Geração Z apresenta um comportamento que empresas não gostam: mudam de emprego e não “se fidelizam”

Ligação emocional ou dinheiro. Qual pesa mais?

Há algumas décadas era comum que um funcionário entrasse em uma empresa e estabelecesse sua carreira por lá até se aposentar. Hoje em dia a situação é diametricamente oposta, pois a retenção é pouco e a geração Z, ao que tudo indica, não fica muito tempo em trabalhos.

Sem medo de mudar

Múltiplos relatórios revelam que profissionais estão abertos à mudanças e novos empregos, mesmo que já estejam trabalhando. A Talent Trends Espanha 2023 revelou que 92% dos profissionais de tecnologia estão procurando trabalho mesmo que estejam empregados.

State of the Global Workplace 2023 disse que 51% está procurando trabalho de maneira initerrupta. Segundo a Fundação de Estudos de Economia Aplicada (Fedea), a quantidade de pessoas empregadas que procuram trabalho em 2023 atingiu o número máximo nos últimos 20 anos.

A geração Z é, definitivamente a que mais se encaixa nesse padrão, pois estão mais envolvidos em projetos do que com empresas. O INTOO Unlocking Organizational Success Report 2024 revela que não há muito interesse em trabalhar em uma empresa, mas sim em projetos e trabalhos específicos.

Qual o motivo disso?

Segundo o InfoJobs, a falta de motivação é motivo mais que suficiente para 45% de empregados com mais de 55 anos saírem de um emprego. Isso mostra que é algo que engloba todas as idades. No entanto, os principais motivos são:

  • Salário: O pagamento ainda é o motivo principal para se deixar um emprego, mesmo que seja em um ambiente saudável. Pessoas mais jovens largam de um emprego sem hesitação. Inclusive temos uma nota sobre a geração Z tratar empresas como “dates ruins”.
  • Flexibilidade: Muitos profissionais não aceitam empregos que não permitam flexibilidade nos horários ou que sejam totalmente presenciais. Há muito atrito neste quesito.
  • Ambiente saudável: Um local de trabalho com ambiente negativo e que não gera crescimento é rapidamente abandonado por funcionários mais novos.

Esses são os três principais motivos, mas vale ressaltar que o salário e o dinheiro é o principal. Jovens passam anos se formando e muitas vezes gastam com isso, mas muitas vezes são recompensados com salários baixos.

Isso gera desânimo e, embora a ligação emocional seja importante, o dinheiro fala mais alto. A maioria dos trabalhos com alta rotatividade possuem salários mais baixos.

Funcionários mais novos, especialmente a geração Z e os Millenials com menos idade, concordam com vagas de emprego, mas se receberem uma melhor, nem se quer se mostram para o primeiro dia de trabalho.

 

FONTE IGN

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