Casal é preso em flagrante após trabalhador denunciar condições análogas à escravidão em carvoaria de MG; dono da propriedade é procurado

Uma carvoariafoi denunciada por manter trabalhadores em situação análoga à escravidão na zona rural de São João del Rei. Um casal foi preso em flagrante, e um homem é procurado.

Segundo a Polícia Militar do Meio Ambiente, a denúncia foi feita por um dos trabalhadores, que veio do norte de Minas Gerais junto com dois amigos. O casal teria oferecido o emprego e moradia aos três, que começaram a trabalhar em um terreno rural na localidade conhecida como Povoado de Carvoeiro.

Conforme o trabalhador, eles não tiveram a carteira assinada e recebiam por produção, sendo descontado alimentação e bebidas do valor.

As atividades eram relacionadas à produção e exportação de carvão para o estado do Rio de Janeiro. De acordo com o funcionário, o material era vendido para churrascarias e outros estabelecimentos.

Condições degradantes de trabalho

A PM informou que no local não havia banheiro nem abrigo adequados, e os três estariam dormindo em um cômodo pequeno. Usavam fogão à lenha para fazer comida e, do lado de fora, uma fogueira para esquentar a água e tomarem banho.

A vítima ainda contou à polícia que teria sido agredida e presa pela recrutadora, que seria esposa do dono da fazenda.

O casal que fazia o recrutamento foi preso em flagrante, e o dono do local está sendo procurado. Os outros dois homens que trabalhavam no local não quiseram fazer denúncias, por medo de perderem o emprego.

As investigações seguem a cargo da Polícia Civil.

FONTE G1

Paraguaios em condições análogas à escravidão são resgatados em Minas

Trabalhadores foram encontrados em uma fábrica clandestina de cigarros em Cláudio, no Centro-Oeste do estado

Uma fábrica clandestina de cigarros foi descoberta pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), nessa terça-feira (16/5), na rodovia MG-260, em Cláudio, no Centro-Oeste do estado. No local, também foram resgatados 15 paraguaios, que estariam em condições análogas à escravidão.

Ainda segundo a PMMG, eles eram mantidos em cárcere, sem qualquer contato externo. Os trabalhadores foram trazidos do Paraguai de olhos vendados e não sabiam dizer a localização que estavam no Brasil.

Os policiais chegaram até o local após denúncia anônima. No galpão, também foram encontrados cinco homens, três do estado de São Paulo e outros dois do Rio de Janeiro. Eles são suspeitos de comandarem a fábrica e foram presos. 

Diversos cigarros já embalados, maquinários e matérias-primas para fabricação dos produtos também foram apreendidos.

A Polícia Federal foi acionada para ajudar nas providências cabíveis. Aas diligências ainda continuam para tentar identificar outros suspeitos e colher mais informações sobre os trabalhadores.

FONTE ESTADO DE MINAS

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