CPI do Covid-19 retoma depoimentos e Presidente vai pedir mais prazo para investigação

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar os valores investidos com o enfrentamento do Covid-19 em Lafaiete está retomando nesta tarde (25) os depoimentos.

Segundo o Presidente da CPI, o Vereador André Menezes, serão ouvidas e sabatinados 5 pessoas com o objetivo de colher informações mais apuradas sobre possíveis irregularidades tanto em gastos como no Hospital de Campanha.

“Será mais um dia de trabalho intenso. A gente informa que a CPI não parou em momento algum, conforme muitas pessoas nos questionam. Estamos analisando os documentos e marcando as oitivas”, informou André.

O Presidente salientou, que independente do resultado de julgamento de Liminar, em torno do sigilo dos depoimentos, a Procuradoria e seus representantes participarão das sessões. “Independente da decisão judicial os membros da CPI definiram pela participação da procuradoria nos depoimentos, afirmou.
André Menezes informou que vai solicitar ao plenário da Câmara a prorrogação do prazo além dos 120 dias previstos para conclusão do relatório final. A CPI foi instalada em 5 de maio e encerraria 6 de novembro. “Vamos pedir prorrogação já que não vamos concluir dentro do prazo estipulado. São 22 pastas e são muitos documentos a serem analisados”, avaliou.

Liminar

Mais um capítulo envolvendo a queda de braços entre a Câmara a e Prefeitura de Lafaiete. O Promotor de Justiça, Edgard Augusto Alves Santos, emitiu parecer pela concessão do Mandado de Segurança, confirmando-se a decisão que deferiu o pedido de liminar, em vista do direito líquido e certo do impetrante de acompanhar todos os atos e fases do procedimento conduzido pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19.
A disputa entre os dois poderes era em torno do sigilo dos depoentes. A Câmara defende que a motivação seria pelo proposito é evitar pânico e insegurança, como não expor os envolvidos.

A decisão final agora cabe a Juíza Célia Maria de Andrade Freitas Correa, da Comarca de Lafaiete, ao recurso da CPI.

CPI do Covid-19: depoimentos podem ser transmitidos on line pelas redes sociais e Câmara cobra resposta às irregularidades apurada na CPI

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada para apurar possíveis irregularidades nos recursos aplicados para o enfrentamento do Covid-19, em Lafaiete, e denúncias de “fura-filas” na vacinação, retomou nesta semana seus trabalhos, após recesso parlamentar.

Uma das mais polêmicas comissões criadas nos últimos 20 anos vem rendendo amplas discussões e movimentos os bastidores políticos e acirrando a tensão entre os dois poderes.

Ontem (3), o Presidente da CPÌ, o Vereador André Menezes (PL), afirmou que as oitivas serão abertas a Procuradoria e seus representantes.
Por força de Liminar, a Justiça obrigou a participação de membros da prefeitura nos depoimentos. O caso ainda está nas barras dos tribunais já que a Câmara recorreu da decisão provisória.

André disse que a CPI vem analisando cerca de 8 mil documentos e aguarda dezenas de ofícios enviados em busca de respostas. “Vamos retomar as oitivas agora com a presença dos representantes da Procuradoria. Nós entendemos que o sigilo até então definido é constitucional e garantiria os nomes dos depoentes e citados. A intenção preservar e não expor nomes”, justificou.

André rechaçou clima de perseguição pela CPI. “Nosso papel é fiscalizar as denúncias e são muitas que estamos investigando. Estamos trabalhando de forma idônea, lisura e transparência e no final dos trabalhos todos terão acesso ao relatório final com todos os nomes”, assinalou.

Abrir ao público

Outra informação adiantada pelo Vereador é de que há possibilidade da população participar dos depoimentos e até mesmo a transmissão on line nas redes sociais. “Estamos analisando estas questões e vamos decidir conjuntamente com os 5 membros da CPI”, comentou.

Segundo ele, aos menos 10 novos depoimentos devem ocorrer nas próximas.

Relatório

No dia 7 de maio, foi instalada a CPI do Covid-19 e no dia 29 de julho foi divulgado o relatório parcial que apontou irregularidades, desperdício de dinheiro público, má gestão, falta de equipamentos e medicamentos no Hospital de Campanha.

Na cronologia dos fatos, diversos depoentes foram demitidos e pediram demissão quando a Câmara denunciou clima de caça às bruxas.

Cobranças

Por unanimidade, os vereadores aprovaram um requerimento exigindo do Prefeito Mário Marcus, Vice-Prefeito, Marco Antônio, Secretária Municipal de Saúde, Rita Kássia, o Procurador Geral, Cayo Noronha, informações acerca das providências que foram tomadas em relação ao Relatório Parcial da CPI n9 00212021 (CPI – COVID).

O relatório parcial da CPI foi enviado a Polícia Federal e ao Minist5ério Público Federal

https://youtu.be/XmpXTvfYYis

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Sujeito a pena de até 9 anos de prisão, Matheus Leroy será sentenciado nos próximos 20 dias; defesa apela a religiosidade de réu

 Juiz Paulo Roberto divulga a sentença o caso que abalou Lafaiete e repercutiu no Brasil

Num prazo estimado de 20 dias, Matheus Leroy, que roubou e torrou o dinheiro do próprio filho, terá sua sentença prolatada pelo juiz Paulo Roberto da Silva. A previsão foi dada pelo magistrado, tendo em vista os tramites após a audiência de instrução encerrada nesta quarta-feira (9). O procedimento foi iniciado no dia 2 com depoimentos de testemunhas e concluída nesta tarde com o depoimento da irmã do acusado, Carla Leroy e o esperado interrogatório de Matheus. Foi aberto prazo para as alegações finais da acusação e defesa e após isso, o juiz terá 10 dias para concluir o processo e selar o destino do réu.

Pela letra fria da lei, a pena de Matheus, que responde por estelionato e abandono de incapaz, pode chegar a 9 anos. O caso, no entanto, envolve um componente emocional muito forte. Durante a audiência, a defesa deixou bastante explicita sua linha ao demonstrar traços da personalidade de Matheus como religiosidade, empenho no trabalho e compromisso com a família. Também foram apontados problemas de depressão em virtude da morte da mãe do acusado e da pressão que ele disse sentir em virtude do trabalho em uma comunidade terapêutica e os esforços da campanha do filho, João Miguel.

Durante seu interrogatório, Matheus voltou a afirmar que precisou passar dinheiro a pessoas que descobriram sobre a arrecadação da campanha e começaram a ameaçar a família dele. Ainda assim, ele foi questionado pelo promotor, uma vez que deixou a família sem proteção quando viajou para Salvador, onde levava uma vida de ostentação. A acusação também questionou como uma pessoa que se diz tão religiosa poderia ter se envolvido no mundo da prostituição e negociado até uma casa de prostituição.

A sociedade já fez seu julgamento no caso!

Tia de Daniel lembra “pior dia da vida” ao receber caixa do IML em casa

Pessoas da família de Daniel falam à Justiça no segundo dia da audiência de instrução sobre a morte do jogador. Depois de a mãe depor, a tia do atleta, Regina Correa, relatou como foi o contato com os Brittes desde o momento que procuravam pelo atleta sem saber de sua morte até a descoberta do assassinato.

Depoimentos sobre a morte de Daniel começaram hoje

A tia também falou das reações ao saber dos detalhes de como ficou o corpo do sobrinho. Regina Correa relatou que o corpo de Daniel foi enterrado em Minas Gerais dias depois do crime e que o pênis do jogador, cortado no dia da morte pelo assassino, foi entregue à família em uma caixa quase um mês depois do crime.

O Instituto Médico Legal encaminhou a caixa à funerária em Minas, que mandou para a família. O órgão foi enterrado junto ao corpo. “Depois de 20 dias, perguntei o que tinha sido feito com o corpo Daniel. A gente queria fazer o enterro completo. O IML mandaria a parte cortada dele. Foi o pior dia da minha vida. Receber aquela caixa com o pênis cortado. Pelo que eu soube dos depoimentos, ele foi muito machucado”, disse a tia.

A tia e madrinha de Daniel contou que foi o marido que fez os contatos com o IML quando a família soube de um corpo encontrado com as características de Daniel. Ela ainda relatou a conversa entre sua irmã Eliana e Allana Brittes pelo celular até o momento que souberam da morte de Daniel.

“Lucas (amigo de Daniel no Paraná) passou o telefone da Allana e minha irmã ligou para ela. Ela foi muito solícita, o tempo todo. Disse que ela e os pais tinham procurado. Allana disse que estava preocupada, toda hora ligava e mandava mensagem”, contou. Nesse momento, na sala de audiência, Allana não teve reação. Regina seguiu sua fala lembrando a conversa com a filha do casal Brittes. “Pensei: ‘gente essa menina está sofrendo igual a gente’. Minha filha viu corpo e disse: ‘mãe, está desfigurado de tanto que apanhou, pescoço cortado e é verdade que cortaram o pênis dele”.

-Fonte:UOL

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