Ponte Rio-Niterói: mortes, atrasos, tentativa de CPI e explosão de custos da ‘obra do século’ da ditadura

“Graças à visão ampla de estadistas que a Revolução de Março de 1964 ofereceu ao Brasil, podemos hoje, no mês em que comemoramos seu décimo aniversário, festejá-la com legítimo orgulho, mediante essa magnífica estrada sobre as águas que liga, por sobre a Baía de Guanabara, as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói.”

A declaração é do ministro dos Transportes à época, coronel Mário Andreazza, no discurso de inauguração da ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Ponte Rio-Niterói, há 50 anos, em 4 de março de 1974.

O discurso evidencia a dupla finalidade do ousado empreendimento, então a terceira ponte mais longa do mundo, com seus 13,2 km de extensão: conectar as duas cidades e funcionar como peça de propaganda da ditadura militar, algo que, de certa forma, se mantém até hoje, com a controversa manutenção do nome em homenagem ao seu segundo presidente.

A ditadura foi instalada no país há 60 anos, com um golpe militar iniciado em 31 de março de 1964 que derrubou o presidente João Goulart.

Obras grandiosas de infraestrutura foram um marco do regime autoritário, como a estrada Transamazônica, as hidrelétricas de Itaipu e Balbina, as usinas nucleares de Angra dos Reis e a própria Ponte Rio-Niterói.

Celebradas como símbolos de um “Brasil grande”, com acelerado crescimento econômico, foram também polêmicas pelos atrasos e orçamentos estourados, impactos ambientais e condições precárias de trabalho.

A Rio-Niterói é simbólica em todos esses aspectos, vista como um marco da engenharia e exaltada como “obra do século” pelo governo, como mostram jornais da época.

Seu vão principal, com uma estrutura em aço inglês de 300 metros de extensão, é até hoje o maior do mundo em viga reta contínua.

Esse tipo de construção é pouco usado em grandes vãos, mas foi escolhido devido à proximidade de dois aeroportos, Santos Dumont e Galeão. Outras técnicas de engenharia, como ponte pênsil ou estaiada, teriam comprometido a passagem dos aviões.

“Se você um dia passar na ponte Rio-Niterói, no ponto mais alto, lembre-se que você está a 130 metros de onde estão cravadas as fundações da ponte na rocha”, explica o engenheiro Carlos Henrique Siqueira, que há 52 anos trabalha na ponte.

Siqueira começou em 1972, aos 24 anos, como engenheiro mais jovem na supervisão da obra e permanece até hoje, como consultor da Ecoponte, concessionária responsável pela operação da via.

“Se você pegar a largura desse vão de 300 metros e essa altura de 130 metros, você coloca três estádios do Maracanã ali embaixo.”

A grandiosidade do projeto impressiona, mas por outro lado sua construção ficou marcada por acidentes fatais, atraso na obra e críticas à má-qualidade dos materiais usados. A ponte virou alvo de uma tentativa de CPI.

O regime foi obrigado a trocar o consórcio responsável e passou a tocar a obra em ritmo frenético a fim de atender “prazos políticos”.

Os custos explodiram, e, embora não existam dados oficiais a respeito, estima-se que o preço final tenha ficado até quatro vezes o valor original.

Ponte Rio-Niterói vista de baixo
Com 13,2 km, a Ponte Rio-Niterói era a terceira maior do mundo quando foi inaugurada

O fracasso inicial

Antes da ponte, a viagem entre Rio de Janeiro e Niterói levava mais de duas horas, seja por balsa, incluíndo o tempo de espera, seja contornando a Baía de Guanabara, em um trajeto de cerca de 100 km que cruzava o que hoje são outros cinco municípios da Baixada Fluminense.

A ideia de ligar as duas cidades por uma ponte ou por túnel submerso era debatida há mais de um século e ganhou força na ditadura sob o argumento de que a obra era de interesse nacional, porque integraria também a BR-101, estrada que desce o litoral do país de norte a sul.

Em fevereiro de 1965, o presidente Castello Branco criou um grupo de trabalho sobre o tema que, dois meses depois, optou pela ponte, alternativa mais barata e com tecnologia que o Brasil dominava melhor.

Foram mais quatro anos de estudos, elaboração de projetos e processos de licitação. A ponte começou a ser construída, de fato, no início de 1969.

O Brasil atravessava naquele momento o endurecimento da ditadura com a edição do Ato Institucional número 5 (AI-5), medida mais extrema do regime, que autorizava o presidente a fechar o Congresso Nacional, cassar mandatos parlamentares, intervir em Estados e municípios, suspender os direitos políticos e civis.

A ousada previsão inicial de entrega era março de 1971, e a execução do orçamento inicial foi acelerada para dar conta do prazo. Mas só 20% da obra havia sido construída até janeiro do ano previsto, como reconheceu o governo.

Também foram feitas muitas críticas de engenheiros à qualidade dos métodos de construção, equipamentos e materiais.

Alguns desses problemas ficaram evidentes em acidentes fatais, o mais grave deles em 24 de março de 1970, quando parte do empreendimento literalmente afundou.

Naquele dia, foi feito um teste das fundações, aplicando uma técnica para fundações profundas de concreto com uma plataforma que sustentava 34 tubulões, cada um com 22 metros de comprimento, que seriam preenchidos com água.

“Trinta e três tubulões já estavam cheios, e faltava apenas um, quando se ouviu um estrondo violento, e a plataforma desabou”, descreveu a reportagem do jornal O Globo no dia seguinte ao acidente.

“Os que trabalhavam na proximidade foram arrastados pela sucção das duas mil toneladas dos tubulões cheios de água”. Três engenheiros e cinco operários morreram no acidente.

A situação da construção da ponte a essa altura era tão delicada que, naquele mês, o regime decidiu trocar o consórcio responsável pela maior parte da obra — a exceção foram os vãos centrais, que seriam executados por um consórcio inglês.

O grupo formado pelas empreiteiras Construtora Brasileira de Estradas (CCBE ), Ferraz Cavalcanti, Servix e Empresa de Melhoramentos e Construção (Emec) tinha oferecido o menor lance da licitação, quase metade do segundo colocado.

O consórcio perdedor acabou chamado para concluir a ponte — entre as novas empresas, estavam Camargo Corrêa e Mendes Júnior, que décadas depois foram alvo da Operação Lava Jato, acusadas de pagamento de propinas em troca de favorecimentos em contratos da Petrobras.

Reprodução de reportagem do jornal O Globo de 1970 sobre acidente na construção da ponte Rio-Niterói
‘Se ouviu um estrondo violento, e a plataforma desabou’, relatou a reportagem do jornal O Globo de 25 de março de 1970

A tentativa de CPI da Ponte

Foi nesse contexto que o MDB, único partido de oposição autorizado a atuar no país entre 1966 e 1979, tentou criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI da Ponte.

O objetivo seria “apurar as causas que levaram o governo à desapropriação (do primeiro consórcio) e possíveis prejuízos ao erário”, noticiou o Jornal do Brasil, em 2 de fevereiro de 1971.

A tentativa foi barrada pelo Arena, partido governista com maioria no Congresso. O então líder do governo, deputado Geraldo Freire, acusou o MDB de agir por interesses políticos, “pretendendo criar em torno dela (a construção da ponte) não a imagem de obra do século, mas de escândalo do século”, registrou o Jornal O Globo, em 27 de maio do mesmo ano.

Entre os documentos citados no pedido de CPI, estava um relatório de novembro de 1970 produzido pelos engenheiros que haviam projetado a ponte e supervisionavam a obra.

Eles diziam que “o andamento lento decorre de muitas modificações desnecessárias do projeto, resultando no abandono de obras previamente executadas; de um planejamento e sequência das operações de construção inapropriadas; e de atrasos causados pela baixa qualidade da execução”.

Um trecho alertava que “diversos tubulões e alguns blocos de coroamento (estrutura que transfere a carga dos pilares para as fundações profundas) estão consideravelmente defeituosos”.

O documento ainda apontou sobre as fundações que “a qualidade do concreto estava tão ruim que este material não poderia ser propriamente considerado como sendo concreto”.

O MDB citava também, na justificativa para a CPI, uma carta ao Ministro dos Transportes enviada pelo engenheiro Fernando Lobo Carneiro em julho de 1970.

Carneiro era chefe do programa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tinha desenvolvido um método para calcular a resistência dos concretos à tração, aplicado mundialmente e conhecido como “Brazilian Test”.

Na carta, ele criticava técnicas usadas na construção, em especial a decisão de concretar a laje superior em duas camadas, em vez de uma só. Esse método vinha provocando rupturas em construções nos Estados Unidos, no Canadá, na África, e mesmo no Brasil, na adutora de Ribeirão das Lajes.

O problema de realizar em duas etapas, explicou Carneiro na carta, é que isso comprometeria a eficiência e segurança da construção da ponte.

O engenheiro argumentou que o método usado envolvia o uso de cabos dentro da estrutura de concreto para aumentar sua resistência e que a forma mais adequada para que isso fosse feito era a concretagem em uma única etapa.

“Certas técnicas construtivas que se pretendem adotar na execução da ponte Rio-Niterói, e que têm em vista, fundamentalmente, a redução de custo e do prazo de execução, estão muito longe de terem sido comprovadas pela prática”, criticou.

Estrutura da ponte Rio-Niteróis sendo transportada para construção do empreendimento
Vão central foi construído por firmas inglesas, exigência do acordo para empréstimo de 31 milhões de libras

O engenheiro Benjamin Ernani Diaz foi responsável por projetar a maior parte da ponte com Antônio Alves de Noronha Filho. Ele aponta à BBC News Brasil dois fatores principais para o difícil andamento inicial da obra.

O primeiro, afirma Diaz, foi a compra de equipamentos fracos para a perfuração do solo, e o outro, a opção por concretar a laje em duas etapas — ambas atribuídas ao consórcio responsável.

Profissional renomado em sua área, Diaz foi pioneiro no uso de computadores na engenharia civil brasileira e pela introdução no país de uma tecnologia mais moderna de colagem de aduelas (estruturas pré-fabricadas de concreto armado), no projeto da ponte.

“O que aconteceu é que compraram equipamento muito fraco, barato, para fazer a fundação, e a máquina que perfurava o solo não atingia profundidades adequadas”, lembra Diaz, que foi também chefe de projeto da Usina Nuclear de Angra 2, professor da UFRJ e, hoje, atua como consultor.

Já o consórcio construtor dizia que o estudo de viabilidade da obra, que constava do edital de licitação, trazia informações erradas sobre a profundidade da baía para a fixação das fundações da ponte.

Isso exigiria a importação de equipamentos de perfuração mais caros do que os previstos inicialmente.

O governo acabou sendo alvo de críticas também. O Clube de Engenharia divulgou um relatório em maio de 1971 condenando os “prazos políticos para conclusão de obras públicas”.

Segundo uma reportagem do Jornal do Brasil, a carta citava a Ponte Rio-Niterói como exemplo de empreendimento em que a definição inicial de prazos curtos e orçamentos baixos pelo governo comprometiam a segurança da obra.

Em um editorial de 13 de janeiro de 1971, o próprio Jornal do Brasil também condenava a “pressa” no lançamento do projeto.

“A ponte, que esperou cem anos ou mais, poderia esperar mais algum tempo para sair um projeto perfeito, baseado em cálculos exatos, em pesquisas detalhadas, previstas todas as consequências”, dizia o editorial.

Por decisão política, o regime militar não demoliu dois vãos construídos com os métodos criticados, conta Carlos Henrique Siqueira.

Em vez disso, foram projetados reforços para essa estrutura, que correspondiam aos dois primeiros vãos sobre o mar, na margem do Rio de Janeiro.

“Aquilo que havia sido feito, pensou-se derrubar. Destrói tudo e faz de novo. Porém, o governo brasileiro disse que ia ser uma coisa muito dramática. A sociedade aí é que não ia acreditar mesmo (na construção da ponte)”, recorda.

‘Pau na máquina’

Com a troca de consórcio, o governo passou a gerenciar diretamente o empreendimento por meio de uma estatal, pagando 9% dos custos como remuneração às empreiteiras, e imprimiu um ritmo acelerado.

Andreazza dizia que a ponte precisava ser entregue logo porque seria a cobrança de pedágio que pagaria os empréstimos que bancaram a obra.

Mas havia também o desejo do ministro e do presidente Emílio Médici de concluir a obra antes do fim do seu mandato, que de fato acabou apenas onze dias após a inauguração da ponte.

Para Claudio Frischtak, ex-economista do Banco Mundial e presidente da consultoria Inter.B, o coronel Andreazza, ministro dos Transportes, tinha pretensões presidenciais, mesmo não sendo general (a mais alta patente militar). Ele de fato tentou disputar pelo PDS a eleição indireta de 1985, que marcou o fim do regime militar, mas acabou preterido.

“Era um cara relativamente jovem na época, boa pinta, (perfil de) executivo, e extremamente ambicioso. Queria colocar sua a marca, não só em termos de rodovias, como talvez na ópera máxima dele, que seria essa ponte”, dizia a reportagem.

“Aí ele fez uma coisa comum em países autoritários, que era: ‘pau na máquina!’ Então, é um ‘pau na máquina’ que você não sabe exatamente qual foi o custo humano e nem tampouco o custo financeiro, quanto custou essa ponte, ao fim e ao cabo”, ressalta.

O engenheiro Ernani Diaz lembra-se da pressa nessa segunda etapa: “(O orçamento subiu) porque o segundo consórcio começou a cobrar equipamento para manter o prazo do governo. Se for fazer uma ponte em quatro anos em vez de dois, precisa de menos equipamento. Aí, para fazer mais rápido, começou a exigir outras duas treliças (para içar os pedaços da ponte)”.

Carlos Siqueira também se recorda do ritmo frenético. “O governo tinha ciência da magnitude do projeto. Eu trabalhava na supervisão da ponte e, se eu quisesse trabalhar 24 horas por dia, era permitido, porque a minha empresa ganhava um percentual em cima do meu salário. A obra deslanchou”, conta.

A construção acelerada favorecia os acidentes de trabalho em meio à falta de equipamentos adequados se segurança. No seu auge, 10 mil pessoas trabalhavam na ponte.

Em maio de 1971, durante uma visita da imprensa à obra, o coronel João Carlos Guedes, administrador da empreitada, disse que o governo já tinha distribuído “1,2 mil pares de sapatos, pois só no mês passado 170 trabalhadores furaram os pés com pregos”.

“Como têm um prazo de seis dias para tratamento, isso vinha produzindo prejuízos consideráveis ao andamento da obra”, disse ainda.

Acidentes mais graves causaram dezenas de mortes. Não há números oficiais, mas as pesquisas de Siqueira apontam para cerca de 40.

Operários trabalhando na construção da Ponte Rio-Niterói
No auge da construção da ponte, havia dez mil trabalhadores atuando

Custos altos e incertos

As informações sobre a evolução dos custos da obra não são precisas. Registros oficiais e da imprensa indicam que o projeto teria saído de um orçamento inicial de 344 milhões de cruzeiros — considerando os contratos de 1968 com os consórcios brasileiro e inglês — para ao menos 1 bilhão de cruzeiros, impactado por fatores como alterações no projetos, novas vias a serem construídas nos acessos e reajustes inflacionários.

Uma estimativa do MDB divulgada durante a tentativa de CPI, em maio de 1971, previa gastos de mais de 1,8 bilhão de cruzeiros, englobando custos com projetos, desapropriação, obras e a troca dos consórcios.

Também há informações sobre a evolução dos valores em dólares. Segundo uma reportagem de 12 fevereiro de 1971 do Jornal do Brasil, o estudo de viabilidade da obra feito em 1967 estimava um custo de US$ 100 milhões.

No início de 1971, o primeiro consórcio já previa o custo final em US$ 250 milhões.

“Antes mesmo da concorrência, os dirigentes do (primeiro) Consórcio sabiam que o custo previsto no estudo de viabilidade econômica era insuficiente para a construção da ponte. Confiavam em reajustamentos, usuais em obras públicas e que por certo não faltariam na Ponte Rio-Niterói, obra considerada como de importância econômica e promocional pelo Governo Costa e Silva”, dizia outra reportagem do Jornal do Brasil de fevereiro de 1971.

“As dificuldades surgidas com as fundações (da ponte na Baía) ampliaram a margem de erro original. As últimas análises mostraram que o custo final seria 2,5 vezes maior que o calculado”, continuava a reportagem.

O saldo final da obra teria ficado na casa de US$ 400 milhões, segundo o engenheiro Carlos Henrique Siqueira, pesquisador da ponte.

“Foi o valor que encontramos ao final da obra, no fechamento do orçamento. Hoje, não se constrói (ponte similar) por menos de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões)”, estima, atribuindo o custo maior à disparada de preços de insumos como gasolina e aço e regras mais rígidas com meio ambiente e segurança.

“De fato, os jornais da ocasião criticavam muito. Havia um determinado jornal que todo dia dizia ‘elefante branco, não vai servir para nada, jogar dinheiro fora’, quando não queriam dizer que algum dinheiro ia ser desviado”, lembra Siqueira.

“Vejam como essas vozes da discórdia estavam erradas. Quem pode imaginar hoje Rio e Niterói sem essa ponte? Quando ela fica engarrafada, ela para literalmente o trânsito nas duas cidades”, defende.

Não há denúncias concretas de corrupção envolvendo a ponte, e os engenheiros que atuaram na obra ouvidos pela reportagem dizem não acreditar nisso.

Para o historiador Pedro Campos, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a falta de denúncias não é garantia de que não houve corrupção.

Autor do premiado Estranhas Catedrais, livro em que analisa a relação do regime autoritário com empreiteiras, Campos diz que pagamentos de propinas e contratos direcionados eram comuns, mas dificilmente eram revelados devido à repressão.

“Os mecanismos de fiscalização e controle não estavam devidamente operacionais, porque a ditadura censurava os veículos de comunicação, a oposição política, dentre outros segmentos e agentes sociais que poderiam fazer acusações”, diz.

As denúncias ficaram mais fortes ao final do regime e atingiram ministros do regime, como Delfim Neto (Fazenda, Agricultura e Planejamento) e Andreazza (Transportes e Interior), como registrou, inclusive, um telegrama secreto da embaixada dos Estados Unidos no Brasil para Washington, revelado pelo jornal O Globo em 2018.

Metrô e troca de nome: debates que não avançam

Engarrafamentos na Ponte Rio-Niterói
Em média, 150 mil veículos passam pela Ponte Rio-Niterói diariamente

Em média, 150 mil veículos trafegam diariamente pela cinquentenária ponte Rio-Niterói, transportando cerca de 400 mil pessoas por dia, segundo dados da concessionária Ecoponte.

Engarrafamentos são comuns pela manhã, no sentido Rio-Niterói, e no fim da tarde, no sentido contrário.

Para Claudio Frischtak, o principal problema da obra foi priorizar apenas o transporte rodoviário, ou seja, sem estrutura para metrô ou trem, seguindo o modelo que predominava no país desde os anos 1950.

“Foi uma obra importante, mas com problema de desenho, porque não deu opção ferroviária. Hoje nós temos um problema gravíssimo de conexão do Rio para Niterói e São Gonçalo, um município dormitório (que a população deixa durante o dia para trabalhar), pobre e muito populoso”, analisa.

“E o mais pobres se deslocam como? Com sorte, com van. Se não, com ônibus apertados”, continua.

Também crítico da ponte exclusivamente rodoviária, o historiador Pedro Campos atribui esse tipo de problema ao fato de a população não ter voz na ditadura.

“Essas grandes obras não eram submetidas ao escrutínio popular para que as pessoas pudessem escolher se queriam um hospital ou uma estrada no meio da região Amazônica. Se queriam melhores escolas, ou maior hidrelétrica do mundo”, destaca.

“São projetos feitos à revelia da população, (decididos) por pouquíssimos agentes, um círculo restrito a oficiais militares e grandes empresários, e marcados pela exploração intensa da força de trabalho”, acrescenta.

Embora se discuta a construção de um túnel de metrô submerso para ligar Rio e Niterói, não há qualquer previsão concreta para a obra. Outra questão controversa da ponte sem previsão de mudanças é seu nome.

Já foram apresentados projetos de lei para alteração na Câmara dos Deputados, e o Ministério Público Federal pediu o mesmo à Justiça Federal do Rio de Janeiro em 2015, mas nenhuma iniciativa prosperou.

“Ninguém a conhece pelo nome do general sei lá o quê. Eu fui chefe de projeto da Ponte Rio-Niterói. É perda de tempo (mudar o nome oficial)” avalia o engenheiro Ernani Diaz.

O historiador Pedro Campos discorda. “Isso expressa bem a dificuldade que a gente tem de desenvolver uma política de memória que de fato avance no processo pedagógico de mostrar à população o que foi ditadura, os crimes bárbaros que foram cometidos naquela época”, crítica.

“Infelizmente, a ausência dessa política de memória é um terreno também fértil para o desenvolvimento de uma certa extrema-direita que vai ser saudosa da ditadura”, acredita.

FONTE BBC NEWS BRASIL

Caixa com lança-perfume explode em delegacia e fere cinco policiais em Minas Gerais (MG)

Acidente aconteceu no momento em que drogas apreendidas pela instituição policial eram transportadas; não há detalhes sobre a gravidade dos ferimentos

Cinco policiais civis ficaram feridos, na manhã desta quarta-feira (28 de fevereiro), depois de uma explosão registrada no interior do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (DENARC), no bairro São Cristóvão, na região Noroeste de Belo Horizonte. Uma caixa contendo frascos da droga lança-perfume teria sido a origem da explosão.

O TEMPO está no local do acidente, onde a informação é de que 80 policiais estavam na unidade no momento da explosão. Os estilhaços foram lançados a mais de 10 metros de distância, causando cortes nos cinco agentes. Eles foram levados ao Hospital Odilon Behrens, que fica ao lado da delegacia.

A explosão ocorreu no momento em que cerca de 5 toneladas da droga lança-perfume eram transportadas para um caminhão. Os ilícitos seriam levados para a cidade de Ouro Branco, na região Central de Minas, onde seriam incinerados.

Vídeos obtidos pela reportagem mostram dezenas de policiais deixando o local da explosão, cobrindo os narizes com as camisas, para evitar serem intoxicados pela droga, após dezenas de vidros se espatifarem no chão.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindipol), Wemerson Oliveira, a explosão aconteceu no momento em que policiais transportavam algunas drogas apreendidas pela instituição policial em suas operações.

“Veja só a dificuldade que os nossos policiais correm para fazer o serviço da Polícia Civil no Estado. Esse material não era nem para estar aqui (na delegacia), era para estar apreendido na perícia”, indagou.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindipol), Wemerson Oliveira, a explosão aconteceu no momento em que policiais transportavam algunas drogas apreendidas pela instituição policial em suas operações.

“Veja só a dificuldade que os nossos policiais correm para fazer o serviço da Polícia Civil no Estado. Esse material não era nem para estar aqui (na delegacia), era para estar apreendido na perícia”, indagou.

FONTE O TEMPO

Tempestade de radiação lançada por explosão no Sol atinge a Terra

Tempestades de radiação podem fazer o trajeto entre o Sol e a Terra em apenas 30 minutos e durar vários dias; saiba as consequências

Tem sido muito frequente – especialmente com a aproximação do pico de atividade solar antecipado para meados deste ano – noticiarmos explosões no Sol e as consequentes tempestades geomagnéticas na Terra. 

No entanto, esse não é o único efeito que a “fúria indomável” da nossa estrela hospedeira pode causar nos planetas que a orbitam. Existem ainda as tempestades de radiação, que também são ocasionadas pelo disparo de material das erupções solares.

De acordo com o serviço de climatologia e meteorologia espacial Spaceweather.com, uma tempestade de radiação solar – também conhecida como Evento de Proton Solar (SPE) – ocorre quando os prótons contidos no Sol são lançados em velocidades incrivelmente altas. Essas tempestades de radiação podem fazer o trajeto Sol-Terra em apenas 30 minutos e durar vários dias. 

Ainda segundo a plataforma, na madrugada desta segunda-feira (29), à 1h38 (pelo horário de Brasília), uma forte erupção solar de classe M6.8 foi registrada pelo Observatório de Dinâmicas Solares da NASA e pelo Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), da Agência Espacial Europeia (ESA).

O Sol está no centro da imagem acima, que mostra primeiro um brilho repentino na borda noroeste causado por uma erupção solar M6.8. Em seguida, vemos a cena “salpicada” de prótons de alta energia. Créditos: SDO, SOHO e jhelioviewer.

Como foi a explosão solar que lançou a tempestade de radiação

Conforme descreve o site EarthSky.org, grandes laços coronais se ergueram do Sol com um brilho intenso. Então, veio um estalo, enquanto prótons de alta energia explodiram para longe do Sol perto da velocidade da luz (que é de quase 300 milhões de km/s).

Era como se você tivesse um balão revestido com gotículas de água que se expandiram tão repentinamente que estourou, espalhando um spray de água (ou, neste caso, prótons de alta energia).EarthSky.org

A maior parte do material solar lançado ao espaço por esse evento, localizado na borda noroeste do Sol pela perspectiva da Terra, não deve atingir o planeta, porque a mancha AR3559, onde se deu a explosão, não está na nossa direção.

No entanto, o mesmo não se pode dizer sobre os prótons, que são chamados de partículas energéticas solares. Assim como um dispersor de água girando em um jardim, o campo magnético do Sol sai em espiral (a Espiral de Parker). E – por causa de sua carga elétrica – os prótons seguem os campos magnéticos em espiral para longe da estrela. 

Essa “rodovia” de partículas magnéticas se curva de volta em direção à Terra a partir do lado ocidental do Sol (de onde é mais comum a ocorrência de tempestades de partículas solares). Observe o diagrama explicativo abaixo:

O evento desta madrugada ejetou uma tempestade de partículas solares S1 – considerada de grau fraco em uma escala que vai de S1 a S5. Essa explosão já causou um apagão de rádio de ondas curtas sobre a Austrália. Também é possível que operadores de rádio amador e navegadores em alto mar tenham notado perda de sinal em frequências abaixo de 30 MHz por até uma hora após o surto. Nenhuma consequência além dessas é esperada de uma tempestade de radiação de grau S1.

Tempestades de radiação solar às vezes duram dias e podem continuar aumentando a intensidade. De qualquer forma, não há risco para quem está na superfície da Terra, devido à atmosfera espessa e ao campo magnético do planeta, que repele as partículas. 

No entanto, essas partículas carregadas podem criar um ambiente de radiação perigoso para os astronautas em órbita, principalmente aqueles que estiverem em atividade extraveicular (EVA), também chamadas de caminhadas espaciais. Em casos mais extremos, os níveis de radiação podem ser perigosos até para aviões que voam em rotas polares. 

FONTE OLHAR DIGITAL

Lagos podem explodir e matar milhares em instantes. Cientistas estão preocupados com este

Descubra a ameaça escondida nos lagos de Camarões, a tragédia do Lago Nyos e como a ciência busca prevenir futuras catástrofes.

O vibrante Camarões, localizado na África Central, esconde um segredo mortal nas profundezas de seus pitorescos lagos. Há mais de três décadas, essa ameaça oculta irrompeu, causando milhares de mortes em um dos desastres naturais mais graves já registrados no continente.

A CATÁSTROFE DO LAGO NYOS: UM SINAL DE ALERTA

Em 21 de agosto de 1986, as águas tranquilas do Lago Nyos traíram as pessoas desavisadas que viviam ao seu redor. Uma explosão letal de dióxido de carbono, com impressionantes 1,24 milhões de toneladas, rugiu para fora do lago. A explosão foi tão repentina que o gas densamente concentrado sufocou instantaneamente milhares nas proximidades. Em questão de momentos, pessoas e animais por um raio de 25 quilômetros tornaram-se vítimas da nuvem asfixiante. Os únicos sobreviventes foram aqueles sortudos o suficiente para estar em terrenos elevados, onde o denso gás não pôde alcançar.

Lago Nyos
Lago Nyos

Testemunhas descreveram uma cena que lembra contos apocalípticos. Um estrondo alto deu início ao caos, seguido por um jorro espumoso que disparou centenas de metros no ar. Rapidamente, uma rajada de vento carregada de gás avançou pelas aldeias locais. Acima, uma imensa nuvem branca, carregada de morte, formou-se sobre as águas e iniciou sua marcha fatal.

Todos se perguntavam: “Por quê?” O que poderia causar tal catástrofe inesperada? A comunidade científica mundial convergiu para Camarões, ansiosa para resolver o mistério do Lago Nyos. Seus estudos revelaram uma descoberta arrepiante. O Lago Nyos e outro lago nas proximidades tinham camadas incomuns ricas em CO2 em seus fundos. Um vazamento contínuo, mas gradual, deste gás mortal vinha ocorrendo nas águas há séculos.

A AMEAÇA LATENTE DA LINHA VULCÂNICA DE CAMARÕES

Uma foto da explosão do Lago Nyos oito dias após a erupção mortal.
Uma foto da explosão do Lago Nyos oito dias após a erupção mortal.

Diante disso, os pesquisadores voltaram sua atenção para a Linha Vulcânica de Camarões, uma maravilha geológica que se estende pela região. Abrigando 43 lagos de cratera profunda, essa linha tem uma semelhança sinistra com o fatídico Lago Nyos. Além disso, lagos similares na Itália, Tanzânia e na fronteira com Ruanda adicionaram-se à crescente lista de potenciais bombas-relógio. Apenas dois anos antes da calamidade de Nyos, o Lago Manoun liberou uma explosão similar, embora menos mortal.

Essas revelações trouxeram uma imagem sombria. A água, com seu peso imenso, manteve o gás preso por séculos. No entanto, o distúrbio certo poderia – e fez – libertá-lo em uma erupção devastadora. Para gerenciar essa ameaça latente, instalaram-se tubos nesses lagos. Estes canais permitem a liberação gradual e controlada do gás na atmosfera, reduzindo o risco de erupções súbitas. Mas, segundo especialistas, isso pode não ser suficiente.

Henry Ngenyam Bang, renomado acadêmico em Gestão de Desastres da Universidade de Bournemouth, soou recentemente os alarmes sobre outra possível crise. O Lago Kuk, situado em Camarões, viu suas águas mudarem de um azul cristalino para um vermelho opaco preocupante, lembrando os sinais de alerta no Lago Nyos. Embora alguns atribuam essa mudança a um aumento das chuvas, Bang destaca a localização do Lago Kuk ao longo da Linha Vulcânica de Camarões. Uma catástrofe pode estar se formando sob suas águas.

PROATIVIDADE E PREVENÇÃO: A CHAVE PARA O FUTURO

Décadas se passaram desde a avaliação primária dos lagos ao longo dessa linha vulcânica. Bang argumenta que chegou a hora de uma reavaliação. Ele recomenda testes abrangentes, considerando perfis térmicos, concentrações de gases dissolvidos, áreas de superfície, volumes de água e profundidades. Tal avaliação ofereceria insights sobre quais lagos possuem potenciais depósitos de CO2. Embora realizar esses testes seja logisticamente desafiador, representa nossa melhor chance de prever e prevenir futuros desastres.

Além disso, Bang sugere uma abordagem prática para detecção precoce: detectores de CO2. Instalando esses dispositivos em lagos de alto risco, poderíamos obter dados em tempo real sobre as concentrações de gás. Equipados com alarmes, poderiam servir como sistemas de alerta antecipado para os residentes próximos. Dada a densidade do CO2, o conselho seria claro: buscar terrenos mais elevados.

Bang conclui com um chamado à Diretoria de Proteção Civil, a principal agência de Camarões para gestão de riscos de desastres. Ele enfatiza a necessidade de uma abordagem colaborativa entre o governo e o setor privado para garantir a segurança contra futuras explosões de lagos. Proatividade, ele destaca, é a necessidade do momento. A memória assombrada do Lago Nyos serve como um lembrete contundente das potenciais consequências da inação. [The ConversationIFLScience]

FONTE MISTÉRIOS DO MUNDO

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O vibrante Camarões, localizado na África Central, esconde um segredo mortal nas profundezas de seus pitorescos lagos. Há mais de três décadas, essa ameaça oculta irrompeu, causando milhares de mortes em um dos desastres naturais mais graves já registrados no continente.

A CATÁSTROFE DO LAGO NYOS: UM SINAL DE ALERTA

Em 21 de agosto de 1986, as águas tranquilas do Lago Nyos traíram as pessoas desavisadas que viviam ao seu redor. Uma explosão letal de dióxido de carbono, com impressionantes 1,24 milhões de toneladas, rugiu para fora do lago. A explosão foi tão repentina que o gas densamente concentrado sufocou instantaneamente milhares nas proximidades. Em questão de momentos, pessoas e animais por um raio de 25 quilômetros tornaram-se vítimas da nuvem asfixiante. Os únicos sobreviventes foram aqueles sortudos o suficiente para estar em terrenos elevados, onde o denso gás não pôde alcançar.

Lago Nyos
Lago Nyos

Testemunhas descreveram uma cena que lembra contos apocalípticos. Um estrondo alto deu início ao caos, seguido por um jorro espumoso que disparou centenas de metros no ar. Rapidamente, uma rajada de vento carregada de gás avançou pelas aldeias locais. Acima, uma imensa nuvem branca, carregada de morte, formou-se sobre as águas e iniciou sua marcha fatal.

Todos se perguntavam: “Por quê?” O que poderia causar tal catástrofe inesperada? A comunidade científica mundial convergiu para Camarões, ansiosa para resolver o mistério do Lago Nyos. Seus estudos revelaram uma descoberta arrepiante. O Lago Nyos e outro lago nas proximidades tinham camadas incomuns ricas em CO2 em seus fundos. Um vazamento contínuo, mas gradual, deste gás mortal vinha ocorrendo nas águas há séculos.

A AMEAÇA LATENTE DA LINHA VULCÂNICA DE CAMARÕES

Uma foto da explosão do Lago Nyos oito dias após a erupção mortal.
Uma foto da explosão do Lago Nyos oito dias após a erupção mortal.

Diante disso, os pesquisadores voltaram sua atenção para a Linha Vulcânica de Camarões, uma maravilha geológica que se estende pela região. Abrigando 43 lagos de cratera profunda, essa linha tem uma semelhança sinistra com o fatídico Lago Nyos. Além disso, lagos similares na Itália, Tanzânia e na fronteira com Ruanda adicionaram-se à crescente lista de potenciais bombas-relógio. Apenas dois anos antes da calamidade de Nyos, o Lago Manoun liberou uma explosão similar, embora menos mortal.

Essas revelações trouxeram uma imagem sombria. A água, com seu peso imenso, manteve o gás preso por séculos. No entanto, o distúrbio certo poderia – e fez – libertá-lo em uma erupção devastadora. Para gerenciar essa ameaça latente, instalaram-se tubos nesses lagos. Estes canais permitem a liberação gradual e controlada do gás na atmosfera, reduzindo o risco de erupções súbitas. Mas, segundo especialistas, isso pode não ser suficiente.

Henry Ngenyam Bang, renomado acadêmico em Gestão de Desastres da Universidade de Bournemouth, soou recentemente os alarmes sobre outra possível crise. O Lago Kuk, situado em Camarões, viu suas águas mudarem de um azul cristalino para um vermelho opaco preocupante, lembrando os sinais de alerta no Lago Nyos. Embora alguns atribuam essa mudança a um aumento das chuvas, Bang destaca a localização do Lago Kuk ao longo da Linha Vulcânica de Camarões. Uma catástrofe pode estar se formando sob suas águas.

PROATIVIDADE E PREVENÇÃO: A CHAVE PARA O FUTURO

Décadas se passaram desde a avaliação primária dos lagos ao longo dessa linha vulcânica. Bang argumenta que chegou a hora de uma reavaliação. Ele recomenda testes abrangentes, considerando perfis térmicos, concentrações de gases dissolvidos, áreas de superfície, volumes de água e profundidades. Tal avaliação ofereceria insights sobre quais lagos possuem potenciais depósitos de CO2. Embora realizar esses testes seja logisticamente desafiador, representa nossa melhor chance de prever e prevenir futuros desastres.

Além disso, Bang sugere uma abordagem prática para detecção precoce: detectores de CO2. Instalando esses dispositivos em lagos de alto risco, poderíamos obter dados em tempo real sobre as concentrações de gás. Equipados com alarmes, poderiam servir como sistemas de alerta antecipado para os residentes próximos. Dada a densidade do CO2, o conselho seria claro: buscar terrenos mais elevados.

Bang conclui com um chamado à Diretoria de Proteção Civil, a principal agência de Camarões para gestão de riscos de desastres. Ele enfatiza a necessidade de uma abordagem colaborativa entre o governo e o setor privado para garantir a segurança contra futuras explosões de lagos. Proatividade, ele destaca, é a necessidade do momento. A memória assombrada do Lago Nyos serve como um lembrete contundente das potenciais consequências da inação. [The ConversationIFLScience]

FONTE MISTÉRIOS DO MUNDO

Explosão de rochas em mina vai interditar BR-040 em Itabirito nesta quinta

Espaço aéreo também deve ser interditado a partir das 15h20

Uma explosão de rochas deve interditar por 20 minutos o trânsito na BR-040 nesta quinta-feira (24), A interdição, programada entre 15h20 e 15h40, será entre os kms 578 e 582, na altura de Itabirito. 

Até o espaço aéreo compreendido no trecho deve ser interditado durante as detonações “em função do deslocamento de ar gerado pelos explosivos”, de acordo com a Gerdau, responsável pela mina onde haverá as explosões.

Esse tipo de procedimento é comum na mineração e frequentemente interdita trechos de rodovias vizinhos às minas.

De acordo com a assessoria da Gerdau, a previsão máxima de interdição é de 20 minutos, mas o procedimento pode durar menos de 10 minutos. As comunidades vizinhas foram comunicadas pela empresa da explosão e do impacto no trânsito. 

FONTE O TEMPO

Idoso acende vela perto de desodorante e banheiro da casa explode

Todas as janelas laterais da casa foram arrancadas e telhado do banheiro ficou danificado; explosão aconteceu em Leopoldina, no interior de Minas

O banheiro da casa de um idoso de 73 anos explodiu após ele deixar uma vela acesa perto de um desodorante de aerossol. O caso foi registrado em Leopoldina, na Zona da Mata mineira, na noite dessa terça-feira (21/12). Por sorte, ele não estava naquele cômodo no momento da explosão e não ficou ferido.

Acionado via 193, o Corpo de Bombeiros compareceu ao local e foi recebido pelo proprietário da casa. O idoso contou aos militares que ouviu um forte estrondo vindo do banheiro do imóvel e, na sequência, visualizou o início das chamas. Com a ajuda de populares, ele conseguiu debelar o fogo antes da chegada do socorro.

Indagado pelas autoridades, ele disse que estava momentaneamente sem energia elétrica e, por isso, acendeu uma vela. O erro, certamente, foi deixar o fogo perto de produtos com grande risco de combustão. 

Devido à força da explosão, parte do telhado do banheiro e a porta de entrada da casa foram danificadas. Além disso, todas as janelas laterais foram arrancadas em decorrência do forte deslocamento de ar. 

Apesar de não ter apresentado lesões, o idoso foi encaminhado à Casa de Caridade Leopoldinense, onde passou por avaliação médica e foi liberado ainda na noite de terça-feira. 

Vale destacar que o desodorante do tipo aerossol demanda cuidados em relação ao manuseio, pois os componentes químicos são altamente inflamáveis. Nesse sentido, os fabricantes, em geral, alertam que as embalagens não devem ser expostas ao calor e que o descarte só seja feito com o recipiente vazio.

FONTE ESTADO DE MINAS

“Não houve troca de tiros com bandidos” diz PM sobre ação criminosa em Carandaí

Após o assustador ocorrido com a explosão das agências bancárias na madrugada dessa quinta-feira (09/07), em Carandaí, a equipe do Uai News esteve nos locais para presenciar os destroços causados pelos bandidos, que durante a ação, além da explosão aos bancos, atiraram diversas vezes para o alto, deixando a população em pânico, e em seguida seguiu para delegacia de Polícia Militar para averiguar os fatos.

Relatos de moradores, eram de que haviam cerca de cinco indivíduos. Algumas câmeras de agências foram destruídas.

Em entrevista com o Capitão Eliel Oliveira, cedida à rádio Clube FM 105,9, ele relatou que os bandidos, agiram rapidamente de forma estrategista para assaltarem os bancos, e que os tiros disparados pelos autores foram propositais no intuito de deixarem os moradores apreensivos a não saírem de casa, bem como dificultar o acesso da Polícia Militar no local. Equipe de reforço foi acionada e o Bope foi encaminhado para o município.

Portanto, não houve troca de tiros entre os bandidos e a Polícia, pois logo que os militares chegaram, os mesmos já haviam saído do local.

Durante a entrevista, após ser questionado sobre haver um telefone específico para denúncias anônimas em caso de identificação de pessoas estranhas na cidade ou ainda veículos de caráter duvidoso, o Capitão Eliel Oliveira, esclareceu que além do 190, um outro telefone com número 181 pode ser utilizado em casos de denúncias, e que a população deve sim, estar em alerta sobre possíveis atos suspeitos.

Os fatos estão sendo investigados, numa ação em conjunto entre a Polícia Militar e Civil para localizarem os autores do crime.

Pela manhã, a perícia se encontrava no local e também a Polícia Federal.

Em breve mais informações.

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Terror e medo em Carandaí: bandidos explodem caixas eletrônicos na madrugada

Nessa quinta-feira, (09), a cidade de Carandaí acorda assustada com a notícia de bancos explodidos na madrugada.

Os bancos Bradesco, Caixa e Itaú, por volta de 1:30 horas, bandidos abordaram os locais, e a população vizinha pode ouvir os barulhos de bombas e tiros.

Uma nuvem de fumaça pode ser observada no céu, e pessoas compartilharam nas redes sociais, o pânico que sentiram no momento.

A Polícia Militar está no local averiguando o o assustador ocorrido e em breve mais informações. (UAI News)

Veja o vídeo abaixo:

https://youtu.be/DTrRos6fgcE

Catas Altas: nos últimos 4 dias foram 2 casos confirmados a cada 24 horas; 230 cumprem quarentena

Em 4 dias os casos confirmados de covid-19 explodiram na simpática Catas Alta da Noruega.  Hoje (9) a cidade confirmou mais  3 pacientes contaminados, todos por transmissão comunitária, totalizando 11 casos em 11 dias.  São 3 mulheres que cumpriram isolamento domiciliar e estãoa com o quadro clínico estável e estão monitoradas. Somente nos últimos 4 dias, foram 8 casos confirmados, que perfaz 2 pacientes infectados a cada 24 horas

Diante da escolada e alerta das autoridades sanitárias, o Prefeito Gerson Lobo Neiva suspendeu a abertura do comércio, podendo abrir somente os estabelecimentos essenciais. Quem estiver notificado e não cumprir a quarentena vai ser multado em R$500,00.  O crescimento dos casos assusta moradores.

Histórico
No sábado (30) um um paciente de 56 anos foi o primeiro caso na cidade. Ele esteve na unidade básica de saúde,  no dia 27, apresentado sintomas de covid-19, sendo encaminhado a policlínica de Lafaiete. O paciente encontra em isolamento domiciliar e é acompanhado pela equipe de saúde.
No dia 1º de junho,  foi confirmado o 2º caso. Trata-se de uma paciente de 18 anos que iniciou com sintomas de tosse, diarréia  e vômito solicitado o teste  (IgG e IgM) com resultado positivo. A jovem segue com quadro estável e isolamento domiciliar e monitorada diariamente. pela secretaria municipal de saúde.
No dia 2,  o 3º caso confirmado de covid-19. Uma mulher, de 23 aos, que inciou com sintomas e foi realizado o teste rápido no 8º dia com resultado positivo. Ela segue monitorada e familiares e pessoas que tiveram contato com ela nos últimos 14 dias estão em isolamento.
Consecutivos
No dia 6, o Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, confirmou mais 2 casos, chegando ao total de 5 infectados. Tratam-se  de um homem de 53 anos e uma mulher de 46 anos que já estavam em isolamento social cujos resultados dos exames deram positivo para covid-19. Os dois estão com quadro clínico estável, seguem isolados e monitorados.
Ontem (7) pelo 2º dia consecutivo, a cidade chegou a 7 infectados, tratando de um homem de 32 anos e uma mulher de 47 anos. Os dois estão com quadro clínico estável, seguem isolados e monitorados.

Ontem (8), mais um caso confirmado de um jovem de 26 anos que estava em isolamento social.

Situação
Com o agravamento da doença, a secretaria vem intensificando ações para manter o isolamento social. Ainda de acordo com o Boletim Epidemiológico, divulgado por volta das 16:00 horas, mostra que a cidade tem subiram para 23 casos notificados e 23 em isolamento/monitorados.
A cidade não apresentou nenhum óbito e conta com 6 casos recuperados de síndrome gripal e 230 de quarentena cumprida e 38 cumprindo quarentena.

 

 

 

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