Inundação na BR 040: alagamentos colocam em xeque dique de contenção de barragem da Vallourec

As chuvas que desceram na semana passada na região metropolitana, nas proximidades do Jardim Canadá e Alphaville, provocaram a necessidade da revisão do dique da Vallourec.

As chuvas que desceram na semana passada na região metropolitana, nas proximidades do Jardim Canadá e Alphaville, provocaram a necessidade da revisão do dique da Vallourec no último sábado, para que os técnicos se certificassem de que não havia riscos de rompimento da sua estrutura. Mas esses mesmos técnicos destamparam a existência de um problema que vai exigir muito cuidado e que, até o momento, não se ouviu nada a respeito: a manilha que passa por baixo, atravessando a BR–040, recebendo as águas da mineradora, não dá conta de levar igual vazão até o córrego onde ela despeja as águas de chuva. Pelo que se viu até então, ninguém se apresentou para resolver esse transtorno, anunciando que será aumentada a manilha, o que, não sendo feito, levará o problema a acontecer novamente. Talvez seja a sua repetição por umas dez vezes o necessário para fazer nascer uma solução.

FONTE O TEMPO

Veja as imagens de alagamento no centro de Itaverava

Imagens e vídeos que circulam nas redes sociais mostram alagamento em casas e comércios na área central de Itaverava. Veja o vídeo

Alerta de inundação para as cidades da bacia do Rio Xopotó

Alerta de inundação para os municípios da bacia Xopotó válido para Porto Firme, Guaraciaba e Ponte Nova, em Minas.
Chuva volumosa ao longo da madrugada elevou o nível do rio Xopotó, que já transborda sobre algumas áreas sujeitas a inundação. Não há pluviômetros na bacia para estimar o volume de chuvas que caiu ao longo da madrugada.

Na região

Uma nova Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) se forma a partir de hoje, quinta-feira (17/02), e pode provocar acumulados significativos de chuva até domingo (20/02). Este novo corredor de umidade irá atingir Minas Gerais novamente, incluindo a Zona da Mata e o Vale do Piranga. Portanto, os transtornos podem voltar a acontecer em diversas áreas já atingidas. Os dados dos modelos que acompanhamos sinalizam volumes entre 80 e 160mm em 5 dias que se distribuídos ao longo do período não seriam capazes de provocar elevação do nível do rio a ponto de inundações. Mas, o ALERTA está mantido por se tratar de uma ZCAS, em geral associada a chuvas frequentes e volumosas.

FONTE GUARÁ DRONE

https://youtu.be/LNH7mh5x3i8

A pior inundação promovida pelo ribeirão Pirapetinga, afluente do rio Piranga

É assim que os moradores da região por onde passa o ribeirão Pirapetinga, afluente da margem esquerda do rio Piranga, descreveram a elevação repentina do curso d’água com as fortes chuvas que caíram na madrugada de hoje. O curso d’água novamente inundou parte do povoado do Manja Léguas. Ele nasce na divisa de Piranga com Ouro Preto, na localidade do Sanches. É provável que o volume de chuvas nessa área tenha sido superior a 100mm. Informações preliminares dão conta de que o curso d’água teria subido de 5 a 6 metros em poucas horas.
Município de Piranga.
Localidade da Cotia.

TEXTO E FOTOS GUARÁ DRONE

https://youtu.be/-vm-5oyBZOk

Pós inundações: funcionários viram noite e Clube Dom Pedro está plena atividade

Quem viu ontem a situação do tradicional Clube Dom Pedro II, em Lafaiete, com campos de futebol, quadra e ginásio alagados pelo temporal que caiu na cidade, contrasta com a realidade encontrada nesta manhã pelos sócios e assíduos frequentadores.
Menos de 12 horas, das enchentes, o clube já estava totalmente limpo e higienizado em plena atividade.
Ao longo da noite e madrugada, funcionários empreenderam uma força tarefa para a retirada da sujeira e barro.
Esta não foi a primeira vez que algo do gênero acontece no Clube. Segundo informações, o problema vem da rede pluvial inapropriada para captar um grande volume de águas, como ocorreu na noite de ontem.

Alagamentos e interdição de ruas: chuvas chegaram a quase 48 mm em Lafaiete em menos de uma hora

Uma hora de chuva foi suficiente para a parte baixa da cidade ficar parcialmente alagada. A precipitação começou por volta das 19h e em menos de uma hora foi registrado 48,8mm (66mm entre 19 e 22h).
O pico de quase 50mm em uma hora ou pouco menos é expressivo, mas os vídeos mostram uma cidade com capacidade de escoamento comprometida. Tal fator, advindo da impermeabilização excessiva do solo na zona urbana central, combinado com a condição geográfica da área, explicam os alagamentos. Estamos falando de 48,8mm, mas vale lembrar que volumes muito maiores, próximos de 100, 150mm, têm sido comuns, portanto, demonstrando a necessidade urgente do poder público municipal repensar a questão da drenagem urbano/ambiental.

No total acumulado do dia choveu mais de ¼ esperado para o mês segundo dados históricos que é de 178 mm para o mês de fevereiro.

Rio Bananeiras
O Rio Bananeiras registrou um aumento em seu nível de 1,48 m, onde sua lâmina atingiu 1,94 m de altura, no momento as 8 horas e 08 min segue com seu nível marcando 1,05 m.

Ponto com registro de alagamentos

  • Av. prefeito Telesforo Candido de Rezende (próximo ao posto POP), bairro Centro;
  • Túnel próximo ao camelódromo, bairro Centro;
  • Camelódromo, bairro Centro;
  • Rua São Jorge (próximo ao Clube Dom Pedro), bairro Carijós; Rua Marechal Floriano Peixoto, bairro São Sebastião (imediações do túnel);
  • Rua Frederico Ozanan, bairro Santa Cruz;
  • Rua Dr. Candido Queiroz, bairro Santa Cruz;
  • Rua Etelvina de Lima, bairro Santa Matilde.

Deslizamento de terra

  • Rua Murilo Dornelas, bairro São João, houve interdição da rua.

Interdição de ruas

  • Rua Tião Garrincha próximo ao nº1493, bairro Santa Cruz, devido à queda de um muro de um lote.

Sem registro de óbitos ou desaparecidos. Houve um resgate de uma família ilhada na rua Frederico Ozanan realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar, onde a família foi acolhida por familiares.

https://youtu.be/WQtmeCwMCEQ

Alívio: Rio Piranga deixou sua cota de alerta de inundação

Na cidade de Piranga, o nível do rio Piranga abaixou 78 cm nas últimas quinze horas e se encontra na cota 4,52 metros, redução de 5,2cm por hora. Ao longo da madrugada passada, o curso d’água deixou a “cota de inundação” (5 metros) e hoje, mais tarde, no início da noite, poderá deixar a “cota de alerta” (4 metros). Nas últimas 24 horas choveu 21,8mm em Piranga; nas cabeceiras não houve chuva significativa (menos que 5mm).
A Zona de Convergência do Atlântico Sul recua para o sul do estado e perde a intensa atividade dos últimos dias. Hoje à tarde e à noite (12) há ainda previsão de pancadas de chuva em Piranga e região (nível 1 – perigo potencial), com volume em torno de 10 a 20mm.
A partir de amanhã (13), a chuva dá uma trégua pelos próximos dias e o final de semana será de tempo firme em nossa região com possibilidade de chuva apenas no domingo.

FOTO PATRICIO GUARA DRONE

Outras cidades

Em Calambau, o rio Piranga segue o padrão observado na cidade de Piranga, abaixou cerca de 1 metro desde ontem, e deverá deixar de inundar as ruas ao final de hoje à tarde.

Em Porto Firme, o nível do rio Piranga segue em ritmo lento de redução e a inundação sobre ruas e casas deverá findar a partir de hoje à noite ou, sobretudo, amanhã.

Em Guaraciaba, o nível do rio Piranga abaixou 30cm nas últimas 12 horas (2,5cm/h).
Em Ponte Nova, o nível do rio Piranga ontem à noite (19h de 11/01) atingiu a cota máxima 517cm, 1,87 metros acima do nível de inundação (330cm), 95 cm acima do nível registrado na cheia de 2012 (cota de 612 cm), 1,4 metros abaixo do nível registrado na cheia de 2008 (657 cm).

Ao longo da madrugada passada, o nível do rio se estabilizou e a partir de hoje apresenta tendência de abaixar ao longo do dia.

Chuvas inundam bairro de cidade da região

Além de Itaverava, Piranga sofreu com a tempestade que caiu na noite desta quarta-feira (29).
Moradores da rua Sargento Santana, na Vila do Carmo, ficaram assustados com o volume das águas da chuva do Córrego das Almas que desceu pela rua na altura dos bares do Baiano e Silvério. A enxurrada invadiu residências e gerou transtornos. No evento de ontem foram registrados 84mm.
Segundo o ambientalista, Patrício Carneiro é possível evitar novos episódios que pode trazer consequências graves.

A solução

O córrego das Almas é formado por dois braços d’água, que se unem na rua Belém: um deles nasce no morro do Gago, à esquerda da torre, com uma bacia de 120 hectares; o segundo nasce no morro do Vicente, com uma bacia de 119 hectares. Após o encontro dos dois braços d’água na rua Belém, deste ponto até a base da subida do morro para o bairro Rosário há mais 65,9 hectares de área, portanto, totalizando 304,9 hectares da bacia do córrego das Almas na Vila do Carmo.
Desse montante, 128 hectares são ocupados pela área urbana e pastagem, e a maior soma, cerca de 176,9 hectares, mais da metade, são ocupados por mata (primária e secundária). O que acontecerá se esta vegetação for suprimida, considerando que o bairro avança sobre áreas de preservação permanente e parte dele já foi, inclusive, urbanizado sobre o leito de inundação do córrego, em alguns trechos ainda canalizado?
Intervenções pontuais já se fazem urgentes como a construção de bocas de lobo na rua Sargento Santana, mudança do nível de vazão das manilhas no ponto onde o córrego passa a medida mais importante para prever eventos extremos é, ainda, a prevenção, e ela passa, sobretudo, pela proteção das matas situadas nas encostas do Morro do Gago e do Morro do Vicente, as quais respondem pela maior parte da área da bacia. A vegetação funciona como agente amortecedor da água das chuvas, retardando os processos erosivos e garantindo a infiltração de boa parte da água no solo, diferentemente de quando a área se encontra exposta. Se a vegetação do entorno não for preservada, parte do bairro poderá sofrer as consequências drásticas de inundações periódicas e de deslizamentos de encostas sobre residências.

https://youtu.be/mUqKVlcuMEM
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