FESTA HOJE (03/05): Salário mínimo tem nova disparada em 2024, valor de R$ 1.711 entra em vigor e deixa milhões de brasileiros pulando de alegria

O ano de 2024 começou trazendo boas notícias para os trabalhadores brasileiros: o salário mínimo teve um aumento significativo e agora está em vigor o valor de R$ 1.711.

Essa nova disparada representa um grande colapso para o bolso dos trabalhadores, que agora terão uma renda maior para enfrentar os desafios do dia a dia.

O aumento do salário mínimo em 2024

O piso nacional teve um aumento de 92 reais em relação ao ano anterior, passando de R$ 1.320 para R$ 1.412. Esse aumento real, acima da inflação, representa um reajuste de cerca de 6,97%, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu apenas 3,71%.

Essa diferença mostra o esforço do governo em valorizar o trabalho dos brasileiros. É importante ressaltar que o valor de R$ 1.412 não é obrigatoriamente o salário mínimo em todo o país.

Os estados têm autonomia para estabelecer o próprio piso salarial para determinados grupos de trabalhadores. Dessa forma, o salário mínimo pode variar de acordo com a região e o setor de atuação.

 

FONTE REVISTADOS BENEFÍCIOS

Disparada do preço do gás de cozinha obriga brasileiro a recorrer à lenha

Em sete anos, valor médio do botijão de 13 quilos subiu 50%, por conta da política do PPI da Petrobras

Ironia ou não, o fato é que a ‘fartura’ de tecnologia dos tempos atuais não foi suficiente para garantir um retorno à ‘idade da pedra’ para muitos consumidores, na hora essencial, das refeições. Assim poderia ser descrita a disparada do consumo de lenha no país – o maior nível registrado em 13 anos – em decorrência da escalada do preço do gás de cozinha no mercado nacional, nos últimos anos.

De acordo com dados divulgados pelo Observatório Social do Petróleo (OSP), o uso de lenha residencial no Brasil aumentou em 225 mil toneladas no ano passado, um avanço de 1% em relação a 2021. Somente em 2022, as famílias brasileiras consumiram nada menos do que 24,2 milhões de toneladas de lenha, ao passo que as vendas do gás de cozinhas apuraram, no mesmo período, uma queda de 1,8%, o correspondente a 188 mil metros cúbicos.

As conclusões do OSP tomam por base o Balanço Energético Nacional 2023, divulgado na última quarta-feira (28) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), segundo o qual, o consumo de lenha, após apresentar redução no período de 2007 a 2013, voltou a crescer forte, desde então.

De acordo com o economista do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps) Eric Gil Dantas, “o consumo de lenha em 2022 é o maior desde 2009 e a demanda de GLP é a menor da década”.

Segundo estudo do EPE, desde 2018, a lenha é a segunda fonte de consumo de energia nos lares no Brasil, tendo representado, em 2022, 26% da matriz energética residencial, ao passo que a eletricidade é a fonte mais utilizada, por estar presente em 46% das residências do país. Na terceira posição é que vem o gás de cozinha, responsável por 22% da matriz energética residencial.

Ainda de acordo com o levantamento da EPE, o maior responsável pela alta do botijão de gás liquefeito de petróleo de 13 quilos e sua substituição pela lenha residencial é a elevação dos preços decorrente do PPI (Preço de Paridade de Importação), política de cálculo dos combustíveis pela cotação internacional do petróleo, adotada pela Petrobras em 2016 e abandonada no fim de maio último.

Na estimativa de Dantas, “desde o início do PPI, o uso de lenha pelos brasileiros aumentou 24%”, ao passo que o preço médio anual do botijão de gás de 13kg apresentou crescimento real (já descontada a variação da inflação) de 50% desde 2016, alcançando R$ 112 na média real, para o ano de 2022. Em 2016, o preço médio anual real do botijão era de R$ 74.

FONTE CAPITALIST

Com a alta dos combustíveis, o que compensa mais: gasolina ou álcool?

Rendimento do motor do carro é maior com o derivado do petróleo; aprenda a fazer a conta

Com a disparada dos preços dos combustíveis nesta quinta-feira (10) – após a Petrobras reajustar a gasolina e o diesel e os postos aumentarem por conta própria o álcool – o consumidor sempre fica na dúvida… O que compensa mais: gasolina ou álcool? 

Antes de calcular, é preciso saber que a alternativa vale apenas para carros com motores flex. E, segundo os fabricantes de veículos, o rendimento do motor é maior com o derivado do petróleo, numa proporção 10 X 7. Ou seja, se um carro faz 10 km com um litro de gasolina, vai fazer 7 km com um litro de etanol. Sendo assim, só há vantagem econômica de abastecer com álcool se seu preço for no máximo 70% do valor do litro da gasolina.   

Por lei, os postos devem apresentar, de forma visível perto da bomba, essa informação: a relação de preço entre os dois combustíveis. Mas, o cálculo é fácil de fazer.  

Gasolina x álcool: saiba como calcular o que compensa mais  

Basta dividir o preço do litro do álcool pelo da gasolina. Se o resultado for inferior a 0,7, use álcool. Se for maior que 0,7, então a gasolina é melhor. 

Usamos como exemplo o letreiro do posto da foto acima, tirada nesta quinta feira: 

Gasolina: R$ 7,39 

Etanol: R$ 4,99 

4,99 / 7,39 = 0,67  

Neste caso, o álcool está vantajoso, pois o valor é 67% do valor da gasolina, abaixo dos 70% que tornam o derivado da cana mais vantajoso.

FONTE O TEMPO

Diário da Covid-19: Preços dos alimentos disparam com pandemia, guerra e crise ambiental

Índice de Preços dos Alimentos da ONU chegou a 140,7 pontos em fevereiro, o mais alto em cerca de 100 anos

O Brasil adiou o carnaval, mas o atual clima nacional e global é digna de uma Quarta-feira de Cinzas. A covid-19 continua causando danos após dois anos da declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelecendo o estado de pandemia, em 11/03/2020. Como “desgraça pouca é bobagem”, a doença do SARS-CoV-2 nem acabou e uma guerra injustificada e inoportuna tem provocado a perda de vidas inocentes e espalhado o pânico na economia mundial. Pairando sobre tudo isto – como uma “Espada de Dâmocles” – a crise climática e ambiental não dá trégua e só se aprofunda, como mostrou o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado na segunda-feira de carnaval (28/02).

O panorama nacional e global da pandemia

A pandemia da covid-19 atingiu o auge da média diária de pessoas infectadas em janeiro de 2022, embora tenha apresentado um declínio em fevereiro e uma continuidade de queda em março. Este padrão é generalizado para quase todos os continentes (menos a Oceania) e para o Brasil. No mundo o pico de infecções foi de 435 casos por milhão em 25/01 e caiu para 192 casos por mil em 04/03. No Brasil o pico de infecções foi de 884 casos por milhão em 29/01 e caiu para 199 casos por milhão em 04/03, conforme mostra o gráfico abaixo.

O único continente que apresenta alta em março é a Oceania e isto se deve ao aumento das infecções na Nova Zelândia. A primeira-ministra Jacinda Ardern, que teve grande sucesso na política de covid zero durante dois anos, foi vencida recentemente e tem assistido a um surto de casos da covid-19 entre a população neozelandesa. Mesmo assim, o coeficiente acumulado de incidência na Nova  Zelândia é de 40,5 mil casos por milhão de habitantes, enquanto do mundo é de 56,4 mil e do Brasil 135,4 mil por milhão de habitantes.

Embora a média de casos do novo coronavírus em 2022 tenha atingido valores sem precedentes, a média de óbitos não teve o mesmo comportamento. O gráfico abaixo mostra que todos os continentes apresentam coeficientes de mortalidade abaixo dos valores de 2020 e 2021. Por exemplo, o coeficiente de mortalidade do mundo teve um pico de 1,8 óbito por milhão em 29/04/2021 e caiu para 0,94 óbito por milhão em 04/03. O Brasil teve um pico de 14,5 óbitos por milhão de habitantes em 11/04/2021 e caiu para 2 óbitos por milhão em 04/03/2022.

Em termos de coeficiente acumulado de mortalidade, no dia 04/03/22, o mundo chegou a 761 óbitos por milhão e o Brasil chegou a 3.045 óbitos por milhão de habitantes. Para efeito de comparação, a Nova Zelândia registrou apenas 12 óbitos por milhão de habitantes no dia 04/03 (235 vezes menos do que o coeficiente brasileiro). Se o Brasil tivesse o mesmo coeficiente da mortalidade neozelandesa teria registrado menos de 3 mil mortes em toda a pandemia, ao invés dos 651 mil óbitos registrados em 04 de março de 2022.

O panorama econômico global, a pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia

A pandemia da covid-19 provocou, em 2020, a maior recessão da economia mundial no espaço temporal de um século. No ano de 2021, a economia global se recuperou, mas a renda per capita apenas voltou ao nível pré-pandêmico. Nas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgadas em outubro de 2021, o crescimento econômico global em 2022 seria de 4,9%. Mas, em janeiro, o FMI reduziu a projeção para 4,4%. Com o surto da variante Ômicron em janeiro e a invasão russa da Ucrânia a perspectiva é de um crescimento menor em 2022. Em abril serão divulgados novos números e o mais provável é que as novas estimativas do FMI fiquem bem abaixo das projeções anteriores.

O mundo precisava de paz para se recuperar da pandemia. A guerra só gera perdas e sofrimento. No ritmo da última semana, o povo ucraniano será obrigado a suportar grandes danos humanos e enormes prejuízos econômicos. A Rússia também deverá pagar um alto preço pela inconsequente invasão. Mas nenhum país vai sofrer sozinho, todos vão sofrer, pois vivemos em um mundo globalizado. Os efeitos sociais da situação econômica internacional serão mais sentidos pelos países mais pobres e pelas populações de baixa renda. Além da provável elevação do desemprego, a inflação deve corroer o poder de compra, especialmente de quem vive de salários e de auxílios governamentais.

Desta forma, fica cada vez mais distante a meta número 2 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), de acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhorar a nutrição até 2030. Isto porque o preço dos alimentos que já vinha subindo desde o ano passado, bateu um recorde histórico em fevereiro de 2022.

O Índice de Preços dos Alimentos (FFPI) da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) ficou em 140,7 pontos em fevereiro, o valor mais alto em cerca de 100 anos, sendo superado apenas pelo preço dos alimentos na época da 1ª Guerra Mundial e da pandemia da Influenza, no quinquênio 1915-1920.

O gráfico abaixo mostra que os recordes de alta do FFPI aconteceram em 1974 e 1975 (quando houve o primeiro choque do petróleo decorrente da guerra do Yom Kippur de 1973). A década de 1971-80 foi a que teve a maior média decenal da série, com 110,2 pontos. Nas décadas de 1980 e 1990 os preços dos alimentos caíram e marcaram os menores valores do século XX. Mas a comida voltou a ficar mais cara no século XXI e está atingindo o ápice em função da pandemia, da guerra da Ucrânia e da crise climática e ambiental. Ainda é cedo para prever a média do preço dos alimentos da década 2021-30, mas o FFPI de 2021 ficou em 125 pontos e os dois primeiros meses de 2022 apresentaram valores acima de 135 pontos. Por conseguinte, a atual década pode registrar a maior média do preço dos alimentos, agravando a situação geral da insegurança alimentar.

O aumento do preço dos alimentos já vinha subindo em decorrência do rompimento das cadeias produtivas ocorrido na pandemia da covid-19 e em função da crise climática e ambiental que tem dificultado a produção de alimentos devido às secas, enchentes, erosão e acidificação dos solos e das águas etc. O aumento de fevereiro reflete os fatores estruturais, mas também o aumento do preço dos combustíveis fósseis provocado pelo impacto das ações militares da Rússia. Os efeitos serão ainda maiores em março de 2022.

De fato, a guerra entre Ucrânia e Rússia ameaça o abastecimento global de alimentos. A Ucrânia e a Rússia são os principais exportadores de alguns dos alimentos mais básicos do mundo, representando, juntos, cerca de 29% das exportações globais de trigo, 19% da oferta mundial de milho e 80% das exportações mundiais de óleo de girassol. Mas a Rússia também exporta nutrientes agrícolas, bem como gás natural, que é fundamental para a produção de fertilizantes à base de nitrogênio. Cerca de 25% do suprimento europeu dos principais nutrientes das culturas, nitrogênio, potássio e fosfato, vêm da Rússia.

Portanto, com as condições geopolíticas desarticuladas, as maiores fontes de matéria-prima para a produção de alimentos estão sujeitas a limitações e não há alternativas de curto prazo. Os preços futuros do trigo dispararam nos últimos dias com a interrupção dos embarques de grãos da região do Mar Negro. Os preços dos fertilizantes aumentaram acentuadamente nos últimos meses, acompanhando o aumento dos custos do gás natural e do petróleo. O Brasil será bastante atingido pela escassez de insumos agrícolas e o agronegócio brasileiro deve ser obrigado a reduzir a produção a partir do segundo semestre de 2022. O pior está por vir e qualquer melhoria dependerá do fim da pandemia, assim como do fim da guerra.

O panorama climático e ambiental

Existem crises conjunturais e crises estruturais. A pandemia e a agressão russa são fenômenos conjunturais que devem ser superados em algum momento, no curto ou médio prazo. Mas a crise climática e ambiental é um evento estrutural que está saindo do controle, deve se agravar nas próximas décadas e pode se tornar irreversível. Em um novo relatório publicado na última segunda-feira (28/02), o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU alerta que ações urgentes são necessárias para lidar com os riscos trazidos pelas mudanças climáticas. O documento adverte que, para evitar a perda crescente de vidas, a redução da biodiversidade e o enfraquecimento da infraestrutura social e econômica, é necessária uma ação ambiciosa e acelerada para mitigar crise climática, com cortes rápidos nas emissões de gases de efeitos estufa.

Nos últimos 250 anos, a economia global cresceu cerca de 135 vezes, a população mundial cresceu 9,2 vezes e a renda per capita cresceu 15 vezes. Este crescimento demoeconômico foi maior do que o ocorrido no conjunto dos 200 mil anos anteriores, desde o surgimento do Homo sapiens. A pegada ecológica ultrapassou a biocapacidade do Planeta e superou a capacidade de carga da Terra. Segundo o relatório do IPCC: “As mudanças climáticas induzidas pela humanidade, incluindo eventos extremos mais frequentes e intensos, causaram impactos adversos generalizados e perdas e danos relacionados à natureza e às pessoas, além da variabilidade climática. Alguns esforços de desenvolvimento e adaptação reduziram a vulnerabilidade”.

A temperatura da Terra já aumentou 1,2º Celsius desde o período pré-industrial e a meta estabelecida no Acordo de Paris, em 2015, era limitar o aquecimento global a 2º C, com esforços para que ele não ultrapasse os 1,5º C. Mas, as gerações que estão nascendo agora e que terão muitas pessoas sobreviventes no ano de 2100, vão passar por quatro vezes mais extremos climáticos do que passam agora, no cenário de 1,5º C. Mas se as temperaturas aumentarem por volta de 2º C, elas terão cinco vezes mais inundações, tempestades, secas e ondas de calor do que agora. Por conseguinte, pelo menos 3,3 bilhões de pessoas estarão altamente vulneráveis às mudanças climáticas e 15 vezes mais propensas a morrer por condições climáticas extremas.

O degelo do Ártico, da Groelândia e dos glaciares tem ocorrido de forma acelerada. Na Antártida, a quantidade de gelo estava aumentando ligeiramente até 2015, mas reverteu a tendência nos últimos anos. Em fevereiro de 2022, o gelo marinho ao redor da Antártida apresentou o menor nível de todos os tempos, desde que começaram as medições por satélite, ficando abaixo de 2 milhões de km2, pela primeira vez. Dependendo dos níveis das emissões futuras e da aceleração do aquecimento global, o nível dos oceanos deve subir dezenas de centímetros no século XXI. A maior parte do litoral brasileiro está ameaçado pelas inundações. Bilhões de pessoas de todo o mundo, que moram perto das áreas costeiras, serão afetadas diretamente e permanentemente.

Como mostrou Liana Melo, no artigo “Distopia climática à vista”, publicado aqui no # Colabora, em 28/02/2022, o novo relatório do IPCC aponta perdas e danos devastadores. Ela diz: “Vem por aí um mundo distópico do ponto de vista climático e ambiental, além de mais injusto socialmente, dado que os impactos do aquecimento global vão recair sobre os ombros daqueles que menos alimentam a crise climática: as populações mais pobres e vulneráveis. De 2010 a 2020, a mortalidade causada por tempestades, secas ou enchentes foi 15 vezes maior nas regiões vulneráveis do que nas menos vulneráveis. Não bastasse a pandemia e a guerra, que já seria uma combinação absurda, os impactos das mudanças climáticas delineiam um mundo à beira do apocalipse.

E se as emissões de gases de efeito estufa forem reduzidas apenas no ritmo atualmente planejado, o aumento de temperatura resultante ameaçará a produção de alimentos, o abastecimento de água, a saúde humana, os assentamentos costeiros, as economias nacionais e a sobrevivência de grande parte do mundo natural. Cortes mais rápidos de emissões serão a única maneira de evitar tamanha distopia”.

Sem dúvida, a 6ª extinção em massa das espécies e o agravamento do aquecimento global são sinais de um colapso ecossocial que se vislumbra no horizonte. O aquecimento global é a maior ameaça existencial à humanidade. Assim como existe uma emergência de saúde pública (por conta do coronavírus), existe também uma emergência climática por conta do aumento da temperatura global. O mundo precisa aprender com o trauma da covid-19 e acordar para a urgência de se resolver os problemas ambientais do século XXI. Como mostrei em artigo da Revista Latinoamericana de Población (2019), teremos uma “Terra inabitável”, se nada for feito com urgência, tal como disse o jornalista David Wallace-Wells.

Depois da Primeira Guerra Mundial e após o fim da pandemia da Influenza, em 1918 e 1919, houve o “maior carnaval de todos os tempos”. No auge da crise, o comércio e as fábricas haviam fechado as portas para evitar a contaminação em massa. Mas em 1920, no ano que marcou a estreia do Cordão da Bola Preta na cidade do Rio de Janeiro, houve uma grande folia no carnaval, comemorando o início de uma década de recuperação e progresso.

Infelizmente, o carnaval de 2022 (que foi adiado para abril), provavelmente, não será marcado pelo mesmo entusiasmo de 102 anos atrás. A conjugação de pandemia, guerra e crise ecológica tende a arrefecer o ânimo dos Pierrôs e Colombinas e fomentar o clima de 4ª feira de Cinzas. Na tradição Cristã as cinzas são um símbolo para a reflexão sobre a necessidade de conversão do estilo de vida. Na perspectiva ambiental, a 4ª feira de Cinzas é um símbolo para lembrar que as queimadas e fogos provocados pelas ações humanas criminosas (e potencializadas pelo aquecimento global) podem transformar a cobertura vegetal e a biodiversidade em pó. Desta forma, a vida na Terra e os futuros carnavais vão depender de um forte compromisso global e imediato com a proteção e a restauração do meio ambiente.

FONTE PROJETO COLABORA

Combustíveis: preço do petróleo volta a disparar após anúncio de novas sanções

As cotações do petróleo chegaram a níveis extremos no mercado internacional neste domingo, 6. As altas são resultado do debate sobre a aplicação de novas sanções do governo norte-americano à Rússia, com o propósito de proibir a importação de petróleo do país que decidiu invadir a Ucrânia. 

De acordo com dados divulgados pela Bloomberg, o barril de petróleo que se sobressai no mercado internacional, atingiu o preço recorde de US$ 139,13, o equivalente a R$ 706,11. A alta foi registrada na noite de ontem após a reabertura dos mercados asiáticos. Como resposta, os investidores temem os possíveis impactos econômicos da guerra entre Rússia e Ucrânia neste setor. 

Nas primeiras horas desta segunda-feira, a commodity oscilava na alta de 8,79%, cuja cotação era de US$ 128,49, o correspondente a R$ 650,63. Diante dessa alta, a expectativa é para que esta seja uma semana com volatilidades intensas nos mercados em virtude dos conflitos na Europa. Este cenário já pode ser observado por meio das principais bolsas asiáticas que já operam com forte queda durante o primeiro pregão da semana.

É o caso da Bolsa de Tóquio que fechou com uma baixa de 2,94%, enquanto as ações apresentavam uma desvalorização média de 4,18% em Hong Kong. A previsão é para que os futuros contratos de índices acionários na Europa apontem perdas aproximadas em 3,4%. 

Equanto o petróleo opera em alta e as bolsas de valores passam por instabilidade, o euro teve uma queda ainda maior do que os registros dos últimos dias. A moeda europeia atingiu o menor patamar em relação ao dólar nos últimos 22 meses, além de ficar abaixo de uma paridade junto ao franco suíço em receio ao início de uma estagflação da Europa. 

A queda do euro superou os 4% desde que a Rússia deu início ao que chama de “operação militar especial” contra a Ucrânia. A mesma situação atinge o rublo, moeda russa, que teve uma queda de 8%, sendo o principal fator para a desvalorização das moedas de outros países europeus. Enquanto as moedas são desvalorizadas, outros insumos sobem drasticamente. 

A alta não se limita ao petróleo, se estendendo para grãos como o trigo e metais como o outro, que ultrapassou a marca de US$ 2 mil a onça. Neste sentido, o secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Anthony Blinken, afirmou que o governo norte-americano está empenhado no debate junto à União Europeia sobre a proibição de importação do petróleo exportado pela Rússia. 

O governo de Joe Biden tenta atuar diante da pressão feita por alguns legisladores americanos que pretendem dar mais um passo em resposta aos ataques provocados pela Rússia contra a Ucrânia.

“Estamos em discussões muito ativas com nossos parceiros europeus sobre a proibição da importação de petróleo russo para nossos países, enquanto, é claro, mantemos um fornecimento global estável de petróleo”, informou Blinken.

É importante destacar que o preço do petróleo já disparou mais de 20% apenas na última semana, em virtude dos conflitos no leste europeu. Com a intenção de conter essa disparada, novas sanções devem ser aplicadas por países que compõem o G7. O foco deve ser os oligarcas russos que continuam enriquecendo com a ajuda do presidente russo, Vladimir Putin.

FONTE FDR

Disparada: Congonhas (MG) confirma 66 casos nas últimas 24 horas

A Secretaria Municipal de Saúde informa que, até às 12h desta quinta-feira, 13 de Janeiro de 2022, 8.827 casos de Covid-19 haviam sido confirmados em Congonhas. Deste total, 8.486 pacientes já receberam alta. Foram confirmados 66 novos casos nas últimas 24 horas e estão sendo monitorados 451 casos da doença.
A ocupação de leitos clínicos para pacientes com coronavírus está em 50% e de UTI está em 20%.
Foram confirmados 110 óbitos por Covid-19. Até o momento 30 óbitos foram descartados e não há nenhum óbito suspeito em investigação no momento.
A pandemia ainda não acabou por isso é muito importante que todos colaborarem na prevenção do contágio especialmente nesse momento de transtornos ocasionados pelas chuvas. Mantenha o isolamento social, use máscara de proteção facial e higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel com frequência. Manter o seu quadro vacinal completo é extremamente importante para evitar casos graves da doença.

Ao sentir os sintomas da doença, antes de procurar os serviços de saúde, ligue para:
– Unidade Básica de Saúde mais próxima. (Veja os números abaixo)
– UPA: 3732-1070
– Hospital Bom Jesus: 3732-3200
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
Alto Maranhão – 3733-2158
Alvorada – 3731-1746
Basílica – 3731-7960
Campinho – 3732-2257
Centro I – 3732-1376
Centro II – 3731-5750
Cinquentenário – 3731-2371
Dom Oscar I e II – 3732-1946
Ideal – 3731-4365
Jardim Profeta I e II – 3732-1945
Jardim Vila Andreza – 3731-4365
Joaquim Murtinho – 3733-1483
Lamartine – 3731-9310
Lobo Leite – 3733-3160
Pires – 3733-5074
Primavera – 3731-5235
Residencial – 3731-2036
Santa Mônica – 3731-6577
Santa Quitéria – 3733-4041
Vila Cardoso – 3733-6030
Vila São Vicente – 3731-2860

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