MPMG apura denúncia de irregularidades na política ambiental de Minas Gerais

Investigação foi aberta após sete ONGs abrirem mão dos conselhos deliberativos, em novembro, e alertarem para uma série de irregularidades no governo Zema

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais (Semad) está sendo investigada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) após sete entidades ambientais fazerem uma renúncia coletiva às cadeiras que ocupavam nos conselhos estaduais de Política Ambiental (Copam) e de Recursos Hídricos (CERH). Na carta de renúncia, as ONGs fizeram uma série de denúncias contra a atuação da pasta na preservação do meio ambiente. 

De acordo com a assessoria de imprensa do MPMG, há uma investigação em curso sobre as irregularidades apontadas no documento. “Entretanto, para preservar o andamento das investigações, os promotores que atuam no caso não darão detalhes ou se manifestarão sobre ela no momento”, disse, por nota, o órgão. 

A investigação foi aberta após a deputada estadual Ana Paula Siqueira (Rede Sustentabilidade) encaminhar um ofício ao MPMG. Na carta de renúncia, as organizações afirmam, por exemplo, que o governo de Romeu Zema (Novo) excluiu a sociedade civil organizada da gestão dos recursos naturais, fazendo alterações nas leis ambientais sem consultar o Copam e o CERH. 

Elas também denunciam que a legislação é interpretada de maneira a “fragmentar o licenciamento ambiental”, além de o Estado não ter interesse em “discutir e implantar políticas públicas que sejam capazes de reverter o desmatamento, ao mesmo tempo que assume internacionalmente metas de redução de emissão de carbono e desmatamento”.

As entidades ainda acusam o governo de ser favorável à “concessão de licenças a projetos que preveem grandes desmatamentos, instruídos com estudos insuficientes, ignorando, muitas vezes, pesquisas da comunidade científica, presença de comunidades tradicionais, denúncias das comunidades e até dados técnicos publicados pelo próprio governo”.

Governo contesta acusações

Cerca de 10 dias após a renúncia coletiva, o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) – composto pelos dois conselhos, pela Semad e seus órgãos vinculados – emitiu uma nota de esclarecimento que respondeu uma série de pontos relativos às denúncias da carta de renúncia. 

Assinada pela secretária Marília Carvalho de Melo e outros servidores da Semad, o documento de 14 páginas rebate parte das acusações, alegando, entre outras coisas, que nos últimos 2 anos o Copam e o CERH não receberam “nenhuma proposta de aprimoramento de normas” por parte das “entidades ambientalistas”. 

Procurado por O TEMPO, Gustavo Bernardino Malacco, que preside a Associação para a Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro (ANGÁ), uma da entidades que assinou a renúncia dos conselhos, contestou este e outros posicionamentos apresentados pelo Governo de Minas para as acusações. 

Segundo ele, foi feito um “recorte providencial” dos dois últimos anos do governo Zema. “Nos primeiros dois anos a gente (ONGs) enviou as propostas e, raramente, elas eram discutidas. Falávamos nos encontros dos conselhos, mas o Governo não nos dava abertura, nunca tivemos retorno sobre o que colocávamos na mesa. Por isso fizeram essa contabilidade criativa para citar os dois últimos, quando já tínhamos entendido que não adiantava propor nada”, afirmou.

Questionada, a Semad informou, por nota, que fez o recorte dos dois últimos anos por considerar a vigência do mandato atual dos conselhos (2020-2022). “Incluindo-se o ano de 2019 no levantamento, ano de início da atual gestão, informamos que não foram localizadas propostas de aprimoramento normativo pelos então representantes da sociedade civil”, completou a pasta. 

Confira abaixo as ponderações de Malacco para outros pontos respondidos pelo Estado: 

Aumento das entidades representativas

O Governo também afirmou que o número de entidades representativas nos conselhos passou de 30 para 45. Para o ex-membro dos conselhos ambientais, o aumento nas “cadeiras” das entidades realmente existiu, porém, a maior parte delas ocorreu nas chamadas “unidades regionais colegiadas”, que não têm poder de deliberação, definindo apenas sobre recursos de multas. 

“Onde tem mais ONGs é onde menos se decide. Por outro lado, onde as decisões acontecem é justamente onde houve quase 100% de renúncia das entidades”, argumentou. 

Indagada, a Semad informou que, para conferir transparência sobre as alterações realizadas nos conselhos, a composição das unidades colegiadas do Copam e do CERH são publicadas em seu site e podem ser acessadas clicando aqui e aqui, respectivamente.

Avaliação dos impactos ambientais 

Em resposta à afirmação das entidades de que nos últimos quatro anos não houve avanço nas ferramentas de avaliação dos impactos cumulativos ao meio ambiente, o Estado citou o sistema Infraestrutura de Dados Espaciais do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IDE-Sisema) como uma importante ferramenta para este fim. 

Entretanto, ainda conforme Malacco, este sistema está desatualizado há 15 anos. “Em 2019 foi feito um importante estudo, bastante completo, que revisou as áreas de prioritárias para conservação da biodiversidade em Minas. Esse estudo foi entregue ao Estado e, apesar disso, segue ‘engavetado’ desde então, possivelmente para beneficiar algumas entidades do setor produtivo”, afirma. 

Mais uma vez, a Semad foi questionada sobre a acusação e informou, por nota, que o Instituto Estadual de Florestas (IEF) trabalha na atualização do estudo “Áreas prioritárias: Estratégias para conservação da biodiversidade e dos ecossistemas em Minas Gerais”. “Ele deve ser disponibilizado em breve na Plataforma IDE com os dados mais recentes”, completou a pasta.  

Desmatamento

No documento, o Estado ainda responde à afirmação das entidades de que o governo não tem políticas de “desmatamento zero”, mesmo sendo o campeão em desmatamento da Mata Atlântica e um dos que mais suprimiu o Cerrado.

Entretanto, o Sisema falou somente sobre a redução de 9% no desmatamento da Mata Atlântica. Ainda conforme Malacco, no documento de resposta o sistema de Meio Ambiente do Estado simplesmente ignorou o Cerrado, o maior bioma de Minas.

Analisando os dados nacionais de desmatamento da ONG SOS Mata Atlântica, apesar da queda indicada pela Semad, o estado liderou o ranking de destruição do bioma em 2021, com 9.209 hectares suprimidos. Para se ter ideia, o segundo lugar ficou para a Bahia, com 4.968 hectares desmatados. 

Já de acordo com o “Relatório Anual do Desmatamento”, do MapBiomas, o desmate do Cerrado cresceu 89% em Minas Gerais entre 2020 e 2021, atingindo 31 mil hectares destruídos no último ano. 

Confira o trecho completo da nota em que a Semad trata sobre o desmatamento: 

“Sobre a preservação da Mata Atlântica em Minas, em resposta ao aumento nas detecções de desmatamento no Estado, a Subsecretaria de Fiscalização da Semad implementou o Plano de Ação de combate ao desmatamento. O plano consiste num conjunto de ações e metas com o objetivo de intensificar o combate à supressão ilegal da vegetação nativa no Estado, de forma complementar e alinhada ao Plano Anual de Fiscalização (PAF).  

Na Fase 1, executada de novembro de 2021 a janeiro de 2022, as ações tiveram foco na intensificação das atividades de fiscalização, por meio da redução do prazo de atendimento ao monitoramento contínuo da vegetação e às denúncias, bem como na fiscalização de alertas provenientes de outras fontes de monitoramento da cobertura vegetal. Foram contabilizadas mais de 2.600 fiscalizações em 21.700 ha, alcançando mais de 1.200 infrações e 25 milhões de reais em multas. No mesmo período, também foram realizadas campanhas em caráter preventivo nas redes sociais.  

A Fase 2 foi executada de junho a agosto de 2022, quando se repetiu a intensificação das fiscalizações, inclusive com a deflagração de duas Operações Especiais denominadas “Floresta Viva I e II”. Apenas durante essas Operações, de caráter estratégico, foram realizadas 184 fiscalizações em mais de 13.700ha, inclusive abarcando a cadeia do carvão vegetal irregular, e aplicados R$ 118,83 milhões em multas ambientais num total de 466 infrações. O tempo de atendimento às denúncias reduziu de 48 dias para 33 dias. O tempo médio para atendimento aos polígonos do monitoramento contínuo atualmente é de 36 dias.   

Também foi realizado um seminário de boas práticas para utilização do carvão legal, voltado para grandes consumidores desse subproduto florestal. Nesta fase, além da intensificação das fiscalizações repressivas e ações preventivas, foi estabelecida diretriz para o processamento prioritário de autos de infração. Entre janeiro e outubro de 2022 houve um incremento de 31% no quantitativo de autos de infração encerrados, relacionados ao desmatamento, em comparação com o mesmo período do ano de 2021.  

Até outubro de 2022 já foram realizadas 8.424 Fiscalizações de combate ao desmatamento ilegal em todo o território estadual, incremento de 65% em relação ao mesmo período do ano passado e que já supera o total de fiscalizações do tema em 2022, 7.391.  

Dados apontam que desde agosto deste ano, o somatório mensal de áreas detectadas iniciou uma trajetória descendente, representando uma severa mudança em relação ao período de janeiro a julho, quando se alcançou o pico. Á área detectada de desmatamento em outubro foi de 1.850 ha, 73% menor que a área detectada em julho, 6.943 ha. No último trimestre, compreendido entre agosto e outubro, a área total detectada foi de 10.656 ha, enquanto no mesmo período anterior, maio a julho, a área detectada havia sido de 14.487 ha, queda, portanto, de 26%.

Com relação à política de desmatamento zero, o Governo de Minas aderiu à campanha global race to zero e, atualmente, está em fase consulta pública o PLAC-MG, que é o Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas e que apresenta o planejamento das ações para as próximas décadas no âmbito governamental, alinhado com aquilo que é necessário em nível local para contribuir com a comunidade global no que se refere às fontes das causas do fenômeno das mudanças climáticas. Entre as metas do PLAC, consta a de desmatamento zero até 2028″.

Criação de unidades de conservação

Na carta de renúncia, as ONGs denunciam ainda que, desde 2019, quando Zema assumiu o Governo de Minas, uma única unidade de conservação integral foi criada pelo Estado, no fim do último ano de mandato, em dezembro de 2022. 

No documento de resposta, a Semad alegou que o governo do partido Novo “estimula a formação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN’s)”. Trata-se de unidades de conservação criadas por iniciativa dos proprietários das terras e reconhecidas pelo poder público.

Procurada por O TEMPO, a secretaria confirmou que, em quatro anos de governo, uma única área de preservação integral foi criada, em 2022, sendo ela o Parque Estadual Mata do Krameck, em Juiz de Fora, com área de 291,98 hectares. 

“Além disso, desde 2019, já foram criadas 25 RPPNs, totalizando 14.090,66 hectares. Importante reforçar que Minas Gerais é o estado que possui a maior área remanescente de Mata Atlântica do país, com cerca de 12,8 milhões de hectares”, finalizou. 

Fragmentação dos processos ambientais 

Ainda na carta de renúncia, as ONGs afirmaram que o Governo de Minas vem interpretando a legislação de maneira a “fragmentar” os procedimentos de licenciamento ambiental. 

Em conversa com ambientalistas, pelo menos dois casos específicos em que isso ocorreu foram citados. O primeiro deles foi registrado no Triângulo Mineiro, onde um projeto de mineração de argila refratária teve o licenciamento “dividido” em partes menores e, por fim, o Estado não avaliou o dano ambiental que acontecerá com o empreendimento como um todo. 

O segundo exemplo foi, justamente, o caso da mineração na Serra do Curral, cartão-postal de Belo Horizonte, talvez o mais polêmico e que envolveu a aprovação por parte do Copam. Segundo os ambientalistas, neste processo o empreendimento se utilizou da estratégia de separar os licenciamentos com base em fases, de forma que o Estado não avaliou o impacto ambiental de todo o empreendimento e, com isso, ficou “mais fácil” obter a aprovação. 

Questionada sobre esse ponto, a Semad enviou uma nota em que se defende, mas não comenta os dois processos específicos citados por ambientalistas. Confira o texto na íntegra: 

“A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informa que o procedimento de licenciamento ambiental é iniciado com a caracterização pelo empreendedor da atividade ou do empreendimento, inclusive quanto à intervenção ambiental e ao uso de recursos hídricos, na qual deverão ser consideradas todas as atividades por ele exercidas, mesmo que em áreas contíguas ou interdependentes, sob pena de aplicação de penalidade caso seja constatada fragmentação do processo de licenciamento. 

A referida caracterização é efetuada no Sistema de Licenciamento Ambiental – SLA, onde são informadas as atividades a serem praticadas, localização do empreendimento, porte, existência de critérios locacionais, dentre outras informações necessárias à determinação da classe de enquadramento da atividade ou do empreendimento, definição da modalidade de licenciamento ambiental, bem como dos estudos e documentos exigíveis para análise do órgão ambiental. A análise é efetuada pelas Superintendências Regionais de Meio Ambiente.

Para análise dos empreendimentos ou atividades a serem licenciados é utilizada a ferramenta Infraestrutura de Dados Espaciais – IDE Sisema, que possibilita a identificação georreferenciada dos mesmos, auxiliando na verificação de possíveis fragmentações. Ademais, durante as vistorias realizadas para análise dos requerimentos de licença também é possível a verificação de tais situações. 

As ações fiscalizatórias preveem a possibilidade de autuação para infração classificada como gravíssima, para todo aquele que instalar, construir, testar, funcionar, operar ou ampliar atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente sem a devida licença ambiental, desde que não amparado por termo de ajustamento de conduta com o órgão ou entidade ambiental competente; inclusive nos casos de fragmentação indevida do licenciamento ambiental”.

FOTNE O TEMPO

Tristeza! Sob intervenção, assistidos terão 30 dias para deixar Asilo Dr. Carlos Romeiro; veja as 28 irregularidades que encerram as atividades da instituição

Em carta enviada as autoridades de Lafaiete, o interventor do Asilo Dr. Carlos Romeiro, Carlos Custódio da Silva, comunicou o encerramento das atividades do Asilo Dr. Carlos Romeiro, Obra unida da Sociedade São Vicente de Paulo, após 46 anos de fundação. “No momento, tornou-se inviável a manutenção desta Entidade na cidade de Conselheiro Lafaiete/MG, conforme já informado em reuniões com os Conselhos do Idoso e da Assistência Social deste município. Já estaremos tomando providências no sentido de comunicar os familiares dos idosos, e facilitamos a eles o prazo de 30 dias a contar desta data para que possam estar fazendo o acolhimento familiar de seus institucionalizados/internos em nossa instituição, ou mesmo, posam direcioná-los a outras entidades congêneres de acolhimento institucional de idosos de sua preferência. Também estaremos tomando providências no sentido de comunicar aos conselhos do idoso e da assistência social de Conselheiro Lafaiete, ao Ministério Público e ao poder executivo de nossa decisão de encerramento das atividades e que o município providencie acolhimento para os internos que não forem acolhidos pelos seus familiares, conforme determina a legislação. Caso não possam acolher estes idosos ou não consigam vagas em outras Instituições, nos comprometemos em transferi-los para outras asilos da nossa Sociedade de São Vicente de Paulo que temos no estado de Minas Gerais e demais estados da federação, preferencialmente nas unidades mais próximas possível da cidade de Conselheiro Lafaiete/MG, se houver vagas disponíveis”, informou i interventor.

Ao todo são 53 assistidos no Asilo. Em meados do ano de 2021 chegaram até o Conselho Nacional do Brasil, em relação a Asilo Doutor Carlos Romeiro de Conselheiro Lafaiete, várias situações que não admissível e não diz respeito com o nosso carisma e que sua Diretoria estava irregular incompleta (por falta de membros da SSVP na cidade), a não atuação e fiscalização d Conselho Fiscal em suas responsabilidades, não atuação dos órgãos fiscalizadores n sentido de coibir as irregularidades praticadas contra funcionários e internos, conforme enumerados a seguir.

1. Ausência de AVCB – Alvará do Bombeiro, vencido em 2020.

2. Ausência de Alvará de Licença e Funcionamento da Prefeitura Municipal vencido;

3. Ausência de Alvará da Vigilância Sanitária, vencido em 2020;

4. Não está recebendo recursos financeiros do Poder Público municipal para cofinanciamento das atividades asilares,

 5. Não possui Parceria com o Poder Público, Termo de Fomento ou Colaboração, conforme instrui a Lei n° 13.019/2014

6. A Obra Unida possui pendências financeiras com fornecedores e prestadores d servi ços que somam mais de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e com déficit mensal em torno de R$70.000,00 (setenta mil reais);

7. Possui veículo Kombi 2013/2014, sem cobertura de seguros

8. Da utilização de veículos, não segue o estabelecido na Instrução Normativa n° 004/ 017, não utiliza a ficha de controle da utilização de veículos;

9. Possui profissionais Terapeuta Ocupacional e Psicóloga que prestam serviços diários sem vínculo trabalhista, recebendo por RPA;

10. Não possui Plano de Trabalho conforme RDC n°502/2021 e Lei n° 13.019/2014;

1 1 .0 Asilo possui quartos com até dez pessoas alojadas, não segue a RDC n° 502/2021 sobre o padrão mínimo de funcionamento, art. 29, sobre ambientes. O espaço encontrado apresenta característica similar as enfermarias;

12. os itens de banho, buchas e sabonete, são de uso coletivo;

13.Higiene bucal, realizada apenas uma vez por semana;

14.Não há separação de roupas, até as peças íntimas são de uso coletivo;

15.Possui pessoa idosa acolhida menor de 60 anos;

16. Possui pessoa idosa acolhida acometida de transtorno mental esquizofrenia, sem o devi Jo tratamento adequado;

17. Regimento Interno da Unidade está desatualizado, última reforma 22/09/2009;

18. Não possui Protocolo de acolhimento de desacolhimento da pessoa idosa;

19. Contabilidade não está centralizada, não segue a ITG 2002, não traz segregação das contas; 20. As paredes de alguns quartos apresentam infiltrações, teto e paredes com umidade

21. Grades de ferro expostas, expõe a condição da pessoa idosa em risco de acidente

22. Contrato com a empresa de Telemarketing descumpre a IN n° 006/2009, art. 20 , que toda arrecadação liquida inferior a 51%;

23.Instituição não possui LTCAT e o PGR – Programa de gerenciamento de riscos na segurança do trabalho;

24.Nãolão tem controle de ficha de entrega de EPIs, conforme NR-9;

25.Alimentos fora do prazo de validade na despensa da cozinha

26. Medicamentos: no local onde são guardados os medicamentos, vários fora da data de validade e sem prescrição médica; 274spaços insalubres para convivência dos idosos, área externa com fezes dos idoso

28.Produtos inflamáveis (álcool) armazenados nos quartos dos idosos.

Diante das denúncias recebidas, o Conselho Nacional do Brasil determinou um trabalho sério e competente de apuração e fiscalização das denúncias e dos fatos, e constatou corro procedentes e fundamentadas as denúncias recebidas.

Desta forma, o Conselho Nacional do Brasil determinou ao Conselho Metropolitano de Ouro Preto e ao Conselho Central Imaculada Conceição da SSVP de Conselheiro Lafaiete, ao qual está diretamente vinculada estatuariamente o Asilo Dr. Carlos Romeiro da SSVP de Conselheiro Lafaiete, a instalação de uma intervenção administrativa para melhor tomar ciência das realidades e tentar, em princípio, reverter o quadro encontrado, porém, num levantamento mais próximo e apurado e a constatação do número insuficiente de membros da SSVP na cidade que impossibilita a gestão eficiente desta unidade, não restou outra decisão senão o fechamento e encerramento das atividades do Asilo Dr. Carlos Romeiro da SSVP de Conselheiro Lafaiete, visando resguardar e propiciar aos idosos moradores desta obra unida da Sociedade de São Vicente de Paula no Brasil, um melhor acolhimento em condições mais humanas, com cuidados melhores e mais específicos de acordo com as leis vigente. A SSVP atende milhares de pessoa idosos rejeitadas pelas próprias famílias e pelo poder público.

Ativista entra com novo pedido de abertura de comissão processante contra o prefeito para investigar irregularidades na CPI da COVID-19

Sete dias após o arquivamento da CPI da Covid19, mais um capítulo político em Conselheiro Lafaiete. O ativista político e um dos coordenadores do Coletivo LAFAMOB, Wanderson Martins (foto), protocolou hoje (8) na Câmara Municipal uma nova denúncia que pode culminar na abertura de Comissão Processante e desencadear uma possível cassação do Prefeito Mário Marcus (DEM). O documento, baseado no relatório da CPI, será lido e votado neste noite (8) e colma esquentou nos bastidores com mudanças de opiniões dos vereadores.

Relembre

A CPI foi criada no dia 04/05/2022, sendo aprovada por unanimidade pelos vereadores. Após mais de 6 meses de duração foi apresentado o Relatório Final onde foram apontadas diversas irregularidades na condução do combate ao COVID-19.

No dia 1º, o ativista político Talysson Zebral apresentou o pedido de criação da Comissão Processante pedindo continuidade nas investigações. O pedido foi negado, 6 vereadores votaram contra a abertura e 5 a favor da abertura da investigação.

Após insatisfação da população e muitas críticas nas redes sociais, Wanderson Martins apresentou um novo pedido corrigindo possíveis “vícios jurídicos” do primeiro pedido para abertura da Processante. Nas mais de 150 páginas, a equipe jurídica do ativista embasou sua denúncia no Relatório Final da Comissão.

Segundo Wanderson, “é de extrema importância que os vereadores, eleitos para representar o povo, cumpram seu papel com seriedade, estamos passando por um momento terrível com a crise sanitária e mais do que nunca devemos renovar a forma de fazer política, devemos ir além da velha política de acordos, nos projetando para uma politica de impacto. Vários cidadãos tiveram suas vidas impactadas negativamente por erros administrativos evitáveis no ultimo ano, estamos falando de vidas perdidas aqui, neste momento temos a chance de dar um basta, pois a pandemia ainda permanece e eu como cidadão politicamente ativo não posso me omitir ou deixar de expressar minhas sincera preocupação diante de tudo isso.“

O ativista político Talysson Zebral/REPRODUÇÃO

Já Talysson Zebral, que apresentou o primeiro pedido de investigação disse: “a população não pode se calar perante a tantas irregularidades e negligências, vidas importam, olha hoje, estamos sem hospital de campanha temos mais 70% dos leitos ocupados, novamente a população pagando por erros da atual administração.Leia também: –

Confira o pedido da criação da Comissão na íntegra:

CPI do Covid-19: depoimentos podem ser transmitidos on line pelas redes sociais e Câmara cobra resposta às irregularidades apurada na CPI

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada para apurar possíveis irregularidades nos recursos aplicados para o enfrentamento do Covid-19, em Lafaiete, e denúncias de “fura-filas” na vacinação, retomou nesta semana seus trabalhos, após recesso parlamentar.

Uma das mais polêmicas comissões criadas nos últimos 20 anos vem rendendo amplas discussões e movimentos os bastidores políticos e acirrando a tensão entre os dois poderes.

Ontem (3), o Presidente da CPÌ, o Vereador André Menezes (PL), afirmou que as oitivas serão abertas a Procuradoria e seus representantes.
Por força de Liminar, a Justiça obrigou a participação de membros da prefeitura nos depoimentos. O caso ainda está nas barras dos tribunais já que a Câmara recorreu da decisão provisória.

André disse que a CPI vem analisando cerca de 8 mil documentos e aguarda dezenas de ofícios enviados em busca de respostas. “Vamos retomar as oitivas agora com a presença dos representantes da Procuradoria. Nós entendemos que o sigilo até então definido é constitucional e garantiria os nomes dos depoentes e citados. A intenção preservar e não expor nomes”, justificou.

André rechaçou clima de perseguição pela CPI. “Nosso papel é fiscalizar as denúncias e são muitas que estamos investigando. Estamos trabalhando de forma idônea, lisura e transparência e no final dos trabalhos todos terão acesso ao relatório final com todos os nomes”, assinalou.

Abrir ao público

Outra informação adiantada pelo Vereador é de que há possibilidade da população participar dos depoimentos e até mesmo a transmissão on line nas redes sociais. “Estamos analisando estas questões e vamos decidir conjuntamente com os 5 membros da CPI”, comentou.

Segundo ele, aos menos 10 novos depoimentos devem ocorrer nas próximas.

Relatório

No dia 7 de maio, foi instalada a CPI do Covid-19 e no dia 29 de julho foi divulgado o relatório parcial que apontou irregularidades, desperdício de dinheiro público, má gestão, falta de equipamentos e medicamentos no Hospital de Campanha.

Na cronologia dos fatos, diversos depoentes foram demitidos e pediram demissão quando a Câmara denunciou clima de caça às bruxas.

Cobranças

Por unanimidade, os vereadores aprovaram um requerimento exigindo do Prefeito Mário Marcus, Vice-Prefeito, Marco Antônio, Secretária Municipal de Saúde, Rita Kássia, o Procurador Geral, Cayo Noronha, informações acerca das providências que foram tomadas em relação ao Relatório Parcial da CPI n9 00212021 (CPI – COVID).

O relatório parcial da CPI foi enviado a Polícia Federal e ao Minist5ério Público Federal

https://youtu.be/XmpXTvfYYis

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Auxílio Emergencial: Mais de 500 mil pessoas tiveram benefício cortado pelo governo

De acordo com relatório do Tribunal de Contas da União, obtido pela “Folha de São Paulo565,3 mil beneficiários do auxílio emergencial foram excluídos do cadastro do governo em maio, após constatar que eles não tinham direito ao benefício 

Essas pessoas receberam a primeira parcela em abril, no entanto, após ajustes no processamento de dados, constatou-se que não cumpriam os requisitos necessários para obtenção do auxílio 

Documentos do Ministério da Cidadania enviados à corte, mostram diversos motivos para o afastamento dos beneficiários. Há casos em que os requerentes constam do cadastro de mortos da Receita Federal, moram no exterior, integram a população carcerária ou têm mandado de prisão em aberto. 

Ainda, há situações em que o beneficiário teve o auxílio cancelado por via judicial ou administrativa, ou mesmo solicitou voluntariamente que ele não fosse pago.  O relatório do TCU compila informações sobre o auxílio emergencial em maio. 

Mortos recebiam o auxílio emergencial 

A finalidade desse acompanhamento é subsidiar diferentes órgãos, como a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, com dados a respeito do auxílio emergencial. 

O relatório julgado na última semana pelo tribunal, , mostrou que 17 mil mortos constam no cadastro de beneficiários. Aposentados do INSS, do Banco Central e da Justiça Federal, servidores federais, também estavam na listaAté abril, foram somados R$ 427,3 milhões de pagamentos indevidos. 

O Tribunal de Contas da União determinou que o governo busque o ressarcimento dos valores. Na semana passada, decidiu enviar ao Ministério Público Federal a lista de possíveis fraudadores para a tomada de providências no âmbito penal.  (Notícias Concursos)

Alvo de suspeita de desvio de verba pública, prefeitura vai retomar e concluir creche do Bela Vista

Administração reverteu situação na qual prefeitura teria que devolver cerca de R$1,2 milhão;

vereadores elogiam atuação do prefeito 

A ação do prefeito Mário Marcus (DEM), através de sua visita ao Governo Federal, revertendo a  possibilidade de devolução de R$1,2 milhão pela não conclusão e irregularidades na obra, foi ressaltada pelos vereadores esta semana em mais uma conquista.

Cidade síndrome das obras inacabadas, enfim, depois de 3 prefeitos, a creche do Bela Vista será retomada e concluída.  Alvo de apuração do Ministério Público Federal, por suposto desvio de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a obra atenderá mais de 100 crianças da educação infantil cuja demanda reprimida chega a mais 300 vagas.

O Governo Federal aprovou a semana passada o projeto de término da obra e agora a prefeitura trabalha contra o tempo para agilizar o processo de licitação. Segundo o vereador Sandro José (PSDB) dentro de um prazo de um ano a creche será concluída devolvendo as famílias lafaietenses mais uma obra de impacto social.

A obra da creche do Bela Vista atravessou 3 gestões e é uma exemplo clássico de má gestão dos recursos públicos

O convênio original girou em torno de R$1,3 milhão, porém apenas 54% da obra foi concluída.  Agora, a prefeitura entrará com uma contrapartida de quase R$900 mil e usará ainda cerca de R$200 mil que estão depositados do convênio original. “Onde está o dinheiro já que veio 100% do recurso e só 54% da obra está pronta. Era para ter 46% do dinheiro na conta e não tem. O dinheiro deve estar em algum lugar e é nossa função descobrir onde”, armou o líder do Executivo.

Obra é marcada por irregularidades e alvo de ação do Ministério Público Federal

A Creche do Bela Vista também virou novela em Lafaiete. Iniciada em 2011, a obra já atravessou 3 gestões. Após denúncias do vereador Pedro Américo (PT), a promotoria apurou irregularidades e remeteu a apuração ao Ministério Público Federal, já que os recursos são originários do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

O Inquérito, através de perícia, constatou diversas irregularidades na execução da obra que levantm suspeitas como pagamento em duplicidade, pagamento por itens não executados pela contratada, desvios de materiais pela empresa, irregularidades a execução nas fundações do imóvel e desconformidades no projeto. “Verifica-se que a atribuição para investigar os fatos é do Ministério Público Federal”, assinalou o promotor. “As irregularidades descortinadas no curso do presente inquérito civil revelam prática de atos de improbidades administrativa na gestão dos recursos federais repassados pelo FNDE, a quem deveria o município prestar contas”, observa o despacho do promotor.

 

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Em função de irregularidades, prefeitura cancela concurso público; candidatos serão ressarcidos

A Prefeitura de Caranaíba cancelou hoje a tarde o concurso público para preenchimento de mais de 60 vagas desde coveiro a médico. As inscrições iniciaram no dia 28 de março e iriam até o dia 28 de abril. As provas aconteceriam o dia 26 de maio O termo de rescisão unilateral foi assinado pelo prefeito Marcos Bellavinha (PPS).

O prefeito de Caranaíba, marcos Bellavinha

A decisão se baseou em inúmeras reclamações recebidas por candidatos diante da impossibilidade de se concretizar a inscrição no cargo almejado via on line. A empresa vencedora da licitação para a realização do concurso foi “CAETANO PROJETOS E ASSESSORIA EIRELI”.

“Esta decisão reflete o desejo desta administração em franquear igualdade de oportunidade a todos os candidatos, através de um concurso público que seja transparente, sério e que possa, de fato, selecionar os melhores candidatos ao serviço público de Caranaíba”, disse a nota assinada pelo prefeito, justificando o cancelamento do concurso.

A Prefeitura alega que fez inúmeras tentativas frustradas de contato com a empresa, seja por e-mail, seja via telefone, para o esclarecimento de dúvidas e solução de problemas decorrentes da inscrição.

Também o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, nos autos do processo 1058787, emitiu minucioso relatório  apontando uma série de irregularidades no edital do concurso público 01/2019, de responsabilidade da empresa Caetano Projetos e Assessoria.

Uma nova empresa será convocada para a realização do certame. Eventuais candidatos que conseguiram se inscrever no edital de concurso, realizando o pagamento da respectiva taxa terão os valores financeiros devidamente restituídos.

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