Zema promete apuração sobre morte de escrivã e PM: ‘não temos o que esconder’

O governador Romeu Zema (Novo) lamentou, nesta segunda-feira (12/6), as mortes de um policial militar em serviço e a de uma escrivã da Polícia Civil que se suicidou após ser vítima de assédio. O governador afirmou que em um “Estado do tamanho de Minas Gerais, infelizmente, casos como esses estão sujeitos a acontecer”. No entanto, o chefe do Executivo garantiu apoio aos familiares, além de investigações com transparência.

“Lamento muito a perda dessas pessoas. Tudo isso tem sido apurado com máximo rigor. A Controladoria-Geral na minha gestão teve um avanço enorme. Hoje não há nenhum processo engavetado, nenhum processo que seja movido por perseguição ou para privilegiar alguém”, destacou o governador em coletiva de imprensa realizada depois da entrega de 65 notebooks — desenvolvidos pela Google e voltados para educação para professores da rede estadual.

“Nós não temos o que esconder. Isso tem de ficar claro. Lamento muito que esse tipo de fato esteja acontecendo. Lembrando que em um Estado que tenha 320 mil funcionários, que é maior que a grande maioria das cidades, fatos dessa natureza estão sujeitos a acontecer, coisas absurdas. Que isso seja apurado, e o Estado vai dar total apoio aos familiares, aos colaboradores, aos servidores”, completou o governador.

Entenda

Nesta segunda-feira (12), um policial militar morreu após um acidente durante perseguição no bairro Letícia, região de Venda Nova, em Belo Horizonte. A viatura, com outros dois militares, seguia uma moto quando foi atingida por um Fiat Uno. O caso ocorreu no cruzamento das ruas Carlos Torrezani e Antônio Marcos da Cruz e com o impacto capotou.

Segundo o Corpo de Bombeiros, dois militares conseguiram sair da viatura, mas um dos integrantes ficou preso às ferragens, inconsciente, bastante ferido e sofreu uma parada cardiorrespiratória. A viatura do Samu realizou o atendimento ao militar, mas foi constatada a morte no local do incidente.

Neste fim de semana, uma escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais, lotada em Carandaí, na região da Zona da Mata, suicidou após ser vítima de assédio e pressão psicológica.

Suicídio da escrivã

A servidora morreu no último final de semana em Barbacena, na região do Campo das Vertentes. Áudios e vídeos compartilhados por ela apontam para um possível cenário de assédio moral e sexual, sobrecarga de trabalho e ingerência de seus superiores.

Uma situação, que segundo o Sindicato dos Escrivães de Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindep-MG), acomete outros servidores que atuam na mesma delegacia onde atuava a escrivã, na cidade de Carandaí, na Zona da Mata.

Fonte: Jornal O Tempo

Governador cita Lafaiete como como opção para voos do Carlos Prates

O representante do governo de Minas Gerais em audiência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que discute o fim das atividades do aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, disse que a gestão de Romeu Zema (Novo) respeita a decisão do governo federal de encerrar o aeródromo. Como alternativa, Aaron Duarte Dalla, Subsecretário de Transportes e Mobilidade da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, apresentou quatro cidades que, segundo ele, têm a capacidade de absorver parte dos voos.

“O aeroporto Carlos Prates é um aeroporto que tem vocação de formação de pilotos e também recebe algumas aeronaves privadas. Existe um modelo no Brasil, como o de Brasília, que a formação é feita na sede do aeroporto e as aulas são em um aeroporto mais afastado. Existe a possibilidade de Pará de Minas, que fica a 83 km de BH, o (aeroporto de) Conselheiro Lafaiete, o prefeito já manifestou interesse em que parte dessas operações vão pra lá, fica a 99km de Belo Horizonte. Tem Divinópolis e Cláudio, dentre outros privados. Então a decisão pelo fechamento foi tomada pelo governo federal e o governo de Minas Gerais se coloca à disposição para tentar apoiar toda a desmobilização possível. Quanto ao uso do espaço, é uma decisão local da prefeitura e o governo vem acompanhando as discussões”, disse.

O subsecretário frisou que a decisão de fechamento do espaço foi tomada em julho de 2020 pelo fato de o governo federal à época entender que no plano nacional, não fazia sentido manter o aeroporto Carlos Prates em funcionamento. O prazo foi postergado por três vezes, sendo a última data no dia 1º de abril deste ano. 

Questionado pelo deputado Doorgal Andrada sobre qual seria a posição oficial do governo sobre o espaço, o subsecretário frisou que o governo respeita a decisão de fechamento.

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