Exames confirmam morte por meningite C em adolescente de Congonhas

O resultado da contra prova nos exames da adolescente Ellen Andrade, 11 anos, realizados na Fundação Ezequiel Dias, referência em Minas, confirmaram meningite C como a causa de sua morte prematura, ocorrida no dia 6, no Hospital Ipsemg em Belo Horizonte onde fora levada, juntamente com sua irmã Camile Andrade, 14 anos, em estado grave e quadro de infecção. Elas foram encaminhadas a Capital Mineira após passarem pela UPA e pelo Hospital Bom Jesus em Congonhas.

Camile, de 14 aos, não foi diagnosticada com meningite e já se recupera em sua residência, ao contrário de sua irmã que faleceu

Ellen contraiu a meningite C (mais comum no Brasil sendo responsável por cerca de 70% dos infectados), doença  provocada por bactérias meningococo. A vacina é disponível na rede pública.

Já o exame de Camile apontou infecção não comprovando meningite. Após o susto, ela está em sua casa desde o dia 10 de janeiro.

Os dois casos causaram um pânico em Congonhas alastrado uma notícia de epidemia, fato contestado pelas autoridades sanitárias.

A secretaria municipal de saúde tomou as providências de bloqueio, isolamento e rastreamento para saber a extensão de pessoas que tiveram contatos com as duas moças.

O último caso de morte por meningite B em Congonhas acorreu em 2008. Outros 16 casos foram confirmados da doença, também B.

 

Resultados de exames descartam meningite na morte de adolescente em Congonhas

Ellen e sua mãe Silvia/Reprodução

A “Cidade dos Profetas” viveu no fim de semana uma comoção popular em torno da morte da adolescente, de 11 anos, Ellen de Andrade. Ela e sua irmã, uma menor de 14 anos, chegaram a UPA 24 horas na última quinta feira, dia 5, e pela gravidade do quadro clínico foram transferidas ao Hospital Bom Jesus e depois ao IPSEMG, em Belo Horizonte. Ellen morreu sob a suspeita da meningite espalhando a notícia na cidade e região provocando um pânico em torno da possibilidade de uma epidemia.

Em entrevista ao programa Participovo, da Rádio Congonhas, que foi ao ar agora a pouco, o secretário municipal de Congonhas, Rafael Cordeiro, descartou qualquer hipótese de uma epidemia de meningite em Congonhas.  Ele também antecipou que os exames não apontaram o diagnóstico de meningite no caso de Ellen. Porém um novo exame será realizado no Instituto Ezequiel Dias, em Belo Horizonte, laboratório de referência, para a contra-prova. “Não há motivos de epidemia em Congonhas”, assegurou o secretário. No atesto de óbito não consta como meningite a causa da morte da adolescente, mas falência múltipla de órgãos.

A irmã de Ellen encontra-se internada em Belo Horizonte com um quadro evolutivo. Os exames também descartaram a meningite.

O serviço de vigilância epidemiológica municipal já visitou a residência onde moram as duas irmãs para o acompanhamento dos casos e está tomando as devidas providências. Cerca de 72 pessoas que manteve contato com as duas moças foram levantadas e deste grupo 51 tomaram antibióticos para prevenção.

Na última década 16 pessoas foram diagnosticadas como meningite e uma faleceu em decorrência da doença em Congonhas.

Ouro Branco

Em outubro de 2011, Ouro Branco viveu um surto por causa de casos confirmados de meningite. O fato ganhou repercussão nacional e deixou muita gente assustada, temendo uma epidemia da doença. À época pelo menos 4 funcionários da empresa Paranasa, uma construtora que presta serviços a Gerdau Açominas, morreram decorrência da doença, em seu tipo C.  Dezoito operário viviam em um mesmo alojamento. Quase 20 mil pessoas foram vacinadas em Ouro Branco.

Veja vídeo em homenagem a Ellen de Andrade

https://www.facebook.com/arcebispo.domoscardeoliveira/videos/1966761830203454/


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