INSS dispensa perícia médica na aposentadoria especial para facilitar liberação do benefício

O objetivo da portaria é liberar os peritos para que consigam realizar o maior número de possíveis de exames periciais para concessão de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e BPC

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vai dispensar a análise documental da perícia médica na concessão da aposentadoria especial, conforme determinação do Ministério da Previdência Social.

Na primeira etapa, a análise administrativa da atividade especial ficará restrita ao agente prejudicial à saúde “ruído”, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (20).

O objetivo da portaria é liberar os peritos para que consigam realizar o maior número de possíveis de exames periciais para concessão de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e BPC (Benefício de Prestação Continuada), cuja espera pode chegar a um ano, e permitir que os servidores administrativos assumam parte da tarefa, conforme as normas do instituto.

A fila da perícia tem hoje mais de 635 mil segurados, segundo dados de setembro do Portal da Transparência, os mais recentes.

A partir desta segunda (20), a análise administrativa está liberada para pedidos de aposentadoria por exposição prejudicial a ruído. Se enquadram no programa todos os novos requerimentos e os pendentes de análise, inclusive em revisão e recurso.

A comprovação tem de ser feita por meio de LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho), ou documento substitutivo, com o formulário de atividade especial.

Exposição até 2/12/1998

Quando os valores de intensidade informados para um mesmo período forem múltiplos e entre eles existir (em) simultaneamente valor (es) abaixo e acima do limite de tolerância, desde que apresentado o histograma ou a memória de cálculo

Exposição até 31/12/2003

Quando apresentados apenas os antigos formulários de reconhecimento de períodos trabalhado em condições especiais, desde que acompanhados de laudo técnico

Os peritos médicos são responsáveis por analisar os documentos que confirmam o direito ao benefício especial. O principal deles é o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário). A concessão da renda só ocorria, até então, se o perito liberasse toda a documentação confirmando a atividade especial.

Com a publicação de uma portaria na última terça-feira (13) ?número 630, de 8 de novembro deste ano? o servidor administrativo do INSS é quem irá fazer a análise do PPP ou de demais documentos apresentados pelo segurado. Para isso, deve seguir as regras da portaria 1.630, publicada nesta segunda.

Isso não significa, no entanto, que haverá análise de PPP em qualquer situação, de forma irrestrita. “A portaria diz que poderá haver análises do PPP pelo servidor de alguns tipos de enquadramento”, afirma a advogada Adriane Bramante, presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário).

Para ela, a medida é “bem positiva”, já que poderá diminuir a fila de espera para análise dos PPPs, hoje em seis meses. “Acho que isso pode ser uma boa saída, pode realmente ser um caminho para facilitar a análise de nossos PPPs.”

PERITOS SÃO CONTRA MEDIDA

Francisco Eduardo Cardoso Alves, vice-presidente da ANMP (Associação Nacional de Médicos Peritos), discorda. Segundo ele, a nova medida pode fazer com que se aumente o número de negativas.

“Sabemos que no serviço público é mais fácil negar do que conceder, devido à ação de órgãos de controle. A atividade de análise de aposentadoria especial é complexa e demorada, exige conhecimento médico e técnico avançado”, diz.

“Não é meramente colar datas num papel. Jogar isso no colo dos [servidores] administrativos vai gerar o mesmo efeito que estamos vendo com o robô do INSS: haverá uma onda absurda de negativas de pedidos, muitas provavelmente injustas, pressionando o Judiciário”, afirma ele.

Adriane explica que, hoje, já há casos em que o servidor administrativo analisa o PPP, dispensando a perícia médica, com quando há o enquadramento do direito à aposentadoria especial por conta da profissão exercida pelo segurado, conforme prevê a lei até 1995.

Neste caso, o profissional consegue a aposentadoria especial por ter trabalhado em profissão que dá esse direito.

Depois da lei de 1995, o enquadramento da atividade profissional é feita por meio do tipo de agente nocivo ao qual o trabalhador está exposto no seu dia a dia. Para esses casos, a análise é feita pelo perito médico.

Adriane concorda que é um benefício com regras complexas. “A aposentadoria especial é uma das mais complexas no regime geral e no regime próprio também.”

A aposentadoria especial é um benefício concedido ao profissional que exerceu atividade prejudicial à saúde durante toda sua vida laboral, trabalhando exposto a agentes químicos, físicos e biológicos que podem afetar sua qualidade de vida.

Neste caso, há o direito de se aposentar com menos tempo de contribuição do que os demais trabalhadores. Até a reforma da Previdência, a aposentadoria especial era concedida ao trabalhador com 15, 20 ou 25 anos de exposição a agentes que coloquem em risco sua saúde, sem idade mínima para fazer o pedido.

Depois da reforma, há idade mínima para quem ingressou no mercado de trabalho após novembro de 2019, data em que a emenda constitucional 103 passou a valer. Quem já estava na ativa tem regra de transição, com pontuação mínima, que considera a idade e o tempo de contribuição.

A reforma mudou o cálculo desse benefício, determinou idade mínima e acabou com a conversão de tempo especial em comum para atividade exercida após a reforma, o que, antes, garantia um bônus no tempo de contribuição para quem não havia trabalhado todo o período em atividade especial.

As alterações na aposentadoria especial estão sendo debatidas no STF (Supremo Tribunal Federal), em ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade). Para Adriane, o Supremo poderá determinar a inconstitucionalidade de ao menos um dos dispositivos, que é o fim da conversão.

A advogada diz que vê essa regra como totalmente inconstitucional. Há ainda dois projetos em trâmite no Congresso, um de 2019 e um de 2023, que podem garantir regras mais vantajosas neste tipo de benefício.

Procurado, o INSS informou que as medidas definindo as situações nas quais a perícia médica poderá ser liberada, ocorrendo a análise administrativa do PPP deverão ser publicada em breve.

QUEM TEM DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL?

Todos os profissionais que comprovem trabalho em exposição constante a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde pelo período mínimo de 15, 20 ou 25 anos têm direito ao benefício. Para quem já estava no mercado de trabalho antes da reforma da Previdência, é preciso combinar tempo de contribuição com a idade e atingir a pontuação mínima exigida. Para os novos segurados, há idade mínima para se aposentar.

QUAIS SÃO OS AGENTES NOCIVOS QUE GARANTEM A APOSENTADORIA ESPECIAL?

São agentes biológicos, químicos, cancerígenos, ruído, calor e radiação ionizante, entre outros, que podem estar presentes nas seguintes atividades:

  • Químico
  • Técnico em laboratório de análises
  • Técnico em raio-X
  • Enfermeiro
  • Médico
  • Gráfico
  • Estivador
  • Minerador
  • Metalúrgico

O QUE É A CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL EM COMUM?

Antes da reforma da Previdência, o profissional que trabalhou parte da vida sob condição de vulnerabilidade, periculosidade ou insalubridade, mas depois trocou de profissão e passou a atuar em uma área sem risco podia converter o tempo de contribuição especial em comum.

Para isso, foi criada uma tabela, na qual o cidadão multiplica o tempo em que atuou em atividade especial pelo fator de conversão, conforme o risco. Depois da reforma, a conversão de tempo especial em comum aplica-se somente ao trabalho exercido até 13 de novembro de 2019. Com isso, os anos trabalhados em atividade especial serão contados como tempo de trabalho comum.

FONTE ESTADO DE MINAS

Livro conta trajetória de vocação missionária e lançamento acontece hoje em Lafaiete

Nesta segunda-feira, 23 de setembro, acontecerá o lançamento do livro “História de uma Vocação Missionária” de autoria da Irmã Aparecida dos Santos, que tem na bagagem de vida uma riquíssima passagem por outros países, principalmente no continente africano, onde vivenciou a dor, a alegria da esperança e a fé.

O evento será no Salão Nobre do Colégio Nazaré às 19h.

O livro estará disponível para venda por apenas R$15,00. A arrecadação alcançada será revertida para obras de caridade.
O evento contará com as presenças de representantes da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, da Secretaria de Cultura e espetáculos de dança do corpo de Ballet do Colégio Nazaré com a Professora Kênia Najmah, além do Coral Cantata – Colégio Nazaré e o Madrigal Roda Viva.

 

 

 

À moda Antiga: Basílica celebra missa em latim neste domingo

Você gostaria de voltar ao passado e reviver os tempos de antigamente em Congonhas? No próximo domingo, dia 04, será realizada uma Missa especial em Latim, às 10 horas da manha, no salão de Missas da Basílica do Senhor Bom Jesus. A Missa será celebrada pelo Revmo. Padre Benedito Pinto da Rocha, e cantada pelo Coral Cidade dos Profetas. A Prefeitura de Congonhas apoia a iniciativa.

O Kyrie, Gloria, Credo, Sactus e Agnus Dei, sāo da Missa de Angelis, uma das mais belas composiçōes sacras do Catolicismo. Além destas músicas, outras composiçōes sacras serāo apresentadas durante a Missa, como: Ecce Sacerdos Magnus, Dextera, Salve Regina Coelitum, Ave Verum, Adoro Te, Alleluia, do filme Império do Sol e o Pater Noster, (Todas em Latim), além das tradicionais Anjos do Ceu e Os Céus Declaram. Não percam!

Casa de Música realiza concertos especiais com Orquestra de Câmara e Coral Infantil

Grupos revisitam A Arca de Noé, de Vinicius de Moraes, dia 11 de dezembro, terça-feira e dia 12 de dezembro, quarta-feira. A venda dos ingressos do dia 11 será revertida para apoiar a Casa de Música

A Casa de Música de Ouro Branco preparou um concerto especial com a Orquestra de Câmara e o Coral Infantil. No dia 11 de dezembro, terça-feira, às 20h, no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos; e no dia 12 de dezembro, quarta-feira, às 19h, na Praça Santa Cruz,  os grupos apresentam novos arranjos para a Arca de Noé, de Vinícius de Moraes.  A Orquestra de Câmara de Ouro Branco tem regência do maestro Marcos Silva Santos e o Coral Infantil é guiado por Conceição Honorato.

O disco A Arca de Noé se tornou um clássico entre os pequeninos. A obra  era um antigo sonho de Vinícius e foi o último projeto do poeta, que faleceu três meses antes do lançamento.  O disco reúne poemas de Vinícius musicados nos anos 1950 por Paulo Soledade e apresenta novas peças assinadas com Toquinho, seu parceiro da década. Os poemas tinham como base a história da Arca de Noé, com seus casais de bichos de todo o mundo, salvando-os do dilúvio universal.

A Casa de Música encomendou novos arranjos para André Reis. No repertório do concerto estão Abertura, O Pato, A Corujinha, A Foca, A Casa, A Pulga, São Francisco, O Gato e O Relógio.

“Esse projeto é financiado pelo Fundo da Infância e Adolescência, projeto de prevenção ao trabalho infantil ligado ao Ministério Público do Trabalho. Por isso, além do concerto, realizamos para a comunidade de Ouro Branco as palestras Como a sociedade pode contribuir para a prevenção do trabalho infantil e A música como ferramenta de prevenção do trabalho infantil. Dessa forma damos prosseguimento a nossa missão de dialogar com a sociedade e difundir a cultura e os benefícios do ensino musical em nossa região”, explica Kênia Libanio, coordenadora da Casa de Música.

A entrada para o concerto do dia 11 de dezembro custa R$20,00. O valor arrecadado será usado para apoiar as atividades da Casa de Música.

No dia 12 de dezembro o concerto será na Praça Santa Cruz, portanto gratuito.

 A Casa de Música conta com patrocínio da Gerdau, Milplan pela lei Federal de Incentivo à Cultura – LEI ROUANET; apoio do Fundo da Infância e Adolescência, IEPTB-MG e Hotel Verdes Mares.

 SERVIÇO

 CONCERTO A ARCA DE NOÉ

Orquestra de Câmara de Ouro Branco

Coral Infantil da Casa de Música

 

Data: 11 dezembro (terça-feira)

Horário: 20h

Local: Auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco (Av. Patriótica, 1080 Siderurgia)

Ingresso: R$ 20,00

Data: 12 de dezembro (quarta-feira)

Horário: 19h

Local: Praça Santa Cruz

Entrada gratuita

Semana Acadêmica Especial dos 10 anos do curso de Engenharia Civil da UFSJ

Em comemoração aos 10 anos do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de São João del-Rei, Campus Alto Paraopeba, as entidades do curso, Centro Acadêmico de Engenharia Civil – CAEC, Grupo de pesquisa INFRAGEO e Empresa Júnior Ideal Consultoria, com apoio da coordenadoria,  programaram um grande evento entre os dias 6 e 9 de Novembro, onde estão confirmadas 13 palestras e 5 minicursos, além de competições e apresentações de trabalho objetivando troca de experiências, discussões e reflexões sobre as demandas e problemáticas da Engenharia Civil, buscando quando possível, a integração entre  os acadêmicos, os docentes e a comunidade empresarial da Região Alto Paraopeba para isto contará com temáticas envolvendo as áreas de Geotecnia, Planejamento Urbano, Hidráulica e Estruturas, contando com um público estimado de 150 estudantes.

A solenidade de abertura – dia 6 de Novembro às 19h – contará com a participação dos representantes da UFSJ, coordenadoria, prefeitura de campus e CREA-MG. Durante esta solenidade, haverá momento de homenagens além do Bolo comemorativo e apresentação artística musical com um singelo coquetel de encerramento deste primeiro dia de evento.

Empresas da região como Geominas, BVP Engenharia, Huesker, GeoPier, Fonntes Engenharia, Empresas Juniores da UFSJ, Lafarge, Chamas Engenharia, entre outras se farão presentes e apoiarão o evento tendo um espaço disponível para stands.

O encerramento será festivo, com a atração artística musical da banda “Oh véio” a se realizar no dia 09/11/2018 no Retrô Pub, onde os participantes do evento terão entrada franca.” Autores: Bruna Dias e Tales Oliveira.

Programa Gerdau Germinar realiza Semana Especial

A iniciativa é voltada para alunos com necessidades especiais de escolas da região

Cerca de 100 alunos das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) de Ouro Branco, Congonhas, Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto e, também, da Escola Estadual de Ensino Especial de Ouro Branco, participaram, recentemente, da Semana Especial Gerdau Germinar. A iniciativa contou ainda com a participação de 29 colaboradores voluntários da Gerdau.

Programa Gerdau Germinar realiza Semana Especial/Divulgação

Os alunos com necessidades especiais e seus educadores passaram o dia no Biocentro do Programa Gerdau Germinar, e participaram de dinâmicas diferenciadas e adaptadas para eles. A programação oferecida às crianças, adolescentes e adultos incluiu integração, trilha ambiental e apresentações de talentos, que abordaram a sustentabilidade como tema principal.

De acordo com a analista de Desenvolvimento Ambiental do Programa Gerdau Germinar, Fernanda Montebrune, as visitas promovem momentos de interação dos alunos com o meio ambiente por meio de atividades lúdicas preparadas especialmente para eles. “A Semana Especial gerou uma melhoria das visitas técnicas dos alunos com necessidades especiais, por isso desenvolvemos um roteiro adequado e adaptado para que eles aprendam e aproveitem mais essa oportunidade”, ressalta.

A Semana Especial Gerdau Germinar é realizada anualmente pelo Programa e recebe alunos de instituições de ensino da região de influência da Empresa.

Voluntários em ação

Para reforçar a importância do voluntariado com os colaboradores da Gerdau, os membros do Comitê do Instituto Gerdau (IG) estiveram também na Usina Ouro Branco, na Mineração de Várzea do Lopes e Miguel Burnier, com o intuito de levar informações sobre o Programa Voluntário Gerdau (PVG).

O programa apresenta aos colaboradores os projetos sociais das comunidades próximas às unidades da Empresa, onde podem desenvolver o trabalho voluntário, além de sensibilizar, capacitar e reconhecer o trabalho voluntário dos colaboradores.

Sobre o Programa Gerdau Germinar

Realizado em conjunto com o Instituto Gerdau e a Gerência de Sustentabilidade, o Programa Gerdau Germinar é uma iniciativa voltada para a prática da educação e conservação ambiental. A iniciativa reforça o compromisso da Empresa com o desenvolvimento sustentável das regiões em que atua. Desde o ano do lançamento do programa, em 1990, mais de 445 mil pessoas foram beneficiadas pelas ações. Além das visitas técnicas, o Programa oferece oportunidades de curso para educadores, eventos, palestras, oficinas e projetos socioambientais nas escolas, ONGs e comunidades.

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