Projetos Culturais, Caminhos do Rio e ArtQluz,  trocam intercambio cultural

Os idealizadores dos projetos culturais, Caminhos do Rio da cidade do Rio de Janeiro e o ArtQluz de Conselheiro Lafaiete se conheceram e formaram uma parceria visando um intercâmbio cultural em torno dos dois projetos.

Queluz em 1842
Rio de Janeiro, inicio sec.XIX

Projeto Caminhos do Rio tem como objetivo proporcionar aos estudantes uma experiência única de conhecer o centro da cidade do Rio de Janeiro através da sua arquitetura.

Idealizado pela empresária Renata de Faria, o projeto busca resgatar a importância histórica e cultural dos diversos prédios e monumentos que compõem o centro carioca, valorizando a arquitetura como parte integrante da identidade da cidade.

Os participantes do projeto são acompanhados por professores e professoras que são formados em uma oficina com participação de especialistas em arquitetura e história, que compartilham informações sobre a origem e o significado de cada construção presente no trajeto. Tanto os professores(as) e os estudantes recebem um caderno de atividade que vem trazendo informações e questionamentos a respeito do surgimento do espaço urbano da cidade do Rio de Janeiro.

Trata-se de valorizar o espaço da cidade, transformando-o em um lugar verdadeiro de ensino e aprendizagem, onde o olhar do estudante será incentivado a descobrir a história, a arte, a arquitetura e a geografia do Rio, para melhor apropriar-se do patrimônio que a ele e a todos pertence.”(Renata de Faria, empresária e idealizadora do projeto Caminhos do Rio)

Caderno de Atividade-Origem da cidade do Rio de Janeiro

Durante o percurso, os participantes têm a oportunidade de explorar não apenas a parte externa dos prédios, mas também de conhecer os interiores de alguns deles. Além disso, o projeto inclui visitas a museus e exposições relacionadas à arquitetura, como forma de contextualizar as construções no contexto histórico da cidade.

Ao participar do Projeto Caminhos do Rio, os estudantes têm a oportunidade de explorar um lado pouco conhecido do Rio de Janeiro, descobrindo detalhes e curiosidades sobre a sua arquitetura e, ao mesmo tempo, contribuindo para a valorização e preservação do patrimônio histórico da cidade.

ArtQluz

Praça Barão de Queluz, década de 60

O ArtQluz, projeto idealizado pelo educador popular, João Vicente, viaja na mesma balada do Caminhos do Rio destacando, que o projeto dele, tem exatamente o mesmo objetivo do Caminhos do Rio, que é levar as crianças e jovens para conhecer a arquitetura do centro histórico e o hipercentro de Lafaiete, propondo de forma pedagógica, lúdica, um olhar de pertencimento e conhecimento do patrimônio histórico cultural ainda presente na cidade.

“João Vicente e a empresária realizaram uma conversa muito produtiva por celular, onde ficou zelado uma parceria entre os dois projetos.” Combinei com a senhora Renata uma visita in loco ao Rio de Janeiro, acompanhado de educadores e educadoras de escolas de Lafaiete que irei convidar no retorno das aulas em fevereiro.”

Agora é esperar que esse intercambio cultural entre os dois projetos rendam bons frutos no fortalecimento das políticas publicas de cultura entre o Rio de Janeiro e a cidade de Conselheiro Lafaiete. Afinal de contas fazemos parte  da  história da Estrada Real.

Projeto da Música incentiva intercâmbio com universidades dos Estados Unidos

O professor Antônio Carlos Guimarães (Dmusi) acaba de chegar dos Estados Unidos, onde, no início deste mês, apresentou o projeto Música brasileira para flauta solo em três universidades daquele país.

“Toninho”, como é mais conhecido, fez recitais, proferiu palestras e coordenou master classes, e se reuniu com docentes das universidades americanas, visando a novas cooperações internacionais. “A experiência foi super legal, fui muito bem recebido por lá, e nossa música mais ainda. Foi muito bom perceber como os professores norte-americanos acharam interessante o fato da UFSJ ter um edital para Circulação Artística, que me proporcionou viajar para os Estados Unidos”, revela o docente da UFSJ.

Circuito

O itinerário acadêmico de Antônio Carlos começou pela Escola de Artes da Universidade da Carolina do Norte. Lá, além de apresentar e ensinar música brasileira para alunos “excelentes”, se encontrou com o professor Tadeu Coelho, que “realiza um excelente trabalho naquela instituição.”

Nos dias 5 e 6 de outubro, Toninho apresentou o Música brasileira para os alunos de flauta da Universidade do Novo México (UNM), em Albuquerque. “Foi uma honra voltar à UNM, onde fiz meu mestrado, para apresentar e ensinar música brasileira para esses alunos talentosos. Aprendi muito com essa experiência também!”, revela o professor, que destaca o reencontro em Albuquerque com a professora Valerie Potter.

Terminando a turnê, no último dia 8, foi a vez dos alunos de flauta da Colorado State University, em Fort Collins, no Colorado, tomarem conhecimento do projeto desenvolvido na UFSJ. Nessa última universidade visitada, o docente da UFSJ foi recebido pelos professores Michelle Stanley e Ysmael Reys.

Flauta solo

A proposta do professor Antônio Carlos visa circular a produção de performances de música brasileira para flauta solo, combinando em evento único um recital de obras para flauta solo de compositores brasileiros, master classes e palestra abordando os aspectos técnicos e interpretativos deste recorte do repertório para flauta transversal.

Antes de sua viagem, Toninho apresentou esse projeto no Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier, em São João del-Rei, e em três universidades mineiras. No Conservatório, a professora de flauta, Salomé Viegas, ao assistir a apresentação, decidiu compor uma peça para ser incluída no repertório da viagem aos Estados Unidos, o Estudo no. 1 para Flauta Solo.

Agradecimento

O professor Antônio Carlos agradece o apoio recebido da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), via Edital de Circulação Artística, e da Assessoria para Assuntos Internacionais (Assin), as quais viabilizaram sua viagem.

Eslováquia propõe a Congonhas intercâmbio em áreas como gastronomia, cultura e inovação

O Cônsul da Eslováquia em Belo Horizonte, Renato Werner Victor de Queiroz, visitou Congonhas, nesta sexta-feira, 6 de março, para propor o estabelecimento de um intercâmbio em diversas áreas, como a cultura, a gastronomia, a inovação e tecnologia, com o município. Após conversa com o prefeito Zelinho e os secretários municipais Christian Souza Costa (Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia), Sérgio Rodrigo (Comunicação e Eventos e diretor presidente da Fumcult) e Luiz Fernando Catizane (Saúde, a comitiva formada ainda pelos advogados Gustavo e Hudson, conheceu o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e o Museu de Congonhas.

                                                                                                                                                                              Gastronomia

Após a visita, o cônsul da República Eslovaca justificou o interesse por Congonhas. “A cidade tem uma riqueza única que fazemos questão de mostrar para toda a União Europeia, através da Eslováquia. A Eslováquia tem uma culinária tradicional, o mesmo ocorre com Minas Gerais. O que queremos é realizar um intercâmbio cultural no âmbito da gastronomia, levando à culinária mineira, mais especificamente as quitandas de Congonhas para que aquele país e a Europa possam conhecer. No caminho de volta, considerando a relação bilateral que estamos estabelecendo, traremos pratos como o Bryndzové halušky, feito com um queijo considerado por aquele país patrimônio imaterial, feito à base do leite de ovelha, composto ainda de massa de batata, e outras iguarias típicas de lá para que Congonhas conheça”, comentou.

Mas a ideia do Governo de Congonhas e os representantes daquela nação do coração da Europa é criar uma agenda positiva para que esta relação ultrapasse o âmbito da gastronomia. “Queremos adentrar pela área da cultura, porque aqui existe um patrimônio riquíssimo e pretendemos contribuir para que turistas europeus sejam atraídas pelo interesse de conhecê-lo. Entendemos também que existe uma grande possibilidade de fazermos um intercâmbio comercial na área da tecnologia e da informação. Tomamos conhecimento de que Congonhas está estabelecendo um ecossistema de tecnologia e inovação. A Eslováquia está muito desenvolvida nesta área, então podemos trocar conhecimentos, informações e promover a ida profissionais de um país ao outro. Os eslovacos podem contribuir para a estrutura do sistema que está sendo estabelecido em Congonhas. Startups brasileiras poderão ser projetadas para o mercado europeu, formado por 600 milhões de consumidores em um raio de 2 mil quilômetros. Trabalharemos para sair do campo das ideias e tornar esta parceria uma grande realidade”, concluiu.

O secretário Christian aproveitou a visita para fazer um convite ao representante eslovaco no Estado. “Vamos tentar desenvolver parcerias que tragam novas oportunidades para nosso ecossistema de Inovação. Formalizaremos o convite verbal que fizemos  para que o consulado participe do FNEC 2020 entre outras ações”.

Visita de autoridades de Matosinhos a Congonhas reforça retomada de intercâmbio com cidade portuguesa

Uma comitiva liderada pela presidente da Câmara Municipal de Matosinhos (cargo que equivale ao de prefeito no Brasil), Luísa Salgueiro, aproveitou o período de férias no País para visitar Congonhas nesta quarta-feira, 3. A devoção ao Bom Jesus na Cidade dos Profetas foi inspirada na que existe na cidade portuguesa. A visita serviu também para que o prefeito Zelinho e a chefe do executivo de Matosinhos tratassem da retomada do compromisso de geminação, que beneficiava alunos de ambas as cidades com o intercâmbio no outro País entre 1986 e 1996. Congonhas foi convidada a retribuir a visita para selar este novo acordo em maio próximo, quando acontece o Jubileu em Matosinhos.

Além de Zelinho, a primeira-dama Miriam Schwab, o vice Arnaldo Osório, o presidente da Câmara de Congonhas, Adivar Barbosa e a vereadora Patrícia Monteiro, os secretários municipais Sérgio Rodrigo Reis e Miriam Palhares, a secretária executiva da Associação das Cidades Históricas, Ana Alcântara, a servidora da Prefeitura, Vanda Lúcia, o diretor de Turismo Francisco Barbosa e o diretor de Patrimônio Histórico, Luciomar S. de Jesus, acompanham os visitantes no passeio pelo ateliê deste último que é também escultor, pelo Santuário, Alameda Cidade Matosinhos de Portugal, Museu de Congonhas e  pela Romaria. Já a comitiva lusitana contou ainda como o professor Ferreira Pinto, eleito vereador (o equivalente a secretário municipal no Brasil) de Educação, Ambiente e Obras Públicas, a engenheira Manuela Álvares e o arquiteto, urbanista e ex-vereador de Matosinhos, Antônio Carlos Coelho, brasileiro do Rio de Janeiro.

Antônio Carlos Coelho, brasileiro do Rio de Janeiro, filho de pais portugueses e que mora há 44 anos em Matosinhos, tendo sido vereador naquela cidade entre 1989 e 1993, foi quem teve a ideia de restabelecer o elo entre os dois municípios irmãos pela fé. “Quando eu conheci Congonhas em 1990, as duas cidades estavam geminadas ou, como se diz aqui, irmanadas. No dia 6 de janeiro de 2017, eu estava em Minas a trabalho e, após ouvir do vereador da Cultura de lá que havia interesse em reativar este convênio, vim a Congonhas. Três dias antes de se completar um ano daquela data, estamos aqui para mais uma investida informal para depois tratarmos das formalidades”, diz.

A presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, ainda não conhecia Congonhas. “Apesar disso, eu sabia muito do percurso da nossa relação mútua, mas o que vi hoje foi muito além das expectativas que eu trazia. Quer a preservação que está sendo feita deste patrimônio, as obras de restauro em curso, quer a valorização do coletivo, acrescido do novo Museu surpreenderam-me bastante. Conheço muitos museus sobretudo na Europa e este está ao nível dos melhores que já vi. Ele combina a preservação do patrimônio e da história com a facilidade no acesso a todos os públicos. Nós para preservarmos a memória temos de valorizar o que já existe, mas também passá-la para as novas gerações, se não ela acaba por se perder. E essa forma com que se pode visitar todo o patrimônio religioso de Congonhas à distância de um clique de um dedo com as novas tecnologias, percebendo tudo muito bem, acho que vai mudar muito a relação dos turistas com Congonhas, mudar muito a relação de Congonhas com a história do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, que é o que mais nos interessa, valorizar muito a história deste Santo, portanto Matosinhos tem muito a ganhar se vier aprender com Congonhas e vice-versa. Enquanto Matozinhos possui uma romaria com aproximadamente 1 milhão de visitantes por ano, Congonhas, como patrimônio mundial da Unesco, beneficia-se de um tipo de apoio que nós não temos e queremos a aprender a ter. Portanto, tenho muito interesse em retomar esta relação, não só pelas pessoas que tive a oportunidade de aqui conhecer, mas também pela importância de deixarmos este patrimônio partilhado para o futuro. Este e o passado combinam muito bem e devem viver de mãos dadas e devemos usar os recursos tecnológicos para promover o mais valioso da nossa história, e as duas cidades têm fantásticas condições para fazê-lo”, declarou a chefe do executivo de Matosinhos minutos após combinar com o prefeito Zelinho que esta permuta de conhecimento, como ela mesma chama, será reativada.

O prefeito Zelinho confirmou o convite feito por Luísa Salgueiro para que ele retribua a visita em maio próximo a fim de firmar este convênio entre as duas cidades irmãs. “Assim alunos de uma poderão ficar por um período estudando na outra, poderemos também trocar experiências na parte cultural”, disse.

Zelinho ficou feliz ao ouvir dos visitantes que estavam impressionados com o Museu de Congonhas e com a do patrimônio histórico da cidade. “Mostramos a eles a restauração em curso na Basílica, a Alameda que leva o nome daquela cidade e que já foi revitalizada e contamos que o trabalho está concluído na Matriz de N. Sra. da Conceição, na Igreja do Rosário, que as capelas e outras igrejas também receberam o mesmo cuidado, que em breve vamos restaurar a Romaria, sendo que esta ganhará um teatro, e que seguiremos cuidando dos bens tombados e espaços de convivência da cidade”, relatou o prefeito.

Comissão

Já existe em Congonhas uma comissão formada para tentar reativar este compromisso de geminação com Matosinhos, presidida pela secretária de Cultura, Miriam Palhares, e formada ainda pela vereadora Patrícia Monteiro, a servidora municipal Vanda Lúcia, o diretor de Turismo, Francisco Barbosa, o diretor-presidente da Fumcult e secretário de Comunicação e Eventos, Sérgio Rodrigo Reis, a secretária executiva da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais, Ana Alcântara, e o procurador jurídico da Fumcult, Carlos Felipe.

 

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