no dia 24 de outubro e, após coletar informações em Ouro Preto em 8 de novembro, retornaram à cidade no dia 10 com a intenção de furtar o terço de ouro.

Imagens de segurança mostram que, por volta das 13 horas do dia 10 de novembro, os denunciados adentraram o Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar, onde William Cardona, com destreza incomum, rompeu a trava do vidro de proteção e subtraiu o terço sem disparar o alarme. Carol Viviana prestou auxílio no crime, enquanto Ingrid Lorena percorreu o interior do museu para impedir a aproximação de testemunhas.

Miller Daniel, por sua vez, permaneceu fora do museu, vigilante, passando informações por mensagens para Ingrid e preparando o veículo para a fuga. Após o furto, os denunciados fugiram para Belo Horizonte e, posteriormente, para São Paulo, dificultando as investigações.

O material apreendido, incluindo aparelhos celulares e documentos, está sendo analisado pelo setor de perícias do MPMG. Os denunciados são acusados não apenas do furto em Ouro Preto, mas também de integrarem uma associação criminosa especializada em crimes contra o patrimônio em diversas regiões do Brasil.

FONTE JORNAL GALILÉ

Clientes denunciam desaparecimento de dinheiro em contas do Bradesco

O banco assegurou que a situação será regularizada em breve.

Nesta manhã de segunda-feira, 27 de novembro, os clientes do Bradesco, relataram o “sumiço” de dinheiro de suas contas do Banco Brasdeco.

No site Downdetector, especializado em monitorar instabilidades em sistemas on-line, foram registradas 157 reclamações por volta das 10h, a maioria delas relacionadas a problemas nos saldos das contas.

“O processamento noturno não atualizou corretamente o saldo da conta corrente de um grupo restrito de clientes”, afirmou o banco ao jornal O Tempo e assegurou que a situação será regularizada em breve.

No X (Twitter), o problema se tornou um dos trending topics mais comentados do dia, com centenas de usuários compartilhando experiências de contas zeradas ou negativadas, enquanto outros alegam que o aplicativo exibe saldos superiores aos reais.

Alguns clientes afirmam ter obtido retorno de gerentes, os quais apontaram o problema como uma falha no sistema da instituição. A situação de momento permanece a mesma, e os clientes aguardam por uma solução por parte do banco.

FONTE RADAR GERAL

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