Leilão da BR-040 recebe 4 propostas, e CCR, EPR e Azevedo Travassos são apontadas como ofertantes, dizem fontes

O leilão da BR-040, entre Belo Horizonte e Juiz de Fora (MG), atraiu o interesse de quatro grupos, segundo fontes do mercado. Entre os grupos apontados como proponentes estão a CCR, a EPR (Equipav e Perfin), um consórcio composto pela Azevedo Travassos e um consórcio chamado Vetor Norte, disseram pessoas a par do projeto.

A concorrência deverá ser realizada nesta quinta-feira (11). Na disputa, vencerá o grupo que oferecer o maior desconto sobre a tarifa de pedágio. Ao todo, estão previstos R$ 5 bilhões em obras, além de custos operacionais estimados em R$ 3,53 bilhões, nos 30 anos de contrato.

Procurada, a CCR confirmou que disputará o leilão. A EPR afirmou que “tem como disciplina avaliar as oportunidades do setor”. A Azevedo e Travassos não se manifestou até a conclusão deste texto. A reportagem não conseguiu contato com a Vetor Norte.

A perspectiva de um leilão rodoviário disputado traz um sinal positivo ao setor, que encerrou 2023 sob dúvidas quanto ao interesse do mercado nos projetos de estradas. Em novembro, a licitação da BR-381 em Minas Gerais teve que ser cancelada por falta de ofertas.

Apesar das incertezas no setor rodoviário, já havia expectativa de interesse pela concessão da BR-040, que é considerado um projeto bastante atrativo, que abarca um trecho da rodovia com tráfego consolidado e baixo risco de demanda.

O projeto também é emblemático por ser parte da relicitação da Via 040, concessão da Invepar que está em processo de devolução. A empresa tenta devolver a concessão desde 2017, mas só em 2020 conseguiu firmar o contrato de relicitação.

Naquele momento, a expectativa era que o novo leilão fosse feito até 2022, mas houve uma série de atrasos, até que, em 2023, a Justiça teve que garantir que a Invepar seguiria operando a via até a relicitação. O leilão desta semana, porém, não resolve totalmente o problema: ainda faltará relicitar outro trecho da Via 040, de Belo Horizonte a Goiás.

FONTE ECONÔMICO VALOR

10 coisas em que o Brasil é o melhor do mundo

O Brasil é referência global em diversos mercados diferentes, o que mostra como o Brasil é importante para a economia do mundo todo

O nosso país é realmente um lugar incrível, embora não podemos negar todos os problemas que enfrentamos por aqui, seja relacionado a desigualdade social, analfabetismo, pobreza, instabilidade econômica e política, o Brasil ainda consegue se consagrar em diferentes questões diferentes.

Apesar dos inúmeros problemas, o Brasil, devido a sua proporção, e pela força do trabalho dos brasileiros, consegue se destacar mundialmente em diversas questões diferentes, por exemplo, sabia que o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo?

Pois é, somos um país rico em diversas questões diferentes, além d sermos privilegiados de vivermos no país com a Floresta Amazônica, reconhecida por sua maior biodiversidade em uma floresta tropical do mundo.

Para sair um pouco de todos os problemas enfrentados no Brasil, hoje decidimos fazer algo diferente, mostrar as coisas com as quais somos bons. A seguir, vamos te contar 20 coisas diferentes onde nosso país é hoje referência no mundo todo. Ficou curioso? Então bora conferir!

1. Produção de café

O Brasil é reconhecido como o principal e maior produtor e exportador de café do mundo, respondendo por aproximadamente 38% do total produzido globalmente. Para o período da safra de 2023/24, estima-se uma colheita de 44,9 milhões de sacas de café arábica e aproximadamente 21,4 milhões de sacas de café robusta. Se essas expectativas se confirmarem, a produção de café no país alcançará um total de 66,3 milhões de sacas.

2. Produção de cana-de-açúcar

O Brasil é líder mundial na produção de cana-de-açúcar. Na safra de 2022/23, o Brasil alcançou um avanço super importante ao processar 548,28 milhões de toneladas da cultura, superando as 524,1 milhões de toneladas da temporada anterior.

3. Biodiversidade

Abrangendo quase a metade do território sul-americano, o Brasil é o lar da maior diversidade de vida no planeta. O país abriga mais de 116.000 espécies animais e mais de 46.000 espécies vegetais, distribuídas por seus seis biomas terrestres e os três grandes ecossistemas marinhos.

A diversidade de climas no Brasil é propícia para a variedade de biomas, incluindo a imensa Floresta Amazônica — a maior floresta tropical do mundo; o Pantanal, reconhecido como a maior área alagada do planeta; o Cerrado, com suas extensas savanas e matas; a Caatinga, caracterizada por suas florestas semiáridas; os vastos campos dos Pampas; e a exuberante Mata Atlântica.

Além dessas riquezas terrestres, o Brasil também se orgulha de uma vasta costa marinha de 3,5 milhões km², que abriga ecossistemas essenciais como recifes de coral, dunas, mangues, lagoas, estuários e pântanos.

4. Maior exportador de carne bovina

Desde 2003, o Brasil ocupa a primeira posição como exportador mundial de carne bovina, uma liderança que continuará a manter confortavelmente em 2024. Para esse ano, prevê-se que os frigoríficos do país exportem 2,85 milhões de toneladas de carne bovina, o que representa um aumento de 100 mil toneladas em relação ao volume exportado em no ano passado.

5. Produção de laranja e suco de laranja

O Brasil lidera a produção global de laranjas e, com grande parte dessa produção voltada para a indústria, o país se consolida também como o principal fornecedor de suco de laranja do mundo, detendo 75% da participação no mercado internacional da bebida.

6. Investimento em energias renováveis

Ao longo dos últimos sete anos, o Brasil se destacou como um dos principais destinos de investimentos estrangeiros no segmento de energias renováveis, ultrapassando outras economias em desenvolvimento. Segundo um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), entre 2015 e 2022, o país atraiu investimentos da ordem de 114,8 bilhões de dólares para o setor. Esse valor corresponde a 11% do total investido globalmente em energias sustentáveis em mercados emergentes.

7. Experiência do cliente

De acordo com o relatório CX Accelerator da Zendesk, uma companhia especializada no desenvolvimento de softwares que fornece soluções de serviço ao cliente baseadas na nuvem, o Brasil é destaque global em experiência do cliente. A pesquisa realizada pela empresa em 2022 ouviu mais de 4.900 líderes do setor ao redor do mundo, buscando entender os atributos e vantagens de se sobressair na experiência do cliente.

O estudo apontou padrões e atitudes que distinguem as organizações com elevado grau de maturidade em experiência do cliente, referidas como Champions (Líderes em CX), daquelas em estágios iniciais de desenvolvimento – Starters (Iniciantes em CX), Emerging (Emergentes em CX) e Risers (Evoluídos em CX).

Com uma média global de 14,15%, o Brasil superou as expectativas, alcançando o primeiro lugar com 23,4%, empatado com o Canadá e seguido pela Índia com 16,7%. Isso indica que as empresas brasileiras têm 83% mais chances do que a média mundial de registrar um tempo médio de resolução de atendimentos inferior a uma hora.

8. Produção e exportação de celulose

Em 2022, o Brasil ascendeu ao topo do ranking como o maior produtor e exportador mundial de celulose, um feito alcançado através do vigor de sua indústria florestal. Esse sucesso trouxe ao país marcos importantes, consolidando sua posição de liderança no mercado global e gerando uma receita anual impressionante de R$ 250 bilhões.

Atualmente, o Brasil conta com quase 10 milhões de hectares dedicados ao cultivo florestal e mais 6 milhões de hectares destinados à conservação de florestas nativas.

9. Recursos minerais

O Brasil se destaca como o principal produtor de nióbio no mundo, contribuindo com cerca de 89% do fornecimento global deste mineral, conforme dados do Serviço Geológico Americano. O nióbio tem um papel fundamental na transição para fontes de energia mais sustentáveis, graças à sua aplicação no aprimoramento de ligas metálicas que resultam em maior eficiência energética.

De acordo com o Anuário Mineral Brasileiro (AMB), o país possui reservas de nióbio estimadas em 16 milhões de toneladas, localizadas principalmente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rondônia e na região da Amazônia.

10. Cirurgias plásticas

Segundo as últimas informações divulgadas pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de procedimentos cirúrgicos estéticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Embora não seja o primeiro do ranking, o Brasil segue extremamente próximo aos Estados Unidos, com possibilidades de nos tornarmos o primeiro do mundo, com um crescimento incrível de mais de 140% em procedimentos estíticos em pessoas mais jovens nos últimos anos.

 

FONTE MEU VALOR DIGITAL

Águas: Assim as privatizações vão para o ralo…

Parlamento inglês estuda reestatização da Thames Water, maior empresa de saneamento do país, que, mesmo afundada em dívidas, propõe aumentar as tarifas em 40% para preservar lucros dos acionistas.

Na semana passada, em face da crise vivida pela empresa, Sarah Olney, parlamentar do Partido Liberal Democrata inglês, propôs que o Parlamento britânico discuta a alternativa de reestatizar a Thames Water, a maior empresa privada de saneamento básico da Grã-Bretanha que atende 16 milhões de clientes em Londres e no sudeste de Inglaterra.

A empresa vem fazendo lobby junto ao governo e aos reguladores para aumentar as suas contas em 40% até 2030, para adiar investimentos e para ter reduzidas suas multas por infrações que cometeu. Ao mesmo tempo pede autorização para continuar pagando dividendos aos seus acionistas. A empresa busca evitar uma intervenção do governo, na qual sua direção seria assumida por administradores especiais nomeados pelo judiciário, informou o Financial Times.

Em dezembro passado, a controladora da Thames Water, Kemble Water Holdings, foi notificada pelos seus auditores que poderia sofrer um colapso do caixa até abril se os acionistas não injetassem mais fundos na empresa. Sinalizando a gravidade da situação, na última semana um grupo de credores da controladora da Thames Water buscou apoio de consultores antes do vencimento de uma dívida de £ 190 milhões ao final de abril.

Thames Water fora do esforço contra a poluição por esgotos

Em 10 de março último, a Thames Water anunciou que não vai participar de plano de combate ao controle da extravasão de esgoto. A Thames se recusa a participar de um plano de investimento de 180 milhões de libras (R$ 1,14 bilhão) envolvendo vários prestadores privados para acelerar os esforços de redução da poluição das águas superficiais inglesas.

O governo afirmou que a quantia seria gasta por seis empresas nos próximos 12 meses para evitar mais de 8 mil extravasões de esgoto bruto, enquanto as empresas de água tentam resolver seu lamentável histórico no combate a estas extravasões.

A Thames Water, que tem uma dívida de 14 bilhões de libras (R$ 88,2 bilhões!), não participará da iniciativa, mas afirma que planeja investir 18,7 bilhões de libras (R$ 117,8 bilhões) entre 2025 e 2030. No entanto, na atual conjuntura não consegue acelerar o seu investimento, apesar do pedido do governo.

Os problemas de desempenho da Thames Water não se restringem à poluição por esgotos. Em fevereiro passado, a empresa divulgou que prevê mais perdas por vazamentos nos próximos dois anos do que o projetado originalmente.

A opinião pública está cada vez mais indignada com a insuficiência do investimento na infraestrutura dos serviços. Isso, no caso da Thames Water, é mais difícil de aceitar, tendo em vista o montante dos dividendos que pagou aos seus acionistas que atingiu um total de 7,2 bilhões de libras (R$ 45,3 bilhões) de 1990 a 2023. (ver gráfico a seguir publicado pelo Guardian), valor que corresponde a mais de 50% da dívida da empresa.

Thames Water: pagamentos de dividendos totalizam £ 7,2 bilhões em 33 anos

Enganando os usuários

Em 11 de março, a Thames Water foi acusada de “enganar” os usuários dos seus serviços clientes depois de informar que apenas alguns centavos de cada libra gasta em suas contas são pagos aos seus credores.

A Thames estava escondendo o verdadeiro custo de sua enorme dívida de £ 14 bilhões: uma análise do Guardian descobriu que a empresa gastou em média quase 28% de suas receitas anuais no serviço de suas dívidas entre 2018 e 2023.

O fato é que a Thames Water está indo pelo ralo e a chance de ocorrer uma renacionalização temporária ou definitiva da prestação dos serviços é cada vez mais concreta. Mas a pergunta que não quer calar é: quem vai ficar com o mico? Ou melhor, os contribuintes vão pagar as contas do desastre desta privatização?

 

FONTE AEPET

Fiat só sobrevive ainda no mundo por conta do Brasil

Brasil é o maior mercado da Fiat, mas mesmo assim a matriz da montadora insiste em focar na Europa e em outros locais menos rentáveis

Que a Fiat brasileira é a grande protagonista da marca italiana, ao menos em números de vendas, isso não é segredo para ninguém. Em 2023, o Brasil se manteve como o principal mercado da marca italiana no mundo. Por isso, não é nenhum absurdo dizer que a Fiat só existe hoje por conta do sucesso no mercado brasileiro.

E quem fez essa análise certeira foi o jornalista colombiano Felipe Munoz, responsável pela página Car Industry Analysis. Segundo os dados, a Fiat segue sendo a marca mais vendida da Stellantis no mundo, e teve um crescimento de 8% no ano passado, em relação a 2022.

Esse crescimento em vendas foi motivado principalmente pelos números da América Latina, sendo que o Brasil se mantém como o líder de vendas dos carros da marca italiana. Em 2023, o mercado brasileiro teve 472.458 carros vendidos da Fiat, número que corresponde a um terço das vendas globais da marca.

Nos últimos anos, o Brasil tem sido, de maneira frequente, o maior mercado da Fiat. Enquanto os números de vendas só crescem por aqui, na Itália a marca segue patinando, a ponto de até a Turquia ter encostado, sendo outro mercado emergente que tem ajudado a operação global da Fiat, com um crescimento de 32% no último ano.

Protagonista renegado pela Fiat

Curiosamente, mesmo o Brasil sendo o protagonista da Fiat, a marca italiana insiste em não incluir o mercado brasileiro em seus planos futuros. Mesmo sendo o principal ponto de vendas da fabricante, a matriz da empresa insiste em manter a Europa como seu foco prioritário.

Quando os líderes da fabricante falam sobre os planos globais, raramente o Brasil e a Turquia são mencionados. Segundo Munoz, isso acontece porque há uma mentalidade excessivamente europeia na gestão da empresa.

A Stellantis tem mudado um pouco esse pensamento, e pretende dar mais espaço para o Brasil brilhar na operação global da Fiat. Mesmo assim, esse é um processo longo, mas certamente há valiosas lições no trabalho feito por aqui e que podem inspirar a matriz italiana.

É inegável a capacidade que a montadora tem em estudar o mercado brasileiro. Os produtos da Fiat fazem sucesso por aqui pois a marca consegue decifrar os gostos locais, lançando produtos inovadores e que se tornam tendência, como a Toro. Talvez seja isso que falte à Itália, para que a marca volte a ter mais destaque em seu país.

FONTE AUTO +

Quer R$5 mil todo mês na aposentadoria? Veja quanto guardar

Com uma boa estimativa de quanto os investimentos vão render a longo prazo, você pode calcular quanto precisa guardar todos os meses para se aposentar mais cedo.

Se você sonha em se aposentar cedo, seja aos 40, 50 ou 60 anos, e quer garantir uma renda mensal de R$ 5.000, é hora de entender o que é preciso fazer. Começar a guardar dinheiro o quanto antes é fundamental, aproveitando o poder dos juros compostos e o tempo a seu favor. Afinal, quanto mais tempo você tiver para investir, menor será o esforço necessário.

Por onde começar?

Primeiro, é essencial definir quanto dinheiro você vai precisar para viver confortavelmente na aposentadoria. Embora prever isso com muita antecedência possa parecer complicado, ter um objetivo claro ajuda a traçar um plano de ação. Com uma boa estimativa de quanto os investimentos vão render ao longo do tempo, você pode calcular quanto precisa guardar todos os meses.

A magia dos planos de previdência e tesouro direto

Planos de previdência privada podem ser uma ótima opção, já que oferecem vantagens fiscais que impulsionam o crescimento do seu dinheiro a longo prazo. Se optar por esse caminho, provavelmente receberá uma simulação de quanto vai acumular e qual será sua renda futura, baseada em suas contribuições e no tempo de investimento.

No entanto, a grande novidade é o Tesouro RendA+, um título público voltado para a poupança de longo prazo, como a aposentadoria. Você compra títulos com uma data de conversão que coincide com a sua idade desejada para se aposentar e, a partir daí, recebe uma renda mensal por 20 anos. O investimento acumula juros pré-fixados mais a variação da inflação, garantindo que seu dinheiro cresça de forma segura e previsível.

Quanto preciso poupar?

Agora, vamos falar de números. Imagine que você tem 30 anos e quer se aposentar aos 40, 50 ou 60. Usando o simulador do Tesouro Direto, foi possível descobrir quanto é necessário investir mensalmente para alcançar a meta de R$ 5.000 por mês de renda:

  • Para se aposentar aos 40 anos, você precisaria poupar cerca de R$ 3.064,30 por mês.
  • Aos 50 anos, o valor cai para aproximadamente R$ 909,38 mensais.
  • E se você planeja se aposentar aos 60, precisaria de apenas cerca de R$ 349,75 por mês.

Outras considerações

Também vale pensar em outros fatores que podem influenciar seu plano de aposentadoria. Se você contribui para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou tem Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo, já tem uma base para sua renda de aposentadoria, o que pode reduzir o quanto precisa poupar por conta própria.

Além disso, continuar trabalhando após se aposentar, mesmo que em menor escala, pode não apenas ser uma necessidade mas também uma escolha, complementando sua renda e permitindo uma vida mais confortável.

 

FONTE CAPITALIST

Economia mineira cresce 3,1% em 2023 e PIB supera R$ 1 trilhão pela primeira vez na história

Desempenho de Minas Gerais ficou acima da média do país, que foi de alta de 2,9%

Impulsionado pelo crescimento em todas as atividades econômicas no último ano, Minas Gerais encerrou 2023 com o maior Produto Interno Bruto (PIB) da sua história. Pela primeira vez, o Estado superou, em preços correntes, a casa de R$ 1 trilhão (R$ 1,028 trilhão), um avanço real de 3,1% na geração de riquezas frente a 2022. Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (14/3), pelo governador Romeu Zema e o vice Professor Mateus, com a Fundação João Pinheiro (FJP), responsável pelo estudo.

O desempenho de Minas Gerais ficou acima da média do país, que foi de alta de 2,9%, confirmando que as políticas públicas de fomento ao desenvolvimento econômico do Governo do Estado estão no caminho certo. No ano passado, a fatia mineira no PIB nacional fechou em 9,5%, o que coloca o estado em 3º lugar entre todos os outros, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.

Para o governador Romeu Zema, a marca de R$ 1 trilhão do PIB confirma o empenho da atual gestão em impulsionar a economia do Estado, por meio da atração recorde de investimentos conquistada nos últimos anos, cenário que também favorece a geração de empregos e o aumento da renda da população mineira.

“É uma marca extremamente relevante para o Estado e está de acordo com aquilo que nós sempre falamos: é preciso melhorar a saúde, a educação, a segurança, a infraestrutura. Mas o mineiro quer também ter emprego, ter melhoria na renda. A atração de investimentos tem um papel fundamental neste processo. Temos R$ 390 bilhões atraídos na nossa gestão. Só para efeitos de comparação, o governo anterior atraiu R$ 26 bilhões. É uma mudança de patamar total. Diante disso, a nossa meta até o final de 2026 é gerar um milhão de empregos. Já estamos na casa dos 750 mil empregos e vamos chegar lá”, diz o governador.

O vice-governador Professor Mateus ressaltou a evolução da participação do PIB de Minas em relação ao país, tendo registrado crescimento de 0,8 ponto percentual na parcela mineira da produção de riquezas do Brasil, desde o início da atual gestão.

“A gente recebe o Estado com a economia mineira representando 8,8% do PIB brasileiro. Hoje, estamos em 9,6% de participação. Esse crescimento é muito importante porque demonstra a capacidade de Minas Gerais atrair investimentos e gerar oportunidades, mesmo tendo passado por uma grave crise que afetou todo o mundo durante a pandemia de 2020. Tivemos mudança de cenário econômico e continuamos progredindo. Ficamos felizes de ver essa participação aumentar”, avalia o vice-governador.

Líderes de crescimento

De acordo com os dados da FJP em relação ao PIB de Minas Gerais, em 2023 a Agropecuária foi o setor que mais cresceu percentualmente, 11,5%, seguida da Indústria (3,1%) e Serviços (2,2%).

“Tivemos o setor agropecuário com o aumento de volume de produção, com as principais culturas apresentando acréscimo. Na indústria extrativa mineral, houve um crescimento importante na produção do minério de ferro com as principais empresas do setor. Ainda na indústria, outro destaque foi o segmento de Energia e Saneamento, que, com o aumento das temperaturas e do consumo de energia, elevou a geração de eletricidade. Nesse aspecto, houve crescimento robusto na produção de energia solar fotovoltaica, onde tivemos uma série de investimentos nos últimos anos no estado”, analisou o pesquisador da Coordenação de Contas Regionais da FJP, Thiago Almeida.

Apesar do menor avanço dos Serviços, o peso do crescimento do setor na geração de riquezas do estado é significativo. Isso porque o segmento representa quase dois terços da economia mineira. Ele inclui as atividades de comércio, transportes, administração pública e outros serviços.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Passalio, avalia que a expansão da economia mineira resulta do esforço conjunto e diário do Governo de Minas para consolidar o estado no lugar de destaque que merece no país.

“Nos últimos cinco anos, e agora entramos para o sexto, temos buscado, intensamente, impulsionar o desenvolvimento econômico mineiro. Para isso, são constantes os esforços para estruturar o nosso estado e atrair investimentos privados para Minas Gerais. E é isso que temos feito por meio de ações conjuntas, orquestradas pelo governador Romeu Zema e o vice Professor Mateus. Os números do PIB reiteram que Minas Gerais avança no caminho certo”, afirmou.

Geração de energia e de riquezas

Na produção industrial estadual, um dos destaques no ano passado, que reflete o intenso trabalho de estímulo do Governo de Minas ao desenvolvimento econômico e responsável, foi o setor de Energia. No período, a geração de eletricidade no território mineiro, em GWh, apresentou crescimento de 15,8% frente a 2022. No confronto com o trimestre imediatamente anterior, também houve alta, de 16,7%.

Na comparação anual, o aumento da geração ocorreu nas usinas de Furnas, de Peixoto/Mascarenhas de Morais, Marimbondo, Porto Colômbia, Três Marias, Nova Ponte e Água Vermelha, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico.

Desde 2019, o Governo tem mostrado o compromisso de conduzir Minas no processo da transição energética, com a geração de energia por meio de fontes limpas e renováveis. Uma das políticas públicas de destaque da atual gestão, neste sentido, é o Projeto Sol de Minas, executado pela Sede-MG, e que explica o sucesso do estado na geração solar fotovoltaica.

O subsecretário de Atração de Investimentos e Cadeias Produtivas, Frederico Amaral e Silva, reforça ainda que o crescimento da geração de energia limpa no estado tem a ver não só com o desenvolvimento da energia solar, mas com o de outras matrizes de energia de fontes limpas, salutares para o processo de transição energética em todo o mundo.

“Em Minas, já são mais de 7 GW de geração de energia solar, sendo que fomos o primeiro estado brasileiro a atingir a marca, já em 2024, de 4 GW de geração centralizada. Isso significa que 20%, ou seja, um quinto de toda a energia gerada em Minas pela nossa matriz elétrica é proveniente de fonte solar. Os números são frutos dos esforços desta gestão para impulsionar essa cadeia produtiva e dar a este setor todo respaldo e apoio necessários para que ele possa se desenvolver”, explica o subsecretário da Sede-MG.

Liberdade econômica atrai investidores

Na comparação do quarto trimestre de 2023 com igual intervalo em 2022, Minas também registrou expansão real na atividade econômica, que foi de 2,6%. Houve aumento das quantidades produzidas tanto na agropecuária quanto nas indústrias e nos serviços. Frente ao trimestre imediatamente anterior na série com ajuste sazonal, verificou-se recuo de 0,5%.

O estímulo à atividade econômica mineira ao longo de todo o ano resulta também da implantação dos princípios da Lei de Liberdade Econômica, por meio do Programa Minas Livre Para Crescer, na região. O objetivo da atual gestão é transformar Minas Gerais no estado mais livre para se empreender no Brasil.

De 2019 até agora, o Governo do Estado já atraiu mais de R$ 391 bilhões em investimentos privados, em protocolos que representam a criação de mais de 194,3 mil empregos diretos.

Os principais setores contemplados são: Infraestrutura (R$ 90 bilhões), Mineração (R$ 85,7 bilhões), Energia Solar (R$ 74,9 bilhões), Ferroviário (R$ 33,6 bilhões), Automotivo e Autopeças (R$ 26,1 bilhões), Sucroenergético (R$ 12,4 bilhões), Minerais Críticos (R$ 9,8 bilhões), Outras Energias (R$ 7,2 bilhões), Siderurgia (R$ 6,4 bilhões) e Embalagens (R$ 5,8 bilhões).

Na avaliação do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Thales Fernandes, o bom desempenho do setor agropecuário no estado se deve ao aumento, no ano passado, da produção de algumas culturas relevantes no estado, especialmente o café.

“Foi um ano de bienalidade positiva, característica da cultura do café, que alterna anos de safra boa com outra de produção menor. Em 2023, o crescimento foi em torno de 7 milhões de sacas. Houve aumento também no milho de segunda safra, soja e cana-de-açúcar”, destacou.

 

FONTE AGÊNCIA MINAS

PRESENTÃO para mulheres com 58 a 65 anos! Aposentadoria liberada nas regras de 2024

As mulheres com idade entre 58 a 65 anos ganharão um presente da Previdência Social. Entretanto, a obtenção da aposentadoria em 2024 requer atenção dos trabalhadores, pois as regras passam por atualizações de acordo com a Reforma da Previdência.

As mudanças que afetam diretamente as mulheres, incluem aumento no tempo de contribuição e na pontuação para o benefício no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Emenda Constitucional introduziu a idade como critério principal para acessar a aposentadoria, fixando-a em 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.

Anteriormente, o modelo considerava o tempo de contribuição. Na regra de transição, denominada idade mínima progressiva, as exigências passam a ser 58 anos e seis meses para mulheres e 63 anos e seis meses para homens, com progressão até 2033, quando todos atingirão os 62 anos (mulheres) ou 65 anos (homens).

A transição inclui regras como a aposentadoria por idade progressiva, que estabelece um tempo mínimo de trabalho de 30 anos para mulheres e 35 anos para homens. Além disso, a regra de aposentadoria por idade apresenta uma contribuição mínima de 15 anos.

A transição, conforme previsto na reforma de 2019, beneficia aqueles que ainda não atingiram os critérios mínimos para aposentadoria na promulgação da proposta. Aqueles que já tinham direito na época podem optar pela regra antiga, sendo mais vantajosa.

Pedágio na aposentadoria das mulheres
Em meio às mudanças previdenciárias, as regras para a aposentadoria passam por transformações notáveis. As modalidades de pedágio, essenciais para quem estava prestes a se aposentar por tempo de contribuição em novembro de 2019, permanecem inalteradas.

O pedágio de 50%, destinado àqueles com dois anos ou menos para a aposentadoria em 2019, exige uma contribuição adicional de 50% sobre o tempo que faltava na época. Outra opção, o pedágio de 100%, possibilita a aposentadoria mediante contribuição dobrada em relação ao período que faltava em novembro de 2019.

Essas alternativas se aplicam a segurados que atingirem as idades mínimas de 60 anos para homens e 57 anos para mulheres. A solicitação do benefício deve ser feita pelo portal Meu INSS, onde é crucial atentar para a documentação correta, otimizando o processo de análise e evitando indeferimentos.

O acesso ao CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) pelo portal permite a verificação e correção de informações, caso necessário, contribuindo para uma transição mais suave no processo de aposentadoria.

Modelos de aposentadorias do INSS
O INSS oferece diversos tipos de aposentadorias e benefícios previdenciários, cada um com suas próprias regras e requisitos. A seguir, estão listados as principais opções:

Aposentadoria por idade: para trabalhadores urbanos com idade mínima de 65 anos para homens e 60 anos para mulheres, com pelo menos 15 anos de contribuição.

Aposentadoria por tempo de contribuição: para trabalhadores urbanos que tenham contribuído por 35 anos, se homem, ou 30 anos, se mulher.

Aposentadoria por idade rural: para trabalhadores rurais com idade mínima de 60 anos para homens e 55 anos para mulheres, com pelo menos 15 anos de contribuição.

Aposentadoria por tempo de contribuição do professor: para professores com 30 anos de contribuição, se homem, ou 25 anos, se mulher, desde que tenham exercido exclusivamente atividades de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou médio.

Aposentadoria por invalidez: para trabalhadores que ficaram permanentemente incapacitados para o trabalho em razão de doença ou acidente.

Aposentadoria especial: para trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde ou à integridade física, como ruído excessivo, produtos químicos, radiação, entre outros.

Aposentadoria por tempo de contribuição com pedágio: para trabalhadores que tenham atingido o tempo mínimo de contribuição na data de entrada em vigor da Reforma da Previdência (13 de novembro de 2019) e optem por cumprir um pedágio de 50% sobre o tempo que faltava para completar o tempo mínimo.

Salário-maternidade: benefício pago às mães trabalhadoras que se afastam do trabalho por motivo de licença-maternidade.

Auxílio-doença: benefício pago aos trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados para o trabalho em razão de doença ou acidente.

Pensão por morte: benefício pago aos dependentes do segurado do INSS em caso de falecimento, desde que o segurado tenha contribuído por pelo menos 18 meses ou tenha sido vítima de acidente de trabalho.

Teto da aposentadoria do INSS em 2024
Para quem busca a aposentadoria do INSS por meio das regras de transição, o cálculo do benefício envolve 60% do valor integral após 15 anos de contribuição para mulheres e 20 anos para homens.

A cada ano adicional, acrescenta-se 2% a esse percentual. Embora esse coeficiente possa ultrapassar 100% do salário médio de contribuição, o valor é limitado ao teto do INSS, que em 2024 é R$ 7.786,01.

 

 

Conheça o Abono salarial PIS/Pasep! Veja quem tem direito a R$ 1.412,00!

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) começou a efetuar, na quinta-feira (15) de Fevereiro, o abono salarial referente ao ano de 2024 para aqueles que nasceram em janeiro. Essa ação levanta a questão entre os trabalhadores sobre a possibilidade de antecipação do recebimento deste benefício. No entanto, esse recurso não é possível porque o pagamento é organizado conforme um calendário fixo estabelecido.

Requisitos para ter direito ao Abono salarial

Para ter direito ao abono salarial em 2024, o profissional precisa estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, exercer atividade remunerada para pessoa jurídica durante pelo menos 30 dias em 2022, ter recebido remuneração média mensal de até dois salários mínimos durante esse mesmo ano, e ter seus dados informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial.

Unificação das datas de pagamento do abono salarial em 2024

Para o ano de 2024, as datas de pagamento do abono salarial foram unificadas para os profissionais da iniciativa privada, que recebem pelo Programa de Integração Social (PIS), e os servidores públicos, beneficiados pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Desta forma, o calendário de pagamentos leva em consideração a data de nascimento do trabalhador.

As próximas datas de pagamento são: 15 de março para os nascidos em fevereiro, seguindo até o dia 15 de agosto para os nascidos em dezembro. Cabe destacar que o abono permanecerá disponível para saque até o dia 27 de dezembro.

Mês de Nascimento Início do Pagamento
Fevereiro 15 de fevereiro
Março 15 de março
Abril 15 de abril
Maio 15 de maio
Junho 15 de junho
Julho 15 de julho
Agosto 15 de agosto
Setembro 15 de setembro
Outubro 15 de outubro
Novembro 15 de novembro
Dezembro 15 de dezembro

Formas de recebimento do abono salarial

A Caixa Econômica Federal será a instituição responsável por beneficiar 1.798.203 trabalhadores de empresas privadas inscritos no PIS. O valor total é de R$ 1.922.566.782,00, que será disponibilizado preferivelmente por crédito em conta da própria instituição, caso o trabalhador tenha conta-corrente ou poupança na Caixa. Da mesma maneira, o Banco do Brasil (BB) fará o pagamento de 234.574 servidores públicos inscritos no Pasep, num total de R$ 288.458.392,00.

Para 2024, o valor do benefício varia de R$ 118,00 a R$ 1.412,00. Esse montante é calculado multiplicando 1/12 do valor do salário mínimo vigente no ano de 2024 (R$ 1.412) pelo número de meses trabalhados pelo profissional no ano de 2022.

Consulta do abono PIS/Pasep

Desde o início de fevereiro, o MTE disponibilizou a consulta aos valores, datas e banco para pagamento do benefício. Essa informação pode ser acessada através do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, disponível para Android e iOS.

Conheça o carro da Chevrolet que faz 32 km/l e não paga IPVA

Transformando clássicos em modernidade: A saga do Chevrolet Kadett Híbrido

Segundo o site Quatro Rodas, a cena automobilística brasileira está testemunhando uma revolução silenciosa, mas poderosa, com a ascensão de veículos híbridos e elétricos. Nesse cenário de transformação, um nome se destaca: Caio Andreazzi Cintra, o engenheiro visionário por trás do único carro Chevrolet Kadett híbrido do mundo, que ainda por cima não paga IPVA. Uma proeza técnica que não apenas resgata o charme dos clássicos, mas também redefine os padrões de eficiência e sustentabilidade.

Do conceito à realidade: A Jornada do carro Kadett híbrido

A jornada de Andreazzi rumo à criação do Kadett híbrido que não paga IPVA começou com uma ideia simples: transformar um ícone do passado em uma obra-prima tecnológica do presente. Com sua oficina mecânica em São José dos Campos como laboratório, ele mergulhou de cabeça no desafio de fundir o DNA robusto do Chevrolet Kadett de 1998 com a mecânica híbrida flex do Toyota Corolla 2021.

Fusão de tecnologia e tradição: O carro Chevrolet Kadett híbrido na prática

A conversão exigiu uma série de adaptações meticulosas no carro, desde o reforço das estruturas até a integração de sistemas eletrônicos avançados. O resultado? Um carro que não apenas preserva a essência do Kadett, mas também oferece uma eficiência impressionante e ainda por cima não paga IPVA. Com uma autonomia notável de 1.100 km e médias de consumo de 32 km/l na cidade e 26 km/l na estrada, o Kadett híbrido desafia as expectativas e redefine os limites da economia de combustível. E o melhor de tudo? Não há necessidade de se preocupar com o IPVA, graças aos mais de 20 anos de história do Kadett.

Além do automóvel: O legado do Kadett híbrido e os planos para o futuro

Para Andreazzi, o Kadett híbrido é mais do que apenas um carro que não paga IPVA; é uma declaração de inovação e excelência técnica. Com olhos voltados para o futuro, ele já vislumbra novos desafios, como a adaptação da mecânica de um Audi A6 2013 em um Chevrolet Opala. Mas enquanto o futuro aguarda novas transformações, o Kadett híbrido permanece como um símbolo de como a paixão, engenhosidade e determinação podem redefinir os limites do possível no mundo automotivo.

Com um olhar para o passado e os olhos firmemente fixos no horizonte, Caio Andreazzi Cintra continua a escrever o próximo capítulo na história do automóvel brasileiro. E com cada conversão no carro, ele não apenas reinventa os clássicos, mas também redefine o que significa dirigir em direção ao futuro.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

Impulsionado pela economia da criatividade, Carnaval em Minas Gerais movimenta mais de R$ 4,7 bilhões no estado

Com crescimento no fluxo de pessoas e iniciativas como sonorização de blocos e Palácio do Samba, estado se firma como um dos principais destinos do país para a folia

Minas Gerais sediou um Carnaval histórico, registrando número recorde de turistas e de impacto da festa na economia.

Conforme levantamento realizado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais, foram mais de 557 mil visitantes de outros estados, com destaque para São Paulo, Distrito Federal e Bahia. A festa, impulsionada pela economia da criatividade, gerou R$ 4,7 bilhões.

Os resultados da folia no estado foram divulgados pelo Governo de Minas, nesta quinta-feira (15/2), no Palácio da Liberdade, durante coletiva de imprensa, que contou com a presença do governador Romeu Zema, secretários de estado e chefes das forças de segurança. A entrevista apresentou o balanço dos principais dados do Carnaval em Minas Gerais.

Em todo o estado, foram mais de 12 milhões de foliões, sendo 6,5 milhões no interior e 5,5 milhões em Belo Horizonte. Os números mostram o crescimento descentralizado da folia, além do registro de alta de 9% em relação ao ano passado. Durante o período, também foram criadas 100 mil novas vagas temporárias de trabalho no estado.

Cristiano Machado / Imprensa MG

O resultado demonstra os efeitos das ações do Governo de Minas, que tem reconhecido o Carnaval como uma importante política pública, com grande potencial de gerar emprego e renda, ao fortalecer o trabalho dos artistas, estruturar a festa, valorizando a experiência do público e dos turistas.

“As mudanças que nós tivemos aqui em BH se mostraram acertadas (…)  As pesquisas mostraram que estas ações foram importantes para que os turistas desejem voltar outras vezes”

Romeu Zema

Governador de Minas Gerais


Ao analisar os números do Carnaval no estado, o governador Romeu Zema enalteceu o trabalho realizado pelo Governo de Minas que fez do Carnaval de 2024 o maior da história de Minas.

“Tivemos um Carnaval da Liberdade e da Tranquilidade que fluiu muito bem. Podemos, sem querer exagerar, dizer que foi o maior e melhor Carnaval da história de Minas, com número recorde de foliões e a diminuição no número de criminalidade, mostrando que gestão dá resultado”, comemorou.

Números de Belo Horizonte

Entre os 5,5 milhões de foliões de Belo Horizonte, 312 mil foram turistas. O ticket médio de gasto do visitante foi de cerca de R$ 650, e do folião de aproximadamente R$ 250. Neste período, foram gerados 50 mil novos empregos.

Na capital, também houve aumento na ocupação hoteleira. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-MG), os hotéis da região Centro-Sul tiveram média de 82% de ocupação, de sábado (10/2) a terça-feira (13/2). Em todas as regionais da cidade, a diária-média cresceu 17% na comparação com 2023.

Cristiano Machado / Imprensa MG

Os dados mostram o bom desempenho e potencial de expansão durante o festejo. Segundo pesquisa realizada pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais, 19% dos turistas que vieram para Belo Horizonte no Carnaval se hospedaram em hotéis. A grande maioria (67%) ficou na casa de parentes ou amigos, enquanto 14% optaram por aluguéis de temporada.

O levantamento apontou, ainda, a oportunidade do feriado para o turismo nas cidades vizinhas, interesse revelado por 30% dos entrevistados. O fluxo de pessoas também foi intenso, tendo em vista que 76% dos turistas vieram para Belo Horizonte em grupo, sendo 32% em companhia de quatro pessoas ou mais. Segundo a pesquisa, 30% dos entrevistados se identificaram como LGBTQIAPN+.

“Quando 90% das pessoas  que vêm ao Carnaval de Minas Gerais querem voltar, significa muito (…) As pessoas que agora têm a oportunidade de conhecer o estado pelo festa do Carnaval querem voltar”

Leônidas de Oliveira

Secretário de Estado de Cultura e Turismo

O Carnaval da cidade foi muito bem avaliado. De acordo com o estudo, 88% dos foliões consideraram o festejo “ótimo”, atribuindo nota entre oito e dez (em uma escala de zero a dez), sendo que mais da metade (52,4%) deu nota dez. A maioria absoluta (90%) pretende passar novamente o Carnaval em Belo Horizonte em 2025.

Para o governador Romeu Zema os altos índices de aprovação no Carnaval da capital mineira se dá as ações implementadas pelo Estado, que garantiu mais conforto e segurança para o folião.

“As mudanças que nós tivemos aqui em BH se mostraram acertadas. A sonorização nas Avenidas Amazonas e dos Andradas a cada 30 metros mostrou que o Carnaval fica mais organizado, mais seguro e que não há tanta concentração de pessoas por metro quadrado. As pesquisas mostraram que estas ações foram importantes para que os turistas desejem voltar outras vezes”, avaliou.

Cristiano Machado / Imprensa MG

Interior de Minas

O interior recebeu 245 mil turistas, e, no total, 6,5 milhões de foliões brincaram nos quatro dias de festa. O número representa um aumento de 8% no fluxo em relação a 2023, que registrou 6 milhões de turistas. Isso contribuiu para gerar 50 mil empregos no período.

Dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais mostram que 97% dos municípios identificaram aumento no fluxo de pessoas, na comparação com o último ano. Para 72% destes, o crescimento foi superior a 25%. A ocupação hoteleira ficou acima de 80% para metade das cidades, sendo que 60% destas chegaram a ter 100% de ocupação dos quartos.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas de Oliveira, comemorou o resultado obtido neste Carnaval para o turismo mineiro. Para ele, o sucesso se deu pela soma da organização da festa com os atrativos que turísticos e culturais que se encontram em Minas.

“Quando 90% das pessoas  que vêm ao Carnaval de Minas Gerais querem voltar, significa muito. Isso corrobora com pesquisas recentes que mostram que nós somos os melhores anfitriões, que algumas das nossas cidades estão entre as mais acolhedoras do planeta e que a gastronomia mineira é um forte fator. As pessoas que agora têm a oportunidade de conhecer o estado pelo festa do Carnaval querem voltar”, ressaltou.

Estradas, aeroportos e rodoviária

A pesquisa apontou que o carro foi o meio de transporte favorito dos foliões que se deslocaram para Belo Horizonte. Aproximadamente 45% utilizaram automóvel próprio ou carona, 35% utilizaram ônibus e 20% escolheram o avião.

Na Rodoviária de Belo Horizonte, a estimativa é a de que cerca de 260 mil pessoas terão transitado entre a quinta-feira (8/2) e a próxima segunda-feira (19/2). Para o período, estão previstas 5.961 chegadas de ônibus, um aumento de 5% em relação a 2023, com aproximadamente 128.750 pessoas desembarcando no terminal.

Nos ônibus metropolitanos, 678.625 passageiros embarcaram e desembarcaram nos quatro dias de Carnaval. Foram 34% no sábado (10/2), 18% no domingo (11/2), 27% na segunda-feira (12/2) e 21% na terça-feira (13/2). O tráfego aéreo também aumentou: o Aeroporto da Pampulha teve 420 movimentações de aeronaves, sendo 209 pousos e 211 decolagens.


Avenidas com sonorização

Uma das grandes novidades do Carnaval da Liberdade 2024 foi o sistema de sonorização implementado nas Avenidas dos Andradas e Amazonas.

As caixas de som distribuídas ao longo dos trajetos amplificaram a música dos artistas, garantindo uma melhor experiência para os 1,5 milhão de foliões que foram conferir os desfiles de 14 blocos entre os dias 10 e 13/2.

A iniciativa foi elogiada por músicos e pelo público. O fundador do bloco Baianas Ozadas, Geo Cardoso enalteceu a iniciativa da sonorização e destacou a participação do Estado na estruturação do Carnaval de Belo Horizonte.

“A experiência das avenidas sonorizadas no Carnaval funcionou bem demais e é um avanço para a festa da capital mineira que vive, há uma década, o ressurgimento do seu Carnaval através dos blocos de rua. Esta iniciativa que aconteceu este ano é fruto do diálogo entre o poder público e os organizadores dos blocos e gostaria de agradecer ao Governo do Estado por oferecer esta estrutura para que pudéssemos ter o nosso som chegando ao público com mais qualidade”, disse.

Cristiano Machado / Imprensa MG

Atrium da Liberdade ampliado

O Carnaval de Belo Horizonte, pela primeira vez, contou com o Atrium da Liberdade em dois espaços: na Praça da Liberdade, como na primeira edição, e na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza. De sábado a terça-feira (10 a 13/2), cerca de 600 mil pessoas passaram pelos dois ambientes abertos e gratuitos, concebidos para proporcionar um momento de descanso para os foliões entre um bloco e outro.

Com decoração especial, as praças ganharam diversas atrações, incluindo shows, aulas de dança, elaboração de penteados, maquiagem, além de apresentações musicais de artistas, grupos e DJs, totalizando 267 artistas contratados, com geração de mil empregos diretos e indiretos. O posto de informações registrou cerca de 6 mil atendimentos.

O Atrium da Liberdade é uma ação do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e Fundação Clóvis Salgado. Foi realizado com patrocínio da Gasmig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e apoio da CemigCodemge e Copasa, que distribuiu água para 280 mil foliões na Praça da Liberdade. A produção é da Nossa Senhora Produções.

Estreia do Palácio do Samba

Outra ação inédita do Carnaval da Liberdade foi o Palácio do Samba. Pela primeira vez na história, o Palácio da Liberdade foi aberto durante o Carnaval, servindo como lugar de preservação e valorização do samba.

Cerca de 15 mil pessoas acompanharam as oito apresentações no local. Diariamente, a programação contou com dois momentos: às 16h, uma roda de samba na entrada principal e, na sequência, um show de membros de velhas guardas do samba. Mestres-sala, porta-bandeiras, baianas e passistas também participaram dos espetáculos, que envolveram mais de 120 artistas no total.

Os portões do Palácio abriram às 12h para receber o público para o Circuito Gastronômico de Favelas. Chefs de diversas periferias prepararam pratos especiais. O resultado foi uma movimentação de R$ 85 mil pessoas nos quatro dias do Palácio do Samba. A iniciativa foi realizada com patrocínio da Gasmig, em parceria com a Casulo Cultura.

Cristiano Machado / Imprensa MG

FONTE AGÊNCIA MINAS

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