Mude pra Europa: Veja cidades que pagam alto por novos moradores!

Já pensou em se mudar para a Europa? Agora isso é possível, graças a novas políticas que visam incentivar a imigração.

Atualmente, existem diversas cidades na Europa que estão tão preocupadas com o declínio de sua população que oferecem benefícios e vantagens para que estrangeiros façam moradia permanente.

Existem subsídios para comprar propriedades, aluguel barato e até mesmo pagamentos em dinheiro para novos residentes se mudarem e terem filhos.

A ideia em si não é novidade, as cidades, que já oferecem financiamentos e outros incentivos para imigrantes, ganham destaque na mídia mundo afora, ampliando as opções de destinos.

Da Suíça à Itália, da Grécia à Espanha, os valores para estimular novos residentes chegam a € 50.000 (R$ 273.755) por família em alguns casos. Com certeza somas bastante interessantes para quem deseja recomeçar a vida no “velho mundo”.

Segundo o ThinkSpain,“a ideia de incentivos financeiros para que as pessoas se mudem para os municípios é evitar que sua população diminua e justificar a manutenção ou aquisição de instalações que de outra forma poderiam ser consideradas não rentáveis.”

É claro que nem tudo são flores e as ofertas têm condições que precisam ser cumpridas. Por exemplo, muitas cidades preferem famílias com filhos ou pessoas que desejam ter assim que se estabelecerem.

Você também precisa ter certeza de que pretende morar lá por muito tempo, pois provavelmente vão exigir garantias.

O baixo crescimento demográfico da Europa

O envelhecimento da população europeia é uma tendência que se verifica em muitos países, como Portugal, Itália, França, Finlândia e Grécia.

Segundo alguns estudos, tal fato ocorreu devido aos avanços na saúde, que possibilitaram as pessoas viverem mais e consequentemente envelhecer, somado as baixas taxas de natalidade.

Como resultado, há preocupações com os gastos do governo com a seguridade social e com a diminuição da força de trabalho. E para evitar esses problemas, muitos países adotaram políticas pró-imigração e pró-fertilidade.

Assim, o Estado oferece auxílios para imigrantes e cidadãos que queiram ter filhos. Então, agora que você já sabe de tudo isso, vamos conferir alguns locais promissores para morar! Existem opções bem interessantes que podem te agradar.

Albinem, Suíça

A cidade de Albinen, nos Alpes Suíços, tem menos de 250 moradores e oferece mais de € 50.000 (R$ 273.755) para quem quer se mudar para lá. O município oferece CHF 25.000 (£ 138.520) para adultos com menos de 45 anos e CHF 10.000 (£ 55.410) por criança.

Rúbia, Espanha

A aldeia de Rubia, com 1.400 habitantes, no noroeste da Galiza, a duas horas de Santiago de Compostela, paga aos novos residentes (preferencialmente famílias) até € 150 (R$ 820) por mês para cobrir suas despesas de subsistência. Esse incentivo visa aumentar o número de alunos nas escolas do município.

Sardenha, Itália

A Sardenha oferece 15 mil euros (R$ 82.126) para quem quiser emigrar. O idílico país mediterrâneo conhecido por suas praias arenosas, céu azul e águas azul-turquesa está tentando evitar um abandono em massa.

Por isso, o governo reservou € 45 milhões (R$ 246 milhões) para um plano de realocação e incentivo migratório.

Presicce-Acquarica, Itália

Localizada na província de Lecce, Puglia, sul da Itália, essa graciosa cidade pagará até € 30.000 (R$ 164.253) para que novos moradores se mudem para lá, e mais € 1.000 (R$ 5.475) adicionais para cada bebê nascido em solo italiano.

Os fundos deverão ser usados ​​para que o novo habitante compre e reforme uma das muitas casas vazias, anteriores a 1991, que existem na área. Composto por duas cidades, Presicce e Aquarica del Capo, o município todo é cercado por campos e olivais.

FONTE CAPITALIST

Monte Verde: um cantinho da Europa em Minas

(Por Arnaldo Silva) Monte Verde é distrito de Camanducaia MG, no Sul de Minas. A cidade fica a 451 km de Belo Horizonte e a 136 km de São Paulo. Seu mais importante distrito, Monte Verde, vem a cada ano atraindo a atenção de turistas de tudo o Brasil, devido sua arquitetura, seu clima bem frio e por sua altitude. Se fosse cidade, Monte Verde seria a de maior altitude em Minas Gerais e a segunda maior do Brasil com 1554 metros de altitude. (fotografia acima de Thamires Manfim/@gotogetherbr)

O inverno em Monte Verde é rigoroso, lembra muito o clima europeu. Normalmente as temperaturas no inverno ficam próximas do zero grau e as vezes abaixo bem abaixo disso, com geadas fortíssimas, como podem ver na foto acima do Ricardo Cozzo. 

É o lugar ideal para casais e famílias que buscam tranquilidade e momentos românticos a dois, se aquecendo nas chamas de uma lareira, acompanhados de um bom vinho e chocolates quentes deliciosos. Quem vem à Monte Verde percebe uma saudável mistura da cultura Europeia, com Cultura Mineira, principalmente na gastronomia, mas com um toque especial que só os mineiros tem, a hospitalidade.(fotografia acima de WDiniz e abaixo de Anthony Cardoso – @anthonyckn)

Monte Verde tem uma ótima estrutura para receber os turistas. São vários hotéis e pousadas, desde as mais simples, até as mais luxuosas, que oferecem conforto, tranquilidade e sossego.         

O turismo em Monte Verde é muito diversificado, com opções tanto para crianças, adolescentes, para jovens, casais enamorados e para a terceira idade, com lojas atraentes e aconchegantes, praças elegantes, ruas pitorescas e charmosas, com calçadas largas, arborizadas e com jardins. 

Arquitetura europeia

Muitos pensam que a arquitetura de Monte Verde é alemã ou Suíça. Não é.  Os fundadores do distrito vieram da Letônia, no Leste Europeu. Por considerar a paisagem local semelhante ao seu país de origem, que fica na divisa com a Rússia. Antes, o país era uma das  repúblicas ex União Soviética, fato que fez muitos letões se refugiarem em outros países, entre eles o Brasil, depois da Primeira Guerra Mundial, se intensificando após a Segunda Guerra Mundial. Em Morte Verde chegaram em 1950, adquirindo uma fazenda, que virou povoado e hoje é  Monte Verde. Além da cultura, deixaram a arquitetura que lembra muito os chalés e casas em madeira, com detalhes das construções europeias do século XX.(fotografia de Marcelo Lagatta/@marcelo.lagatta)

Gastronomia, chocolateria e cervejaria     

Para os amantes do chocolate, Monte Verde é um paraíso. São várias chocolaterias espalhadas pelas ruas do distrito oferecendo dezenas e dezenas de sabores diversos. É uma verdadeira tentação! (fotos acima e abaixo enviadas pela Mônica Milev do Chocolate Montanhês)

A chocolateria mais famosa do distrito, que produz chocolates de primeira e inclusive com receitas próprias é a Chocolate Montanhês, com chocolates no melhor estilo europeu, com receitas próprias.

Além da culinária mineira, presente nos restaurantes, hotéis e pousadas de Monte Verde, o turista pode apreciar pratos alemães como o chucrute e o “Schlachtplatte” que nada mais é que joelho de porco com 5 tipos de salsichas diferentes e três tipos de mostardas, além de outros pratos da culinária do Velho Continente. (foto acima do Ricardo Cozzo)

Em Monte Verde o turista pode conhecer a tradicional cervejaria Fritz, fazendo um tour pela fábrica, para acompanhar o processo de produção da cerveja. A opção por montar uma cervejaria no local se deve a semelhança da água disponível no distrito ter propriedades similares a água da República Tcheca, onde são produzidas cerveja de altíssima qualidade.          

Água de qualidade é um dos fatores essenciais para que se tenha uma cerveja e shop de qualidade. Pra quem curte esportes radicais e aventuras, Monte Verde encontra diversão na terra, na água e nas alturas com opções que vão de tirolesa a trilhas pelas montanhas da Mantiqueira, passeios de quadriciclo, paint ball, mega tirolesa, descida de boia-cross pelas corredeiras do Rio Jaguari ou mesmo curtir a beleza das paisagens montanhosas e paisagens enigmáticas da Serra da Mantiqueira.(foto acima e abaixo de Anthony Cardoso – @anthonyckn)

Quem se interessar por mais informações sobre Monte Verde, sua cultura, artesanato, história, arquitetura, belezas naturais, bem como dicas de hotéis, pousadas, restaurantes, e eventos que acontecem no distrito durante o ano pode entrar em contato com a Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde pelo telefone (35) 3438-1839 ou também acessar o site monteverde.org.br.

FONTE CONHEÇA MINAS

7 cidades na Europa que te pagam para morar lá

Seu sonho é se mudar para a Europa? Já imaginou receber um auxílio especial para ir para lá? Pois saiba que existem cidades na Europa que te pagam para morar lá

Algumas cidades na Europa estão sofrendo com envelhecimento da população, pois os jovens se mudam para as cidades grandes para faculdade, trabalho, etc. Para combater isso, as prefeituras e conselhos locais estão incentivando que pessoas se mudem para lá por meio de auxílio, em forma de moradia ou em dinheiro.

Confira algumas cidades na Europa que te pagam para morar lá:

1- Albinen, Suíça

Albinen é uma pequena cidade na Suíça, localizada no cantão de Valais, no sudoeste do país. Este povoado oferece 50 mil euros para famílias que se comprometam a morar lá.

Porém, não é todo mundo que pode se mudar para lá e receber esse prêmio. Há requisitos para ser aprovado para esse benefício, como ter menos de 45 anos, ficar pelo menos dez anos na cidade e investir em uma casa de mais de 171500 euros.

2- Santo Stefano, Itália

Localizada na Província de Grosseto, na Toscana, o conselho de Porto Santo Stefano te paga 8 mil euros por ano para se mudar para lá e até € 20,000 para quem tiver interesse em abrir um negócio lá. Além disso, a prefeitura também te oferece moradia por aluguel.

Porém, para se mudar para lá você precisa ser residente italiano ou ter condições legais de se tornar um, além de precisar ter menos de 40 anos de idade. Além disso, não é qualquer tipo de negócio que você pode investir.

3- Utrecht, Holanda

Se você quiser ir para a Holanda, saiba que quem mora em Utrecht recebe um incentivo mensal de 840 euros em dinheiro. Porém, ao contrário das outras, o dinheiro não é dado por causa do baixo número de habitantes. Na cidade, as pessoas podem escolher se querem ou não trabalhar.

4- Candela, Itália

Candela, na Itália, é uma das cidades que adota essa política desde 2018. A cidade, que fica perto do mar e a menos de duas horas de Nápoles, possui apenas 2.824 habitantes. A região comporta 8 mil pessoas e procura aumentar sua população.

A prefeitura oferece 800 euros para solteiros, 1.200 euros para casais, de 1.500 a 1.800 euros para famílias de três membros e mais de 2.000 euros para famílias de quatro a cinco pessoas.

Para ser elegível a receber o dinheiro, há alguns requisitos, como: os novos residentes devem morar em Candela, alugar uma casa e possuir um trabalho com um salário de, pelo menos, 7.500 euros por ano e a sua cidade de origem deve ter 2 mil habitantes ou mais.

5- Ponga, Espanha

Ponga é uma cidade da Espanha com pouco mais de 850 habitantes, a maioria idosos. O governo deseja atrair famílias para repovoar o lugar, e para isso oferece até 3.000 euros para casais que desejem morar e mais 3.000 euros para cada filho.

Porém, o benefício não inclui moradia, que fica por conta da família. A única exigência seria morar por, pelo menos, cinco anos em Ponga.

6- Molise, Itália

Molise oferece 700 euros por mês, durante três anos, a quem estiver disposto a se instalar em cidades da região com menos de 2 mil habitantes.

A campanha segue os moldes do que já foi feito na região da Sicília, e para ter o benefício, o novo residente precisa se comprometer a investir em um negócio na cidade.

7- Tristão da Cunha, Reino Unido

Tristão da Cunha é um arquipélago paradisíaco do Reino Unido, localizado no sul do Oceano Atlântico. Essa região tem somente 275 habitantes e é a ilha mais remota habitada do mundo, por isso, Tristão da Cunha está entre as cidades que pagam para morar.

A prefeitura ajuda a população local com dinheiro e se propõe a pagar, também, transporte e moradia dos novos habitantes. Mas, há muitas regras a levar em consideração. Por exemplo, é preciso falar inglês, ter uma formação acadêmica e preencher o perfil profissional para os programas que a ilha busca implantar. Em compensação, o custo de vida é baixo e o governo local cobre alguns custos para ajudar os profissionais recém-chegados a se estabelecerem.

FONTE DESEJO LUXO IG

COVID: 500 mil podem morrer em nova onda da doença na Europa, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde se disse ‘muito preocupada’ com aumento de casos de infecção pelo coronavírus em vários países da Europa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que está “muito preocupada” com o aumento de casos de covid-19 na Europa, que vive uma nova onda de infecções pelo coronavírus.

Em entrevista à BBC, Hans Kluge, diretor regional da OMS, disse que 500 mil novas mortes podem ocorrer até março, se medidas urgentes não forem adotadas.

Kluge disse que exigir uso de máscara, por exemplo, produziria um efeito imediato em conter as infecções. O alerta da OMS chega num momento em que vários países vivenciam recordes em taxas de infecção. Alguns estão introduzindo lockdowns totais ou parciais.

Kluge diz que uma série de fatores está por trás da nova onda de covid, como a chegada do inverno, cobertura vacinal insuficiente e a prevalência da variante Delta na Europa, que é mais transmissível. Ele defendeu aumentar o ritmo de vacinação, adotar medidas básicas de saúde pública e introduzir novos tratamentos para ajudar a combater mortes pela doença.

“A covid-19 se tornou novamente a principal causa de morte na nossa região”, disse ele à BBC. “Sabemos o que precisa ser feito (para combater a doença).”

Vacina deve ser obrigatória?

Cresce em países europeus a discussão sobre medidas para tornar vacina obrigatória ou aumentar restrições a não vacinados(foto: Reuters)

Kluge disse que medidas para tornar a vacinação contra covid compulsória devem ser vistas como “último recurso”, mas defendeu que é o momento de haver “um debate legal e social” sobre o assunto.

“Antes disso há outras meios, como o passaporte de vacinação”, disse. Para o diretor da OMS, o ‘passaporte’ de vacinação “não é uma restrição à liberdade, mas sim um intrumento para mantermos a liberdade individual”.

A Áustria se tornou na sexta (19) o primeiro país europeu a anunciar que a vacinação contra a covid se tornará uma exigência legal. As novas regras entram em vigor em fevereiro.

O anúncio, feito em conjunto com o início de um novo lockdown, é uma resposta ao recorde de infecções e à baixa taxa de vacinação.

Vários outros países europeus estão impondo medidas de contenção diante do aumento de casos de covid. E nações como República Tcheca e Eslováquia anunciaram restrições a pessoas não vacinadas.

Na noite de sexta para sábado, protestos violentos ocorreram em Roterdã, na Holanda, contra novas medidas de restrição anunciadas pelo governo, entre elas um banimento a fogos de artifício no Ano Novo.

Já o ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, descreveu a situação em seu país como uma “emergência nacional” e se recusou a descartar a possibilidade de um novo lockdown.

No Reino Unido, por sua vez, foi registrado um recorde de 44.242 na sexta (19). O governo tem consistentemente dito que não planeja anunciar um novo lockdown, mas admitiu que novas medidas contra a covid podem ser adotadas para proteger o NHS- o serviço de saúde público do país.

O chamado plano B inclui a apresentação obrigatória de passaportes da vacina em alguns locais fechados, uso obrigatório de máscara e recomendação para as pessoas trabalhem de casa.

FONTE ESTADO DE MINAS

Diário da Covid-19: A Europa vive 4ª onda e se torna epicentro da pandemia global

Brasil está abaixo da média global em número de casos, mas volume de vítimas fatais ainda supera a média internacional

A covid-19 completa dois anos no próximo mês. Os primeiros casos da doença foram registrados na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Vinte e três meses depois, os números oficiais contabilizam mais de 250 milhões de pessoas infectadas e mais de 5 milhões de mortes em todo o mundo. Já são 205 países e territórios com mais de 1 mil pessoas infectadas, sendo 37 países com mais de 1 milhão de casos acumulados. Três países apresentam grande número absoluto de vidas perdidas: Estados Unidos da América (EUA) com aproximadamente 780 mil óbitos, Brasil com 610 mil óbitos e Índia com 460 mil óbitos.

O pico global do número de pessoas infectadas ocorreu no final de abril de 2021 com mais de 800 mil casos diários. O pico global do número de mortes ocorreu no final de janeiro de 2021 com quase 15 mil óbitos diários. Nos meses de outubro e novembro de 2021, a pandemia global tem ficado mais ou menos estável com montantes abaixo de 500 mil casos diários e cerca de 7 mil óbitos diários. O patamar de casos e óbitos globais ainda é elevado e o fim está distante.

No Brasil os números estão caindo desde o final de junho de 2021 e já estão próximos da média mundial. O desfio do momento é garantir a continuidade da queda. Uma boa notícia ocorreu essa semana no maior estado do país, pois São Paulo não registrou mortes por covid no dia 08/11. Zero óbitos também ocorreram em milhares de cidades no território nacional. No dia 13/11 o Brasil atingiu a média de 262 mortes diárias, a menor marca desde abril de 2020.

Assim, de maneira resumida, constata-se que a covid-19 está em declínio no Brasil, com ligeira alta no mundo e com um novo surto na Europa, em especial, no Leste Europeu. Em número de casos o Brasil já está abaixo da média global, mas em número de vítimas fatais ainda está pouco acima da média internacional, conforme mostra o gráfico abaixo do Our World in Data, com informações da Universidade Johns Hopkins. O surto pandêmico atual está, em grande medida, concentrado no velho continente.

As diferenças entre a pandemia na Europa Ocidental e Oriental

O continente europeu está passando por uma 4ª onda da covid-19, mas existe uma dinâmica diferente entre os países do lado Ocidental e Oriental. Em termos de média de pessoas infectadas a diferença é pequena, mas em termos de mortalidade o lado Oriental apresenta taxas diárias bem mais elevadas.

O gráfico abaixo mostra que os países da Europa Ocidental possuem uma média de casos da covid-19 acima das médias mundial e brasileira, neste mês de novembro. Enquanto o Brasil apresentou uma média de 50 casos por milhão de habitantes no dia 12/11, a Dinamarca e a Islândia, por exemplo, registraram médias diárias acima de 400 casos por milhão.

Em relação à média de mortes, o gráfico abaixo mostra que os países da Europa Ocidental possuem números diários abaixo das médias do mundo e do Brasil.  A nação brasileira tem um coeficiente de mortalidade de cerca de 1 óbito por milhão, acima de todos os demais países do lado ocidental da Europa. A Islândia teve apenas 1 morte nos últimos 2 meses.

O coeficiente de incidência dos países da Europa Oriental é cerca de duas vezes maior do que na Europa Ocidental, como mostra o gráfico abaixo. Enquanto o Brasil apresentou uma média de 50 casos por milhão no dia 12/11, a Georgia e a República Tcheca, por exemplo, registraram médias diárias acima de 800 casos por milhão de habitantes.

Em relação ao coeficiente de mortalidade, o gráfico abaixo mostra que os países da Europa Oriental possuem números diários bem acima das médias do mundo e do Brasil. As médias brasileiras e mundiais ficam em torno de 1 óbito por milhão, enquanto Bulgária, Georgia, Romênia e Ucrânia possuem coeficientes de mortalidade acima de 15 óbitos por milhão. Os países da Europa Oriental registram médias de óbitos bem acima da média da União Europeia e também bem acima da média continental.

A maior clivagem entre as duas regiões europeias ocorre em função  do processo de vacinação. De modo geral, os países da Europa Ocidental possuem taxas de imunização bem superiores aos países da Europa Oriental. O Brasil tem percentual da população com vacinação completa abaixo da União Europeia, mas bem superior aos países do Leste europeu. Isto explica, em grande parte, porque o coeficiente de mortalidade dos países da Europa Ocidental é menor do que o coeficiente brasileiro, enquanto acontece o contrário em relação ao países da Europa Oriental. Mas é claro que outras ações de prevenção influem nos coeficientes morbimortalidade.

O novo surto da pandemia na Europa é grave e deve servir de alerta para o Brasil e para a América Latina. Embora o número diário de casos tenha crescido em todo o continente europeu, a média de mortes foi muito maior nos países que estão atrasados no plano de vacinação e que mais relaxaram as medidas de distanciamento físico e de proteção individual. O Brasil já vacinou três quartos (76%) da população com a primeira dose e já tem três quintos (59%) com a vacinação completa. Os números de Portugal, por exemplo, são muito melhores, sendo 88% com vacinação completa. Consequentemente, os números de mortes estão próximos de zero no território português.

O mês de novembro é decisivo para o Brasil continuar apresentando médias de casos e de óbitos em declínio. Não dá para vacilar neste momento. A pandemia não é um campeonato de futebol que tem data certa para terminar. O jogo da pandemia pode ser prorrogado indefinidamente se o coronavírus ficar livre para se espalhar pelo território nacional. As políticas de saúde são fundamentais para derrotar o vírus. Para zerar a covid-19 é preciso pensar grande e ter muita determinação.

FONTE PROJETO COLABORA

Covid: por que Europa voltou a ser epicentro das infecções por coronavírus no mundo

OMS alerta para mais de 500 mil mortes no continente até fevereiro, à medida que casos aumentam; autoridades culpam ceticismo contra vacinas

A Europa está mais uma vez “no epicentro” da pandemia da covid-19, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS), à medida que os casos disparam em todo o continente.

Em uma entrevista coletiva a jornalistas, o diretor-regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, disse que o continente pode ter mais meio milhão de mortes até fevereiro.

Ele culpou o ceticismo contra as vacinas pelo aumento.

“Devemos mudar nossas táticas, de reagir aos surtos de covid-19 para evitar que eles aconteçam”, disse ele.

A taxa de vacinação diminuiu em todo o continente nos últimos meses. Enquanto cerca de 80% das pessoas na Espanha estão totalmente imunizadas com pelo menos duas doses, na Alemanha, essa taxa é de apenas 66% — e, em alguns países do leste europeu, ela é ainda menor. Apenas 32% dos russos estavam totalmente vacinados em outubro de 2021.

O cenário contrasta com o do Brasil, onde, com mais da metade da população totalmente vacinada, infecções e mortes vêm caindo gradativamente.

Kluge também culpou o relaxamento das medidas de saúde pública pelo aumento das infecções na região europeia da OMS, que abrange 53 países, incluindo partes da Ásia Central. Até agora, a OMS registrou 1,4 milhão de mortes em toda a região.

A líder técnica da OMS para a covid-19, Maria Van Kerkhove, disse que nas últimas quatro semanas os casos na Europa aumentaram mais de 55%, apesar de um “amplo suprimento de vacinas e ferramentas”, enquanto o diretor-executivo do programa de emergências da entidade, Mike Ryan, disse que a experiência na Europa foi “um tiro de aviso para o mundo”.

Na sexta-feira passada, a Alemanha registrou mais de 37 mil casos de covid-19, um recorde pelo segundo dia consecutivo. A taxa de incidência da doença por 100 mil pessoas é agora mais alta do que em abril, de 169,9, mas bem abaixo do nível do Reino Unido.

Autoridades de saúde pública alemãs estão preocupadas de que uma quarta onda de infecção possa levar a um grande número de mortes e pressão sobre o sistema de saúde. Nas últimas 24 horas, foram registradas 154 mortes, contra 121 há uma semana.

Lothar Wieler, do instituto RKI da Alemanha, falou na quinta-feira sobre números assustadores.

“Se não tomarmos contramedidas agora, esta quarta onda trará ainda mais sofrimento”, disse ele.

Entre os muitos alemães que não foram vacinados, há mais de 3 milhões de pessoas com mais de 60 anos, em situação de risco particular.

Mas, como Hans Kluge apontou, o aumento de casos não se limita à Alemanha.

Os aumentos mais dramáticos nas mortes ocorreram na semana passada na Rússia, onde mais de 8,1 mil mortes foram registradas, e na Ucrânia, com 3,8 mil mortes. Ambos os países têm taxas de vacinação muito baixas e a Ucrânia anunciou um recorde de 27.377 novos casos nas últimas 24 horas.

A situação não é diferente em outros países do leste europeu.

Na Romênia, foi registrado o maior número de mortes em 24 horas nesta semana, 591, enquanto que na Hungria as infecções diárias de covid mais do que dobraram na semana passada, para 6.268. O uso da máscara só é necessário em transporte público e em hospitais.

“No momento, parece que estamos determinados a dizer que a pandemia acabou, que só precisamos vacinar mais algumas pessoas. Não é o caso”, disse Mike Ryan, da OMS, que pediu a todos os países que “tapassem os buracos” em sua resposta à doença.

Nesta semana, o governo holandês disse que iria reimpor o uso de máscaras e o distanciamento social em muitos ambientes públicos, após a divulgação de que as internações hospitalares aumentaram 31% em uma semana.

A Croácia teve 6.310 novos casos na quinta-feira (4/11), o maior número até agora. Já a Eslováquia registrou o segundo maior número de casos e as infecções no país voltaram aos níveis vistos pela última vez na primavera.

O vice-médico-chefe da Inglaterra, Jonathan Van-Tam, disse na quarta-feira que muitas pessoas acreditavam que a pandemia havia acabado.

No entanto, em países que mais vacinam, as taxas de infecção ainda são relativamente baixas.

A Itália tem uma das maiores taxas de vacinação para maiores de 12 anos, mas mesmo ali os novos casos aumentaram 16,6% na semana passada.

Em Portugal, o país com a maior taxa de vacinação completa do mundo (87,39% da população está totalmente imunizada), as novas infecções passaram de 1 mil pela primeira vez desde setembro.

A Espanha é um dos poucos países que não viu um aumento na transmissão, com 2.287 casos registrados na quarta-feira.

FONTE ESTADO DE MINAS

Jogador carandaiense, Jajá, é contratado por time europeu de futebol

O carandaiense, Jandir Breno Souza Silva, mais conhecido como Jajá, anunciou que agora faz parte do time FC Botosani, da Romênia, na Europa.
Jajá já fez parte do Criciúma e já passou por clubes do Rio de Janeiro, como o Americano, Goytacaz, Boavista, e em Goiás, pelo Aparecida. É considerado um jogador de velocidade e agora poderá mostrar o seu talento para todo o mundo.

“Minha expectativa é a melhor possível, é um clube e um país com pessoas muito boas que me acolheram muito bem, to muito feliz por chegar aqui espero corresponder dentro de campo”, destacou Jajá.

FONTE UAI NEWS

Editora européia descobre e contrata o talento de Eli Rodrigues, um dos ícones da cultura lafaietense

Trata-se da Editora CHIADO BOOKS, de Lisboa, Portugal, uma das mais conceituadas da Europa, que veio aqui buscar o talento do nosso ilustre lafaietense, Eli Rodrigues Pereira, conhecido no mundo da arte por “LICURÍ”.

Obra literária de Eli é reconhecida no mundo / DIVULGAÇÃO

Ele é poeta e artista plástico e seus quadros já giram mundo a fora. Como poeta teve seu poema “DA CHUVA”, selecionado num concurso, editado no livro ALÉM DA TERRA, ALÉM DO CÉU”, lançado pela Chiaro, que é uma antologia de poesias brasileiras contemporâneas, em seu volumo IV, na página 162.
Ao ser contratado, Eli eleva não só o nome de Lafaiete, pelo mundo,como também o de Minas e do Brasil.
O livro de gravuras poéticas vai ser intitulado de “com VERSA com VERSO”.
A Poesia que foi publicada e que, certamente, abriu os caminhos é a seguinte:

  • A CHUVA DO CÉU CAI E CORRE
  • E CORRE…E CORRE….E CORRE.
  • CORRE PRA VER SE SOCORRE
  • O RIO QUE MORRE.

Eli é um dos compositores do Grupo QUELUZ DE MINAS, com algumas parcerias com VALDÊNIO MARTINHO.

Por Ricardo Aleixo Tavares.

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