15 ideias de fazer renda extra pela Internet

Saiba maneiras de expandir suas fontes de receita sem sair de casa usando essas dicas valiosas

A internet se transformou em uma ferramenta essencial para quem busca aumentar a renda mensal. Com opções que vão desde trabalhos freelancers até o gerenciamento de e-commerces, as possibilidades de fazer dinheiro online são quase infinitas. Descubra como você pode começar a lucrar pela internet, adaptando suas habilidades ao mundo digital.

 

FONTE EXAME

12 profissões que podem fazer uma pessoa comum ficar rica

Muitas pessoas sonham em ficar ricas, contudo, um dos primeiros passos para isso é escolher qual profissão seguir

Durante nossa vida, passamos longos períodos de tempo trabalhando, tentando sobreviver e muitas vezes desejando ficar certo. Contudo, poucos são aqueles que conseguem realmente ficar ricos durante a vida. Afinal de contas, uma infinidade de custos, imprevistos, acontecimentos e escolhas fazem com que sejam poucos os privilegiados ao sucesso financeiro.

Contudo, também não há como negar que o que pode te colocar mais próximo ou distante de ficar rico é sua profissão, o que você faz para ganhar a vida, afinal de contas, sem fazer algo, é totalmente improvável que você consiga se destacar na sua vida de alguma forma.

Sendo assim, a escolha de uma profissão é um dos principais fatores para que você tenha sucesso na vida. Claro que existem diversos outros aspectos que devem ser avaliados para que uma pessoa fique rica, mas a primeira delas é o que você faz para ganhar a vida.

Pensando um pouco mais sobre o que uma pessoa precisa fazer, quais são as carreiras que podem fazer com que uma pessoa tenha mais chances de ficar rica, que nos aprofundamos em um estudo para entender quais são as melhores profissões para seguir e ter sucesso na vida. Se você sonha em ficar rico, saiba que um dos primeiros passos é escolher a profissão certa.

Empreendedor

O empreendedorismo no Brasil oferece uma variedade de oportunidades, mas também desafios significativos. Segundo o relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2020, o Brasil tem uma das maiores taxas de empreendedorismo inicial entre os países do G20. Os empreendedores que se destacam em setores como fintech, e-commerce e agronegócio podem acumular riquezas consideráveis. Por exemplo, a história de sucesso de empresas como Nubank e iFood mostra que startups inovadoras podem alcançar avaliações bilionárias em poucos anos.

Desenvolvedor de software

Profissionais de TI no Brasil podem esperar uma média salarial que varia conforme a especialidade e a experiência. Segundo dados do site de empregos Catho, um desenvolvedor de software no Brasil ganha em média R$ 6.800 por mês, contudo esses valores podem saltar para R$ 30 mil a R$ 40 mil diversas vezes. Aqueles especializados em linguagens como JavaScript e Python, ou que trabalham com desenvolvimento de sistemas em nuvem e segurança da informação, podem atingir rendimentos superiores.

Investidor financeiro

No Brasil, profissionais do mercado financeiro, como gestores de fundos e traders, têm um potencial de ganhos elevado dependendo do volume de ativos gerenciados. De acordo com a ANBIMA, gestores de grandes fundos de investimento podem alcançar rendimentos anuais que ultrapassam R$ 1 milhão, dependendo do desempenho dos fundos e da estrutura de bônus.

Advogado corporativo

Advogados em grandes centros urbanos brasileiros que atuam em áreas como direito societário, tributário ou de fusões e aquisições em escritórios renomados podem ter salários anuais que excedem R$ 500.000. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e publicações especializadas, como a Revista Análise Advocacia, frequentemente destacam que advogados sênior nestas áreas estão entre os mais bem pagos do país.

Consultor de gestão

Consultores em firmas de renome internacional no Brasil, como McKinsey, Bain & Company e Boston Consulting Group, podem ter salários iniciais de cerca de R$ 250.000 por ano, com potencial para crescer significativamente com a progressão da carreira. Estes profissionais ajudam empresas a otimizar processos e implementar estratégias que melhoram o desempenho financeiro e operacional.

Médico cirurgião

Médicos cirurgiões no Brasil estão entre os profissionais mais bem remunerados no setor da saúde. Dados da Pesquisa Salarial e de Benefícios da Catho indicam que um cirurgião geral pode ganhar em média R$ 15.000 por mês, enquanto especialistas em áreas como cirurgia plástica ou neurocirurgia frequentemente têm ganhos superiores a R$ 30.000 mensais, dependendo da região e da complexidade dos procedimentos realizados.

Dentista especialista

Dentistas com especializações como ortodontia ou periodontia podem ganhar bem acima da média do profissional geral. Segundo o Conselho Federal de Odontologia (CFO), os rendimentos podem chegar a R$ 20.000 por mês em clínicas particulares, especialmente em áreas urbanas com alta demanda por serviços especializados.

Diretor executivo (CEO)

CEOs de grandes empresas no Brasil, especialmente em setores como finanças, indústria e commodities, podem ter remunerações totais que incluem salário, bônus e ações, superando facilmente os R$ 1 milhão anuais. A revista Exame frequentemente publica listas dos CEOs mais bem pagos, demonstrando que, dependendo do tamanho e da saúde financeira da empresa, esses profissionais têm compensações que refletem a responsabilidade e a complexidade de suas funções.

Engenheiro de petróleo

Engenheiros de petróleo no Brasil, especialmente aqueles que trabalham em grandes empresas do setor como a Petrobras, têm salários iniciais que podem variar de R$ 15.000 a R$ 30.000 mensais. A indústria de óleo e gás oferece compensações atraentes devido à complexidade técnica e aos riscos associados ao trabalho.

Piloto de avião comercial

Pilotos de avião comercial no Brasil têm uma carreira com potencial de altos ganhos, especialmente à medida que ganham experiência e ascendem a posições de comando. Segundo a Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil (ABRAPAC), um comandante de uma grande companhia aérea pode ganhar entre R$ 30.000 e R$ 50.000 mensais. A carreira demanda rigorosa formação e certificações, além de um comprometimento contínuo com a segurança e atualizações regulares de treinamento.

Agente imobiliário de luxo

Agentes imobiliários especializados no mercado de luxo no Brasil podem obter comissões substanciais, especialmente em áreas metropolitanas como São Paulo e Rio de Janeiro, onde o mercado de imóveis de alto padrão é robusto. De acordo com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI), as comissões podem variar de 3% a 6% do valor de venda, significando ganhos que podem ultrapassar os R$ 100.000 em uma única transação, dependendo do valor do imóvel.

Especialista em marketing digital

O campo de marketing digital tem crescido exponencialmente no Brasil, com especialistas em SEO, mídias sociais e campanhas pagas demandados por empresas de todos os tamanhos. Profissionais com habilidades avançadas e experiência podem ganhar entre R$ 7.000 e R$ 15.000 mensais, de acordo com dados do site de empregos Glassdoor. Aqueles que lideram departamentos de marketing digital ou que operam como consultores independentes podem alcançar rendimentos ainda maiores.

 

FONTE MEU VALOR DIGITAL

9 coisas para se fazer com 20 anos para ficar milionário aos 30

Se você chegou aos 20 anos, está no momento certo para mudar sua mentalidade e ser capaz de construir uma riqueza real

Atualmente, quanto mais cedo você começar a tomar as decisões corretas, mais rapidamente terá a oportunidade de se tornar um milionário. Se você chegou aos 20 anos, saiba que está no momento ideal de sua vida para definir todo o seu futuro.

Entenda que a construção da riqueza é um processo lento, que exige muito esforço e dedicação. Apesar de vivermos em uma geração que às vezes se ilude com histórias de pessoas que acumularam grandes fortunas rapidamente, esses casos são exceções.

Em uma economia de mercado livre, todos têm a possibilidade de ganhar a quantia de dinheiro que desejarem, mas para isso, é fundamental adaptar-se o mais cedo possível. Afinal, quanto mais cedo você se preparar e iniciar sua jornada, mais rapidamente poderá atingir seus objetivos.

Não podemos garantir que você se tornará um multimilionário se seguir nossas orientações, mas podemos assegurar que suas chances de enriquecer aumentarão significativamente se você prestar atenção em nossas dicas. E, no pior dos cenários, caso não fique rico, pelo menos terá uma vida financeiramente estável.

1. Defina metas que você consegue alcançar

O primeiro passo rumo ao sucesso financeiro é saber exatamente o que você deseja alcançar. Estabeleça objetivos financeiros específicos e realistas, que possam servir como guia na sua jornada para aumentar seu patrimônio. Essas metas podem variar desde atingir uma quantia específica em economias até alcançar uma certa renda passiva mensal.

Muitas pessoas acabam cometendo o erro de definir metas extremamente impossíveis de alcançar, por isso acabam fracassando, logo, seu primeiro passo é colocar os pés no chão e entender quais são os seus limites para colocar metas reais, que sejam possíveis alcançar.

2. Coloque na sua cabeça: você precisa empreender

Ser empreendedor vai muito além de abrir um negócio. Envolve cultivar uma mentalidade de constante busca por oportunidades, estar disposto a assumir riscos bem calculados e ser resiliente diante dos inevitáveis contratempos. Encarar a vida com uma perspectiva empreendedora é essencial para quem busca criar riqueza significativa.

3. Invista o tempo todo em conhecimento

A educação é a base sobre a qual você pode construir sua fortuna. Isso não se limita ao ensino formal; engloba uma ampla gama de aprendizados, desde cursos online até mentorias, que podem aprimorar suas competências em áreas críticas como finanças, gestão de negócios e inovação tecnológica. Expandir seus conhecimentos é diretamente proporcional à expansão de suas oportunidades financeiras.

4. Nunca dependa de uma única fonte de renda

Confiar em uma única fonte de renda é um erro comum que pode limitar seu potencial de riqueza. Explore diferentes vias de geração de renda, seja por meio do investimento em ações, imóveis, criação de conteúdo digital, ou até mesmo lançando novos negócios. Quanto mais diversificados forem seus investimentos e fontes de renda, maior será sua segurança financeira e potencial de crescimento.

5. Tenha uma vida econômica

A verdadeira acumulação de riqueza vem da capacidade de economizar e investir com sabedoria, não apenas de ganhar dinheiro. Aprenda a viver de acordo com suas possibilidades, evitando gastos supérfluos, e comprometa-se a investir uma parte de sua renda regularmente. A utilização de contas de investimento com contribuições automatizadas pode simplificar esse processo, garantindo que você sempre coloque seu dinheiro para trabalhar a seu favor.

6. Faça investimentos estratégicos

Faça Investimentos Estratégicos: A chave para o crescimento do patrimônio está em tomar decisões de investimento informadas e bem pensadas. É crucial se educar sobre as diferentes opções disponíveis, de ações a imóveis, buscando aquelas que oferecem um bom equilíbrio entre risco e retorno. Diversificar seus investimentos pode minimizar riscos e proteger seu capital.

7. Não subestime o poder do networking

Estar em boa companhia, cercado por pessoas que compartilham dos seus objetivos e que já alcançaram o sucesso que você almeja, pode abrir portas para oportunidades incríveis. Faça um esforço para participar de eventos de networking, integrar-se a grupos profissionais relevantes e buscar mentoria. Os relacionamentos construídos agora podem se revelar inestimáveis mais tarde.

8. Você precisará persistir e ter paciência

O caminho para se tornar milionário geralmente apresenta altos e baixos. Encare os desafios como oportunidades de aprendizado e nunca perca a visão de seus objetivos de longo prazo. A persistência, combinada com a paciência, frequentemente leva ao sucesso duradouro mais do que tentativas de ganhos rápidos e fáceis.

9. Revise e aprimore seu modelo de negócio

Para quem empreende, é fundamental revisar e otimizar constantemente o modelo de negócios. Utilize o feedback dos clientes e insights de mercado para aprimorar serviços ou produtos, melhorar processos e expandir a base de clientes. Empreendedores de sucesso nunca estão satisfeitos; eles sempre buscam maneiras de elevar seu negócio a novos patamares.

 

FONTE MEU VALOR DIGITAL

Viver a menos de 1 km de bares pode fazer mal para a saúde, mostra novo estudo; entenda

Estar perto de restaurantes de comida pronta e lanchonetes tipo fast-food aumenta a o risco de insuficiência cardíaca

Morar perto de bares e restaurantes fast-food pode aumentar o risco de insuficiência cardíaca, de acordo com uma nova pesquisa.

Esses locais, que oferecem alimentos prontos para consumo, normalmente servem comidas e bebidas não saudáveis, que têm sido associadas a doenças cardiovasculares.

“A maioria das pesquisas anteriores sobre a relação entre nutrição e saúde humana concentrou-se na qualidade dos alimentos, negligenciando ao mesmo tempo o impacto do ambiente alimentar”, disse o autor sênior do estudo, Lu Qi, professor do departamento de epidemiologia da Universidade de Tulane em New York. “Nosso estudo destaca a importância de levar em conta o ambiente alimentar na pesquisa nutricional.”

Os pesquisadores avaliaram a associação utilizando dados do UK Biobank – uma base de dados em grande escala que contém informações de saúde de mais de 500 mil adultos no Reino Unido. Eles mediram a exposição dos inscritos a três tipos de locais de alimentação: pubs ou bares, restaurantes ou cafeterias e restaurantes do tipo fast-food. A exposição foi determinada pela proximidade (viver a menos de 1 Km ou a uma caminhada de até 15 minutos) e densidade (o número de estabelecimentos de comida pronta dentro do limite definido).

Paralelamente, o estudo documentou quase 13 mil casos de insuficiência cardíaca durante um período de acompanhamento de 12 anos, registados em bancos de dados nacionais.

A análise descobriu que uma maior proximidade e uma maior densidade de restaurantes ou bares de comida pronta para consumo estavam associados a um risco elevado de insuficiência cardíaca.

FONTE O GLOBO

Como fazer a Declaração Anual de Faturamento MEI 2024 (Passo a Passo)

Mais de 14 milhões de Microempreendedores Individuais precisam fazer a Declaração Anual de Faturamentos em 2024. Se você atuou como MEI em 2023, é hora de agir. Nós vamos mostrar como funciona o Imposto de Renda MEI e todos os detalhes para que você envie seus dados corretamente.

Esta declaração é mais do que apenas uma formalidade. É uma obrigação para todos os microempreendedores individuais, e a sua emissão é importante para manter a regularidade junto à Receita Federal.

Ao preencher os rendimentos obtidos no ano anterior através de notas fiscais, os MEIs garantem o acesso contínuo aos benefícios previdenciários. Além disso, evitam possíveis multas decorrentes de atrasos ou omissões de informações.

Como fazer a Declaração Anual MEI 2024

Diferentemente do IRPF tradicional, a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN) pode ser feita de forma fácil pelo próprio cidadão, sem a ajuda de um contador. No entanto, caso haja dúvidas, esses profissionais poderão auxiliar no procedimento. De modo geral, entenda o que precisa ser feito:

  • Reúna suas informações financeiras: Some todos os serviços prestados e os valores recebidos ao longo de 2023, documentados em notas fiscais ou não.
  • Acesse o site do Simples Nacional: Utilize o CNPJ do seu MEI para acessar a sua conta.
  • Selecione o ano-calendário 2023: Escolha o período correto para a sua declaração.
  • Informe a receita bruta de 2023: Insira o valor total da sua receita, sem descontos.
  • Preencha campos adicionais: Confira se há campos obrigatórios adicionais relacionados à sua atividade.
  • Declare a contratação de funcionário: Se você contratou alguém em 2023, informe essa condição.
  • Revise as informações: Certifique-se de que todos os dados estão corretos antes de prosseguir.
  • Emita o documento: Clique em “Transmitir” para enviar sua declaração à Receita Federal.

Após este processo, lembre-se de armazenar o recibo da declaração. O prazo final para emitir a Declaração Anual MEI pela internet é 31 de maio de 2024. Não deixe essa tarefa para depois. Garanta a conformidade do seu negócio e mantenha-se elegível aos benefícios previdenciários.

FONTE FDR

Empresa é condenada após patrão acusar pedreiro de fazer ‘serviço de porco’ em Lafaiete (MG)

Operário afirmou que foi tratado de forma humilhante e vai receber reparação por danos morais; decisão é de segunda instância

Um pedreiro de Conselheiro Lafaiete, na região Central de Minas, vai ser indenizado em R$ 3 mil após ter seu trabalho chamado de ‘serviço de porco’ pelo patrão. A decisão é de segunda instância e foi proferida pelo juiz Marcel Luiz Campos Rodrigues, da Vara do Trabalho da cidade.

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o xingamento foi proferido em março de 2022, no momento em que o operário fazia uma concretagem durante uma obra. Uma testemunha afirma que o superior ‘chegou gritando, falando que ele estava fazendo um serviço de porco; ele chamou ele de porco; falou que o serviço era porco; gritou que era pra ele desmanchar, dizendo: desmancha essa m**** aí, essa b****’. O profissional disse ao júri que foi tratado de forma humilhante.

O juiz considerou que o acusado agiu de forma ríspida, ‘causando constrangimento e humilhação perante os presentes, mas também ao próprio autor da ação, ao ofender a honra e a dignidade humana dele’.

Com isso, a empresa foi condenada a indenizar o pedreiro em R$ 3 mil por danos morais para ‘amenizar as sensações dolorosas suportadas pelo profissional’. A empresa recorreu da decisão alegando dificuldades financeiras, mas não conseguiu comprovar a impossibilidade de arcar com as despesas do processo e a indenização foi mantida.

FONTE ITATIAIA

URBANICIDADE: E AGORA? O QUE FAZER?

O jornalista e escritor Luiz Nassif traz aqui um artigo onde ele propõe caminhos a seguir, diante da previsão de caos que se avizinha. Acredito que serve como parâmetro de debate, pois algumas destas propostas são bem interessantes e compreensíveis até para muitos leigos, assim como eu. É interessante lembrar que a grande maioria das pessoas não tem a mínima idéia do que seja a administração pública, seus problemas, suas amarras legais, suas consequências. Para se exercer o Poder Executivo (prefeitos, governadores e presidente) por exemplo, o cidadão que está na titularidade do cargo esbarra numa série interminável de leis, protocolos e regras que praticamente engessam suas ações, gerando uma demanda reprimida e um descontentamento em geral da população, que se acha desassistida. Na área de engenharia exemplarmente, uma Lei de Licitações já comprovadamente obsoleta (colocando isso de uma forma resumida e simplificada) determina que sejam vencedores aquelas empresas ou profissionais, que detenham o menor preço. Ora,  a qualidade dos serviços exigem uma melhor remuneração tanto dos materiais empregados quanto da mão de obra, acarretando com isso inúmeras obras mal feitas, muitas inacabadas, gerando uma cadeia incrível de problemas e insatisfações, chegando até a contaminar o nível salarial de toda a cadeia, resultando até na ridícula remuneração dos engenheiros e a impossibilidade de um avanço tecnológico de toda a engenharia. Aliás, esse assunto merece um artigo especial e penso em voltar nele em breve. Bem, leiam o artigo de Nassif e que se abra uma sadia e democrática discussão. Vamos lá.

“O caminho é reciclar a indústria brasileira para produzir equipamentos de saúde
Trata-se de uma equipe de governo que se divide entre o terraplanismo mais inconsequente, e a mediocridade ampla. O Ministro da Economia pertence ao segundo grupo. Ele é incapaz de conceber projetos grandiosos, mesmo no plano meramente do conceito. Menos ainda, executá-los. Daí a necessidade imperiosa para que o Congresso assuma a iniciativa de juntar um conselho nacional, da sociedade civil, para coordenar as ações.

O primeiro ponto é entender o que se passa.

A crise atual em nada se parece com a crise de 2008. Aquela foi uma crise de liquidez. Explodiu a bolha financeira, deixando bancos e seguradoras inadimplentes. As indústrias foram afetadas pelo componente financeiro do negócio, pelo desaparecimento da liquidez, não pela queda da atividade em si, que veio a seguir.

Na ocasião, o foco correto seria um enorme esforço para reduzir o endividamento de empresas e de famílias. Decidiu-se pelo caminho politicamente mais fácil: injetar dinheiro nas empresas.

Essa, aliás, é uma das enormes fragilidades das políticas públicas contemporâneas. As grandes empresas, e os grandes financistas, assumiram tal poder financeiro, transformado em poder político, que toda decisão de política econômica acaba prejudicada por seus próprios interesses.

Em 2008, as empresas americanas receberam o dinheiro e passaram a recomprar suas próprias ações. Ganharam os executivos – principais responsáveis pelas loucuras que colocaram as empresas em risco – e os acionistas.

Agora, o jogo é outro.

Não há uma crise de liquidez, mas uma ameaça efetiva de desmoronamento do nível da atividade real. E o inimigo a ser vencido, o centro de toda a desestabilização, é um vírus. Portanto, a batalha central é de ordem sanitária. Justamente por isso, não são os remédios de 2008 que servirão agora.

Vive-se um quadro similar ao das guerras.

Guerras criam duas prioridades a serem trabalhadas. A primeira, enfrentar o inimigo. A segunda, reciclar a economia para o novo quadro, sempre tendo em vista a primeira prioridade.

Agora se tem uma guerra, mas diferente. É uma guerra com três desafios:

  1. O desafio sanitário, de vencer a doença.
  2. O desafio social, de criar redes de proteção para as populações mais vulneráveis e minorar o desemprego.
  3. O desafio econômico de manter a economia funcionando.

Como a China fez? Conforme mostrei na Coluna Econômica de ontem, promoveu um enorme esforço para criar um parque industrial voltado para a fabricação de equipamento de segurança – máscaras, luvas, ventiladores. O maior estímulo, além dos incentivos fiscais e creditícios, foi a garantia de compra da parte do governo. Atendido o mercado local, abriu-se enorme oportunidade de exportação.

Ontem, nos Estados Unidos, diversos conglomerados se ofereceram para essa reciclagem. A General Motors e a Ford Motor comunicaram à Casa Branca sua disposição de produzir ventiladores, caso haja interesse do governo em mobilizar as empresas privadas para a fabricação de equipamentos de enfrentamento da doença.

A elas se juntou Elon Musk, da Tesla, que garantiu que sua empresa poderia produzir ventiladores, “se houver escassez”. Imediatamente o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, garantiu que a cidade estava interessada em comprar ventiladores.

Foi um movimento similar ao da Segunda Guerra. Na época, GM, Ford e Chrysler direcionaram a produção de carros para a fabricação de armas e outros suprimentos de guerra. A Ford produziu os bombardeiros B-24; a GM fabricou tanques Sherman.

Além disso, há uma questão política relevante, em discussão nos EUA e certamente por aqui. Qualquer medida de apoio às empresas tem que beneficiar fundamentalmente a produção e os empregos.

Na década de ouro do liberalismo, o jogo era outro.

Em 2008, a ajuda financeira do FED, sem atacar as causas reais da estagnação econômica, serviu para as empresas recomprarem suas ações, beneficiando seus acionistas. No Brasil de FHC, Lula e Dilma, houve sucessivas políticas fiscais de estímulo à indústria, sem nenhuma contrapartida de metas de produção, exportação e geração de emprego.

Agora, a própria natureza da crise exigirá, cada vez mais, isonomia no tratamento dos perdedores. Portanto, o caminho passa por um enorme esforço de abrir espaço para as indústrias brasileiras reciclarem sua produção para a grande guerra da saúde.”

 

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