Polêmica envolvendo o Vereador Divino Pereira ainda repercute na Câmara

Ainda repercute na Câmara o fato político que chamou a atenção ontem (16) em Lafaiete, quando,

Vereador Divino Pereira / CORREIO DE MINAS

segundo o Vereador Divino Pereira (PSD), ele teria sido barrado em uma fiscalização de rotina na policlínica de Lafaiete. Ele foi a unidade de saúde, porta de entrada do SUS, após denúncia de supostas irregularidades. Divino afirmou que mais de uma hora e meia ficou esperando por uma chave para entrar em uma ala, mas ao final deixou o local indignado com a situação. “Sou autoridade e merecia outro tratamento. Apenas iria fiscalizar uma denúncia mas impediram de cumprir meu papel pelo qual fui eleito”, desabafou.

Na sessão matinal desta quarta-feira (17), o Vereador Lúcio Barbosa (DEM), da Comissão de Saúde, relatou aos seus pares que, durante visita a policlínica não apurou nenhuma irregularidade apontada por Divino Pereira, segundo o qual uma ala reformada para pacientes de covid-19 estaria lotada de caixas de papelão. “Não vi nenhuma irregularidade. Devido a pandemia a obra de reforma foi interrompida e há 6 leitos com respiradores para receber pacientes de coronavírus”.
“Porque então não deixaram o vereador entrar na policlínica para fiscalização? Onde fica a triagem de pacientes com covid-19?”, questionou André Menezes (PP).
Divino reforçou que foi ao local mas a chave para entrar na ala não estava em lugar algum e que fora ao local apenas para fiscalização. “Infelizmente, não quiseram abrir”, contou.

Divino Pereira diz que foi barrado na policlínica e defendeu construção de hospital de campanha no poliesportivo; vereador é contestado por seus colegas

A Comissão de Saúde da Câmara de Lafaiete se reúne agora pela manhã com a Secretária Municipal, Rita de Kássia, para buscar informações sobre a fala do Vereador Divino Pereira (PSD) na Tribuna. O edil afirmou que, após denúncia, esteve na policlínica ontem (15) onde teve sua entrada barrada na unidade

Vereador Divino Pereira / CORREIO DE MINAS

de Saúde. Ele iria fiscalizar a ala reservada aos pacientes com COVID-19. “Eu sou autoridade e não tive como entrar na policlínica. Fiquei esperando por 2 horas e disseram que a chave não estava no local e sim no São Camilo. É um absurdo. Porque estão escondendo as coisas?. Os pacientes comuns estão misturados como os de COVID-19, segundo me informaram”, questionou.

Poliesportivo
Divino Pereira também fez críticas a construção do Hospital de Campanha no prédio do São Camilo, já que na área central poderia haver maior contaminação das pessoas. “Foi errada esta obra no São Camilo que é o espelho da cidade. Isso vai ajudar a espalhar a doença. O certo seria levar o hospital de campanha para o poliesportivo que fica afastado e fora um pouco da cidade”, assinalou.
O Vereador e Líder do Governo, Fernando Bandeira (DEM) defendeu a obra do São Camilo. “Foi a melhor coisa que o executivo fez e foi uma grande conquista para Lafaiete e região. Quando passar a pandemia vamos ter um hospital com maior estrutura podendo ampliar o atendimento com mais leitos cirúrgicos e CTI’s. No poliesportivo, seria uma obra descartável. O que há de errado nisso? Não podemos disseminar o mal e vamos unir nossas forças”, comentou.
“Quero endossar as palavra do Fernando e afirmar que não há qualquer tipo de contaminação como foi espalhado nas redes sociais de que as pessoas não passassem em frente ao São Camilo que poderiam pegar o vírus. Isso não existe e foi pessoa sem conhecimento que divulgou isso”, finalizou.

“Se Deus não tirar ele, será o presidente do Brasil”, desabafa o vereador Divino Pereira sobre os ataques a Bolsonaro; vereadores criticam violência contra candidato

Usando a Tribuna, ontem, na sessão da Câmara de Lafaiete, o vereador Divino Pereira, presidente do PSL loca, fez um discurso de desabafo contra o ataque sofrido, durante ato em Juiz de Fora (MG), pelo candidato a Presidente, Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de votos, segundo os principais institutos de opinião pública. “Registro aqui minha indignação ao ocorrido. Se Deus não tirar ele, será o presidente do Brasil”, afirmou.

Divino disse que na data esteve em Belo Horizonte acertando a vinda de Bolsonoro a Lafaiete, em um ato na praça do Cristo. “Hoje estive com o assessor dele e acertamos a vinda a Lafaiete. Ia colocar um carro de som nas ruas para convidar o povo. Agora acontece uma coisa inacreditável”, comentou.

“O Brasil precisa de ordem. Nos meus 78 anos nunca vi o que está acontecendo. Tenho vergonha. O Brasil está sem sem lei e sem dono. Ele é nossa única  esperança em mudar este País. Não existe homem igual a ele para acabar com a corrupção’, desabafou Divino.

O vereador Lúcio Barbosa (PSDB) repercutiu os ataques. “Vai ficar marcado justamente em um estado que anda tão combalido”.  “Nós repudiamos o que aconteceu. Apesar das divergências somos contra o que aconteceu. Não se resolve o problema do país pregando a violência. Quem planta colhe. Só vamos resolver os problema do Brasil com educação. Fazer política com ódio é isso que acontece. Política se faz com amor”, observou o petista Chico Paulo.  “Violência gera a violência”, expressou Pedro Américo (PT).

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