IBGE: 3,6 milhões desistem de procurar trabalho por acharem que não vão conseguir encontrar vaga

Contingente é referente aos desalentados. No total, desemprego atinge 8,3 milhões de pessoas no país

A taxa de desemprego começou 2024 com estabilidade, ficando em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro. São 8,3 milhões de brasileiros sem trabalho. Há um dado, no entanto, que chama a atenção: 3,6 milhões de pessoas simplesmente desistiram, pelo menos por ora, de procurar emprego. O motivo? Elas não têm esperança de que vão conseguir. Esse contingente é chamado de “desalentados”.

Os dados estão presentes na nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O número de pessoas empregadas no país aumentou para 100,6 milhões. Em relação ao ano anterior, houve um aumento de 2,0%, correspondendo a um acréscimo de 1,957 milhão de pessoas.

O que explica isso? De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do instituto, Adriana Beringuy essas estabilidades podem ser explicadas pela sazonalidade do mercado de trabalho, com a desocupação se reduzindo no final do ano e aumentando nos primeiros meses do ano seguinte.

“Há uma tendência sazonal. Em alguns anos, essa sazonalidade pode ser maior, ou menor. Nessa entrada do ano de 2024, o que a gente percebe é uma estabilidade, justamente porque a população desocupada não teve expansão tão significativa nesse trimestre encerrado em janeiro de 2024.”

Os setores que impulsionaram esse aumento trimestral foram Transporte, armazenagem e correio (4,5%, ou mais 247 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (1,9%, ou mais 241 mil pessoas) e Outros serviços (3,1%, ou mais 164 mil pessoas).

FONTE ITATIAIA

IBGE: desocupação cai para o menor patamar da história em Minas Gerais

No ano passado, Minas Gerais registrou a oitava menor taxa de desocupação do país; no Brasil, o indicador foi de 7,8%, um recuo de 1,8 p.p. em relação a 2022

A taxa de desocupação em Minas Gerais, em 2023, foi de 5,8%, o menor patamar em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com início em 2012.

Em comparação ao exercício imediatamente anterior, o índice de desemprego no Estado recuou 1,9 pontos percentuais. 

Frente as outras unidades federativas, no ano passado, Minas Gerais registrou a oitava menor taxa de desocupação. No período, o índice de desemprego oscilou entre 3,2%, em Rondônia, e 13,4%, em Pernambuco. Já no Brasil, o indicador foi de 7,8%, um recuo de 1,8 p.p. em relação a 2022. 

Outro resultado relevante se refere ao nível da ocupação anual em Minas Gerais – percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – que ficou em 61,1%, o maior para o Estado na série histórica do levantamento do IBGE. Entre as unidades da federação, esse indicador variou de 45,7% no Acre a 65,9% em Santa Catarina. Nacionalmente, atingiu 57,6%.

Força de trabalho, informalidade e rendimento

E os índices positivos não param por aí. Mantendo a tendência de queda iniciada em 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho em Minas Gerais, no último exercício, foi de 14%, de novo o menor nível da série histórica da Pnad Contínua. Quanto as outras unidades da federação, o índice oscilou entre 6%, em Santa Catarina, e 40,3%, no Piauí. No País, o indicador ficou em 18%. 

Ao mesmo tempo, a taxa anual de informalidade no Estado mineiro chegou a 37,4% em 2023, a segunda menor da série histórica para este indicador, com início em 2016. No período, Santa Catarina registrou o menor patamar entre as unidades federativas, com 26,4%, enquanto, outra ponta, Maranhão apresentou a maior, com 56,5%. O índice nacional, neste caso, foi de 39,2%.

Já o rendimento médio mensal real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas de 14 anos ou mais, no ano passado, em Minas Gerais, alcançou R$ 2.810,00, também o maior da série histórica, iniciada em 2012. As variações estaduais nesse comparativo ficaram entre R$ 1.865,00 na Bahia e R$ 4.944,00 no Distrito Federal. No Brasil, o resultado ficou em R$ 2.979,00. 

Dados do 4º trimestre em Minas

Ainda conforme o levantamento do IBGE, especificamente no quarto trimestre de 2023, a taxa de desocupação em Minas Gerais foi estimada em 5,7%. Esse percentual demonstra que não houve oscilação significativa no indicador para o Estado no confronto com o trimestre anterior, época em que o índice atingiu 6%, e, frente ao mesmo trimestre de 2022, quando ficou em 5,8%. 

Em relação aos outros resultados, entre outubro e dezembro do ano passado, o nível da ocupação no Estado mineiro ficou em 60,6% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho chegou a 13,7%. Enquanto isso, o patamar de informalidade alcançou 37,5% e o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas atingiu o valor de R$ 2.763,00.

FONTE DIÁRO DO COMÉRCIO

Concurso do IBGE oferece 895 vagas com salários de até R$ 10 mil

Certame integra o Concurso Público Nacional Unificado

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) participa do Concurso Público Nacional Unificado com 895 vagas destinadas a variados perfis de profissionais. Trata-se do maior concurso já realizado na história do instituto. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos divulgou na última quarta-feira (10) em Brasília, informações sobre o concurso com o lançamento dos editais no mesmo dia.

Anunciado no ano passado, o concurso é um novo modelo de seleção de servidores públicos federais no qual é possível concorrer a cargos efetivos, ofertados por diferentes órgãos, por meio de uma única prova. No total, 6.640 vagas de 21 órgãos federais integram o certame. Os editais referentes a cada um dos oito blocos temáticos nos quais essas vagas foram divididas, assim como o cronograma do processo seletivo e outras informações, estão disponíveis na página oficial do concurso na internet. As inscrições poderão ser feitas de 19 de janeiro e 9 de fevereiro, e a prova está prevista para 5 de maio.

As vagas oferecidas pelo IBGE no concurso público unificado estão distribuídas em sete dos oito blocos temáticos e não haverá prova de títulos para os cargos do instituto. O Bloco 4 é o único que não apresenta postos de trabalho no IBGE. Conforme o ministério, cada candidato poderá se inscrever apenas para vagas de um determinado bloco, de acordo com sua trajetória acadêmica e interesse pessoal.

Para quem tem nível superior, os cargos e especialidades relacionados ao IBGE ficaram divididos da seguinte forma: 133 vagas no Bloco 1 (Infraestrutura, Exatas e Engenharias); 122 vagas no Bloco 2 (Tecnologia, Dados e Informação); 29 vagas no Bloco 3 (Ambiental, Agrário e Biológicas); 4 vagas no Bloco 5 (Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos); 32 vagas no Bloco 6 (Setores Econômicos e Regulação); e 275 vagas no Bloco 7 (Gestão Governamental e Administração Pública).

Os aprovados poderão trabalhar em diversas localidades do território nacional, dependendo da função escolhida. Nos casos em que um cargo for oferecido em diferentes cidades e/ou estados, terá preferência de escolha do seu respectivo local de trabalho a pessoa com melhor classificação no concurso e assim sucessivamente.

No Bloco 8 (Nível Intermediário) foram alocadas com 300 vagas direcionadas aos candidatos com nível médio de escolaridade, reunidas separadamente em cada uma das cinco regiões do Brasil: 47 vagas no Norte; 86 no Nordeste; 40 no Centro-Oeste; 91 no Sudeste; e 36 no Sul. A opção pela(s) região(ões) desejada(s) será feita pelo candidato no momento da inscrição.

Dois dos três cargos com exigência de ensino superior (Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas; e Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas) têm salário inicial de R$ 8.453,00. Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas receberá R$ 10.233,67, enquanto para as funções de nível médio (Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas) o valor é R$ 4.008,24. Não foram consideradas eventuais gratificações por qualificação. Os servidores federais permanentes têm direito a benefícios como auxílio-saúde, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio-creche, entre outros.

“Este concurso é extremamente importante, considerando a necessidade de reposição dos quadros do IBGE. Acredito que a estratégia do Concurso Nacional Unificado vai nos apoiar, identificando futuros servidores alinhados com a administração pública que possam, efetivamente, contribuir para o IBGE do futuro”, afirmou, em nota Bruno Malheiros, coordenador de Recursos Humanos do instituto. (Agência Brasil) 

FONTE O TEMPO

IBGE Abre Inscrições para Concurso Público: São Mais de 40 Vagas

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo Diário Oficial, anunciou nesta segunda-feira (8) as inscrições para um novo concurso público. Com 43 vagas disponíveis, o processo seletivo é voltado para o cargo de Agente de Pesquisas e Mapeamento, oferecendo um salário de R$ 1.512,38.

Oportunidades em Três Estados e Benefícios Atrativos

As vagas temporárias contemplam os estados de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além do salário, aqueles que forem aprovados terão direito a benefícios como auxílio alimentação (R$ 658,00), auxílio-transporte, auxílio pré-escolar, férias e 13º salários proporcionais, o que torna a oferta ainda mais atrativa.

Funções e Compromissos dos Selecionados no Concurso Público IBGE

Os profissionais escolhidos para o cargo de Agente de Pesquisas e Mapeamento serão encarregados de visitar domicílios e estabelecimentos para coletar estatísticas, contribuindo para a realização de pesquisas. O contrato inicial tem duração de um ano, com possibilidade de prorrogação, mas não ultrapassa o limite de três anos.

Inscrições e Processo Seletivo

A participação no processo seletivo não requer o pagamento de taxa de inscrição. As pessoas interessadas devem realizar suas inscrições presencialmente nos postos do IBGE, especificados para cada localidade das vagas, durante o período de 08 a 12 de Janeiro.

Os interessados deverão apresentar o formulário de inscrição preenchido e com assinatura, além dos documentos originais ou cópias autenticadas necessários na hora de fechar o contrato.

Confira o número de vagas disponíveis para cada localidade:

  • Mato Grosso do Sul – Naviraí: 2
  • Rio Grande do Sul – Lagoa Vermelha: 2
  • Rio Grande do Sul – Tapejara: 3
  • Santa Catarina – Brusque: 5
  • Santa Catarina – Chapecó: 3
  • Santa Catarina – Palmitos: 6
  • Santa Catarina – Rio do Sul: 8
  • Santa Catarina – Tubarão: 6
  • Santa Catarina – Videira: 8

Não perca a oportunidade de ingressar no IBGE e contribuir para importantes pesquisas estatísticas do país. IBGE e Concurso Público são o caminho para sua carreira profissional sólida.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

Impacto no valor dos combustíveis: IBGE anuncia dados de 2023

Em 2023, os preços dos combustíveis no Brasil foram influenciados por uma combinação de fatores internos e externos, como evidenciado pela análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados revelam a complexidade dos elementos que moldaram a trajetória desses preços ao longo do ano.

No cenário interno, destacam-se as mudanças na cobrança de tributos e a implementação da nova política de preços pela Petrobras. As alterações na carga tributária exerceram impacto direto nos preços finais dos combustíveis. Além disso, a adoção de uma política de preços mais dinâmica pela Petrobras, uma das principais empresas do setor, teve repercussões imediatas nas bombas de combustível em todo o território nacional.

Já no âmbito internacional, incertezas relacionadas ao comportamento das principais economias e as consequências da guerra na Ucrânia foram identificadas como fatores externos que contribuíram para a oscilação dos preços de combustíveis. As relações geopolíticas e os eventos globais têm desempenhado um papel cada vez mais relevante na determinação dos custos dos recursos energéticos.

Vale lembrar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como indicador para analisar os preços dos combustíveis, oferece uma visão do comportamento inflacionário no país. O IPCA reflete não apenas as variações nos preços dos combustíveis, mas também as condições gerais de consumo e inflação.

Impacto no valor dos combustíveis

O panorama inflacionário brasileiro até novembro deste ano revela um aumento significativo nos preços dos combustíveis, superando a média geral de inflação. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumulada atingiu 4,04%, enquanto o subitem referente aos combustíveis registrou uma elevação superior a esse valor, alcançando 8,92%.

A análise do IBGE identifica a gasolina como a principal impulsionadora desse aumento, contribuindo com 12,47% no período. Em contrapartida, outros combustíveis apresentaram variações distintas: o etanol registrou queda de 7,11%, o diesel diminuiu 6%, o gás natural veicular (GNV) teve decréscimo de 7,76%, e o botijão de gás apresentou uma redução de 6,56%.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) acompanha de perto os preços médios de revenda nos postos. No período de 1º de janeiro a 10 de dezembro, o litro da gasolina comum experimentou um aumento, passando de R$ 5,12 para R$ 5,61.

Impacto no valor dos combustíveis: IBGE anuncia dados de 2023
Imagem: Reprodução/Freepik.

Política de preços da Petrobras

Até maio deste ano, a Petrobras adotava a Política de Preço de Paridade Internacional (PPI), vinculando os valores no Brasil aos praticados no mercado internacional, sujeito a flutuações consideráveis. Desse modo, os aumentos ou reduções tinham como base as variações dos preços internacionais.

No entanto, em maio a Petrobras implementou uma mudança, abandonando o PPI e adotando uma política que, na prática, busca nacionalizar a definição dos preços. Segundo a estatal, essa nova estratégia comercial incorpora as melhores condições de produção e logística para estabelecer os preços de venda de gasolina e diesel às distribuidoras.

A Petrobras destaca que essa alteração permitiu, especialmente ao longo de 2023, amenizar a alta volatilidade observada no mercado internacional, proporcionando períodos de estabilidade nos preços. Essa transição na política de preços da Petrobras tem sido acompanhada de perto pelos consumidores e analistas do setor, já que ela impacta diretamente a dinâmica do mercado de combustíveis no Brasil.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

Saiba quais são as cidades mineiras com mais brancos, pretos e pardos

Recorte étnico-racial do Censo de 2022 foi divulgado nesta sexta-feira (22/12) pelo IBGE e mostra percentual da população das cidades por declaração de cor e raça

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (22/12) o recorte étnico-racial do Censo de 2022. A pesquisa revela um Brasil com mais da metade da população brasileira se declarando como preta ou parda. Em Minas Gerais, a predominância se repete. Os dados também permitem saber a distribuição populacional pelo mesmo recorte em cada cidade do estado.

No cômputo geral, Minas Gerais tem 41,1% de sua população autodeclarada branca; 11,8% declarada preta; 46,8% como parda; 0,2% como amarela; e 0,2 como indígena.

10 cidades com maior percentual de população branca de Minas

  1. Tocos do Moji – 85,7%
  2. Virgínia – 84,2%
  3. São João da Mata – 83,3%
  4. Dom Viçoso – 82,4%
  5. Bueno Brandão – 81,1%
  6. Natércia – 79,6%
  7. Conceição das Pedras – 79,2%
  8. Cachoeira de Minas – 79,2%
  9. Gonçalves – 79,2%
  10. Passa Quatro – 79,1%


10 cidades com maior percentual de população preta de Minas

  1. Verdelândia – 29,0%
  2. Senador Cortes – 28,4%
  3. Chapada do Norte – 27,6%
  4. Volta Grande – 27,4 %
  5. Matias Cardoso – 26,5%
  6. Santa Maria de Itabira – 25,8%
  7. Além Paraíba – 25,4%
  8. Belmiro Braga – 25,2%
  9. Amparo do Serra – 25,1%
  10. Oratórios – 24,6%


10 cidades com maior percentual de população preta e parda de Minas

  1. Santo Antônio do Itambé – 91,5%
  2. Chapada do Norte – 90,4%
  3. Setubinha – 88,9%
  4. São Romão – 88,6%
  5. Paulistas – 88,5%
  6. Serra Azul de Minas – 88,2%
  7. Francisco Badaró – 88,0%
  8. Materlândia – 87,9%
  9. Alvorada de Minas – 87,7%
  10. Caraí – 86,9%

FONTE ESTADO DE MINAS

Quase 5% das crianças e adolescentes do país estão em situação de trabalho infantil, aponta IBGE

Pesquisa também mostra que, em 2022, 756 mil jovens de 5 a 17 anos exerciam atividades da Lista TIP, do governo federal, que elenca as piores formas de trabalho infantil no Brasil.

O Brasil tem quase 1,9 milhão de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, o equivalente a 4,9% do total de jovens entre 5 e 17 anos no país.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua 2022, que foram divulgados nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse contingente havia caído de 2,1 milhões (ou 5,2%) em 2016 para 1,8 milhão (ou 4,5%) em 2019, mas voltou a subir em 2022. Em 2020 e 2021, esses dados não foram coletados por causa da pandemia de Covid-19.

A pesquisa também apontou que, em 2022, 756 mil crianças e adolescentes exerciam atividades da Lista TIP, do governo federal, que elenca as piores formas de trabalho infantil no país. No geral, são serviços que envolvem risco de acidentes ou são prejudiciais à saúde.

A lista inclui trabalho na construção civil, em matadouros, oficinas mecânicas, comércio ambulante em locais públicos, coleta de lixo, venda de bebidas alcoólicas, entre outras atividades.

Brasil tem 1,9 milhão de jovens em situação de trabalho infantil — Foto: Arte g1

Brasil tem 1,9 milhão de jovens em situação de trabalho infantil — Foto: Arte g1

A pesquisa do IBGE considera duas categorias de atividades:

  • econômica, que é a de quem trabalhou pelo menos 1 hora completa e foi remunerado em dinheiro, produtos, benefícios, etc, ou que não teve remuneração direta, mas atuou para ajudar a atividade econômica de algum parente.
  • de autoconsumo, que incluem pesca, criação de animais, fabricação de roupas, construção de imóveis e outras que sejam para uso exclusivo do jovem ou de parentes.

E nem todos os jovens que exercem essas atividades se enquadram na situação de trabalho infantil.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define trabalho infantil como aquele que é perigoso e prejudicial para a criança/adolescente e que interfere na sua escolarização.

Além disso, o IBGE classifica os resultados desse estudo como experimentais porque eles ainda estão sob avaliação e não atingiram um grau completo de maturidade em termos de harmonização, cobertura ou metodologia.

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A ‘cara’ do trabalho infantil

O estudo mostra ainda que a incidência do trabalho infantil aumenta com o avanço da idade.

Em 2022, 1,7% das crianças de 5 a 13 anos trabalhavam no Brasil, enquanto no grupo de 14 e 15 anos, a porcentagem era de 7,3%. O número mais que dobrava entre adolescentes de 16 e 17 anos, alcançando 16,3%.

Perfil das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no Brasil — Foto: Luisa Rivas e Kayan Albertin/Arte g1

Perfil das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no Brasil — Foto: Luisa Rivas e Kayan Albertin/Arte g1

Em relação à frequência escolar, a pesquisa constatou que 98% das crianças de 5 a 13 anos estudam, seja na população total ou entre as que estavam em situação de trabalho infantil.

A diferença surge, contudo, na faixa etária de 14 e 15 anos: 98,5% do grupo frequenta a escola, enquanto entre os trabalhadores infantis, a porcentagem cai para 96%.

Na população de 16 e 17 anos, 89,4% estudam, mas, ao considerar somente os adolescentes dessa faixa etária em situação de trabalho infantil, os estudantes são 79,5%.

A pesquisa mostra, ainda, o rendimento médio dos jovens trabalhadores infantis. A média é de R$ 716 por mês, e é possível observar uma proporcionalidade entre os valores recebidos e a quantidade de horas trabalhadas.

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Na divisão por gênero, o rendimento das meninas em situação de trabalho infantil (R$ 639) é equivalente a 84,4% do rendimento dos meninos (R$ 757).

Da mesma forma, o rendimento das crianças e adolescentes pretos ou pardos (R$ 660) é equivalente a 80,8% do rendimento dos brancos (R$ 817) nessa situação.

Os dados também apontam que, mesmo os jovens que trabalham 40 horas ou mais na semana não recebem um salário-mínimo.

FONTE G1

Confira as 20 cidades responsáveis por mais da metade do PIB de Minas; Ouro Branco, Ouro Preto e Itabirito estão entre as mais ricas do Estado

Divinópolis aparece em penúltimo lugar, do PIB de municípios de Minas entre as cidades responsáveis por mais da metade do resultado 2021

PIB per capita

Catas Altas foi o município mineiro com o maior PIB per capita, indicador que representa a capacidade de geração de renda atribuída a cada pessoa de um determinado local, com R$ 920.833,97. Por outro lado, considerando-se o período de 2010 a 2021, a FJP constatou que Extrema, no Sul de Minas, foi o município com maior ganho de participação no total do PIB estadual.

O pesquisador da FJP, Thiago Almeida, explica que a indústria extrativa mineral (minério de ferro) predominou em seis dos dez municípios com o maior PIB per capita: Catas Altas, São Gonçalo do Rio Abaixo, Itatiaiuçu, Conceição do Mato Dentro, Itabirito e Nova Lima.

“O ano de 2021 marca a retomada da extração de minério nos municípios do quadrilátero ferrífero após o rompimento da barragem em Brumadinho em 2019. E foi esta retomada na extração e produção de minério de ferro, somada ao efeito significativo dos preços e cotações do produto, que fez da região um dos destaques positivos no resultado do PIB dos municípios”, analisa o pesquisador.

Além disso, a metalurgia foi decisiva para o resultado em Jeceaba e Ouro Branco. Apesar da crise hidrológica em 2021, Araporã (onde está localizada a usina de Itumbiara) ainda apareceu na décima posição entre os municípios com melhor ranqueamento.

Vocações regionais

Os dados do PIB dos municípios de Minas Gerais em 2021 confirmaram a existência de uma grande diversidade no seu grau de especialização: se, por um lado, a agricultura foi a principal atividade econômica em 109 cidades mineiras, outras 51 tiveram na indústria de transformação o carro-chefe da economia local.

“Os dados mostram que 2021 foi favorável para a produção das commodities agrícolas. Um bom exemplo disso é o caso de Unaí, que se destaca, novamente, como um importante município produtor de soja em Minas Gerais”, destaca Almeida.

As indústrias extrativas (mineração) predominaram em 29 cidades. Já a geração de eletricidade foi principal destaque em 15 municípios. Tanto a pecuária quanto a produção florestal dominaram a estrutura produtiva local em sete, o comércio em seis e a construção civil em dois.

Destaques

Itabira e Catas Altas foram destaques em 2021 tanto no que se refere ao indicador do PIB per capita quanto em relação aos ganhos de participação no produto agregado estadual. Tal fato se deu em razão da retomada da produção minerária e, principalmente, do aumento extraordinário das cotações do minério de ferro.

O avanço nos preços e na produção física de produtos minero-siderúrgicos, por exemplo aço e ferro-gusa, também favoreceu municípios com especialização produtiva na metalurgia (tais como Ipatinga e Ouro Branco).

Cálculo

A divulgação do PIB dos municípios ocorre com defasagem de dois anos. O período é necessário para a contabilização das bases de dados mais completas e abrangentes apresentadas por diversas pesquisas anuais realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por isso, os resultados do PIB municipal de 2021 estão sendo divulgados no final do ano de 2023. É importante ressaltar que a compilação dos resultados do PIB municipal é coordenada pelo IBGE em parceria com os institutos estaduais de estatísticas, no caso de Minas Gerais, a Fundação João Pinheiro.

Confira aqui o informativo técnico completo.

FONTE DIVINEWS

Conheça a cidade de 5 mil habitantes que tem o maior PIB per capita do Brasil, segundo o IBGE

Catas Altas também é conhecida por abrigar a Serra do Caraça e por ser considerada a terra do vinho de jabuticaba.

Cercada pela Serra do Caraça, um dos patrimônios estaduais de Minas Gerais, o município de Catas Altas , localizado na Região Central do estado, teve o maior PIB (Produto Interno Bruto) per capita do país, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados divulgados na semana passada se referem ao ano de 2021.

Com 5.473 habitantes, Catas Altas é também um dos polos mais importantes da mineração em Minas Gerais. (veja mais abaixo) .

O município fica a 120 km da capital mineira, Belo Horizonte, e integra o Circuito do Ouro ao longo da Estrada Real.

O PIB per capita em Catas Altas chegou a R$ 920.833. Em seguida aparecem:

  • Canaã dos Carajás (PA) – R$ 894.806,28
  • São Gonçalo do Rio Abaixo (MG) – R$ 684.168,71

Cidade do ouro e do ferro

Catas Altas, Minas Gerais — Foto: Prefeitura de Catas Altas/Divulgação
Catas Altas, Minas Gerais — Foto: Prefeitura de Catas Altas/Divulgação

A principal responsável pelo desenvolvimento econômico da cidade é a mineração. Aliás, Catas Altas foi fundada por causa dessa exploração.

A formação do povoado que deu origem a cidade começou no final do século XVII, por volta de 1694, com a descoberta de minas de ouro. Com o decorrer do tempo, essas minas foram mais tarde denominadas de Catas Altas.

  • De acordo com o Circuito Cultural Vieira Servas, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o nome da cidade tem origem das escavações que eram feitas no alto dos morros.
  • A palavra “catas” significa garimpo.
  • no povoado, as minas mais ricas e produtivas, estavam situadas nas partes mais altas do antigo arraial.

Com o passar dos séculos, a exploração de ouro deu lugar ao minério de ferro. Atualmente, a maior mineradora que atua na pequena cidade é a Vale. Ela é dona da Mina Fazendão, onde há as barragens Mosquito e Dicão Leste.

“A história começou pelo ouro, depois de tempo as pessoas foram indo embora. No século XVIII a população era o dobro do que é hoje. Mas depois veio a mineração do ferro. Acaba que de cada família que mora aqui na cidade, ao menos uma pessoa está ligada ao trabalho da mineração”, disse a especialista em Turismo e chefe do Departamento de Cultura da prefeitura, Silvia da Cunha Braga.

Cidade histórica

Catas Altas, Minas Gerais - 2023 — Foto: Jô Andrade/g1 Minas
Catas Altas, Minas Gerais – 2023 — Foto: Jô Andrade/g1 Minas

Mas nem só de mineração vive a cidade. Há também as ruas de pedras centenárias, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a gastronomia e o clima ameno que fazem com que qualquer turista se sinta em um cenário de novela das seis.

A charmosa cidade é conhecida pelo artesanato, pelas cachoeiras e pelo vinho de jabuticaba. A bebida é tão amada que é a atração principal da Festa do Vinho de Catas Altas há 22 anos.

“Temos as formas artesanais de fazer nossas quitandas. São compotas, vinhos, geleias tradicionais que agregavam valor à cidade. Mas nossa preocupação maior é fazer que a comunidade entenda ela também é importante, e não só os produtos que fazem”, disse Silvia.

Catas Altas, Minas Gerais - 2023 — Foto: Jô Andrade/g1 Minas
Catas Altas, Minas Gerais – 2023 — Foto: Jô Andrade/g1 Minas

FONTE G1

Capitais perdem espaço e economia fica menos concentrada, aponta IBGE

Catas Altas, em Minas, tem maior PIB per capita do país

Ao longo dos últimos anos, a economia brasileira tem se mostrado menos concentrada, com grandes cidades perdendo importância no Produto Interno Bruto (PIB, todos os bens e serviços produzidos no país). Essa constatação é revelada pelo estudo PIB dos Municípios, divulgado nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que, em 2002, apenas quatro cidades – São Paulo (12,7%), Rio de Janeiro (6,3%), Brasília (3,6%) e Belo Horizonte (1,6%) – representavam cerca de um quarto do PIB nacional. Já em 2021, 11 cidades formavam esse grupo, correspondente a aproximadamente 25% da economia.

Em 2021, além de São Paulo (9,2%), Rio de Janeiro (4%), Brasília (3,2%) e Belo Horizonte (1,2%), entraram na lista Manaus (1,1%), Curitiba (1,1%), Osasco (SP) (1%), Maricá(RJ) (1%), Porto Alegre (0,9%), Guarulhos (SP) (0,9%) e Fortaleza (0,8%).

Capitais perdem espaço, e economia fica menos concentrada, aponta IBGE. Foto: Arte/EBC
Capitais perdem espaço na economia – Arte/EBC

Em 2002, era preciso somar as riquezas de 48 cidades para se alcançar 50% do PIB. Em 2021, esse número saltou para 87, mostrando um país menos concentrado.

No outro extremo 1.383 municípios correspondiam a cerca de 1% do PIB nacional, em 2002. Em 2021, esse número caiu para 1.306, ou seja, a base da pirâmide ficou mais estreita, menos desigual.

Capitais

Outra forma de acompanhar a desconcentração se dá ao analisar o comportamento das capitais. Em 2002, elas eram 36,1% da economia. Em 2020, passaram a ser 29,7%, e em 2021, 27,6%, o menor índice desde que começou a pesquisa, em 2002.

De acordo com o IBGE, a desconcentração é uma tendência acentuada em 2020. As capitais concentram grande parte das atividades de serviços presenciais que sofreram medidas restritivas de isolamento durante a pandemia da covid-19.

Enquanto São Paulo é a capital mais rica, a tocantinense Palmas fecha a lista, com apenas 0,1% de participação no PIB nacional.

Um detalhe revelado é que no Pará, Espírito Santo e Florianópolis, a respectiva capital não é a cidade mais rica do estado. No Pará, Parauapebas apareceu à frente com participação de 18,9%; Canaã dos Carajás ocupou a segunda posição, com 13,3%; e Belém, ocupou somente a terceira posição com 12,7% do PIB estadual.

No Espírito Santo, o município de Serra ocupou a primeira posição com participação de 20%; e Vitória, a segunda, com 16,9%. Em Santa Catarina, Florianópolis apareceu na terceira posição, representando 5,5% do estado, atrás de Itajaí (11,1%) e de Joinville (10,5%).

Evolução

Dentre os 5.570 municípios brasileiros, São Paulo, com menos 3,5 pontos percentuais (p.p.), e Rio de Janeiro com menos 2,3 p.p., foram as cidades que mais perderam participação no PIB entre 2002 e 2021. No caso paulista, a influência se deu, principalmente, pela redução relativa de atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados. No caso fluminense, a queda aconteceu, sobretudo, em razão da diminuição de atividades imobiliárias e serviços de informação e comunicação.

Por outro lado, o maior ganho de participação no PIB nesse período ocorreu em Maricá, no litoral norte do Rio de Janeiro. Houve aumento de 0,9 p.p., devido à extração de petróleo e gás.

O segundo maior ganho foi de Parauapebas (0,5 p.p.), no Pará, impulsionado pela expansão da extração de minério de ferro.

PIB per capita

O IBGE analisou o PIB per capita dos municípios brasileiros, ou seja, o total da riqueza da cidade dividido pelo número de habitantes.

O ranking é liderado por Catas Altas, cidade mineira que fica a cerca de 60 quilômetros de Belo Horizonte. Com pouco mais de 5 mil habitantes, o município tem renda per capita de R$ 920.833,97. A atividade econômica que infla o PIB catas-altense é a extração de minério de ferro.

A mineração é o motor que impulsiona também os PIB per capita de Canaã dos Carajás (PA), segunda no ranking, e de outras três localidades mineiras, São Gonçalo do Rio Abaixo (3º), Itatiaiuçu (4º) e Conceição (6º).

Presidente Kennedy, no Espírito Santo, e Maricá e Saquarema, no Rio de Janeiro, ocupavam a quinta, sétima e oitava posições, respectivamente, devido à extração de petróleo e gás.

No Maranhão, três municípios tinham os menores PIB per capita em 2021: Santana do Maranhão (R$ 5,4 mil), Primeira Cruz (R$ 5,7 mil) e Matões do Norte (R$ 5,7 mil).

O IBGE aponta desigualdades regionais no PIB per capita. Enquanto a média nacional era de R$ 42,2 mil, o Nordeste tinha R$ 21,5 mil, seguido pelo Norte, com R$ 29,8 mil. As demais regiões estavam acima da média, com destaque para o Centro-Oeste, com R$ 55,7 mil. O Sul figurava com R$ 51,3 mil; e o Sudeste, R$ 52,5 mil.

Entre as capitais, o ranking é liderado por Brasília, Vitória e São Paulo. Já as últimas posições ficam com Belém e Salvador, que fecha a lista.

Os maiores valores do PIB per capita pertencem aos grandes centros urbanos do Centro-Sul e em regiões em que ocorre a combinação de atividade agropecuária significativa e pequena população, como a borda sul da Amazônia Legal, região central de Mato Grosso, sul de Goiás, leste de Mato Grosso do Sul, oeste baiano e no alto curso do Rio Parnaíba.

Capitais perdem espaço, e economia fica menos concentrada, aponta IBGE. Foto: IBGE

Atividades

O levantamento apresenta também um perfil dos municípios concentrados por atividade econômica. No setor de serviços – excluindo administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social – cinco cidades somavam quase um quarto do total dessa atividade no Brasil, em 2021: São Paulo, com 14,1%; Rio de Janeiro, com 4,5%; Brasília, com 3,3%; Belo Horizonte, com 1,6%; e Osasco, com 1,5%.

O analista de Contas Regionais do IBGE Luiz Antonio de Sá explica que a presença de Osasco na lista, superando outras capitais, é devido à “relevância de suas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, já que um dos maiores bancos do país [Bradesco] tem sua sede lá”.

A pesquisa mostra que 25% do PIB da agropecuária estava concentrado em 106 municípios, em 2021. Deles, 57 estavam no Centro-Oeste, ancorados, principalmente, na produção de grãos e algodão herbáceo. Os cinco maiores valores foram Sapezal (MT), Sorriso (MT), São Desidério (BA), Diamantino (MT) e Campo Novo do Parecis (MT), que, juntos, somavam 3,6% do valor adicionado bruto da agropecuária.

O número de municípios onde a agricultura era a atividade principal subiu de 1.049 para 1.272 de 2020 para 2021.

Maricá x São Paulo

Pela primeira vez desde o início da série histórica do IBGE, em 2002, a cidade de São Paulo não foi campeã de participação na atividade industrial. O posto foi ocupado por Maricá, que concentrou 3,3% do PIB da indústria em 2021. A explicação está na extração de petróleo e gás.

Além de São Paulo, na segunda posição, com peso de 3,1%, teve destaque também o Rio de Janeiro, em terceiro (2,3%). Na quarta posição aparece Parauapebas (2%), ligado à extração de minério de ferro. Manaus (1,9%) fecha as cinco primeiras posições, impulsionada pelo polo industrial da Zona Franca.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

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