Projeto sobre uso de energia solar na agricultura avança em Minas Gerais

Experimentos com produção de frutíferas, grãos, hortaliças e pastagens sob painéis solares fotovoltaicos serão conduzidos no Norte e Centro-Oeste do estado

Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) concluiu mais uma etapa do projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&D 671) que vai analisar a produção simultânea de alimentos e energia elétrica, por meio da instalação e acompanhamento de unidades-piloto com cultivos agrícolas sob painéis solares fotovoltaicos.

O trabalho é realizado em parceria com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), localizado em Campinas (SP).

Após avaliações de viabilidade e adaptabilidade, a equipe de pesquisadores definiu as culturas que serão trabalhadas, sendo elas o melão, morango, feijão e alface no Campo Experimental Mocambinho, em Jaíba, no Norte de Minas, e pastagens para bovinos no Campo Experimental Santa Rita, em Prudente de Morais, na região Central do estado.

O projeto, aprovado em agosto de 2023, terá 30 meses de duração e prevê avaliações agronômicas sobre produtividade, duração do ciclo de cada cultura, presença de pragas e doenças, eficiência do uso da água e qualidade final dos alimentos produzidos, dentre outros aspectos.

Segundo a equipe responsável, serão analisados quatro módulos (de áreas produtivas de aproximadamente 300 a 400 metros quadrados cada) para cada cultura, nos quais serão testadas placas fotovoltaicas monocristalinas e bifaciais (que captam energia de ambos os lados) em dois sistemas diferentes: “fixo” e “tracker” (composto por placas móveis que acompanham o movimento do sol ao longo do dia).

“Escolhemos essas culturas por terem ciclos de produção mais rápidos, que se encaixam ao nosso cronograma, e também por serem representativas das regiões onde os experimentos serão conduzidos”, explica a pesquisadora da Epamig, e coordenadora do projeto, Polyanna Mara de Oliveira.

“Vamos comparar os índices de produção vegetal e animal de sistemas agrivoltaicos com aqueles de cultivos tradicionais, sem as placas fotovoltaicas, para avaliarmos com precisão os resultados dessa prática inovadora”, completa.

O próximo passo é a conclusão das aquisições de placas fotovoltaicas, sementes, adubos e demais materiais, para que as instalações sejam realizadas e os sistemas comecem a produzir.

“Atualmente, estamos finalizando os cálculos estruturais, para sabermos com exatidão o tamanho de cada unidade-piloto, assim como a distância entre as fileiras de cada módulo e as disposições ideais para uma melhor eficiência energética. Nossa expectativa é que essa etapa seja concluída em janeiro de 2024 para que, em meados de maio, os experimentos já estejam todos montados em campo”, antecipa Polyanna.

Para as definições técnicas e instalações das unidades-piloto, a Epamig tem contado com consultoria da Fraunhofer-Gesellschaft, organização alemã de pesquisas aplicadas sem fins-lucrativos, e com financiamento proveniente de um segundo projeto de pesquisa (com 48 meses de duração) aprovado junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede) e à Fundação de Amparo à Pesquisa do estado (Fapemig).

Energia sustentável e rentável

Minas Gerais tem uma grande potência instalada para a geração de energia fotovoltaica no país, o que torna o estado um local ideal para a condução de experimentos voltados para a produção simultânea de alimentos e energia elétrica.

“Estamos entrando em um mundo novo relacionado à produção de energia e é muito gratificante para a Epamig estar envolvida em um projeto como este, que vai trazer soluções diversificadas para os produtores rurais”, comenta o diretor de Operações Técnicas da empresa, Trazilbo de Paula.

“Além de evitar a desertificação de áreas cultiváveis, acreditamos que os resultados vão oferecer a possibilidade de implantação de culturas que estejam sofrendo com o aumento gradativo da temperatura global, pois as placas fotovoltaicas diminuem a temperatura nos sistemas e geram uma maior retenção da água no solo”, completa.

O projeto também prevê análises energéticas, para que a equipe compreenda como o potencial de produção de energia é afetado pelo microclima gerado pela evapotranspiração das culturas. Além disso, serão feitos estudos sobre a viabilidade econômica da instalação de sistemas agrivoltaicos em propriedades rurais.

“A ideia do projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação do Sistema de Produção Integrada de Energia Elétrica Fotovoltaica e Alimentos (Agrivoltaico), é desenvolver um modelo economicamente viável para que o produtor tenha uma alternativa de geração de renda em sua propriedade”, diz Polyanna de Oliveira.

“É um projeto com grande impacto ambiental e social, pois ele vai criar protocolos para que o produtor não precise trocar a atividade agrícola pela produção de energia fotovoltaica, podendo conciliar ambas. Esperamos que Minas Gerais se torne um espelho para o restante do Brasil no que concerne à produção de energia agrivoltaica”, conclui.

O gerente de PDI, Inovação e Transformação da Cemig, Donorvan Fagundes, destacou a importância da conclusão dessa etapa da iniciativa e ressaltou os ganhos que ela trará ao longo das outras fases.

“O projeto está em um momento fundamental de pesquisa, principalmente quando nos referimos às adaptações das culturas nos respectivos ecossistemas. A forma como os equipamentos deverão ser instalados, de maneira que possamos vincular a melhor produtividade com a maior geração de energia possível, é o desafio que teremos nos próximos meses”, finalizou.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Suno Asset adquire usina de energia solar em Minas

Ativo será incorporado ao FII.

A Suno Asset anunciou, por meio de comunicado relevante, a conclusão da aquisição da usina Itabira Energia Solar por R$ 16,2 milhões. Localizado em Minas Gerais, esse empreendimento será incorporado aos ativos do fundo de investimento imobiliário (FII) Suno Energias Limpas, ampliando a carteira do fundo para oito usinas.

Das oito usinas, duas já tiveram suas obras concluídas em Minas, quatro estão em desenvolvimento em Pernambuco, e uma encontra-se no Ceará, todas no setor solar e ainda não operacionais. A usina Itabira será a primeira a gerar receita e, conforme o comunicado, contribuirá com R$ 0,18 por cota mensalmente para a receita do fundo.

O fundo Suno Energias Limpas foi criado no final de 2022 e iniciou sua negociação na B3 neste mês de dezembro. Os primeiros rendimentos mensais foram distribuídos aos cotistas em novembro deste ano, totalizando R$ 1,50 por cota. Em dezembro, houve um aumento para R$ 1,55 por cota. Atualmente, o fundo possui 3,3 mil cotistas que participaram da primeira emissão, com um patrimônio total de R$ 50 milhões. A segunda emissão do fundo está em andamento, com um valor de R$ 116 milhões.

A usina Itabira Energia Solar tem uma capacidade instalada de 3,058 MWp, podendo gerar até 402,00 MWh/mês, com um contrato firmado com uma comercializadora que garante o direito de recebimento de toda a energia produzida. O contrato tem um prazo de 10 anos.

Conforme informado no comunicado relevante, parte do valor da aquisição será liquidada por meio da emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) lastreados nos créditos imobiliários provenientes do contrato de locação do imóvel. O montante total integralizado foi de R$ 15.422.000, com um prazo de vencimento de 180 meses, remuneração de IPCA + 11,00% a.a., pagamento de juros mensal, amortização “Price” mensal, e um período de carência de principal de 24 meses.

FONTE CAPITALIST

Joint venture entre Gerdau e Newave investirá R$ 1,4bi em megausina solar em Arinos, Minas Gerais

Parque terá capacidade instalada de 420 MWp e inclui uma subestação de energia; 30% do volume de energia renovável será destinado para a produção do aço da Gerdau no Brasil

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, anuncia mais um importante movimento no seu caminho para ampliar a geração de energia limpa e renovável em suas operações. A Newave Energia, empresa no qual detém 33,33% de participações, por meio de sua divisão de novos negócios, a Gerdau Next, concluiu a aquisição do Parque Solar Arinos, em Minas Gerais, junto ao grupo Voltalia.

O futuro empreendimento, que deverá estar concluído no fim de 2024, terá investimento total para sua construção de aproximadamente R$ 1.4 bilhão. O novo cluster de energia solar terá capacidade instalada de geração de aproximadamente 420 MWp e incluirá uma subestação de energia. A capacidade fotovoltaica instalada na planta é o equivalente a 7% do consumo de energia anual da Gerdau no País, tomando como base a de produção 2022, e prevê de redução estimada de até 22.000 tCO2 ao ano.

“Este é um importante passo na estratégia da Gerdau na busca constante por maior competitividade e sustentabilidade da Gerdau. Hoje, a companhia já detém uma das menores médias globais de emissão de gases do efeito estufa, sendo menor que a média mundial do setor do aço. Com a implantação do Parque Solar em Arinos, vislumbramos dar um passo estratégico de reduzir ainda mais as emissões”, explica Juliano Prado, vice-presidente global da Gerdau e líder da Gerdau Next

Segundo o executivo, tão logo o Parque Solar Arinos esteja em pleno funcionamento, 30% do volume de energia renovável produzida no empreendimento será destinada à produção de aço Gerdau no Brasil, na modalidade de autoprodução. Esse volume de energia corresponde a aproximadamente 34 MWm, o equivalente ao consumo de uma unidade siderúrgica com capacidade de aproximadamente 400 mil toneladas anuais.

Sobre a Gerdau   

Com 122 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,89 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).   

Joint venture entre Gerdau e Newave investirá R$ 1,4bi em megausina solar em Arinos, Minas Gerais

Parque terá capacidade instalada de 420 MWp e inclui uma subestação de energia; 30% do volume de energia renovável será destinado para a produção do aço da Gerdau no Brasil

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, anuncia mais um importante movimento no seu caminho para ampliar a geração de energia limpa e renovável em suas operações. A Newave Energia, empresa no qual detém 33,33% de participações, por meio de sua divisão de novos negócios, a Gerdau Next, concluiu a aquisição do Parque Solar Arinos, em Minas Gerais, junto ao grupo Voltalia.

O futuro empreendimento, que deverá estar concluído no fim de 2024, terá investimento total para sua construção de aproximadamente R$ 1.4 bilhão. O novo cluster de energia solar terá capacidade instalada de geração de aproximadamente 420 MWp e incluirá uma subestação de energia. A capacidade fotovoltaica instalada na planta é o equivalente a 7% do consumo de energia anual da Gerdau no País, tomando como base a de produção 2022, e prevê de redução estimada de até 22.000 tCO2 ao ano.

“Este é um importante passo na estratégia da Gerdau na busca constante por maior competitividade e sustentabilidade da Gerdau. Hoje, a companhia já detém uma das menores médias globais de emissão de gases do efeito estufa, sendo menor que a média mundial do setor do aço. Com a implantação do Parque Solar em Arinos, vislumbramos dar um passo estratégico de reduzir ainda mais as emissões”, explica Juliano Prado, vice-presidente global da Gerdau e líder da Gerdau Next

Segundo o executivo, tão logo o Parque Solar Arinos esteja em pleno funcionamento, 30% do volume de energia renovável produzida no empreendimento será destinada à produção de aço Gerdau no Brasil, na modalidade de autoprodução. Esse volume de energia corresponde a aproximadamente 34 MWm, o equivalente ao consumo de uma unidade siderúrgica com capacidade de aproximadamente 400 mil toneladas anuais.

Sobre a Gerdau   

Com 122 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,89 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).   

Maravilhe-se com as imagens do maior complexo de energia solar do Brasil

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), atualmente as fontes eólica e solar respondem a quase 90% da capacidade de geração de energia acrescida na rede do Brasil. No primeiro semestre deste ano, foram registradas 59 usinas em operação, somando 2,2 GW (42,76%). Agora, a novidade é a inauguração do maior complexo de energia solar do Brasil, resultante de um impressionante investimento da Elera Renováveis, do grupo canadense Brookfield Asset Management – que entre 2021 a 2023, aplicou R$ 5 bilhões no setor de projetos de geração de energia limpa usando fontes hídricas, eólicas e solares. Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

maior complexo de energia solar do Brasil
Imagem reprodução de Elera Renováveis via Brasil Amazônia Agora

O local do maior complexo de energia solar do Brasil

O maior complexo de energia solar do Brasil foi inaugurado em Minas Gerais, mais precisamente no município de Janaúba, da microrregião da Serra Geral, cerca de 550 quilômetros ao norte de Belo Horizonte. A comunidade de pouco mais de 70 mil habitantes, viu sua economia – que antes era baseada no agronegócio – aquecer nos últimos anos por conta das obras usinassolares, recebendo cerca de 5 mil trabalhadores externos, segundo estimativa da prefeitura.

Hoje, Janaúba é considerada um dos maiores polos de investimentos em energia solar do país, o novo”eldourado” da energia. Não à toa, os cientistas já destacaram os motivos pelos quais o empresariado é tão atraído para a região, incluindo características como fortes índices de irradiação, pouca nebulosidade e terras baratas.

Observação: no fim de novembro de 2022, quase duas mil pessoas trabalhavam no projeto do maior complexo de energia solar do Brasil, em Janaúba.

Os projetos já aprovados para Minas Gerais na área energética

A saber, já existem 83 projetos outorgados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para produção de energia elétrica em Minas Gerais. O plano é a conclusão de 14 parques, contando com esse maior complexo de energia solar do Brasil, em Janaúba. Perto desse ponto do estado, também há outros parques operando ou em construção, como em Pirapora, Jaíba, Capitão Enéas, Januária e Itacarambi. Como resultado, Minas tem hoje a metade da geração fotovoltaica do país. Para se ter uma ideia, são 41 projetos com uma potência total de 1,8 GW (gigawatts).

As usinas de pequeno porte, por exemplo, apostam no modelo de economia compartilhada, como os aplicativos de mobilidade ou alojamento – clientes de todos os portes que compram uma “fatia da energia gerada” para ter desconto na conta de luz. Já as usinas maiores são voltadas para grandes clientes industriais ou comerciais, buscando melhorar sua “pegada ambiental”.

maior complexo de energia solar do Brasil
Imagem arte reproduzida de Valor Econômico – Globo

As principais características do novo complexo de energia solar

O maior complexo de energia solar do Brasil, em Janaúba, ocupa uma área de 3.069 hectares – equivalente a 20 vezes o Parque Ibirapuera (SP) -, com 2,2 milhões de módulos fotovoltaicos divididos em 20 sítios para gerar 1,2 GW quando o empreendimento estiver concluído. Essa capacidade deve abastecer 6 milhões de pessoas ou 1 milhão de residências, fazendo valer os R$ 4 bilhões de investimentos, segundo a Elera.

Os painéis solares utilizados neste projeto foram fornecidos pelas companhias Trina Solar, Risen, Jink Solar e Longi. Muitos empregos foram gerados para as comunidades rurais durante o período da construção do complexo, sendo os profissionais de menor qualificação aproveitados nas obras civis. Porém, na próxima fase de operação, poucos empregados serão necessários, já que muitas atividades serão realizadas de forma remota.

maior complexo de energia solar do Brasil
Imagem reproduzida de Nova Participações
maior complexo de energia solar do Brasil
Imagem reproduzida de Nova Participações
maior complexo de energia solar do Brasil
Imagem reproduzida de Nova Participações
maior complexo de energia solar do Brasil
Imagem reproduzida de Elera Renováveis, via Correio de Minas
maior complexo de energia solar do Brasil
Imagem reproduzida de Elera Renováveis Diário do Comércio

Fontes: Um Só Planeta – Globo, Folha de São Paulo, Nova Participações.

Maravilhe-se com as imagens do maior complexo de energia solar do Brasil

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), atualmente as fontes eólica e solar respondem a quase 90% da capacidade de geração de energia acrescida na rede do Brasil. No primeiro semestre deste ano, foram registradas 59 usinas em operação, somando 2,2 GW (42,76%). Agora, a novidade é a inauguração do maior complexo de energia solar do Brasil, resultante de um impressionante investimento da Elera Renováveis, do grupo canadense Brookfield Asset Management – que entre 2021 a 2023, aplicou R$ 5 bilhões no setor de projetos de geração de energia limpa usando fontes hídricas, eólicas e solares. Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

maior complexo de energia solar do Brasil
Imagem reprodução de Elera Renováveis via Brasil Amazônia Agora

O local do maior complexo de energia solar do Brasil

O maior complexo de energia solar do Brasil foi inaugurado em Minas Gerais, mais precisamente no município de Janaúba, da microrregião da Serra Geral, cerca de 550 quilômetros ao norte de Belo Horizonte. A comunidade de pouco mais de 70 mil habitantes, viu sua economia – que antes era baseada no agronegócio – aquecer nos últimos anos por conta das obras usinassolares, recebendo cerca de 5 mil trabalhadores externos, segundo estimativa da prefeitura.

Hoje, Janaúba é considerada um dos maiores polos de investimentos em energia solar do país, o novo”eldourado” da energia. Não à toa, os cientistas já destacaram os motivos pelos quais o empresariado é tão atraído para a região, incluindo características como fortes índices de irradiação, pouca nebulosidade e terras baratas.

Observação: no fim de novembro de 2022, quase duas mil pessoas trabalhavam no projeto do maior complexo de energia solar do Brasil, em Janaúba.

Os projetos já aprovados para Minas Gerais na área energética

A saber, já existem 83 projetos outorgados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para produção de energia elétrica em Minas Gerais. O plano é a conclusão de 14 parques, contando com esse maior complexo de energia solar do Brasil, em Janaúba. Perto desse ponto do estado, também há outros parques operando ou em construção, como em Pirapora, Jaíba, Capitão Enéas, Januária e Itacarambi. Como resultado, Minas tem hoje a metade da geração fotovoltaica do país. Para se ter uma ideia, são 41 projetos com uma potência total de 1,8 GW (gigawatts).

As usinas de pequeno porte, por exemplo, apostam no modelo de economia compartilhada, como os aplicativos de mobilidade ou alojamento – clientes de todos os portes que compram uma “fatia da energia gerada” para ter desconto na conta de luz. Já as usinas maiores são voltadas para grandes clientes industriais ou comerciais, buscando melhorar sua “pegada ambiental”.

maior complexo de energia solar do Brasil
Imagem arte reproduzida de Valor Econômico – Globo

As principais características do novo complexo de energia solar

O maior complexo de energia solar do Brasil, em Janaúba, ocupa uma área de 3.069 hectares – equivalente a 20 vezes o Parque Ibirapuera (SP) -, com 2,2 milhões de módulos fotovoltaicos divididos em 20 sítios para gerar 1,2 GW quando o empreendimento estiver concluído. Essa capacidade deve abastecer 6 milhões de pessoas ou 1 milhão de residências, fazendo valer os R$ 4 bilhões de investimentos, segundo a Elera.

Os painéis solares utilizados neste projeto foram fornecidos pelas companhias Trina Solar, Risen, Jink Solar e Longi. Muitos empregos foram gerados para as comunidades rurais durante o período da construção do complexo, sendo os profissionais de menor qualificação aproveitados nas obras civis. Porém, na próxima fase de operação, poucos empregados serão necessários, já que muitas atividades serão realizadas de forma remota.

maior complexo de energia solar do Brasil
Imagem reproduzida de Nova Participações
maior complexo de energia solar do Brasil
Imagem reproduzida de Nova Participações
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Imagem reproduzida de Nova Participações
maior complexo de energia solar do Brasil
Imagem reproduzida de Elera Renováveis, via Correio de Minas
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Imagem reproduzida de Elera Renováveis Diário do Comércio

Fontes: Um Só Planeta – Globo, Folha de São Paulo, Nova Participações.

Investimento bilionário: Minas Gerais se torna destaque em sustentabilidade com construção do maior parque de energia solar do Brasil

O novo parque de energia solar fica localizado no Norte de Minas Gerais e marca um avanço no setor de energia renovável

Na segunda-feira (3/7), o estado de Minas Gerais celebrou a inauguração do maior parque de energia solar em operação do Brasil e um dos maiores da América Latina. Localizado no município de Janaúba, no Norte de Minas, o complexo solar Janaúba foi oficialmente inaugurado, marcando um avanço significativo no setor de energias renováveis no país.

O empreendimento de energia solar em Minas Gerais, com um investimento de aproximadamente R$ 4 bilhões, foi realizado pela empresa Elera Renováveis, e está situado próximo ao distrito de Quem-Quem. O complexo de Minas Gerais possui uma capacidade de geração de 1,2 GWp (gigawatt-pico), o suficiente para abastecer mais de 1 milhão de residências. Essa quantidade de energia é equivalente ao consumo das cidades de Curitiba e Manaus juntas.

O complexo de energia solar Janaúba, em Minas Gerais, abrange uma área extensa de 3.069 hectares, correspondendo a cerca de 4.300 campos de futebol, e é composto por impressionantes 2,2 milhões de módulos fotovoltaicos. Durante as obras de instalação, iniciadas em janeiro de 2021, aproximadamente 11 mil empregos diretos e indiretos foram gerados, sendo que cerca de 70% da mão de obra contratada foi composta por moradores da região, como destacou a empresa Elera Renováveis.

A usina de energia solar e sua localização em Minas Gerais

A cidade de Janaúba, localizada a cerca de 550 quilômetros ao norte de Belo Horizonte, em Minas Gerais, foi escolhida estrategicamente para abrigar o complexo devido às suas características favoráveis para a geração de energia solar. Com fortes índices de irradiação e pouca nebulosidade, a região é reconhecida como uma das melhores do país para a exploração desse tipo de energia renovável.

“A inauguração do Complexo de energia Solar de Janaúba, em Minas Gerais,  o maior do Brasil em operação, é um marco para o setor de energias renováveis. Reforçamos também nossa qualidade e compromisso na entrega de energia limpa ao país, e a solidez de uma operação robusta e segura, contribuindo para uma transição energética sustentável. Além disso, grande parte da energia de Janaúba já está comercializada, contribuindo significativamente para que nossos clientes atinjam seus objetivos de descarbonização”, afirmou Fernando Mano, CEO da Elera Renováveis, durante a solenidade de inauguração.

O evento contou com a presença de diversas autoridades e lideranças do setor energético, incluindo o secretário nacional de Energia Elétrica do Ministério das Minas e Energia, Gentil Nogueira de Sá Júnior, representando o ministro Alexandre Silveira, a secretária de Estado de Meio Ambiente, representando o governador Romeu Zema, o presidente do Conselho da Câmara do Comércio de Energia, Alexandre Peixoto, o presidente da Comissão de Energia da Assembleia Legislativa, deputado Gil Pereira, o prefeito de Janaúba, José Aparecido Mendes, entre outras autoridades presentes.

O marco no setor de energia solar

A inauguração do complexo de energia solar Janaúba representa um avanço significativo para a geração de energia limpa e sustentável no Brasil, reforçando o compromisso do país com a transição para fontes renováveis e a redução das emissões de gases poluentes. Minas Gerais, com seu potencial solar, mostra-se como um importante protagonista nesse cenário, impulsionando o desenvolvimento regional e contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável.

FONTE CLICK PETROLEO E GAS

Cidade de Minas recebe a maior usina de energia solar do Brasil

A região de Janaúba, no Norte de Minas, acaba de ganhar a maior usina de produção de energia solar do Brasil e uma das maiores da América Latina. O Complexo Solar de Janaúba tem capacidade de geração de 1,2 GWp, suficientes para abastecer 1,8 milhão de residências. O empreendimento é avaliado em R$ 4 bilhões e foi construído pela Elera Renováveis.

São 20 parques solares, totalizando 2,2 milhões de células fotovoltaicas, que ocupam uma área de 3.069 hectares, o que equivale a cerca de 4,3 mil campos de futebol.

Janaúba foi escolhida para receber o parque solar pelos elevados índices de irradiação, pouca nebulosidade e por ser considerada uma das melhores regiões para a geração de energia solar no país.

Segundo a Enera, as obras geraram cerca de 11 mil empregos diretos e indiretos, sendo cerca de 70% da mão de obra formada por moradores locais. O Complexo Solar de Janaúba também tem apoiado iniciativas sociais e ambientais na região, como a reforma da praça do distrito de Quem-Quem, principal espaço de lazer da comunidade; instalação de dessalinizador para melhoria da potabilidade da água no local; e lançamento do programa de capacitação de mão de obra feminina para as mulheres da região.Publicidade

A estimativa da empresa é que o parque solar de Janaúba ajude a reduzir em 4,3 milhões de toneladas a emissão de CO² na atmosfera.

(*) Com Agência Minas.

Minas Gerais é líder em energia solar no Brasil

Energy Brasil, principal franqueadora de energia solar do país comenta os motivos do estado ser líder no setor
 

Minas Gerais é o Estado que mais produz energia solar no país, segundo dados levantados em março de 2023 pelo Sistema de Informação de Geração da ANEEL (SIGA). O Estado é o primeiro em geração centralizada (GC), produzindo mais de 2GW (gigawatts) de energia. Já em geração distribuída (GD) é o segundo colocado, com mais de 2,46GW, ficando atrás apenas de São Paulo, que possui 2,8GW.  A Energy Brasil, maior franqueadora de energia solar do país, possui 23 franquias na região mineira, espalhadas por 12 cidades, que juntas representam mais de 6% do faturamento da marca.

Para Túlio Fonseca, CEO da Energy Brasil, alguns motivos explicam o aumento pela demanda de energia solar no local, como: o barateamento dos kits fotovoltaicos, maiores opções de parcelamentos, aumento da demanda por conta da lei 14.300 e encarecimento das tarifas energéticas na região. O executivo ainda acredita que a geração distribuída deve continuar aumentando. “Esperamos que a energia solar continue crescendo em Minas. Estamos preparados para acompanhar esse aumento”, comentou.

Ainda segundo dados da Agência, a região sudeste é responsável por mais de 33% na produção de Geração Distribuída. Também houve um aumento na  geração de energia solar distribuída no estado mineiro de mais de 74% em relação ao ano passado. Todos os 853 municípios já possuem GD.

Segundo Gustavo Nassif, diretor da Itsun, braço de engenharia da Energy Brasil, a demanda por projetos na região teve um aumento considerável em relação a 2021. “Estamos felizes com o aumento da demanda. Isso mostra que o setor solar está se democratizando cada vez em nosso país” afirmou.

Para ter acesso às imagens em alta, clique no link 

Faturamento Energy em 2022

A Energy Brasil anunciou que teve um faturamento de mais de R$ 180 milhões em 2022, um aumento superior a 108% em relação ao ano anterior. A líder em democratização no acesso à energia solar no país projeta que em 2023 tenha um faturamento superior a R$ 400 milhões. Com planos para abrir 72 novas franquias e mais de 100 novas lojas no país inteiro.

Sobre a Energy Brasil

Fundada em 2019, a Energy Brasil já conquistou o Selo de Excelência em Franchising 2022 organizado pela ABF e o selo 3 Estrelas segundo a Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, sendo a única empresa do segmento com estes dois selos. Presente na maioria dos estados brasileiros, a marca reúne atualmente 500 unidades e conta com um time de franqueados que comercializam kits fotovoltaicos, bem como serviços de instalação, manutenção e monitoramento. 

Minas Gerais é o estado que mais produz energia solar no Brasil

Energy Brasil, principal franqueadora de energia solar do país comenta os motivos do estado ser líder no setor
 

Minas Gerais é o Estado que mais produz energia solar no país, segundo dados levantados em março de 2023 pelo Sistema de Informação de Geração da ANEEL (SIGA). O Estado é o primeiro em geração centralizada (GC), produzindo mais de 2GW (gigawatts) de energia. Já em geração distribuída (GD) é o segundo colocado, com mais de 2,46GW, ficando atrás apenas de São Paulo, que possui 2,8GW.  A Energy Brasil, maior franqueadora de energia solar do país, possui 23 franquias na região mineira, espalhadas por 12 cidades, que juntas representam mais de 6% do faturamento da marca.

Para Túlio Fonseca, CEO da Energy Brasil, alguns motivos explicam o aumento pela demanda de energia solar no local, como: o barateamento dos kits fotovoltaicos, maiores opções de parcelamentos, aumento da demanda por conta da lei 14.300 e encarecimento das tarifas energéticas na região. O executivo ainda acredita que a geração distribuída deve continuar aumentando. “Esperamos que a energia solar continue crescendo em Minas. Estamos preparados para acompanhar esse aumento”, comentou.

Ainda segundo dados da Agência, a região sudeste é responsável por mais de 33% na produção de Geração Distribuída. Também houve um aumento na  geração de energia solar distribuída no estado mineiro de mais de 74% em relação ao ano passado. Todos os 853 municípios já possuem GD.

Segundo Gustavo Nassif, diretor da Itsun, braço de engenharia da Energy Brasil, a demanda por projetos na região teve um aumento considerável em relação a 2021. “Estamos felizes com o aumento da demanda. Isso mostra que o setor solar está se democratizando cada vez em nosso país” afirmou.

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Faturamento Energy em 2022

A Energy Brasil anunciou que teve um faturamento de mais de R$ 180 milhões em 2022, um aumento superior a 108% em relação ao ano anterior. A líder em democratização no acesso à energia solar no país projeta que em 2023 tenha um faturamento superior a R$ 400 milhões. Com planos para abrir 72 novas franquias e mais de 100 novas lojas no país inteiro.

Sobre a Energy Brasil

Fundada em 2019, a Energy Brasil já conquistou o Selo de Excelência em Franchising 2022 organizado pela ABF e o selo 3 Estrelas segundo a Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, sendo a única empresa do segmento com estes dois selos. Presente na maioria dos estados brasileiros, a marca reúne atualmente 500 unidades e conta com um time de franqueados que comercializam kits fotovoltaicos, bem como serviços de instalação, manutenção e monitoramento. 

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