Expo Dragões: A fantasia ganha vida em uma esposição épica

Os dragões estão invadindo o Parque da Cachoeira em Congonhas!

A exposição dos gigantes que emitem sons e se movimentam terá entrada gratuita para menores de 16 anos.

Dragões são criaturas míticas fascinantes que habitam o imaginário coletivo desde tempos remotos. Esses seres lendários demonstram força, poder e mistério.

Entre no mundo da fantasia!!!

Expo Dragões! De 01 a 31 de outubro no Parque da Cachoeira.

Uma realização da Prefeitura de Congonhas.

Por Lílian Gonçalves
Fotos: Divulgação

Expo Dragões: A fantasia ganha vida em uma esposição épica

Os dragões estão invadindo o Parque da Cachoeira em Congonhas!

A exposição dos gigantes que emitem sons e se movimentam terá entrada gratuita para menores de 16 anos.

Dragões são criaturas míticas fascinantes que habitam o imaginário coletivo desde tempos remotos. Esses seres lendários demonstram força, poder e mistério.

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Expo Dragões! De 01 a 31 de outubro no Parque da Cachoeira.

Uma realização da Prefeitura de Congonhas.

Por Lílian Gonçalves
Fotos: Divulgação

Hugo Gherard estreia exposição de ilustrações na Biblioteca Municipal Djalma Andrade

Artista Desconhecido, do desenhista congonhense Hugo Gherard, estreia no dia 10 de novembro, às 19 horas, na Biblioteca Municipal Djalma Andrade. A exposição segue em cartaz até o dia 21 de novembro e pode ser visitada das 7h às 18h.

De acordo com Hugo, “este trabalho convida o público a celebrar a nossa história de forma leve e desconstruída, através do contato com nossas artes locais e a cultura negra, ainda pouco compreendida”. O título é um spoiler da temática da exposição, que pretende mostrar a importância do envolvimento de toda a sociedade na cultura e na valorização do artista local, assim como o investimento do Estado para a manutenção e promoção da arte como ferramenta de reflexão, resistência e esperança.

Hugo Gherard é ilustrador e designer, graduado em design gráfico pelo Centro Universitário UNA de Belo Horizonte. Desde criança sempre demonstrou interesse pela arte, mas apenas aos 29 anos teve oportunidade de afastar-se do seu trabalho na mineração para dedicar-se inteiramente ao design e à ilustração digital. Hoje seus projetos são voltados para ilustração infantil e publicitária, com experiência em criação de mascotes para empresas e ilustração de cartilhas e livros. Também atua no setor de comunicação como designer.

A exposição é um dos projetos aprovados no Edital 01/2021 de seleção para repasse de recursos a entidades, produtores culturais e artistas de Congonhas/MG, do Instituto Profarte via recursos da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais através da Lei Aldir Blanc e conta com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e da Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade.

Serviço:
Exposição Artista Desconhecido por Hugo Gherard
Abertura da Exposição: 10 de novembro de 2022

Horário: 19h

Local: Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade

Período da Exposição: 10/11 a 21/11/2022

Horário de Funcionamento da Biblioteca para visitação: 7h às 18h

Já está no ar a exposição virtual do Museu de Congonhas na plataforma Google Arts & Culture

Já está no ar a exposição virtual do Museu de Congonhas na plataforma Google Arts & Culture. Baixando o app de forma gratuita ou acessando pelo navegador, você consegue conhecer e entender a proposta do Museu de Congonhas, ter acesso ao conteúdo de nossa exposição de longa duração e obter importantes informações sobre o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas.

Além de nossa exposição, os mais importantes museus e galerias de arte de todo o mundo também estão lá. Não perca tempo e acesse. O link está no primeiro comentário!

Relatório da CPI expõe “estratégia macabra” de Bolsonaro na pandemia

Documento descreve que ações criminosas e omissões do governo federal contribuíram decisivamente para o desastre que tirou mais de 600 mil vidas, e que autoridades “assentiram com a morte de brasileiros” na pandemia.

Após quase seis meses de trabalho, a CPI da Pandemia foi palco nesta quarta-feira (20/10) da leitura do relatório final produzido pelo senador Renan Calheiros.

O texto pinta a atuação do governo Jair Bolsonaro durante a pandemia como negligente, incompetente, anticientífica, corrupta, macabra, caótica, criminosa e decisiva para que o Brasil produzisse o desastre sanitário que já ceifou oficialmente mais de 600 mil vidas. Segundo o relatório, o governo Bolsonaro “assentiu com a morte de brasileiras e brasileiros”.

O texto descreve como o negacionismo do governo incluiu a formação de redes que promoveram fake news, paranoia antivacinas e incentivo ao desrespeito às normas de distanciamento.

Também descreve como as autoridades federais optaram por expor “deliberadamente a população a risco concreto de infecção em massa” ao recusarem a adoção de medidas de distanciamento – como máscaras – e abraçarem a promoção de um ineficaz e potencialmente perigoso “tratamento precoce”. Tudo para buscar uma “imunidade de rebanho” por contaminação natural, mesmo diante das evidências de que milhares de brasileiros morreriam nesse processo.

Segundo Calheiros, essa “estratégia macabra” resultou até março de 2021 em pelo menos 120 mil mortes que poderiam ter sido evitadas.

O relatório ainda afirma que o Ministério da Saúde foi palco de “um esquema de corrupção nunca visto” e que “houve deliberado atraso na aquisição de imunizantes, em evidente descaso com a vida das pessoas”.

O documento com 1.180 páginas lista mais de 60 pessoas, imputando mais de 20 crimes, incluindo crimes contra a humanidade, fraude em licitação, corrupção, incitação ao crime, prevaricação, emprego irregular de verbas públicas e falsificação de documentos.

Entre os acusados estão Jair Bolsonaro, três dos filhos do presidente, sete ministros e ex-ministros, deputados e empresários bolsonaristas acusados de espalhar fake news e promoverem desrespeito às normas sanitárias, militares que ocupavam postos no Ministério da Saúde, membros do “gabinete paralelo”, figuras envolvidas em suspeitas de corrupção na compra de vacinas e médicos envolvidos em fraudes e uso antiético de medicamentos ineficazes contra a covid-19.

Antes da leitura do relatório, ocorreram algumas mudanças. O senador Calheiros atendeu a pedidos do presidente da comissão, Omar Aziz, e outros senadores para retirar acusações de genocídio indígena contra Bolsonaro e outros acusados. O nome do influente empreendedor religioso Silas Malafaia, que era originalmente acusado de “incitação ao crime”, também foi retirado da lista de acusados.

Apesar da retirada de alguns crimes, Aziz afirmou durante a sessão que “o presidente [Bolsonaro] cometeu muitos crimes e vai pagar por eles”.

Acusações contra Bolsonaro

O relatório descreve ações do presidente que agravaram a pandemia, incluindo seu entusiasmo pelo falso tratamento precoce – que resultou na queda de dois ministros da Saúde que resistiram em adotar os medicamentos ineficazes –, seu desprezo pelas vacinas, declarações minimizando a gravidade da doença e sabotagem de medidas de distanciamento. O relatório cita, por exemplo, episódios em que o presidente incentivou pessoas a não usarem máscaras.

“Isso nos leva a concluir que o presidente tinha interesse em encorajar os brasileiros a se expor ao contágio sem proteção, para que pudessem ser infectados pelo vírus sem maiores dificuldades ou barreiras”, diz o texto.

“Jair Bolsonaro colaborou fortemente para a propagação da covid-19 em território brasileiro e, assim, mostrou-se o responsável principal pelos erros cometidos pelo governo federal durante a pandemia da covid-19.”

Ao todo, o relatório pede o indiciamento de Bolsonaro por dez crimes:

– Epidemia com resultado morte

– Infração de medida sanitária preventiva

– Charlatanismo

– Incitação ao crime

– Falsificação de documento particular

– Emprego irregular de verbas públicas

– Prevaricação

– Crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos

– Violação de direito social

– Incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo.

Jair Bolsonaro, durante uma das inúmeras aglomerações que o presidente promoveu durante a pandemia

Titulares da Saúde na mira

O relatório também pede o indiciamento do general Eduardo Pazuello, que ocupou a chefia do Ministério da Saúde entre maio de 2020 e março de 2021, e o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga.

Durante o período em que exerceu o cargo, Pazuello se notabilizou por obedecer ordens de Bolsonaro para expandir o uso da ineficaz cloroquina, ignorou ofertas de vacinas de grandes laboratórios, não fez esforços para aumentar a testagem, tentou esconder os números de mortes e casos de covid-19 e foi acusado de não agir durante a crise do oxigênio em Manaus.

O relatório o acusa de epidemia com resultado morte, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação e comunicação falsa de crime.

Já Queiroga é acusado no relatório de prevaricação e epidemia com resultado morte.

Titulares da Saúde, Marcelo Queiroga e Eduardo Pazuello executaram estratégia anticientífica de Bolsonaro

Veja a lista completa de pessoas acusadas no relatório final

Fake news

Parte do relatório se debruça sobre a rede de fake news bolsonarista que atuou durante a pandemia, minimizando a doença, promovendo tratamento ineficazes e paranoia antivacinas, além de mentir sobre as ações do governo federal e direcionar ataques contra Poderes e instituições, incluindo o Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF).

O texto aponta que essa rede de fake news era dividida em cinco núcleos: o núcleo de comando (1), núcleo formulador (2), núcleo político (3), núcleo de produção e disseminação das fake news (4), e núcleo de financiamento (5).

Segundo o relatório, o núcleo de comando de fake news é formado por Jair Bolsonaro e três de seus filhos: o senador Flávio Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro.

No núcleo formulador aparecem dois assessores presidenciais: o seguidor do ideólogo Olavo de Carvalho e ultradireitista Filipe Martins (Assuntos Internacionais) e Tercio Arnaud (assessor do Planalto).

Jair Bolsonaro e seu filho Flávio, acusado de fazer parte de núcleo de propagação de fake news

No núcleo político são citados aliados do governo que rotineiramente espalham fake news sobre a pandemia: os deputados Ricardo Barros, Osmar Terra, Carlos Jordy, Carla Zambelli e Bia Kicis, além do ex-ministro Ernesto Araújo e o diplomata Roberto Goidanich, o empresário Carlos “Wizard” Martins, o ministro Onyx Lorenzoni e o ex-deputado extremista Roberto Jefferson.

“Eles incentivaram as pessoas ao descumprimento das normas sanitárias impostas para conter a pandemia e adotaram condutas de incitação ao crime”, diz o relatório.

Já o núcleo de produção e disseminação de fake news inclui veículos bolsonaristas, como os sites Terça Livre, Brasil Paralelo, Brasil Sem Medo (ligado a Olavo de Carvalho), entre outros. Os ativistas que fazem parte desse núcleo são figuras conhecidas de outros inquéritos por fake news, como Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio.

Por fim, no núcleo de financiamento aparecem os nomes dos empresários bolsonaristas Otávio Fakhoury e Luciano Hang.

“Na prática, ao estimular a população a se aglomerar, a não se vacinar, a desobedecer às regras de uso de máscara e de lockdown, pessoas influentes e agentes políticos contribuíram para o agravamento da pandemia”, conclui o texto, que também aponta que o discurso antivacinas propagado por Jair Bolsonaro e outros propagadores de fake news “certamente causou a perda de inumeráveis e valiosas vidas durante a pandemia”.

O empresário bolsonarista Luciano Hang, acusado de financiar rede de fake news e propagar mentiras sobre a cloroquina

Imunidade de rebanho, falso tratamento precoce e gabinete paralelo

O relatório também aborda o funcionamento de um “gabinete paralelo”, uma estrutura obscura de aconselhamento para temas da pandemia à parte do Ministério da Saúde. O grupo, formado por entusiastas de tratamentos ineficazes, céticos das vacinas e leigos em saúde, é suspeito de assessorar Bolsonaro de maneira extraoficial na tomada de decisões sobre a pandemia, longe dos olhos do público e controle institucional.

Entre os membros desse gabinete, segundo o texto, atuaram figuras como o ex-assessor da Presidência Arthur Weintraub, a médica Nise Yamaguchi, o empresário bolsonarista Carlos “Wizard” Martins, o biólogo Paolo Zanotto, o deputado Osmar Terra e o médico Luciano Dias Azevedo.

De acordo com o relatório, o grupo fez “aconselhamento para que fosse atingida a imunidade de rebanho pela contaminação natural no Brasil”. “Essa estratégia, atrelada à ideia de que o contágio natural induziria imunidade coletiva, visava exclusivamente à retomada das atividades econômicas”, disse o senador Calheiros durante a leitura do relatório.

“A ideia era permitir que o novo coronavírus se propagasse livremente entre a nossa população”, prossegue o texto. “[A] busca da imunidade de rebanho por infecção levou o presidente a resistir fortemente à implementação de medidas não farmacológicas, tais como o uso de máscara e o distanciamento social, bem como a não promover a celeridade necessária na aquisição de vacinas.”

Dentro dessa estratégia, de acordo com o relatório, também estava o “tratamento precoce”, o coquetel de drogas ineficazes, cujo principal ingrediente incluía a hidroxicloroquina, que começou a ser propagandeada por Bolsonaro como uma “cura” contra a covid-19 ainda em março de 2020.

O presidente continuou a defender o uso da cloroquina mesmo após estudos científicos demonstrarem sua ineficácia contra a doença. Seu governo chegou a lançar um aplicativo chamado TrateCov que recomendava altas doses de cloroquina até mesmo para bebês.

“As consequências dessa estratégia macabra foram mensuradas pela ciência. Se as medidas não farmacológicas tivessem sido aplicadas de forma sistemática no país, poderiam ter reduzido os níveis de transmissão da covid-19 em cerca de 40%, o que significa que 120 mil vidas poderiam ter sido salvas até o final de março de 2021”, defendeu o senador.

Osmar Terra, um dos principais ideólogos do negacionismo da pandemia no governo Bolsonaro

Atrasos na compra de vacinas

No relatório, o senador Calheiros descreve como o governo Bolsonaro, com o auxílio de Pazuello e participação do ex-ministro Ernesto Araújo, tratou com descaso a aquisição de vacinas.

No início de 2021, ficou evidente que o governo não tinha vacinas suficientes após ignorar seguidas ofertas da Pfizer/BioNTech, que poderiam ter resultado no início da vacinação no país semanas antes. Além disso, o governo chegou a boicotar a Coronavac, a vacina promovida pelo governo de São Paulo, chefiado por João Doria, um desafeto do presidente. O governo ainda optou por apenas aderir à cobertura mínima de vacinas do consórcio internacional Covax Facility, quando poderia ter pedido cinco vezes mais vacinas.

“Os trabalhos da comissão revelaram que a aquisição de imunizantes não foi uma prioridade”, diz o relatório, que conclui que “essa atuação negligente apenas reforça que se priorizou a cura via medicamentos, e não a prevenção pela imunização, e optou-se pela exposição da população ao vírus, para que fosse atingida mais rapidamente a imunidade de rebanho”.

Corrupção

Enquanto ignorava ofertas de grandes laboratórios, o Ministério da Saúde abria as portas para empresas de fachada que faziam ofertas irreais de imunizantes. Segundo Calheiros, formou-se um “mercado interno de corrupção no Ministério da Saúde”.

A maior parte das irregularidades ocorreu durante a gestão Pazuello. As denúncias envolvem empresas como a pequena Davati, que mesmo não possuindo vacinas, iniciou negociações para a venda de dezenas de milhões de imunizantes. Segundo um depoente, um membro do ministério exigiu propina para fechar o negócio.

Outra empresa envolvida em denúncias é a Precisa Medicamentos, que chegou a fechar um contrato envolvendo vacinas do laboratório indiano Covaxin. O negócio levantou suspeitas por envolver uma atravessadora e vacinas compradas por um preço bem superior a de outros imunizantes de laboratórios mais conceituados. Segundo um denunciante, houve pressão de altos membros da pasta para que o contrato fosse aprovado. Esse caso arrastou o deputado e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, que foi acusado de agir como lobista para a Precisa.

Um terceiro núcleo inclui suspeitas sobre a empresa VTCLog, responsável pelo armazenamento e distribuição de insumos de saúde. A empresa recebeu um aditivo em um contrato num valor 1.800% superior ao recomendado em parecer técnico da pasta. A CPI mostrou indícios de que um funcionário da empresa pagou boletos do ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias, justamente o responsável pela assinatura do aditivo.

Crimes contra a humanidade

O relatório ainda cita uma série de “crimes contra a humanidade” cometidos pelo governo Bolsonaro e figuras e empresas próximas ao governo.

Em janeiro de 2021, enquanto os hospitais de Manaus enfrentavam mais um colapso, o então ministro Pazuello viajou à capital do Amazonas para lançar um aplicativo que estimulava o consumo de cloroquina. Paralelamente, a pasta ignorou sinais de que a cidade estava sofrendo com desabastecimento de oxigênio nos hospitais. A omissão resultaria na morte de dezenas de pacientes por asfixia.

“O ponto mais crítico de toda essa situação é que, pelo que foi apurado, as autoridades federais poderiam ter agido para evitar essa tragédia, mas permaneceram inertes”, aponta o relatório, que afirma que o governo Bolsonaro usou a cidade “como um laboratório humano” para testar a cloroquina, classificando a ação de crime contra a humanidade.

Outro caso de crime contra a humanidade envolve o estudo dos efeitos da substância proxalutamida conduzido no Amazonas pelo médico Flávio Adsuara Cadegiani, durante o qual 200 pessoas morreram. Segundo o senador Calheiros, o uso da proxalutamida também foi estimulado por Bolsonaro.

Um terceiro caso envolve as ações da empresa de planos de saúde Prevent Senior, que usou em larga escala em seus pacientes o “kit covid” promovido por Bolsonaro. Depoentes acusaram a empresa de até mesmo produzir estudos que eram manipulados para se adequar às falas de Bolsonaro sobre a suposta eficácia do fármaco e de ter realizado um “pacto” com o governo para usar os medicamentos ineficazes.

Cemitério em Manaus. Enquanto pacientes sofriam com falta de oxigênio, governo transformou cidade em “laboratório humano” para testar cloroquina

Próximo passos

A votação do relatório pela CPI está prevista para o dia 26 de outubro.

Uma CPI não tem poder para denunciar formalmente e nem punir. Após a votação, o relatório será encaminhado aos órgãos de investigação.

Dependendo da pessoa e seu cargo, o pedido será dirigido a diferentes órgãos. No caso de detentores de foro privilegiado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) será encarregada de analisar os pedidos e decidir se há base para a abertura de inquéritos.

Não há muitas ilusões de que o procurador-geral, Augusto Aras, dará um prosseguimento efetivo aos pedidos. Aras já demonstrou seguidas vezes que não tem intenção de incomodar Bolsonaro juridicamente e já deixou de agir em episódios graves, como as ofensivas do presidente contra outros Poderes.

O procurador-geral da República, Augusto Aras. Há poucas ilusões de que ele vá agir contra Bolsonaro

Aras terá 30 dias para dar um encaminhamento ao relatório da CPI. Se o procurador-geral decidir arquivar o texto ou não enviar as denúncias ao Supremo, membros da CPI cogitam acionar os ministros do tribunal com o auxílio de entidades de direito privado, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

No caso dos crimes contra a humanidade, a CPI também pode remeter as denúncias ao Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia.

Ao final da leitura do relatório, o senador Calheiros afirmou que os trabalhos da comissão silenciaram “um coro demoníaco, vindo de uma catedral da morte sediada pelo governo federal, que gerou uma necrópole aterradora, marcada pelo desprezo à vida, o escárnio com a dor das mais de 600 mil famílias, a insensibilidade e a indiferença”.

FONTE DW.COM

Jorge Fonseca volta a Lafaiete em exposição intimista após 15 anos: “será um reencontro e um presente”, contou

Consagrado e criativo, o artista Jorge Fonseca faz exposição de retorno a Lafaiete depois de 15 anos. Com o objetivo de valorizar os talentos e brincar a população com mais cultura e arte, a Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDLC) convida a comunidade para participar da exposição “Bodas de Prata da Casa: celebrando 25 anos de carreira onde tudo começou”, do artista lafaietense, Jorge Fonseca.

Autodidata e ex-maquinista da Rede Ferroviária, hoje MRS, ele iniciou sua empreitada de sucesso em 1996. Jorge possui um vasto acervo de obras consagradas e prêmios colecionados em mostras, galerias e exposições como o 53º Salão Paranaense (1996), no Salão de Arte Contemporânea de Campos (RY, 1996) e no Salão Nacional de Goiás (2002).
Em 2009, recebeu da Fundação Pollock-Krasner, de Nova York, uma bolsa de estímulo à produção, por mérito e conjunto da obra.

Em 2016, conquistou o 1º lugar no Prêmio Funarte-Conexão Circulação Artes Visuais. Em 2017, foi indicado e venceu por votação popular do Prêmio PIPA Online.
Além da expressiva representação artística, Jorge tem obras de artes expostas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Coleção Chateaubriand, Museu de Arte Contemporânea de Niterói (Coleção Sataminni), Museu de Arte Contemporânea de Curitiba, Museu de Arte Contemporânea de Goiás e Museu Afro-Brasil/SP, entre outros.

Panorama e retrospectiva

Em conversa com nossa reportagem, Jorge, radicado em Villa Rica, hoje Ouro Preto, contou um pouco de sua trajetória e refletiu sobre sua volta às origens ao expor em sua terra natal. No próximo dia 23 ele completa mais uma primavera.

“Será uma retrospectiva, um reencontro com minha cidade que deixei há mais de 20 anos. A exposição tem peças de diversas fases da minha vida e será uma retrospectiva de minha carreira. Será um reencontro com minha história. Será um presente para mim”, analisou.

FIOTIM

Fiotim – O Museu em Movimento, do artista mineiro Jorge Fonseca, também conhecido como Jorge K. foi uma de suas obras mais marcantes quando ele percorreu em um trailer mais de 6 estados, mais de 30 mil km e fez 50 exposições em praças pública e espaços institucionais.

Criado pela sua fantasia criativa, Jorge Fonseca percorreu o rio São Francisco e seus ribeirinhos. O Museu em Movimento é um projeto de Jorge Fonseca inspirado em visita feita pelo artista ao Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG). Foi a partir desse contato, que o ‘arteiro-viajante’, como é conhecido o artista, teve a ideia de fazer miniaturas de tudo o que via, utilizando os mais diversos materiais, como vidro, madeira, plástico, reciclados, bordados, papelão, dentre outros, como afirma Jorge Fonseca.

Para abrigar a instalação com as obras, o artista escolheu um trailer – com ares de circo e parque de diversões. Em sua parte externa, há um jardim artificial composto por gramado, plantas, flores, aves, paisagens, fontes, lâmpadas coloridas e cataventos. Internamente, estão as 40 obras de arte – releituras feitas em miniatura das obras monumentais de Inhotim. Além disso, o espaço conta com Parque Everland, composto por objetos interativos.

Lar de Maria

Jorge Fonseca também atuou entre 1997 a 2004 como gestor do Lar de Maria, em Lafaiete, quando desenvolveu iniciativas pioneiras, em período fértil e de efervescência da entidade.

Nesse período foram implantados projetos de arte-educação, dependência química, profissionalização de adolescentes, melhoras no abrigo, criando e alavancando o trabalho de doações através do telemarketing, o primeiro de Lafaiete até então. O Lar de Maria chegou a atender mais de 1 mil pessoas em diversas faixas etárias.

Convite

Para comemorar os 25 anos de carreira de Jorge Fonseca, o artista inaugura nesta quinta-feira (14), dentro do evento FDCL Business Week, sua exposição comemorativa nas dependências da instituição.

A abertura oficial com presença do artista está programada para às 19:00 horas. A exposição permanece montada e aberta para visitação até 29 de outubro. A entrada é gratuita. “Para mim será um prazer estar voltando a Lafaiete após a minha última exposição. Será um presente para mim também. Estou em fase mais madura na minha carreira artística e consolidada e fez com meu trabalho. Quero compartilhar isso com as pessoas que me viram começar e voltar a minha terra”, sintetizou Jorge.

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