Médica é indiciada após morte de gêmeos em Minas Gerais

Profissional liberou grávida de gêmeos que apresentada quadro de pré-eclâmpsia

Uma médica foi indiciada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta terça-feira (22 de agosto) por homicídio culposo por conta da não observância de regra técnica de profissão, em Muriaé, na Zona da Mata.

De acordo com a instituição, as apurações mostram que uma mulher estava grávida de dois bebês e apresentou um quadro de pré-eclâmpsia. Ela buscou atendimento em um hospital e foi liberada pela médica investigada.

Porém, no outro dia, a mulher entrou em coma, e uma cirurgia foi necessária. Na ocasião, foi constatado que um dos fetos estava morto na barriga da gestante. Já o outro perdeu a vida poucas horas depois.

“A perícia técnica da PCMG constatou que a vítima já se encontrava em quadro de pré-eclâmpsia por ocasião do primeiro atendimento, sendo inobservado pela investigada as regras do Manual de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde”, diz o delegado Glaydson Ferreira. 

O delegado ainda complementa que “a causa da morte da criança que nasceu com vida foi justamente a eclâmpsia-materna, o que atrai a imputação do resultado morte a conduta omissiva da médica”, disse.

Sobre o segundo feto, que já estava morto na barriga da mãe, o delegado afirma que “não foi possível delimitar o tempo da morte, e ainda que fosse, por se tratar de vida intrauterina, só poderíamos trabalhar juridicamente com a hipótese de aborto, sendo a conduta da médica culposa e a míngua da tipificação legal do crime de aborto culposo, a conduta com relação a este feto é atípica, ou seja, não punida pelo direito penal”, finalizou.

Com assessoria da Polícia Civil

FONTE O TEMPO

Médica é indiciada após morte de gêmeos em Minas Gerais

Profissional liberou grávida de gêmeos que apresentada quadro de pré-eclâmpsia

Uma médica foi indiciada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta terça-feira (22 de agosto) por homicídio culposo por conta da não observância de regra técnica de profissão, em Muriaé, na Zona da Mata.

De acordo com a instituição, as apurações mostram que uma mulher estava grávida de dois bebês e apresentou um quadro de pré-eclâmpsia. Ela buscou atendimento em um hospital e foi liberada pela médica investigada.

Porém, no outro dia, a mulher entrou em coma, e uma cirurgia foi necessária. Na ocasião, foi constatado que um dos fetos estava morto na barriga da gestante. Já o outro perdeu a vida poucas horas depois.

“A perícia técnica da PCMG constatou que a vítima já se encontrava em quadro de pré-eclâmpsia por ocasião do primeiro atendimento, sendo inobservado pela investigada as regras do Manual de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde”, diz o delegado Glaydson Ferreira. 

O delegado ainda complementa que “a causa da morte da criança que nasceu com vida foi justamente a eclâmpsia-materna, o que atrai a imputação do resultado morte a conduta omissiva da médica”, disse.

Sobre o segundo feto, que já estava morto na barriga da mãe, o delegado afirma que “não foi possível delimitar o tempo da morte, e ainda que fosse, por se tratar de vida intrauterina, só poderíamos trabalhar juridicamente com a hipótese de aborto, sendo a conduta da médica culposa e a míngua da tipificação legal do crime de aborto culposo, a conduta com relação a este feto é atípica, ou seja, não punida pelo direito penal”, finalizou.

Com assessoria da Polícia Civil

FONTE O TEMPO

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