Quase 790 mil eleitores da região vão às urnas neste domingo (2)

786.196 eleitores vão às urnas neste domingo para definir os rumos da região, do Estado e do Brasil.
Durante 45 dias, os candidatos a deputado estadual, federal, senador, governador e Presidente expuseram suas propostas para análise dos brasileiros.
E agora chegou a grande festa da democracia. O que mais pautou as eleições foi o grau de representatividades das cidades e das regiões. Muito se discutiu o fortalecimento do poder político de um território
“A pergunta comum em rodas de conversa política em Lafaiete e região foi: a cidade vai fazer algum deputado federal ou estadual? A dúvida, obviamente, tem como base o grande número de candidatos e também a tradicional invasão de ‘forasteiros’. O enigma só será desvendado no dia 2 de outubro.”
Entenda-se como candidato “local” qualquer um que seja militante e residente aqui ou em uma das cidades do nosso entorno, pertencente ao nosso dia a dia, cujos munícipes representados enfrentem os mesmos problemas e tenham os mesmos anseios regionais.
Somos, só quase 800 mil eleitores aptos a votar no pleito deste domingo. Seria o pior dos cenários não eleger ninguém, principalmente a deputado federal ou deputado federal. Nesta luta fatricida que é a política brasileira, em que a concentração dos maiores recursos financeiros públicos está em Brasília. Ficaríamos órfãos na reivindicação de soluções para tantas demandas que temos. Por mais que um deputado estadual seja atuante e tenha bons relacionamentos na Assembleia Legislativa, ele não tem acesso a tantos recursos, por questões constitucionais e porque Minas Gerais continua sendo um estado quebrado. É em Brasília que está o volume de dinheiro suficiente para resolver antigos problemas de Sete Lagoas e vizinhança.
Realmente é grande o número de candidatos locais, porque infelizmente as nossas lideranças políticas não se articulam para evitar que isso ocorra. E como não existe o voto distrital, todos os postulantes a vagas de deputado estadual e federal de qualquer cidade de um dos 853 municípios mineiros podem buscar votos aqui.
Há um leque de opções. Aproveitemos esta reta final de campanha para nos informarmos e trocarmos ideias com amigos, vizinhos e colegas de trabalho quanto àqueles que reúnem as melhores condições para merecer a nossa confiança nas urnas e nos representar na Capital do estado e no Congresso Nacional, em Brasília.

Pesquisas agitam eleições na reta final, mas resultados não foram divulgados


Já na reta final das campanhas eleitorais de 2020, as pesquisas movimentam os bastidores de Lafaiete.
Consulta no site do Superior Tribunal (TSE) de Justiça aponta que os pedidos de registros de duas pesquisas. Uma delas, sob o nº MG-06711/2020, com data de ontem (4), estão sendo entrevistados 400 eleitores com data de divulgação para próxima terça-feira (10) cujo valor é de R$ 10 mil.
A contratada e contratante é Bruna Carla da Silva Moreira/ Instituto Imagem Pesquisa de Mercado e Opinião Pública.


A mesma empresa também pediu o registro da pesquisa no TSE sob o número MG-08755/2020 na data de 28 de outubro. O resultado seria divulgado na terça-feira (3).
Nas duas pesquisas não houve a divulgação dos resultados nem quais partidos contrataram o instituto.

Enquanto isso, a clima esquenta e os candidatos elevam o tom!

Cidades fantasmas: 9 cidades da região têm mais eleitores que habitantes e podem decidir as eleições

Queluzito /DIVULGAÇÃO

O que une as cidades de Belo Vale, Jeceaba, Rio Espera, Itaverava, Catas Altas da Noruega Casa Grande, São Brás do Suaçuí, Lamim e Queluzito? Podem existir diversos fatores, mas elas estão entre as quase 100 cidades de Minas, entre 853, em que o total de eleitores é maior do que a população,segundo dados recentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se levada em conta estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) da população residente por município para 2019.
Será que existem fantasmas? Ao que parece sim!. Porém este público invisível é capaz mudar os destinos de uma cidade.
A principal distorção ou desproporção fica por conta de Queluzito onde existem 1.939 moradores e eleitores representam 2.424 pessoas aptos a voltar em novembro. Uma diferença de 25%.
Em seguida vem Jeceaba, “terra da siderurgia”.Com quase 5 mil moradores, a cidade tem mais de 1 mil eleitores a mais do que habitantes o que corresponde a uma diferença de 22%. Em Casa Grande, há 450 eleitores a mais em relação os moradores, uma diferença em torno de 21%. Outra cidade onde a diferença entre o eleitorado e os habitantes é algo suspeito é em São Brás do Suaçuí, ao em torno de 11%.
Em Belo Vale a diferença entre os dois público é de 136 eleitores a mais, o que se observa em Itaverava (117), Rio Espera (136) Catas Altas da Noruega (160)

Análise

Jeceaba / DIVULGAÇÃO

De acordo com o TSE, nem sempre o domicílio eleitoral é o mesmo que o domicílio civil, e alguns municípios desenvolvem características específicas que levam a essa situação, o que, segundo o tribunal, não configura necessariamente fraude.
Para a Justiça Eleitoral na região “a não coincidência de número de habitantes com o de eleitores é decorrente da possibilidade de escolha, obedecidos critérios aceitos pelo TSE”.
Existe casos por exemplo que as pessoas mudaram e não transferiram o seu título. Como o contrário também: as pessoas transferiram o título apenas para votar neste ou naquele candidato, mas moram em outra cidade.
Será que ainda que, de vez em quando, algum morto volte para assombrar as urnas pelas mãos de gente viva?

 

Mais de 40 mil eleitores de Itabirito elege hoje novo prefeito

Em 2017, Alex Salvador obteve 17.357 votos (57,84%), que serão anulados -Crédito da foto: Câmara Municipal de Itabirito

Desde às 8:00 horas até às 17:00 horas, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 40.299 eleitores escolhem o novo prefeito de Itabirito. Três cândidos disputam o cargo:  prefeito interino e ex-presidente da Câmara Municipal, Arnaldo Santos (MDB), Orlando Caldeira (PPS) com 31% das intenções e  Luiz Niquini (PSDC) com 3%.

As eleições acontecem porque a chapa eleita em 2016 foi cassada pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos na campanha.
O ex-prefeito Alexander Silva Salvador de Oliveira e o vice Wolney Oliveira perderam os cargos por terem recebido doações de pessoas jurídicas que prestam serviço de transporte na cidade. “Para tanto, as doadoras teriam usado de seus funcionários, sócios e parentes de sócios para doações. A legislação eleitoral proíbe a doação de empresas para campanhas”, informa o TRE.

De acordo com dados do TRE, “124 seções eleitorais – sendo 11 com acessibilidade, as chamadas seções de fácil acesso -, distribuídas por 42 locais de votação. Serão utilizadas 124 urnas eletrônicas e 15 de contingência, que são aquelas que ficam preparadas para o caso de alguma urna precisar ser substituída. Para organizar os trabalhos nas seções eleitorais, serão necessários 496 mesários”.

Cidades fantasmas: em 5 cidades da região número de eleitores supera a população

Jeceaba tem 610 eleitores a mais do que sua população/Reprodução

Minas Gerais possui 75 cidades com mais eleitores do que habitantes, segundo dados recentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se levada em conta estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) da população residente por município para 2017. Deste total, 5 municípios estão na região.

A maior desproporção é na cidade de Queluzito onde existem 1.958 moradores e eleitores representam 2.424 pessoas aptos a voltar em 7 de outubro. Uma diferença de 22%.

Já em Jeceaba, o eleitorado é maior 13% a mais do úmero de habitantes. Enquanto a cidade tem 5.209 moradores estão aptos a votar 5.819 eleitores.

Em Moeda são 5.351 eleitores e 4.957 moradores, representando uma diferença de 10%

Já Casa Grande tem 2.309 habitantes e 2.538 eleitores, quando o município tem 9% a mais de votantes. Em Itaverava a diferença é de apenas 21 pessoas entre votantes e moradores.

Itaverava tem 209 eleitores a mais do que habitantes/Reprodução

Já Catas Altas da Noruega entrou no rol das “cidades fantasmas” nesta eleição quando a cidade passou a ter 110 eleitores a mais que habitantes.

Santana dos Montes que, nas eleições de 2016 tinha 6 eleitores a mais que votantes, agora tem 3.887 habitantes e 3.790 moradores.

Análise

De acordo com o TSE, nem sempre o domicílio eleitoral é o mesmo que o domicílio civil, e alguns municípios desenvolvem características específicas que levam a essa situação, o que, segundo o tribunal, não configura necessariamente fraude.

Para a Justiça Eleitoral na região “a não coincidência de número de habitantes com o de eleitores é decorrente da possibilidade de escolha, obedecidos critérios aceitos pelo TSE”.

Existe casos por exemplo que as pessoas mudaram e não transferiram o seu título. Como o contrário também: as pessoas transferiram o título apenas para votar neste ou naquele candidato, mas moram em outra cidade. Será que ainda que, de vez em quando, algum morto volte para assombrar as urnas pelas mãos de gente viva ?

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