Título de eleitor: Veja como emitir pela internet e conheça outros serviços online do TSE

Tirar título, conferir local de votação e incluir nome social são alguns exemplos do que pode ser feito sem sair de casa

Você sabe que 2024 é um ano de eleições e precisa tirar o título de eleitor? Então, vale destacar que inúmeros são os serviços on-line e gratuitos oferecidos ao eleitorado brasileiro dentro do Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Emissão ou impressão do título de eleitor

Simples, rápido e fácil de fazer. Assim é o processo para tirar o primeiro título eleitoral ou para emitir o documento de quem já o possui.

Assim, para a emissão do título, dentro do autoatendimento eleitoral na plataforma Título Net, busque pelos ícones de tire seu título ou imprimir título eleitoral.

Feito isso, o próximo passo é a autenticação do usuário. No campo de identificação, basta informar nome completo ou CPF, com data de nascimento e nome da mãe.

Atenção! Para emitir o título será necessário digitalizar os seguintes arquivos:

  • Documento de identificação oficial com foto (frente e verso);
  • Comprovante de residência atualizado;
  • Fotografia (selfie) mostrando documento de identificação que informe nome, filiação, data de nascimento e nacionalidade;
  • Eleitores do sexo masculino também precisam apresentar o comprovante de quitação do serviço militar.

Com o cadastro realizado, é possível acompanhar a tramitação do pedido pela internet.

Para tanto, basta acessar a guia acompanhe uma solicitação e informar o número do protocolo gerado durante a primeira etapa do atendimento. Com o número do título em mãos, você pode baixar o aplicativo e-Título no celular por meio da Play Store ou da Apple Store.

Aliás, a versão digital serve como documento oficial e pode ser utilizada no dia da eleição.

Dados cadastrais e certidões eleitorais

Também dentro da página do autoatendimento eleitoral, é possível alterar dados pessoais, como nome, data de nascimento, filiação, telefone e e-mail.

Há um tópico exclusivamente dedicado a eleitoras e eleitores que se mudaram e precisam atualizar o endereço residencial.

Além disso, a Justiça Eleitoral (JE) incentiva a pessoa transgênero ou não binária a alterar o cadastro para incluir o nome pelo qual deseja ser reconhecida no título de eleitor e no cadastro eleitoral. Para fazer isso, basta acessar Atendimento Eleitoral e escolher a opção “inclua seu nome social”.

Em complemento, outro serviço disponível é a consulta a débitos eleitorais, disponível por meio do tópico consultar situação eleitoral.

Ainda mais, é possível emitir e validar uma série de certidões oferecidas pela Justiça Eleitoral: composição partidária, crimes eleitorais, filiação partidária, negativa de alistamento eleitoral e quitação eleitoral.

Multas e quitações

É importante ressaltar que, para ficar quite com a JE, a eleitora ou o eleitor deve estar com o voto em dia, ter justificado as ausências às eleições e ter atendido às convocações da Justiça Eleitoral – para trabalhar como mesário, por exemplo –, ou ter pagado as multas que tiverem sido aplicadas.

Então, caso não tenha votado e tenha dívidas eleitorais pendentes, é possível emitir o boleto para pagamento no Portal do TSE, no serviço de consulta de débitos do eleitor.

Em suma, para regularizar a situação eleitoral, é necessário emitir a guia e pagar o boleto correspondente.

Compartilhe esse texto com quem você sabe que precisa ficar ligado para a emissão do título de eleitor, ou que precise consultar se está em dia com a Justiça Eleitoral.

Com informações do Tribunal Superior Eleitoral

FONTE BRASIL 123

A Primeira da Internet: Qual Foi a Rede Social Que Iniciou Tudo?

Descubra o fascinante mundo da primeira rede social da história, SixDegrees, que surgiu em 1997 sob a visão visionária de Andrew Weinreich. Uma viagem ao passado digital que revela o caminho das redes sociais.

Quando pensamos na evolução das redes sociais, é comum associarmos o surgimento desse fenômeno à era do Orkut, marcando a entrada massiva das pessoas no mundo virtual. No entanto, existe uma história menos conhecida e igualmente fascinante que antecede o Orkut e, de fato, inaugura a era das redes sociais.

Em 1997, Andrew Weinreich apresentou ao mundo a SixDegrees, uma plataforma inovadora que desempenhou um papel crucial na definição do futuro digital. Vamos explorar os bastidores dessa pioneira e entender como ela moldou o que conhecemos hoje como redes sociais.

SixDegrees – a visão de Andrew Weinreich e os seis graus de separação

Em um cenário digital muito diferente do que conhecemos hoje, Andrew Weinreich deu vida à SixDegrees, nomeada em homenagem à teoria dos seis graus de separação. A ideia por trás da teoria é que todas as pessoas do mundo estão conectadas por apenas seis amizades, uma premissa que Weinreich incorporou ao conceito de sua rede social.

Lançada em 1997, a SixDegrees permitia que os usuários criassem perfis e se conectassem com amigos, compartilhando experiências e formando a base para interações virtuais.

A plataforma introduziu um recurso revolucionário que se tornou uma marca registrada nas redes sociais modernas: a criação de grupos.

Essa funcionalidade possibilitou que usuários com interesses semelhantes se unissem e interagissem em comunidades virtuais. Embora agora consideremos isso uma característica essencial, na época, foi uma inovação que definiu o rumo das redes sociais.

O auge e a queda da SixDegrees: uma jornada intensa até 1999

Em seu auge, a rede social de Weinreich conquistou mais de 3 milhões de usuários, marcando seu lugar na história como a primeira rede social de grande escala.

A jornada da plataforma foi efêmera, chegando ao fim em 1999. Diferentemente do Orkut, que ganhou destaque no início dos anos 2000, o SixDegrees navegou por um território digital ainda pouco explorado, enfrentando desafios únicos da época.

O encerramento da rede não diminui sua importância na trajetória das redes sociais. Pelo contrário, ela pavimentou o caminho para plataformas posteriores, inspirando desenvolvedores a explorar novas possibilidades de conexão virtual.

A SixDegrees pode não ser tão lembrada quanto algumas de suas sucessoras mais conhecidas, mas seu impacto é inegável. Andrew Weinreich visionariamente deu os primeiros passos na criação de uma comunidade virtual que, anos depois, floresceria em redes sociais globalmente influentes.

FONTE CAPITALIS

Não caia em golpes: como uma VPN pode ajudar a comprar com segurança na web

Confira dicas para fazer suas compras de Natal com segurança na web e saiba como o uso de VPN pode ser fundamental

O fim do ano é o período mais agitado das compras online: com Black Friday e Natal, os meses de novembro e dezembro são os mais movimentados para o e-commerce. E, com a quantidade de brasileiros fazendo suas compras nessa época do ano, muitos cibercriminosos tentam aplicar golpes para fazer novas vítimas.

Apenas em 2022, 30% de todos os golpes envolvendo compras foram direcionados às compras online. Esse número cresceu após a pandemia de Covid-19, quando os brasileiros ficaram em casa e descobriram a comodidade do e-commerce, aumentando assim a quantidade de vezes que escolhem lojas virtuais para realizar as compras, em vez de estabelecimentos físicos.

Os golpes online no período não visam apenas roubar dinheiro das vítimas, mas também dados pessoais — que são cada vez mais valiosos e, exatamente por isso, mais importantes de serem preservados durante a navegação. É por isso que um bom serviço de VPN pode ser fundamental para quem quer aproveitar o período do fim do ano para comprar com segurança.

Os principais tipos de golpes em compras online

Cibercriminosos costumam aplicar os mesmos tipos de golpes, especialmente no período de vendas de Natal: às vezes, eles criam lojas falsas para enganar as vítimas. Em outros casos, apostam em ofertas falsas enviadas por e-mail. Saiba mais sobre os dois casos abaixo:

Lojas online falsas

Golpistas são capazes de criar lojas online que imitam e-commerces legítimos, ou, em outros casos, lembram uma loja de verdade, mas com promoções a preços muito abaixo da concorrência. A ideia é fisgar a vítima até ela fazer efetivamente o pagamento. Assim, esses cibercriminosos pegam o dinheiro e somem sem entregar a mercadoria.

Lojas falsas também podem ser usadas para obter informações pessoais, como detalhes de cartão de crédito, nome, endereço físico, número de telefone, e mais. Esses dados são muito valiosos e podem ser vendidos a terceiros que usam para fins de marketing e outros golpes, entre outras coisas.

E-mails de phishing

Phishing é a prática de “fisgar” a vítima com um link falso para roubar dinheiro ou informações pessoais. Nesse caso, os golpistas enviam e-mails oferecendo produtos a preços arrasadores com o objetivo de fazer a vítima clicar em um link específico, ou então baixar anexos que podem levar a roubo de informações pessoais ou credenciais de acesso.

Além de ofertas falsas, os e-mails de phishing podem alegar que há um problema com a conta da vítima, informar uma compra suspeita ou alertar para a necessidade de verificar informações. Eles geralmente usam logotipos, formatação e linguagem convincentes para enganar os destinatários.

É importante ressaltar que lojas online legítimas nunca pedem informações confidenciais, como senhas ou detalhes de cartão de crédito, especialmente por canais que não sejam oficiais de atendimento ao cliente.

Imagem: shutterstock/Idol Design

Outros tipos de golpes

Lojas falsas e e-mails de phishing são os mais comuns, mas existem outros golpes aplicados com alguma frequência que é importante ficar de olho para não se tornar vítima.

  • Caridade falsa: os cibercriminosos se aproveitam do período do Natal para criar instituições falsas de caridade, convencendo as vítimas de doar para causas diversas com o objetivo de embolsar o dinheiro ou então coletar informações pessoais.
  • Produtos falsificados: golpe que funciona de maneira semelhante às lojas falsas, mas com produtos que são efetivamente entregues – mas eles não são o prometido, e sim versões de baixa qualidade de marcas conhecidas.
  • Entrega falsa: golpistas enviam mensagens por apps como o WhatsApp alegando a necessidade de reagendamento de uma entrega, ou então solicitando informações adicionais. Essas mensagens costumam acompanhar links falsos que podem solicitar até um pagamento pela entrega.

Como se manter em segurança durante as compras online

Apesar dos diferentes riscos e tipos de golpes aplicados especialmente no período de fim de ano, é possível fazer compras na internet com segurança. Para isso, é importante aliar boas práticas ao uso de ferramentas potentes como as VPNs, as proteções contra ameaças, e os gerenciadores de senhas.

Como identificar e evitar golpes

  • Para garantir a veracidade do URL, confira se o endereço do site começa com “https://” em vez de “http://”. O “s” indica uma conexão segurança, reduzindo o risco de interceptação de dados.
  • Examine cuidadosamente os endereços dos sites em busca de alterações na ortografia de marcas conhecidas, geralmente usando números como “1” em vez de “L”, ou “0” em vez de “O”. Esse tipo de mudança sutil é feita para induzir as vítimas a entrarem em sites falsos.
  • Ao receber e-mails com promoções que parecem boas demais para ser verdade, preste atenção para verificar se a loja é legítima, já que golpistas costumam usar endereços de e-mail que parecem confiáveis para induzir vítimas a clicarem em links mal-intencionados ou divulgar informações pessoais.
  • Evite clicar em links abreviados ou ler códigos QR em lugares públicos, pois os destinos verdadeiros não são claros. Esses métodos comuns são usados por fraudadores para redirecionar vítimas para sites prejudiciais que roubam dados pessoais.
  • Evite realizar transações financeiras ou gerenciar informações pessoais quando estiver conectado a redes Wi-Fi públicas. Essas redes, encontradas em lugares como cafés e hotéis, geralmente não são seguras, o que as torna os principais alvos dos hackers para interceptar dados.
  • Procure avaliações online da loja escolhida: lojas respeitáveis terão um grande número de avaliações.
  • Use senhas únicas e fortes para suas contas online e troque-as com frequência. Um gerente de senhas pode ajudar você a criar, armazenar e organizar as credenciais da sua conta, assim você não precisa se preocupar em memorizar senhas complexas.
  • Usar uma VPN (rede privada virtual) durante as compras online aumenta significativamente sua segurança e anonimato. Uma VPN ajuda a mascarar seu endereço de IP real, dificultando que pessoas mal-intencionadas monitorem suas atividades online. Essas redes também criptografam sua conexão, protegendo seus dados contra espionagem de terceiros.

O que você deve fazer caso caia em um golpe ao fazer compras online

Caso você acredite ter caído em um golpe ao fazer uma compra online, é possível adotar algumas medidas que podem, no mínimo, diminuir os seus prejuízos. Confira abaixo:

  • Entre em contato com seu banco ou operadora de cartão de crédito, caso tenha compartilhado informações financeiras. Uma ação imediata pode ajudar a proteger suas contas ou impedir acessos, ou transações não autorizados.
  • Relate o incidente às autoridades relevantes — isso não só ajuda a encontrar os golpistas, mas também a aumentar a conscientização e prevenir golpes semelhantes no futuro.
  • Guarde registros completos de todas as comunicações e transações associadas ao golpe. Documentação como e-mails, mensagens e recibos podem ser fundamentais nos processos de investigação e recuperação.
  • Evite reutilizar senhas em diferentes sites e serviços. Se você inseriu suas credenciais em um site suspeito e usa a mesma senha em outro lugar, é vital alterar essas senhas imediatamente para evitar novas violações de segurança.
(Imagem: Carles Mateo Aguila/ Shutterstock)

Como uma VPN pode ajudar a comprar com segurança na web

VPNs são redes privadas virtuais que permitem estabelecer uma conexão segura e criptografada na internet. Com uma VPN ativa, seu tráfego é roteado por meio de um servidor remoto que também pode criptografar os dados e ocultar o endereço de IP, atuando assim com um túnel seguro entre seu dispositivo e os sites ou serviços que você acessa.

Uma das mais potentes opções de VPN da atualidade é a NordVPN, que usa o Advanced Encryption Standard (AES) com chaves de 256 bits, tornando praticamente inúteis os ataques de força bruta, o que significa que os seus dados não poderiam estar mais seguros. Co

Com mais de 5 mil servidores em 60 localizações nas Américas, Europa, África e Ásia-Pacífico, ela oferece opções de servidores rápidos independentemente da localização do usuário. A NordVPN não mantém registros e já teve o serviço auditado três vezes para garantir que as atividades online dos usuários permaneçam confidenciais e privadas, com os dispositivos livres de riscos.

Uma das ferramentas mais importantes para quem quer comprar na web é a Proteção Contra Ameaças, que fornece uma camada adicional de segurança, promovendo uma navegação mais segura que bloqueia sites, anúncios e rastreadores mal-intencionados, além de identificar arquivos infectados com malwares.

Já o NordPass é o gerenciador de senhas criado pela Nord Security: essa ferramenta ajuda usuários a armazenar, salvar e preencher automaticamente senhas complexas e exclusivas com apenas um clique. Com o NordPass, o usuário pode compartilhar senhas facilmente com contatos confiáveis, além de conceder o nível de acesso necessário dependendo das suas necessidades.

O NordPass é uma ferramenta acessível que melhora a força das suas senhas e ajuda você a gerar senhas novas, complexas e exclusivas, garantindo a segurança geral das suas credenciais.

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FONTE OLHAR DIGITAL

Conheça alguns erros online de seus filhos que podem trazem graves riscos digitais

Resguardar a própria segurança na internet nem sempre é uma tarefa simples. Criminosos inventam maneiras cada vez mais criativas de se aproveitar de vulnerabilidades, vazamentos de dados acontecem a todo momento e, manter-se em dia com os avanços da tecnologia, requer tempo e empenho. Ainda por cima, um fator de complicação “invisível” pode estar em sua própria família.

Crianças e adolescentes não têm o mesmo grau de responsabilidade e conhecimento de adultos. Em contato com a internet podem não apenas se expor a situações de risco, mas também trazer prejuízos a seus pais e responsáveis – às vezes sem intenção ou noção disso.

Exposição de senhas

É verdade que relações de confiança devem ser nutridas entre pais e filhos. Instruir corretamente as crianças, esclarecendo os perigos da internet e a existência de estranhos mal-intencionados pode evitar a revelação de senhas e dados sensíveis na internet, por exemplo.

Senhas perdidas podem levar a diversas consequências ruins, como a invasão de redes sociais ou e-mail por agentes maliciosos. Ter o WhatsApp, Instagram ou Facebook hackeado pode render desde apenas uma inconveniência momentânea até um prejuízo considerável.

Dependendo da ação de cibercriminosos, as redes sociais podem ser usadas para difamar seu alvo, atrair outras pessoas a golpes virtuais ou mesmo inutilizar uma plataforma digital que milhões de pessoas no Brasil usam como peça fundamental para conseguir projeção profissional.

A velocidade com que se descobre a exposição de uma senha é providencial para mitigar os possíveis danos. Felizmente, as combinações em regra podem ser mudadas sem muito esforço – contanto que o criminoso em posse da senha não se antecipe e faça o mesmo. Por via das dúvidas, ativar a autenticação em dois fatores previne “sustos” mesmo quando a senha é exposta na internet.

Lamentavelmente, não se pode dizer o mesmo quando crianças acabam revelando informações sensíveis. Informações sensíveis podem ser entendidas como aquelas que podem revelar a identidade ou as práticas cotidianas de alguém.

Fraudes para coletar dados sensíveis

Uma senha pode ser mudada facilmente. Um número de telefone exige um pouco mais de tempo e esforço para ser alterado. Um CPF, nome completo ou endereço permanecem à mercê de criminosos assim que eles travam contato com esses dados.

De fato, cibercriminosos e outros golpistas experientes muitas vezes partem de apenas uma ou duas informações e ainda assim conseguem descobrir e aproveitar dos detalhes da intimidade de uma vítima. O cruzamento de dados é uma das práticas fundamentais para conseguir esse tipo de objetivo maligno.

Além disso, golpes de engenharia social podem ajudar a obter muitos outros dados sensíveis a partir de um relativamente simples. Nesse tipo de golpe é que crianças e jovens podem ser enganados facilmente: alguém ligando por telefone ou mandando mensagens de texto se fazendo passar por gerente de banco, amigo dos pais ou outra figura de confiança para “arrancar” informações, por exemplo.

Mais uma vez, a educação cumpre papel relevante. E a vigilância deve ser redobrada com golpes de phishing. Golpistas virtuais fraudam a identidade de comunicações em redes sociais, e-mails e até em salas de conversas de jogos para conseguir que vítimas cliquem em links maliciosos.

Eventualmente, um mero clique errado pode custar caro: infecções com spyware e a abertura de portas para um sequestro de discos rígidos ou dados sensíveis via ransomware são algumas das consequências mais graves.

Desafios da inteligência artificial

Outro exemplo de erros de filhos que custam caro aos pais na internet são alguns casos recentes de exposição indevida no YouTube. Essa plataforma de vídeos do Google usa sistemas com inteligência artificial (IA) para analisar as centenas de horas de vídeo que alimentam a plataforma a cada minuto.

Essa tecnologia é suscetível a falhas. Há casos de menores de idade subindo vídeos contendo algum grau de nudez ou exposição na conta do YouTube dos pais, que expuseram os adultos inocentes como se fossem molestadores de crianças.

Esse processo de filtragem por IA acontece num ritmo acelerado e consiste num protocolo para defender menores de idade de abusos na internet. Entretanto, até que se prove à empresa que houve um erro de julgamento em certos casos, pode trazer prejuízos de graus variáveis.

Alguns pais pegos erroneamente na filtragem tiveram o acesso cerceado a outros serviços do Google, como e-mails, documentos, fotos e vídeos privados. Outros casos levaram a consequências ainda mais drásticas, incluindo a abertura de investigações policiais.

Enfim, as sociedades já estão expostas à interação com IAs em plataformas e tarefas diárias. Porém, sistemas de filtragem, análise e algoritmos que atendem populações de países inteiros tendem a apontar para cada vez mais desafios como esse – às empresas, às autoridades e, principalmente, aos pais.

Avanço das TVs conectadas à internet reduz drasticamente a audiência da Globo

No último fim de semana, a emissora registrou apenas dez pontos no Ibope, seu ponto mais baixo

A Rede Globo está enfrentando um período de forte queda de audiência, com a ascensão das TVs conectadas à internet, de acordo com informações do Notícias da TV, reportadas pelo Metrópoles. No último sábado, dia 2 de dezembro, a emissora registrou um amargo recorde, com uma média de apenas 9,6 pontos no Ibope, marcando o ponto mais baixo do ano em termos de audiência. O cenário sombrio se repetiu no domingo, com uma média de 10,4 pontos, tornando-se a pior marca para um domingo ao longo do ano.

Comparando esses números com o primeiro sábado de 2023, que foi em 7 de janeiro, houve uma queda significativa de 33,3% na audiência. Já em relação ao primeiro domingo do ano, em 1º de janeiro, a queda foi de 22,1%.

Esses números alarmantes apontam diretamente para o impacto do avanço das TVs conectadas à internet no comportamento de consumo de mídia. A disponibilidade de uma ampla variedade de opções de entretenimento online, como streaming de vídeo, redes sociais e sites de conteúdo, tem competido diretamente com a programação tradicional da Globo.

Em outubro, durante um evento voltado ao mercado publicitário, a emissora reconheceu o desafio que enfrenta, revelando uma perda de 24% de audiência em comparação com períodos anteriores. Esses números englobam a audiência de todos os setores do Grupo Globo, incluindo o serviço de streaming Globoplay, canais pagos e sites.

Se considerarmos apenas a grade da TV aberta, a situação se agrava, com a perda de 70 milhões de telespectadores/usuários. A batalha pela atenção do público agora é intensificada pela proliferação de TVs conectadas à internet, que estão presentes em aproximadamente 60% dos lares brasileiros, proporcionando uma ampla gama de opções de entretenimento sob demanda.

FONTE BRASIL 247

‘Exposed’ de traição cresce na internet; ato pode ter consequências jurídicas

Relatos têm despertado cada vez mais o interesse das pessoas, que viralizam essas histórias nas redes sociais

A história de uma mulher que alega ter sido traída pelo marido com o próprio pai tomou conta das redes sociais em novembro. Você pode até não ter pesquisado ou lido detalhes sobre o assunto, mas com certeza viu “pularem” na tela recortes desse caso, que ocorreu em Araraquara, no interior de São Paulo, revelado após a publicação de imagens que seriam dos dois homens mantendo relações sexuais. No mesmo período, também tomamos conhecimento, via redes sociais, do caso da mulher que foi flagrada traindo o marido com o patrão na praia e do homem que foi visto na igreja com a amante. Todas essas histórias viralizaram, mobilizaram o “tribunal da internet” e, ao mesmo tempo, levantaram alguns questionamentos: por que esses casos geram tanto interesse? E quais as consequências dessa exposição, inclusive perante a Justiça? 

O “exposed” de traição nas redes sociais não é uma novidade. Entretanto, é algo que tem se repetido com muita frequência e repercutido nas redes. Para compreender esse “movimento”, é preciso levar em consideração alguns fatores, conforme explica a psicóloga e terapeuta sexual Renata Lanza de Melo Franco, especialista em sexologia e educação sexual. “Pode ser por vingança, para fazer a pessoa exposta sofrer, prejudicando-a de alguma forma; pode ser para provar para outras pessoas que de fato houve uma traição; ou para dar uma satisfação à sociedade”, afirmou. 

“Denunciar a ‘pulada de cerca’ de alguém na internet é sem dúvida uma forma de vingança. Trata-se de um comportamento reativo-destrutivo, pois traz consigo, na maioria das vezes, consequências muito negativas”, pontuou a terapeuta cognitivo-comportamental e mestre em relações interculturais Renata Borja, em entrevista a O TEMPO em fevereiro deste ano. Segundo ela, esse ato, em um primeiro momento, pode trazer uma sensação de alívio e de prazer, porém a terapeuta alertou: “Isso engana o cérebro, que não percebe as consequências negativas dessa atitude. Dessa forma, acabamos buscando o mesmo comportamento no futuro, formando assim um círculo vicioso”. 

Renata Lanza concorda que essa atitude pode trazer um alívio, mesmo que momentâneo, para quem expõe. “Talvez ajude a pessoa traída a lidar com o trauma quando ela recebe apoio, seja financeiro, emocional, jurídico ou psicológico. Uma exposição também pode encorajar outras vítimas a também se manifestarem, dependendo do caso”, completou a psicóloga. Entretanto, a especialista pondera que o grande interesse na internet sobre esses “exposeds” de traição tem relação com outros fatores que vão muito além de apoio à pessoa traída.  

“Existe uma ilusão de que, na internet, estamos ‘protegidos’, então temos o direito de julgar o quanto quisermos – o famoso ‘tribunal da internet’”, observa Renata Lanza. “Além disso, há certo prazer em ver que a vida do outro também tem problemas, não apenas a nossa, o que também pode acarretar uma sensação de alívio por aquilo não ter acontecido conosco. E também a boa e velha curiosidade e interesse pela vida alheia como entretenimento, pelo simples prazer de fofocar”, acrescentou. 

Para Renata Borja, essa exposição de traição nas redes sociais pode trazer uma falsa sensação de acolhimento, e, no geral, a vingança não é algo bem-visto na sociedade. “Na verdade, ela tende a contribuir para o afastamento de pessoas, assim como o aumento de relacionamentos conflituosos, ressentimento, ruminação e, consequentemente, sensação de abandono e desamparo”, frisou. 

Essa exposição pode deixar outros impactos na vida das pessoas envolvidas. “Pode causar preocupação com a imagem social e profissional, medo de julgamentos alheios, fofocas, constrangimento, possibilidade de bullying entre crianças e adolescentes, exclusão social e profissional”, alertou a psicóloga e terapeuta sexual Renata Lanza de Melo Franco. “Pode prejudicar também no âmbito legal, pois expor determinadas situações nas redes sociais pode gerar consequências jurídicas e até indenização”, frisou.  

Consequências jurídicas 

Expor uma traição nas redes sociais pode, sim, virar caso de Justiça. É o que explica o advogado especialista em direito digital e redes sociais Pedro Romanelli. “No Brasil, expor informações pessoais na internet, como forma de vingança ou para causar constrangimento, pode configurar crime. A Lei Carolina Dieckmann, por exemplo, criminaliza a invasão de dispositivos eletrônicos para obtenção de dados sem autorização. Além disso, o Código Civil prevê a possibilidade de indenização por danos morais em casos de exposição indevida”, afirmou. 

Segundo Romanelli, expressar a frustração e mágoa é direito do ser humano e pode ser considerado liberdade de expressão, desde que feito com equilíbrio. “A pessoa traída tem o direito de expor seus sentimentos e os fatos que estão acontecendo com ela, mas é preciso ter muito cuidado para não cometer abusos”, alerta o advogado. “Dependendo do que se fala e do que se faz, pode configurar crime”, acrescentou.  

“A pessoa que traiu ser exposta nas redes sociais não gera nenhum tipo de processo, nem por dano moral. Mas o que se faz dentro da exposição pode ser crime. Só será considerado crime se no momento da raiva eu quebrar o carro da pessoa, ameaçá-la, difamá-la”, ressalta. “Compartilhar questões intimas, conversas particulares, acusar sem provas, prejudicar o outro e ofender pode configurar abuso de direito de liberdade de expressão, e esse é o limite a não ser ultrapassado”, disse o advogado, que completa que a penalidade pode ser pagamento de multa, prestação de serviço e até mesmo a prisão.  

No caso de Araraquara, por exemplo, a divulgação do vídeo de sexo entre sogro e genro é considerado um crime previsto no artigo 218-C do Código Penal Brasileiro: “Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática –, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia”. 

Por isso, Pedro Romanelli afirma que é preciso cautela. “Esse tipo de exposição pode gerar uma grande repercussão; isso pode ser prejudicial para todos os envolvidos. A exposição da traição não ajuda o traído nem o traidor”, ponderou.

FONTE O TEMPO

“A internet vai parar”, diz vice-presidente institucional da Claro

Fábio Andrade é um dos líderes do movimento contrário à construção de uma usina na Praia do Futuro que ameaça a internet no Brasil

A construção de uma usina de dessalinização na Praia do Futuro, em Fortaleza, no Ceará, continua gerando polêmicas. Empresas que atuam no setor de internet alegam que a obra pode derrubar a conexão no Brasil. Um dos líderes do movimento contrário ao projeto, Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro, é categórico: “A internet do país vai parar”.

Impactos para a conexão de internet

Em entrevista à Folha de São Paulo, Fábio Andrade lembrou que a própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já se manifestou e determinou que os dutos da usina fiquem a, no mínimo, 500 metros dos cabos submarinos. Antes, o projeto estabelecia apenas cinco metros.

Com a vibração da água, Andrade afirma que pode haver rompimento dos cabos, derrubando a internet.

Mas segundo ele, o problema vai além. Mesmo que a instalação ocorra a no mínimo 500 metros, a conexão pode ser afetada no futuro. Isso porque o vice-presidente institucional da Claro destaca que o número de cabos deve dobrar em três anos, com o aumento da demanda por internet no país. Nesse sentido, a instalação deveria ser feito em uma distância de, no mínimo, mil metros.

“Quase toda a conexão internacional do país com EUA, Europa e África chega na Praia do Futuro, em Fortaleza (CE). Um reparo leva, no mínimo, 50 dias. Isso afetaria a segurança pública, saúde, hospital, a população.” Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro

Andrade ainda explica que um novo projeto executivo é aguardado e que os próximos capítulos dessa história serão conhecidos em algumas semanas.

Ele afirma que, caso a construção da usina ocorra no local indicado originalmente, a solução será instalar novos os cabos de internet em outra praia da região. O problema é que isso gerara um enorme custo, além da necessidade de garantir a conexão em terra entre esses dois terminais de cabos.

Relembre a polêmica

  • Na praia do Futuro, existem 17 cabos submarinos de internet;
  • Segundo empresas do setor, a construção da usina no mesmo local pode trazer riscos à conexão no Brasil, pois os cabos trazem 99% dos dados, conforme o Ministério das Comunicações;
  • Os responsáveis pela PPP, por sua vez, garantem não haver risco, alegando que os dutos ficarão a mais de 500 metros dos cabos de internet, com zero chances de acertá-los.

FONTE OLHAR DIGITAL

“A internet vai parar”, diz vice-presidente institucional da Claro

Fábio Andrade é um dos líderes do movimento contrário à construção de uma usina na Praia do Futuro que ameaça a internet no Brasil

A construção de uma usina de dessalinização na Praia do Futuro, em Fortaleza, no Ceará, continua gerando polêmicas. Empresas que atuam no setor de internet alegam que a obra pode derrubar a conexão no Brasil. Um dos líderes do movimento contrário ao projeto, Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro, é categórico: “A internet do país vai parar”.

Impactos para a conexão de internet

Em entrevista à Folha de São Paulo, Fábio Andrade lembrou que a própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já se manifestou e determinou que os dutos da usina fiquem a, no mínimo, 500 metros dos cabos submarinos. Antes, o projeto estabelecia apenas cinco metros.

Com a vibração da água, Andrade afirma que pode haver rompimento dos cabos, derrubando a internet.

Mas segundo ele, o problema vai além. Mesmo que a instalação ocorra a no mínimo 500 metros, a conexão pode ser afetada no futuro. Isso porque o vice-presidente institucional da Claro destaca que o número de cabos deve dobrar em três anos, com o aumento da demanda por internet no país. Nesse sentido, a instalação deveria ser feito em uma distância de, no mínimo, mil metros.

“Quase toda a conexão internacional do país com EUA, Europa e África chega na Praia do Futuro, em Fortaleza (CE). Um reparo leva, no mínimo, 50 dias. Isso afetaria a segurança pública, saúde, hospital, a população.” Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro

Andrade ainda explica que um novo projeto executivo é aguardado e que os próximos capítulos dessa história serão conhecidos em algumas semanas.

Ele afirma que, caso a construção da usina ocorra no local indicado originalmente, a solução será instalar novos os cabos de internet em outra praia da região. O problema é que isso gerara um enorme custo, além da necessidade de garantir a conexão em terra entre esses dois terminais de cabos.

Relembre a polêmica

  • Na praia do Futuro, existem 17 cabos submarinos de internet;
  • Segundo empresas do setor, a construção da usina no mesmo local pode trazer riscos à conexão no Brasil, pois os cabos trazem 99% dos dados, conforme o Ministério das Comunicações;
  • Os responsáveis pela PPP, por sua vez, garantem não haver risco, alegando que os dutos ficarão a mais de 500 metros dos cabos de internet, com zero chances de acertá-los.

FONTE OLHAR DIGITAL

Pesquisador diz que tempestade solar pode desligar a internet por meses em 2024

Segundo Peter Becker, é a primeira vez na história em que há uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da Internet pelos humanos

Uma tempestade solar pode causar um “apocalipse” na Internet no ano que vem. Publicada pelo Insider Paper nessa quarta-feira (13), a previsão é do professor Peter Becker, da Universidade George Mason, nos Estados Unidos. Ele é responsável por desenvolver sistemas de alerta sobre atividades solares que possam prejudicar a tecnologia mundial. 

“A Internet atingiu a maioridade numa época em que o Sol estava relativamente calmo e, agora, está entrando numa época mais ativa”, afirmou o pesquisador. Segundo ele, é a primeira vez na história em que há uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da Internet pelos humanos.

A última atualização do Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA indica que o Ciclo Solar 25 — que prevê uma supertempestade solar — deve atingir o pico mais cedo do que o inicialmente previsto. As projeções apontavam para um pico em julho de 2025, mas, agora, acredita-se que a fase mais intensa poderá ocorrer já no ano que vem.

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O que é tempestade solar?

As tempestades solares acontecem quando uma grande bolha de gás superaquecido, conhecida como plasma, é ejetada pela superfície do sol e atinge a Terra. Esse fenômeno é chamado de ejeção de massa coronal

Ao atingir a Terra, essa “nuvem de plasma”, composta por partículas eletricamente carregadas — prótons e elétrons — interage com o campo magnético que circunda o nosso planeta. Essa interação enfraquece e deforma o campo magnético terrestre, aumentando as chances dos fenômenos naturais acontecerem.

Por consequência dessas interações, as tempestades solares ou geomagnéticas podem desencadear grandes quantidades de raios cósmicos na atmosfera, que, por sua vez, produzem carbono-14, um isótopo radioativo de carbono.

O que a supertempestade solar pode provocar?

De acordo com Becker, explosões solares podem afetar rede elétrica, satélites, cabos subterrâneos de fibra óptica com revestimento de cobre, sistemas de navegação e GPS, transmissores de rádio e equipamentos de comunicação.

“Todo mundo pensa: ‘Meu computador está aterrado, estou bem’. Mas, em um evento como esse, se você direcionar correntes indutivas para a superfície da Terra, quase pode funcionar ao contrário, e você pode acabar realmente fritando coisas que achava que eram relativamente seguras”.

O pesquisador disse ainda que cada minuto será importante para garantir a manutenção dos sistemas. “Se tivermos um aviso, cada minuto conta, porque é possível colocar os satélites em modo de segurança. Você pode desligar os transformadores da rede, para que não fritem”, explicou.

FONTE DIÁRIODO NORDESTE

Pesquisador diz que tempestade solar pode desligar a internet por meses em 2024

Segundo Peter Becker, é a primeira vez na história em que há uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da Internet pelos humanos

Uma tempestade solar pode causar um “apocalipse” na Internet no ano que vem. Publicada pelo Insider Paper nessa quarta-feira (13), a previsão é do professor Peter Becker, da Universidade George Mason, nos Estados Unidos. Ele é responsável por desenvolver sistemas de alerta sobre atividades solares que possam prejudicar a tecnologia mundial. 

“A Internet atingiu a maioridade numa época em que o Sol estava relativamente calmo e, agora, está entrando numa época mais ativa”, afirmou o pesquisador. Segundo ele, é a primeira vez na história em que há uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da Internet pelos humanos.

A última atualização do Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA indica que o Ciclo Solar 25 — que prevê uma supertempestade solar — deve atingir o pico mais cedo do que o inicialmente previsto. As projeções apontavam para um pico em julho de 2025, mas, agora, acredita-se que a fase mais intensa poderá ocorrer já no ano que vem.

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O que é tempestade solar?

As tempestades solares acontecem quando uma grande bolha de gás superaquecido, conhecida como plasma, é ejetada pela superfície do sol e atinge a Terra. Esse fenômeno é chamado de ejeção de massa coronal

Ao atingir a Terra, essa “nuvem de plasma”, composta por partículas eletricamente carregadas — prótons e elétrons — interage com o campo magnético que circunda o nosso planeta. Essa interação enfraquece e deforma o campo magnético terrestre, aumentando as chances dos fenômenos naturais acontecerem.

Por consequência dessas interações, as tempestades solares ou geomagnéticas podem desencadear grandes quantidades de raios cósmicos na atmosfera, que, por sua vez, produzem carbono-14, um isótopo radioativo de carbono.

O que a supertempestade solar pode provocar?

De acordo com Becker, explosões solares podem afetar rede elétrica, satélites, cabos subterrâneos de fibra óptica com revestimento de cobre, sistemas de navegação e GPS, transmissores de rádio e equipamentos de comunicação.

“Todo mundo pensa: ‘Meu computador está aterrado, estou bem’. Mas, em um evento como esse, se você direcionar correntes indutivas para a superfície da Terra, quase pode funcionar ao contrário, e você pode acabar realmente fritando coisas que achava que eram relativamente seguras”.

O pesquisador disse ainda que cada minuto será importante para garantir a manutenção dos sistemas. “Se tivermos um aviso, cada minuto conta, porque é possível colocar os satélites em modo de segurança. Você pode desligar os transformadores da rede, para que não fritem”, explicou.

FONTE DIÁRIODO NORDESTE

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