PF combate falsificação de mel no Sul de Minas Gerais

Associação criminosa comercializava 15 toneladas por mês de xarope de açúcar como “mel floral”

Varginha/MG. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 21/2, com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar Rodoviária de MG (PMRv), a Operação Xaropel II. O foco é o combate à falsificação de mel e o registro do Sistema de Inspeção Federal (SIF). O produto falsificado seguia para o mercado consumidor de Minas Gerais e São Paulo.

Cerca de 80 policiais federais estão cumprindo, no município de Campestre/MG, região Sul de Minas Gerais, 16 mandados de busca e apreensão expedidos pela Subseção Judiciária Federal de Poços de Caldas/MG.

Na primeira fase da Operação, realizada em novembro de 2021, foram cumpridos 14 mandados e determinado o sequestro de bens dos investigados no valor de R$ 18.4 milhões.

Durante a investigação da fase atual, foi descoberto que o grupo produzia e comercializava substância melíflua por meio de empresas sediadas na cidade de Campestre, em condições de higiene precárias.

Com o intuito de ludibriar o consumidor, a associação criminosa inseria até favos de mel verdadeiros em algumas embalagens do produto, mas o favo era completamente preenchido com o xarope industrial, extremamente doce e menos propenso à cristalização.

Apurou-se que o açúcar invertido era adquirido por aproximadamente R$ 3,00 o quilo e, após a fraude, com a colocação da embalagem falsificada, o mel falso era vendido no varejo por até R$ 60,00 – um ágio de 2.000%. A adulteração de mel na região é recorrente, mas tem sido combatida continuamente pelas autoridades.

Estima-se, a partir de investigações preliminares, que o grupo tenha auferido aproximadamente R$ 4 milhões de forma ilícita no último ano. Essas informações poderão ser corroboradas com elementos de prova coletados nas buscas cumpridas hoje.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios, invólucro ou recipiente com falsa indicação e falsificação de selo ou sinal público e, se condenados, a pena pode chegar a até 22 anos de reclusão mais multa.

FONTE GOV

Estelionatário é preso ao sair de lan house falsificando diplomas e históricos escolares

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, em Conselheiro Lafaiete, um homem de 32 anos suspeito de falsificar diplomas e históricos escolares. O crime estava sendo investigado pela Polícia Civil e, após investigações, a equipe policial conseguiu identificar o local onde o investigado imprimia suas falsificações.

Ele foi abordado, saindo de uma lan house, em posse de dois históricos escolares. Os documentos foram levados até a Secretaria de Educação do município para que fosse confirmado a suspeita de falsificação.

O Delegado responsável pelo caso, Marcus Vinícius Vieira Rodrigues explicou que “a falsificação e uso de diploma falso é modalidade criminosa que fere a fé pública e vinha sendo investigada pela grande recorrência do uso desses diplomas e históricos falsos nos processos de admissão de empresas da região”

O suspeito foi preso em flagrante pelo crime de falsificação de documentos públicos e, após ser ouvido, foi encaminhado ao Sistema Prisional onde permanece à disposição da Justiça.

Foto de capa: Ilustrativa

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