Cidades batem recorde de empregos e geram mais de 7,6 novos postos de trabalho em 2022

O Brasil gerou 278.639 postos de trabalho em agosto deste ano, resultado de 2.051.800 admissões e de 1.773.161 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2022, o saldo é de 1.853.298 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou hoje (29), em Brasília, as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.531.653 em agosto, o que representa um aumento de 0,66% em relação ao mês anterior.

Recorde na região

Entre janeiro a julho, as mais de 30 cidades da região geraram um recorde empregos na casa de 7.652 novos postos de trabalho. Na liderança do ranking está Mariana (1.619), Ouro Preto (1.607), Lafaiete (1.099), São João del Rei (854), Ouro Branco 753) e Congonhas com 417.

Empresa anuncia investimento de R$5 milhões em Ouro Branco e geração de quase 80 empregos

Durante a 2ª Semana de Desenvolvimento Econômico de Ouro Branco, representantes da empresa PAM (Produtos Ambientais Metalúrgicos) se reuniram nesta quinta-feira, 28 de julho, com o prefeito Hélio Campos e servidores da Gerência de Indústria e Comércio, da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Na oportunidade, a empresa apresentou um plano de negócios para instalação de uma unidade da sua planta industrial em nossa cidade.

A PAM tem foco em tecnologia de briquetagem, atividade que se baseia em transformar material em pó em pequenos aglomerados conhecidos como briquetes, com dimensões variadas, através do sistema de prensagem, a frio ou a quente, com inserção de ligantes especiais.

A unidade de Ouro Branco vai realizar o processamento de resíduos de todos os rejeitos das usinas siderúrgicas, através do processo de briquetagem, com expectativa de gerar inicialmente 76 empregos diretos, com investimentos superiores a R$ 5 milhões e faturamento anual previsto de R$ 5,28 milhões.

Terminal de carga vai gerar 85 empregos diretos e 200 na implantação; comunidade faz cobranças a mineradora

Foram quase 3 horas de intensas discussões sobre os aspectos positivos e negativos da implantação do terminal de cargas de minério da JMN. A reunião ocorreu na noite desta segunda-feira (25), na Câmara Municipal de Entre Rios de Minas. A previsão de operação pé no segundo semestre de 2023.
O projeto, ainda em fase de licenciamento, prevê a construção de uma via de acesso pela MG383 até a ferrovia da MRS de onde será embarcada a produção vinda da mina situada em Desterro de Entre Rios e de outras mineradoras.
Pela primeira vez a comunidade conheceu detalhes da obra e seus impactos. Representantes da empresa salientaram que o projeto foi classificado de pequeno porte e ressaltaram que a localização, após estudos de outros possíveis alternativas locacionais, é de menor impacto ambiental e social, inclusive ventilaram a construção de uma ferrovia ligando a mina até a MRS, possiblidade descartada.
Pelos estudos da JMN, haverá uma redução em mais de 21% no fluxo de caminhões e de veículos e queda de mais de 70 km nos trajetos da mina até os fornecedores.

A empresa informou que do total de mais de 28 hectares do empreendimento, 3% da área de preservação permanente será afetada.
Sobre as nascentes, a JMN disse que será feito um projeto de recuperação dos cursos d’água além da bacia da região da Barrinha. Serão instalados muros acústicos para conter os barulhos e ruídos, como também o uso de caminhões pipas, lavadores de roda para caminhões, como também abafadores e outras técnicas para conter a poeira.
A JMN explicou que o volume de água utilizado no empreendimento não afetará a captação para o consumo humano. A empresa garantiu que não será usada outra estrada até o terminal de cargas.
Segundo a JMN serão gerados 200 empregos na fase de implantação e 85 na operação do terminal. A previsão é de um incremento em receita na ordem de R$1,6 milhões ao ano.

Contestações

“A realidade teórica é diferente da realidade fática”, expressou o Juiz de Direito, Joaquim Morais Júnior ao questionar o projeto apresentado pela JMN. Alguns representantes da sociedade civil e moradores debateram que a baixa geração de empregos do empreendimento e cobraram investimentos em qualificação profissional.
Outro questionamento foi sobre investimento na malha rodoviária na MG 270 entre Desterro a Entre Rios com o piso sucateado pelo volume de caminhões.
“Fomos tomados de surpresa por este investimento e precisamos de mais reuniões”, salientou Cássio Barbosa cobrando aproximação da empresa com a comunidade e mais transparência. Ele entregou aos representantes da mineradora uma série de questionamentos e dúvidas sobre o projeto.
O Professor Evandro Diniz, Presidente da Ong Ecopaz, solicitou que a empresa estudasse outra localização para o empreendimento. Maria Aldina pediu também mais informações sobre o terminal e um estudo para melhor localização do trevo de acesso a MRS. “Outras comunidades acima do trevo serão impactadas”, ressaltou.

Outras falas

O Prefeito de Entre Rios de Minas, José Walter (PSB) rebateu as informações ventiladas durante a reunião de que a administração e JMN já vinham há mais de 2 anos conversando sobre o empreendimento. “Não temos nada a esconder e hoje que estamos conhecendo o projeto. Entre Rios precisa de investimentos. Concordo que precisamos de mais esclarecimentos e estamos dispostos a discutir qual será o valor que a municipalidade vai receber com este empreendimento”, assinalou.
O Presidente da Câmara, Tiago Itamar, pediu a JMN uma visita dos vereadores e representantes de segmentos organizados a um terminal de cargas da empresa. “Se será um o melhor terminal conforme informou a empresa nos relatos aqui, vamos conhecer então este empreendimento para saber se realmente será diferente”, finalizou.

Assista a reunião na íntegra abaixo:

Região fecha com apenas 132 empregos gerados em 2022

O Brasil fechou o mês de fevereiro de 2022 com a criação de 328.507 empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), apresentado hoje (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O saldo de fevereiro foi resultado de 2,013 milhões de contratações e 1,685 milhão de desligamentos. Segundo a pasta foi o melhor resultado para o mês da série iniciada em 2010, perdendo apenas para 2021, quando o saldo foi de 397.915 postos.

De acordo com o secretário executivo do ministério, Bruno Dalcolmo, esta foi a primeira vez que o total mensal de admissões superou 2 milhões de vagas, considerando a série com declarações feitas dentro do prazo. O secretário, entretanto, destacou que o resultado não pode ser considerado estrutural e que a tendência é de redução nas contratações.

Os números mostram que, no mês de fevereiro, os cinco grupamentos de atividade econômica apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor de serviços, com geração de 215.421 novos postos com carteira assinada, distribuídos principalmente nas atividades de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

A indústria geral fechou o mês com 43 mil novos postos, concentrados especialmente na indústria de transformação, que gerou 38.575 postos. A construção fechou o mês com 39.453 novos empregos. Na sequência vêm a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura que gerou 17.415 postos; e o comércio, com 13.219 postos.

Com o resultado de fevereiro, o estoque de empregos formais ativos ficou em 41.157.217 vínculos, uma variação positiva de 0,8% em relação ao estoque do mês anterior. No acumulado de 2022, foi saldo registrado é de 478.862 empregos com carteira assinada, decorrente de 3.818.888 admissões e de 3.340.026 desligamentos.

Na região

Nas mais de 25 cidades da região, o cenário foi negativo com a perda de 999 empregos em janeiro.
Já no mês de fevereiro houve uma reocupação com 132 postos de trabalho criados. Ouro Branco lidera ranking com 222, Ouro Preto com 126, Itabirito com 108, Congonhas com 94, Carandaí com 74.
Mariana perdeu 446 empregos formais, Barbacena (73), Belo Vale (31) e Lafaiete (19).

Saiu do papel: Lafaiete dá início a implantação de novo distrito industrial, aposta na atração de empresas e vai gerar 100 empregos

Depois de um imbróglio de mais de 10 de anos, que envolveu promessas de construção de shopping e fábrica de parafusos, o Distrito Industrial II, situado em uma área privilegiada e estratégica, perto do Bairro Paulo VI, às margens da BR 040, iniciará suas atividades industriais prometendo atração de empresas/negócios e promoção de emprego e renda. Será a primeira etapa do empreendimento.

Por unanimidade, a Câmara aprovou o Projeto de Lei que autorizou a prefeitura a conceder direito real de uso de área industrial de mais de 73 mil m², divididos em 12 áreas de cerca de 1 mil m² nesta primeira fase inicial com previsão de gerar 100 empregos. O total do terreno do distrito chega perto de 600 mil m².
Para evitar equívocos de finalidade, a exemplo do Distrito Industrial, quando empreendedores desviaram a finalidade das áreas concedidas, a prefeitura exigirá condicionantes para a concessão das áreas, inclusive reversão do terreno caso não cumpra a finalidade e os prazos previstos nos contratos de estimular e promover a atividade industrial e exploração comercial.

A cessão dos terrenos será realizada através de licitação na modalidade de concorrência pública, cujos termos de projetos e condições serão definidos no Edital de Concorrência e no Contrato. A prazo de concessão é de 20 anos renováveis para igual período.

Pelo Projeto, os empreendedores terão benefícios fiscais para a implantação das empresas como IPTU e ISSQN, desde que o negócio gere mais de 500 empregos diretos.

Repercussão

A discussão final do projeto foi cercada de otimismo em relação a economia local porém de alerta dos vereadores a exemplo do Distrito Industrial I que não cumpriu o objetivo proposto. “Cada cidade tem sua identidade e Lafaiete ainda não construiu a sua. Quem sabe seria a vocação industrial e comercial aproveitando o novo distrito industrial para alavancar nossa economia?”, pontuou Vado Silva (DC), cobrando infra-estrutura para atender a instalação dos empreendimentos.
“É uma grande oportunidade de desenvolver nosso município e viabilizar novas empresas”, discorreu Damires Rinarlly (PV).
O Vereador André Menezes (PL) cobrou fiscalização. “É uma grande possibilidade de atrair empresas e promover nossa economia e ajudar nossos empresários que buscam áreas para empreender seus negócios. Mas não podemos deixar acontecer com o distrito industrial 1 que não cumpriu sua função e até casas residências foram erguidas. Muitas empresas ganharam o terreno e nada fizeram”.
“Vamos ver agora a capacidade de nosso executivo em atrair os empreendedores e movimentar nossa economia”, assinalou Pastor Angelino.
Para fechar as discussões, Pedro Américo (PT) remeteu a uma empresa que ganhou um terreno e por 20 anos sequer construiu o empreendimento. “Foi provado e até agora nada fizeram. Uma vergonha. Agora vamos aguardar o novo distrito”.

2021 fecha com mais de 5,3 mil empregos gerados, o melhor resultado em 6 anos

O Brasil criou 2,73 milhões de vagas com carteira assinada em 2021, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número é a diferença entre 20.699.802 admissões e 17.969.205 desligamentos registrados todo o ano.
Em pronunciamento à imprensa, o ministro Onyx Lorenzoni afirmou que esse é o melhor resultado da década. Porém, como a metodologia do levantamento mudou em janeiro de 2020, só é possível comparar o resultado com os números daquele ano, em que o saldo ficou negativo em 191.455 empregos, após uma revisão anunciada em novembro e atualizada hoje. Antes, o governo havia informado um saldo positivo de 142.690 postos de trabalho.
Os números positivos do Caged contrastam com a taxa de desemprego geral no país, que ficou em 11,6% no último trimestre de 2021, atingindo 12,4 milhões de pessoas. Apesar de o número ser o menor desde janeiro de 2020 (11,2%), os trabalhadores estão ganhando menos. O rendimento real caiu a R$ 2.444, menor número da série histórica, iniciada em 2012. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última sexta-feira (28) e se referem ao total de empregos, com e sem carteira assinada.

A região

As mais de 20 cidades da região geraram em 2021 um saldo positivo de 5.302 novos postos de trabalho. O resultado é o melhor dos 5 anos.
Congonhas é disparada a melhor cidade geradora de mão de obra no período com1.926 empregos, seguida por Lafaiete (1.653) e Ouro Branco (1090).
Veja o resultado da sua cidade.

Região já gerou mais de 3,1 mil empregos e Congonhas lidera ranking

As mais de 20 cidades do Alto Paraopeba, Vale do Piranga e Campo das Vertentes registraram saldo positivo de criação de empregos no primeiro semestre de 2021. A informação consta no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.

De acordo com o Governo Federal, os dados informados consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais.
Durante os seis primeiros meses deste ano, foram gerados 3.131 novos postos de trabalho em toda as regiões.

Segundo os números, Congonhas lidera o desempenho regional, gerando 1.512 empregos no período.

Em seguida, aparece Ouro Branco com 872 contratações e logo após vem Lafaiete com 452 e Carandaí com 131.

Brasil

Ministério do Trabalho e Previdência informou que a economia brasileira gerou 1,5 milhão de empregos com carteira assinada no primeiro semestre deste ano.

Município Saldo 2016 Saldo 2017 Saldo 2018 Saldo 2019 Saldo 2020  saldo 2021*
Congonhas -876 -337 -120 604 909 1.512
Ouro Branco -2999 -114 523 462 528 872
Conselheiro Lafaiete -947 -319 99 800 264 452
Carandaí -74 2 -5 102 54 131
Entre Rios de Minas -22 39 77 87 -1 96
Lagoa Dourada 42 -42 37 75 93 61
Belo Vale 76 -3 30 74 21 44
Desterro de Entre Rios 15 79 115 46 84 40
Cristiano Otoni -8 16 0 6 26 33
Queluzito 14 -10 -12 -29 -1 15
Catas Altas da Noruega 3 2 -9 -6 34 12
Itaverava 2 -1 28 6 -4 9
Senhora de Oliveira 97 41 71 19 -2 8
Casa Grande 8 7 11 -23 1 4
Capela Nova 28 39 1 -1 0 2
Rio Espera 1 4 -22 19 13 2
Santana dos Montes 12 -9 17 -1 -14 1
Lamim -4 2 -24 -7 19 -1
Caranaíba -2 8 -9 -20 4 -3
Piranga 7 33 55 97 5 -11
São Brás do Suaçuí -48 23 -27 -5 -30 -11
Jeceaba -6 -2 346 5 -132 -137
Total -4681 -542 1182 2310 1.871 3.131
* Referente ao mês de junho*
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